Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

ℭ𝔞𝔭í𝔱𝔲𝔩𝔬 28 - 𝕾𝖔𝖓𝖍𝖔 𝕮é𝖚 𝕾𝖔𝖒𝖇𝖗𝖆 - 𝔄𝔱𝔯𝔞í𝔡𝔬𝔰 𝔓𝔢𝔩𝔬 𝔇𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬

HORAS DEPOIS...

— Bom dia Alphas. O automóvel do Alpha Magno Liophyta está entrando em nosso território agora mesmo. Os Lycans que estão na fronteira acabaram de reportar a chegada deles. — Rubus diz olhando para Alev, ele é o chefe Lycan da equipe de segurança do clã Lightwood.

— Certo Rubus, vamos papai. — Comunica Alev se levantando e olhando para o mesmo também o faça. Desceram os degraus da varanda e foram para a entrada do castelo que fica na lateral, distante uns quinhentos metros do castelo em frente à praia. Vendo a comitiva do clã Lycoris Radiata pararem e descer com a ajuda de seus seguranças, o velho Alpha vestido em um de seus caríssimos ternos brancos de sempre.

"Depois deles descem mais dois seguranças Lycan. O velho Alpha Magno parece não confiar muito em mim e em estar em meu território." Pensa sorrindo Alev satisfeito.

Pai e filho param próximos da comitiva e então o mais jovem Lightwood sente em sua testa uma ansiedade que está escondida sobre uma atitude fria e reflexiva, em ver a sua Luna novamente. Nunca Alev Lightwood se sentiu assim antes, parecendo um jovem Lycan em véspera de festa. Logo viu um par de pernas apontarem pela porta do automóvel, brancas como porcelana, torneadas e um par de sapatos de salto nos pés. Não esperava menos, mas percebeu que Scar emanava uma área totalmente diferente.

Então um segurança do velho Magno Liophyta vai ao seu encontro no transporte terrestre e segura uma mão a apoiando para descer finalmente, logo Alev tem a mais grata e feliz surpresa possível: A deusa de cabelos platinados compridos surge em sua frente, com um vestido tentadoramente curto e justo, um corpo realmente sensual, seios médios lindamente desenhados sob o vestido... "É parece que alguém veio para mostrar o produto à negociação." Pensou com certa irritação. Então reparou em seu rosto um par de olhos verdes como as florestas a nossa frente lhe encarou com um ar de surpresa. Ela estava mais linda ainda, como um anjo celestial, seu rosto parece-lhe desenhado à mão, e é com certeza a Lycan mais linda que Alev Lightwood já viu. Ele sente o mesmo impacto que sentiu ao vê-la no palco em Marlóvia.

A comitiva começa a andar e o velho Magno a sua frente, ela atrás e os seguranças Lycans depois dos dois.

— Alphas Lightwood, como vão? — Apertou suas mãos os cumprimentando, eles fazem o mesmo.

— Olá Ancião Walker. — Então cumprimenta o meu pai também, todos estão com uma máscara de cordialidade e sorrisos, menos eu, amistosidade não faz parte do meu currículo como regente de Vasty. Ainda mais quando sabemos que esse clima amigável não existe. Magno se afasta e chama Scar para que se aproxime para nos apresentar. Formalidades idiotas que devemos seguir à risca daqui por diante.

— Essa é minha querida neta Escarlate Amestris Liophyta, estes são o regente Supremo Alpha Alev Lightwood e seu pai o Alpha Ancião Walker Lightwood. — Aponta-nos uns aos outros enquanto ela nos olha com timidez, então estende sua mão para mim. Quando sinto sua pele na minha há uma corrente elétrica que me faz ficar um pouco tenso, mas não demonstro percebo que ela também sentiu essa sensação estranha, já que se retesa um pouco e cora, o que é uma graça além de atraente. Nesse ponto nada mudou entre nós depois de tantos meses afastados.

