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Final parte 2: somos todos sonhadores prodígios

          SORAYA! SORAYA Todos gritavam seu nome —Soraya se despediu de todos e de costas entrou tão rápido no elevador. Meu cérebro lutava por compreender algo, meus sentidos já eram.

—Por que será que ele não quis estar aqui? —Perguntei em voz alta mas não queria saber a resposta! Andei de cabeça baixa até a porta e Bruno me seguiu.

—Espere aí!— Sua voz misturou-se aos resmungos de todos.

— Eu preciso ir Bruno. Foi um prazer ter conhecido você! —Respondi forjando um sorriso feliz, contudo minha mente dizia o contrário. Nunca achei que o plano acabaria isso em desesperada angústia.

—Por mais que ele não queira estar aqui não significa que não se importe— Bruno tentava me animar e tudo o que queria era uma cama e um café novo feito pela minha mãe.

Deixei o hotel e, entendi estar sendo seguido por Bruno. Sua persistência me deixou intrigada. Mas seria inválida junto todas as outras falhas alternativas por trazer a minha alegria de volta.

Meus pés livraram-se dos sapatos. Não dei a mínima por estar caminhando descalço pela rua. Observei a multidão com repulsa. Os cartazes, as pessoas gritando, os carros buzinando, o barulho, a alegria nas pessoas; tudo me afetava.

—Mercedes? — Bruno gostava do meu nome. A dificuldade em me alcançar era a única coisa que me fez rir. Bruno talvez nunca foi de se enfiar em situações como essas e, por mais que eu me encontrasse em total desamparo não era sua culpa —Eu queria pegar o seu endereço...Eu não moro aqui... —Ele retirou do bolso um pequeno caderno e uma caneta.

Eu me aproximei. Já não tinha mais foça para falar. —Moro na gruta, atravessando o centro da cidade.. Minha casa fica perto do rio.— Bruno anotou tudo. Sua letra era arredondada; bonita. Soou familiar.

—Deu pra notar que você é uma grande fã de Levy, acertei? —Perguntou.

Eu estava confusa sobre isto, embora, mesmo sem vontade preferi responder.

—Mais do que uma fã. Desde sempre eu me sinto conectada a ele.. Eu acho que no fundo entendo a sua decisão. A vida dele não é só brilho. E ultimamente ele tem trabalhado muito, engatando um projeto ao outro. Vai ver... ele só está cansado.

Bruno revelou um sorriso inédito lindo de ver, um sorriso familiar.

—Por que está rindo? —Perguntei irritada.

— Você é incrível!—Ele respondeu sorrindo—Talvez ele quisesse ouvir isso de alguém. Fiz que sim com cabeça

—Talvez!—Atravessei à rua e retirei a peruca não me importando estar sendo observada por Bruno ou se ficaria impactado. Eu só queria ir para casa.

Liguei para Betinho e ele me pediu para espera-lo na praça.

Fiquei sentada por uns minutos quando de repente ele apareceu com Joana. Estavam ofegantes e suavam como jogadores de futebol.

—Por que não está lá dentro amiga? — Betinho espantou-se comigo—O que houve?

—Acabou amigo. —Fiz um coque no cabelo e recoloquei os sapatos.

Joana interferiu.

—Eu não acredito que eu fingi desmaio, fingi demência, acabei com a minha dignidade para ajudar vocês e é assim que tu me agradece? —Ela bufava. Eu havia me esquecido da dona da voz mais irritante da cidade.

— Eu não estou entendendo Mercedes. Você quis isso, sonhou por tanto tempo com isso e agora vai desistir! —Betinho respondeu. Fiquei irritada e me alterei.

—ELE NÃO VAI APARECER!...ELE NÃO QUIS APARECER ALBERTO! A ASSESSORA CONFESSOU A IMPRENSA QUE ELE QUER UM TEMPO PRA ELE!...

Betinho murchou.. Joana não deu a mínima ao meu ''eu'' surtada.

—E como fica o nosso projeto? —Perguntou Joana.

Eu a concedi o microfone e a peruca, deixando-a boquiaberta e avermelhada.

—Faça o seu projeto. Espero que consigo algo porque eu vou pra casa, não me importo se vou tirar zero no projeto, ou, se você contar as pessoas a respeito do plano. Vá em frente. Joana não disse nada. Fiquei orgulhosa por sua atitude em respeitar a minha tristeza.

Betinho e eu pegamos um táxi. Ele insistiu dizendo que não iria me deixar sozinha. Prometi a ele que ficaria bem.

O dia se arrastou e a única opção era me jogar na cama e adormecer. Pra falar a verdade eu apaguei.

Acordei horas depois, abri a janela do quarto examinando a noite que acomodava a sua escuridão pelo riacho.

Deixei o celular de lado e desci até a cozinha. O cheiro da comida de dona Mirtes sempre me obrigou a lamber o prato. Pela primeira vez, lutei para comer a fome sequer dava o ar da graça. Fiquei brincando com a comida, distante, calada.

—Você precisa comer minha filha—Advertiu Mirtes acariciando os meus cabelos ouriçados. Não respondi. Apenas me lembrei do momento onde desmoronei ao vê-la na porta de casa.

Seu colo me ergue e me deixou tranquila a debruçar em lágrimas. Mirtes podia me julgar, apontar o dedo com o'' Eu te avisei''. De todas as coisas que ela podia ter dito e feito, o abraço compensou o difícil final do dia.

