° Capítulo 6 °
Chego em casa e o pessoal esta jantando, eles me chamam para comer mas minto que já comi fora e vou deitar, demoro mas pego no sono. Os dias seguintes são todos iguais, eu acordo, vou para o banco mais longe da casa, me deito e escuto música e só volto de tarde para dentro de casa, ajudo em algo, janto e depois vou dormir. Essa esta sendo uma das piores férias da minha vida.
Estou escutando Adele enquanto volto para a casa essa tarde, vejo Mateus falando comigo mas ignoro e vou para o quarto, quando desligo a música me surpreendo com o que ele fala.
- Ta me ouvindo garota?- ele diz me sacudindo.- Tem um cara ai te chamando.
Imagino ser Miguel então reviro os olhos de raiva.
- Diz que não to.- digo me preparando para ter forças de subir para a cama de cima do beliche.
- Já falei que você esta e vê se vai logo. Se o pessoal chegar enquanto ele tiver te esperando minha mãe vai ficar puta.- ele diz e sai do quarto.
- Porra!- exclamo enquanto coloco um short e uma blusa mais apresentável, vou socar a cara desse mane.
Saio de casa mas o carro que enxergo ao longe não é o que o Miguel estava mas sinto que reconheço de algum lugar aquele carro prata. Fico me perguntando quem é até que chego mas perto e enxergo Gabriel escorado no carro girando a chave nos dedos e deixo um sorriso escapar no meu rosto.
- Demorou em.- ele diz enquanto me abraça e depois me da um beijo no rosto.
- Achei que era o Miguel.- digo e reviro os olhos de novo.
- O cara da aposta?- ele pergunta e eu só faço que sim com a cabeça me sentindo a garota mais burra do mundo.- Mas não vim aqui falar dele, vim ver se você quer sair, sei lá, ir na praça já que é a única coisa mais prestável daqui.- Ele diz rindo.
- Não sei não, vai que encontro Miguel lá.- Falo me sentindo bem para baixo.
- Prometo que se ele tiver lá eu espero ele ver a gente e te beijo para te ajudar com o plano de fazer ele se apaixonar.- Ele diz rindo mais ainda.
- Você é um brincalhão mesmo, não existe esse plano.- Digo rindo também.
- Vamos logo, ele não vai fazer nada de ruim com você se eu estiver por perto.- Ele diz já desarmando o alarme do carro.
Reviro os olhos e entro no carro no mesmo momento que ele e então partimos em direção a porteira para ir nessa porcaria de praça.
- Mas e ai, você disse que a única coisa prestável daqui é essa praça como se não fosse daqui mas aquele dia disse que morava perto. Você mora ou não aqui?- eu pergunto realmente interessada e curiosa em saber.
- Sim e não.- ele diz rindo sem tirar os olhos da estrada. E eu admito para mim mesma que essa mania dele é interessante.- Minha mãe mora aqui, quando to de férias da faculdade venho para cá, morei aqui até fazer 18.- ele diz sorrindo e olha para mim por alguns segundos.- E você? O que te trouxe para cá?
- Meu pai teve que viajar e me obrigou a vir pra casa de uma tia.- Digo olhando pela janela do carro e percebo que já estamos na praça.- O que tem de bom para fazer aqui?- pergunto enquanto ele estaciona em uma vaga.
- Na verdade nada, comer e beber eu acho. Tem um pessoal que vem para cá só para ficar sentado nos bancos.- ele diz dando de ombros e descemos do carro.
Vamos andando até m banco vago e sentamos, estamos de boa conversando quando vejo Miguel e uns garotos vindo em direção aos bancos. Pelo jeito não me viu ainda.
- Que foi?- Gabriel pergunta.
- Miguel ta aqui, é o garoto de cinza ali no grupinho que está se aproximando, sabia que ia acabar vendo ele aqui, que ódio!- digo enquanto viro de lado para Gabriel na tentativa de fazer Miguel não me reconhecer.
- Desculpa, mas sou um homem de palavra.- Gabriel diz e não entendo nada.
Quando vou perguntar o que ele quer dizer sinto seus lábios se grudarem nos meus. Ele está me beijando? Que cara doido, penso em me afastar mas ele beija bem demais e acabou cedendo.
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