— Prazer. – Sua voz melodiosa me pega de surpresa, então Escarlate cumprimenta meu pai que pelo que vejo em seu rosto foi com a cara dela. Provavelmente porque conheceu o pai da senhorita angelical desde a infância, me disse algumas vezes que era um bom Lycan, totalmente diferente do próprio pai que sempre agiu de modo traiçoeiro.

— Prazer senhorita Liophyta. — Meu pai diz sorrindo.

— Vamos para a varanda do castelo Lightwood, por favor nos acompanhem. — Digo a encarando, que se encolhe um pouco e espera o avô começar a caminhar para então seguir como todos nós para o castelo. Ela parece bem submissa e dependente do avô, a parte submissa me agrada porque pode ser bem útil no meu playroon. Mas essa ligação com o avô, não sei, me parece estranha já que Alpha Magno nunca demonstrou ser um mega avô, nunca apresentou sua neta para a alta sociedade Lycan, nem nunca ouvi falar dele sendo carinhoso com alguém.

E descobrir que sua neta sempre esteve ao seu alcance me deixa estranhamente em alerta.

Até porque nunca houve menção sobre ela por aqui com ele, este é o tipo de coisa que geralmente circula na boca dos demais clãs socialmente. Ao chegarmos à varanda sentamos todos a mesa, e o velho beta é quem puxa a cadeira para Scar que se senta ao lado dele. Eu e ele ficamos de frente, meu pai de frente para ela. Eu e papai estamos de frente para a praia. Observo atentamente Escarlate ela está realmente linda, mas não levanta o olhar, só olha para as mãos em seu colo e sua respiração parece acelerada, estará nervosa, ansiosa? Tem algo estranho com ela!

— Então beta Liophyta. — Começo a falar, agora olhando para o velho a minha frente que parece abatido e pálido como não me lembrava que fosse. Percebo também que o deixo ligeiramente irritado por me referir a sua antiga posição dentro de nosso clã. Continuo falando sem me importar com isso, estou sério e firme, pois preciso ler suas reações por isso o olho nos seus olhos, impondo o meu poder de dominância como regente Supremo. — Gostaria de entender melhor a sua proposta, o motivo dela e por que agora?

— Como disse ao seu pai regente Supremo Alpha Lightwood. — Pesto atenção na forma como me chama pelos dois títulos, sei que ele detesta se dirigir a mim assim, e como minha mãe é uma Alpha original fala o título que herdei dela com certo deboche. Como se isso me afrontasse, coitado não sabe do que eu sou capaz. Continuo olhando-o atentamente. — Minha recém neta encontrada Escarlate é uma jovem Lycan linda, já está na idade de unir, como sou muito cuidadoso com ela quero que se una com alguém descente. E quem melhor do que um Lycan solteiro mais cobiçado dentro de todos os reinos?- Cada palavra que sai da boca do antigo beta a minha frente sai de forma convicta, ou ele está sendo sincero ou é um ótimo mentiroso. Pois eu tenho certeza que ele me odeia com todas as forças de seu ser.

— Esses motivos são muito vagos Alpha Magno. — Meu pai diz com aborrecimento, encarando o velho rival, que vira a cabeça para o lado de meu pai.

— Entendam estou velho e cansado, com a saúde um pouco frágil. Escarlate não tem mais ninguém. Precisa de alguém para cuidar dela, já que não sabe nada dos negócios de como lidar com uma alcateia. Não pode cuidar do nosso território. Não quero que ela caia nas mãos de um caça dotes qualquer. Fora que quero netos antes de morrer, já sou um velho Lycan, ancião Walker! — Fala com um olhar de quem quer piedade, como se fosse um Lycan pobre e coitado. Minha vontade é de rir, esse teatro de Lycan velho coitado é um pouco demais já que de pobre e coitado ele nada tem absolutamente nada, mas o restante faz sentido. Porém preciso ouvir o que Scar tem a dizer.

— Então Scar, concorda com seu avô? — A olho com curiosidade quero vê-la olhar para mim novamente. Então ela levanta o olhar, mas encara o avô que a fita e sorri.