NO HOTEL

Soraya e Levy não articularam durante o dia. A assessora o inspecionava direto do canto do espelho. O astro guardou o papel contendo o endereço anotado por Mercedes entre os dedos da mão esquerda. O corpo estirado na cama não se movia, mantinha-se ostentado o disfarce com as mesmas roupas; a touca, o óculos, a calça folgada.

—Não vai dizer nada? —Soraya escovava os cabelos entrevendo-o mexer a perna esquerda através do espelho—Até que enfim se mexeu. Achei que estava morto.

—Quem me dera!—Levy sussurrou num insensível tom.

—Irônico!—Ela responde.—Isso não aconteceria se você não desse uma de adolescente rebelde. Levy desvencilhou-se da cama num rápido impulso.

—Você foi longe demais—Exasperou apoiando a testa sobre a janela do quarto—Eu abri o celular e o que eu vejo; mensagens raivosas dos meus fãs. Tudo isso por sua culpa.

—Eu te acobertei e agi profissionalmente. Tudo o que eu disse foi somente a verdade—Soraya exibiu um risinho diabólico.

—Você acabou com a minha reputação. Foi longe demais—Levy desencostou o rosto da janela e saiu porta à fora. Soraya deu um pulo da penteadeira.

—Eu não estou acreditando no que estou vendo!—Levy mostrou a ela o papel que continha o endereço de Mercedes.

—Conheci alguém muito especial hoje!—Soraya desatou uma gargalhada achando que Levy não falava sério—Use camisinha queridinho. Caso contrário, ela vai lhe cobrar pensão.

—Ela é um alguém especial! E você não sabe o que é isso!—Levy bateu a porta e deixou Soraya falando sozinha.

Desceu até o hall de entrada e conseguiu um táxi e com toda cautela manteve-se fiel ao disfarce. Para o azar de Levy o taxista mal falava a sua língua, e não sabia chegar onde ficava o bendito rio.

A corrida que era pra ter durado uns quinze minutos levou cerca de quarenta e dois minutos.

Levy se viu perdido no fim do mundo ao chegar na casa de Mercedes. Um lindo riacho recobria uma casa cinza de fundo. Observou à sua volta; florestas, poucas casas, e uma estrada de chão esburacada. O único poste de luz fraca mal iluminava as ruas.

Com a pouca iluminação apresentou uma pequena ponte de madeira servindo como passagem até o quintal da casa tampado por gramas e plantações.

A única maneira de fazer com que alguém o ouvisse foi batendo palmas. Bateu uma vez, duas vezes, e na terceira uma garota de cabelos castanhos o atendeu. Vestia um pijama rosa de algodão e parecia estar assustada com a sua presença.

—Boa noite!.. é aqui a casa da Mercedes?

—Bruno?. Mercedes se achegou e de perto sentiu algo diferente nele.

— Achei que loiro fosse a cor do seu cabelo!—Mercedes alçou os dedos entre as orelhas ajeitando os castanhos ouriçados.

—Se disfarçar de repórter fazia parte do meu projeto—Respondeu sem graça

— Desculpe o horário, sei que está tarde, mas eu queria-te ver—Murmurou Levy tentando ainda disfarçar a voz.

— A única parte boa do meu dia foi que eu te conheci— Ela se afastou seguindo em direção ao rio— Não precisava se incomodar vindo até o fim do mundo para me ver!

Levy a seguiu levianamente.

—Foi um prazer ter vindo aqui! Eu adorei o ambiente soa aconchegante aqui—Disse enquanto enxergava dois vagalumes sobrevoando o rio. Mercedes os encostava com as pontas dos dedos. '' Ela é tão meiga, tão sonhadora, deve estar com raiva de mim''

—Eu considero esse lugar como uma fortaleza—Resvalou o pé na beira do rio e encolheu o corpo sentindo que a água estava gelada.

— Você está melhor?—Levy perguntou levando a sua mão aos ombros dela.

—Estou sim, obrigado por perguntar— Mercedes respondeu rispidamente—Só estou me perguntando aonde ele deve estar agora neste exato momento!—Ela deixou o rio de lado e ficou de frente a Levy.

—Ele está muito próximo de você!—Levy arrancou do rosto o bigode falso.

—Eu não entendi Bru... —A jovem Mercedes ficou pálida e no momento em que viu Levy se revelando gritou e quase caiu no rio.

Suas mãos trêmulas tapavam a boca.

—Eu... não... consigo.. é.. você.... —O ar lhe faltou. Levy a abraçou.

—Sinto muito por hoje, sinto muito por ter feito você passar tudo aquilo.

Ela não conseguia falar apenas ser abraçada.

—Eu estava com muita raiva de você!—Sua voz fanha regurgitava em prantos.

Levy tomou o meu queixo avizinhado o seu queixo e nos beijamos diante do rio, dos vaga-lumes, da noite acinzentada e dos nossos corações quentes que se conectavam unindo-se formando apenas um.

Um beijo molhado, insaciável e sensibilizado por lapsos de anestesia que me deixava pasma.

A vida traz demasiadas surpresas.

Atravessei a cidade, me arrisquei em busca do meu sonho. Éramos dois desconhecidos vivendo em mundos distintos; ele um ator famoso, eu uma simples sonhadora.

Eu não sei o que o destino nos guarda, tampouco arrisco o resultado.

O que importava é o nosso momento. Não nos desgrudamos à noite toda. Eternizamos o nosso momento.

FIM

          AGRADECIMENTOS

Quero agradecer aos meus queridos leitores, André, João e todos por tirarem um tempinho para lerem este conto que foi ganhando forças e vida graças ao enorme  apoio servindo de muito  importância. Minhas histórias não são nada sem vocês.

 Gratidão.

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