Dor Da Morte II
Esse é o que se tornaria a segunda noite de pesadelos doloridos.
§ Narrando o sonho §
§ Comentando o sonho §
Sonho- Reunidos, vários aventureiros resolveram curtir um pouco de adrenalina. Com isso, um grupo de mais ou menos seis pessoas descia um tipo de correnteza de água super forte, na qual pedras expostas mudavam o percurso da jangada louca. Pra isso era usado uma espécie de bote.
José JGF- Adivinha quem tava no meio disso tudo... Isso mesmo, eu. Eu não sei como, o porquê, mas eu tava lá. E até que tava muito maravilhoso. A paisagem florestal dos dois lados do rio de correnteza forte fazia a viagem rápida ainda mais prazerosa. Além é claro da pura adrenalina. Tudo bem, tudo certo, tudo jóia, até que...
Meu sorriso era largo como nunca foi (talvez tudo tivesse tão rápido que eu nem conseguisse segurar os beiços); Meus dentes batiam como nunca antes (não sei como não quebraram).
As jogadas abruptas que o bote fazia quando o percurso da água mudava tornava imprescindível a força do aventureiro em se segurar firmemente.
Pela velocidade da viagem esquizofrênica, eu só conseguia ver vultos e borrões em cores fortes: Coloridos com uma parte cor de laranja-por-do-sol em cima, eram os outros humanos que iam comigo (não faço a mínima ideia de quem sejam); Azul era água; Marrom esverdeado (por conta do lodo) eram as rochas que se faziam visíveis.
Assim sendo, alguns dos humanos começaram a desaparecer repentinamente. Se contavam seis ser humaninhos no bote e agora só restavam cinco. Entretanto, não ouve tempo para indagações, ou exclamações sugestivas... Outro já havia sumido.
Igual os patinhos que foram brincar nas montanhas e não voltavam, as pessoas foram sumindo uma a uma. Pra quê eu fui inventar de brincar logo agora? Espero que a mamãe pata chegue antes que eu suma.
Presumindo eu que as pessoas estariam caindo para fora do bote salva-vidas, me agarrei à ele igual me apeguei à todos os santos disponíveis. Entretanto, de um em um todos caíram finalmente e restou apenas eu...
O patinho feio... amei ter sido excluído agora.
Sobrando apenas eu no bote, que parecia tão turbulento quanto um avião em queda livre. E, como se minha má sorte já não tivesse me agraciado o suficiente, um figura marítima começou se projetar sob o bote, dentro da água.
Seja lá o que fosse, era sinistro. Do nada, tive a certeza que aquilo foi quem puxou os outros humanos para dentro da correnteza que parecia não ter fim.
E só aí a figura apareceu submergindo e apoiando seu corpo escamoso no bote laranja desgastado.
Miniiino, o susto que eu tive!!
Era uma espécie de sereia super, mega, hiper mal cuidada. O cabelo dela parecia feito de lodo e a cauda parcialmente aparente dela eu suponho que tinha sido mergulhada no petróleo. Toda enrugada e demoníaca.
Ela parecia uma modificação genética causada pelas duas bombas nucleares, que depois foi morar em Chernobyl.
Sem dar tempo para que eu me urinasse completamente ou para que meu coração paralisasse, como tinha acontecido com todo o resto, ela girou o corpo atacando com a cauda.
Adivinha onde acertou... Exatamente, na minha barriga.
Acordei assutado. E minha barriga doía descontrolada. Pela segunda vez eu senti a dor da morte.
Esse foi o segundo sonho da saga das mortes, queria eu que tivessem sido apenas dois, mas meus pesadelos me atormentaram por muito mais tempo, assim como a dor.
Sonho Sem Data.
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