— Sim, ele só quer cuidar de mim. — É somente o que ela diz, ainda olhando para ele. Fico perplexo, ela não é tão tímida assim. O que houve com a Escarlate que eu conheci em Marlóvia. Ergo as minhas sobrancelhas com certas duvidas pairando em minha mente.

— Mas beta Liophyta quais seriam os termos do acordo desse contrato nupcial? — Volto minha atenção novamente para o velho, que me olha ainda sorrindo falsamente.

— Bem, com a união as minhas propriedades passam para você completamente. Como sou o único dono, não terá que dividir ações com mais ninguém. Em troca minha neta tem que ter todo o conforto e estabilidade de um lar e uma quantia mensal de alguns milhares de dracmas para seus gastos pessoais, você entende não é? Fêmeas originais precisam de dinheiro para seus luxos, sapatos e salão de beleza. — Enquanto fala olha para ela e depois para mim e faz uma cara de paisagem. — Como deve saber muito bem minha querida neta viveu muitos anos em Marlóvia e Morlóvia, tento os luxos que só uma estrela possui.

Sua maneira de falar acaba me deixando mais irritado ainda. O velho está fazendo suposições e insinuações sobre a vida que Scar levava. Tenho vontade de arrancar a traquéia desse idiota.

— Você sabe muito bem porque ninguém mais tem confiança em seu clã e em sua palavra, beta Magno, aquelas propriedades já foram minhas também. – Papai fala de forma ríspida, pela primeira vez nos últimos anos vejo que está com muita raiva e temo que ele perca a paciência. Sua boca está uma linha fina e seus olhos vidrados no velho Lycan a minha frente. Magno o encara de forma tranquila vejo em seu olhar um brilho de ira, mas sua expressão é nula.

— Oras ancião Walker, isso é passado, vamos passar uma borracha nele. Seu filho já vai ter aquele território integralmente com essa união. Deveria estar feliz! — Enquanto diz as palavras suavemente, se recosta mais na cadeira e no final tosse um pouco.

— Ah está, feliz? — Vejo que papai não está conseguindo se controlar, creio que a raiva acabou acordando com as palavras do velho. Ele fica ainda mais reto em sua posição na cadeira, vejo que vai falar mais então resolvo interrompe-lo antes que acabe matando o velho Lycan idiota.

— E qual seria a clausula de quebra do contrato ou para possibilidade de rejeição, porque tem que haver não é mesmo? — Olho para o meu pai que balança a cabeça como se tentasse se controlar, sua respiração está alterada, mas depois de respirar fundo olha para mim e dá um meio sorriso, vejo que percebeu que não quero que ele se descontrole e deixe o seu lado Lycan sair. Só aí reparo que com a atenção voltada para os dois não me atentei em como Escarlate reagiu a esse pequeno embate, provavelmente então porque ela deve ter permanecido na mesma posição de olhos baixos como está desde o começo. Mas que diabos há com essa fêmea que não se expressa?

— Sim, claro. Será uma clausula bem simples: se depois que tiverem filhotes, pelo menos um herdeiro legitimo, quiserem se separar poderão! Como ordena as novas leis dos anciões. — .Magno diz e seus olhos brilham, realmente ele deve estar querendo muito ser avô.

— Realmente muito simples... Hmm. Bem eu quero conversar com a Scar em particular, preciso conhecer melhor minha futura Luna. Enquanto isso nossos conselheiros e meu pai, agora ancião do nosso clã que estão no escritório do castelo vão analisar o contrato pré-nupcial. Beta Liophyta tudo estando de acordo e a depender primeiramente de como for minha conversa agora com sua neta, aceitarei esse acordo. — Falo olhando os três a minha frente o velho Lycan sorri, Scar se mantém de cabeça baixa e meu pai parece chocado. Preciso realmente entender melhor essa o que está acontecendo com minha escolhida. Será que o tempo que passou com esse velho traidor a deixou maluca? Mas a atração que estou sentindo por ela continua a mesma, apesar das circuntâncias estou achando esse acordo uma ótima ideia. Não poderia ser mais fácil reaver meu território por direito. Levanto-me, vejo meu pai mensurar e tentar dizer algo, mas somente abre e fecha a boca. — O beta Liophyta não se importa que dê um passeio com sua neta pela praia não é mesmo? — Digo o fitando, usando meu poder de regente mais uma vez.

— Não acho necessário, ela é muito tímida, podem conversar aqui. — Ele diz sério me encarando.

— Por acaso esta união será a três? Na lua de mel o beta irá conosco também? — Falo ríspido. — Como pode esperar que eu me una com alguém que não posso falar a sós. Minha postura nesse momento é do Lycan regente de Vasty que sempre fui duro e controlador. Escarlate nos olha como que abismada, claro nunca deve ter visto ninguém enfrentar outro líder Lycan assim, o temido Alpha magno Liophyta. Que para mim não passa de um verme somente!

— Tudo bem, futuros noivos precisam se conhecer melhor. Vá Anastácia, se levante! – diz olhando para a moça a minha frente, depois de me encarar com certo desgosto, creio que se controlou para que não começássemos uma briga a qual não seria nada amenizada somente por ele ser um velho. Anastácia se levanta e o encara dando um sorriso afirmativo. Parece querer passar alguma mensagem para ele, ou só está buscando apoio não sei. Aproximo-me dela e estendo minha mão para ajuda-la a descer as escadas. Quando nos tocamos aquela eletricidade aparece novamente mas não a solto até chegarmos ao chão depois do último dos cinco degraus. Vamos caminhando em direção à praia e começo a conversa, já que parece que ela não vai abrir a boca.

— Então agora você se tornou a senhorita Liophyta! Quantos anos você tem na realidade? — Olho para ela quando paramos na faixa onde a areia começa.

— O destino mais uma vez pregou uma terrível peça em minha vida! Na realidade pelos registros descobertos eu tenho duzentos e vinte cinco anos. A cidadela marrom ainda tinha os meus registros, mas somente o líder do meu clã poderia acessa-los. — Pela primeira vez me olha e noto que observa o meu rosto atentamente agora que estamos lado a lado, ela é ainda mais linda e angelical de perto, se não fosse neta de um traidor do meu clã acreditaria nessa doçura. Minha mente está bastante confusa, pois me lembro da Scar que conheci anteriormente e dessa loba platinada de agora.

— Em meus mais de trezentos anos, nunca teria imaginado que acabaria me envolvendo em circunstancias assim. Disse sendo sincero. — Quando me conheceu achou me velho demais?

— Não, não vejo problemas sobre idades um pouco diferentes. — Ela sorri um pouco, com esses lindos lábios carnudos e rosados, mas o sorriso não chega aos olhos.

— Vamos andar na praia. Ainda preciso tentar entender algumas coisas.

— Não acho necessário, aqui já é o suficiente. — Parece se retesar um pouco, fica até mesmo um pouco pálida enquanto encara a praia adiante. Do outro lado está a floresta que foi queimada num terrível ataque dos Renegados meses atrás. Vejo que seus olhos ficam opacos ao ver as milhares de árvores escurecidas.

— Não me sinto a vontade para conversar aqui com seus seguranças Lycans atrás de nós. — Ela olha para nossas costas.

— Hmm meu seguranças Lycans? Ah não tinha reparado neles aí... - Suas palavras são um pouco sem jeito. Mas também a neta de um Lycan que se tornou o nosso pior pesadelo ao longo dos anos tem que ser muito bem assegurada mesmo, só que preciso de privacidade para ter certeza que está aqui por vontade própria.

— Tem receio que eu possa desaparecer novamente? Indagou sem se importar com o que eu possa pensar.

— Não seria a primeira e nem a última vez que você faria isso, não é mesmo?

2632 Palavras

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro