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"I"

                            Brenna
A Praia, a maré...

Minhas férias foram baseadas nestas últimas palavras, por isso foram as melhores que tive durante o ensino médio.

Esse ano vai ser cheio, e já vou logo avisando pro meu pai que quero uma bolsa na faculdade de Hogwarts. Ainda estou em dúvida entre Bióloga marinha ou Advogada. Meus pais torcem para que eu seja uma advogada justa e exemplar, como todos os Torres. Eu não entendo bem está ideologia mas, o que eu procuro mesmo é surfar.

Merliah mora com o vovô na praia, e eu aqui convivendo como uma "patricinha de Bervely Hills" escolhendo sapatos, andando de camarote, reuniões com as amigas e programando festas. Caramba, fala sério! Você olha e pensa, "qual é a garota que não sonha com um cartão de crédito e uma coroa na cabeça em pleno 3° ano?" É como nos filmes, só que não é totalmente assim...
Nem toda garota usa saltos da Boutique, sonha em ser a rainha do baile, sai por aí se "esfregando" em todo mundo - Não em sentido de sexo -. Pra ser honesta, não sou o tipo de garota que se "esfrega" e se isso é o que define uma patricinha quando pensarem em uma, então pela perspectiva terei só uma metade de mim mesma.

Ao invés da "aluna que gosta de tomar um sol e quer ganhar uma bolsa", eu seria "a protetora da realeza". Quando mencionamos a realeza, lembramos da rainha Elizabeth II e a vida particular dela. E é claro! Não existe uma rainha se ela não tiver súditos, quem a faça caminhar até o trono. Conheço essa espécie humana bem de perto, mas mesmo que eu tenha todos os garotos da escola aos meus pés, me considero uma garota comum como qualquer outra - Pelo menos quase todas-.

Cacete... Não consigo parar de pensar na Parker.

Eu pego um ônibus dessa vez, porque antes que eu virasse a "Dona Sumiça" do grupinho, a minha vida era mais perfeita. Preciso estudar, encontrar minha irmã na lanchonete da cidade, ir ao hospital. A minha casa fica na rua Grace, na segunda curva do bairro no número 8°. Nos E.U.A, você pode até ter um ônibus amarelo a sua disposição mas a maioria dos filmes colocam os alunos indo a escola de carro. O castigo da minha breve solidão de 2 meses é essa, andar a pé.
Clhoe, Lea, Elane, Britney e sem falar da Scarllet. Muitos nomes para redecorar na cabeça, indo em direção ao caos. Um monte de cochichos são ouvidos e bocas daqui ao que tudo indica, as pessoas olham pra mim como se eu fosse uma criminosa.
Será que era assim que a garota do armário 12 se sentia? Escondida, vigiada ou Sozinha...

Tenho pele branca, só que bem queimada. As marquinhas do meu biquíni estão a mostra na minha blusa de alça violeta, quem sabe assim eu fico mais sexy. Nadar faz tão bem pra mim quanto café, Merliah conseguiu vencer o 25° torneio de surf esse ano e ela me convidou pra ser uma coadjuvante. A minha meia-irmã praticamente cresceu comendo lagosta e caçando ostras na areia e confesso que amaria estar no lugar dela agora. Sem obrigações, sem satisfações pra dar, apenas trabalho e mais nada. O que me separa dela é a sua personalidade forte e tão intensa. Merliah é uma mulher adulta, mas também é muito decidida quando toma uma decisão porque quando se magoa é pra sempre. Minha mãe e ela vivem numa rivalidade interna e quase nem se falam.

As coisas foram muito difíceis pra mim nessas férias, talvez seja por isso que não dei mais notícias ou mensagens para o grupo. Não quero que me levem a mal, mas as vezes é bom ficar sozinha e dar um tempo. Meu avô diz que a negatividade das pessoas não condiz a uma aura escura que prega em alguém e fica lá pra sempre, mas é algo que elas decidem simplesmente ter.

Concordo, pode ter sido isso mesmo.

1,2,3,4,5 e finalmente o meu armário, 6. Tem um monte de figurinhas do BTS na portinha de ferro, Lea e eu dividiamos os armários de vez em quando. Isso é o que as melhores amigas fazem. Lea foi a única pessoa pra quem consegui mandar mensagem no começo e final das férias, mesmo sendo raro e olha só! Ela tinha deixado um recadinho no papel amarelo. Peguei o papelzinho colado no meu armário e pra minha surpresa, não era dela - pela primeira vez - era de um anônimo.

Pego o papelzinho riscado colado com delicadeza. Meus dedos lisos passam calmamente pelas letrinhas. Devo soltar que a letra é realmente muito bonita. Uau, ele tem letra de médico...
" Senti sua falta, hoje ás 19:00?
Ass: James."
James é meu amigo desde a primeira série e mesmo minhas amigas não aprovando que eu ande as vezes com ele, por ser um nerd hermafrodita, mantenho nossa amizade em segredo.

Não sou idiota de enfrentar o ensino médio sozinha, não sem todas as armas que tenho comigo. Quando você é uma criança você não se preocupa com nada, pelo menos até chegar um momento em que seu maior pesadelo surge e daí ele dura da pior maneira possível. Nem todos vão ser seus amigos, você precisa aprender a se virar sozinho, mas ninguém gosta de estar sozinho. Então sabe o que você faz pra não largar a sociedade adolescente? Você se agarra a ela, porque você precisa ser assim... descolado, zueiro, popular se não você vira um chato e aí sim você sofre o pior drama que qualquer jovem não quer sofrer, ser apagado.
Faço isso. lá fora me sinto uma Brenna muito melhor do que aqui, porque aqui preciso ser outra pessoa. A Scarllet me ajudou a ser diferente, passei por um bulling terrível por eu ter sido um pouco mais cheinha. Bulimia foi me engolindo, até ela aparecer e me ajudar. Muitos podem achar a Scarllet uma Rainha do Mal, a esmagadora de corações partidos mas acredito que lá no fundo é Rainha boa.

assisto séries sempre e a minha série core é Pretty Little Liars, e digamos que depois de tanto mistério envolvido na cabeça amei ter recebido um bilhete anônimo. Me sinto uma liar, recebendo recadinhos. Sorrio ao pensar na Aria, minha personagem favorita. Me identifico com ela, e de repente ao fechar meu armário e colocar minha mochilinha nas costas me deparo com "A". A temida. O Abecedário inteiro de Bervely Hills.
- Oi, queridinha.. - ela está encostada nos armários, me encarando com a cara debochada - resolveu aparecer?, alguém esteve procurando muitas notícias suas.

Cruzei os braços buacando resposta em seus olhos azuis. Aqueles olhos podem esconder muitas coisas e ainda sim, sair impune.
- A Lea te contou por acaso? Você sabe que muita coisa aconteceu durante todo este tempo, então se vai me empurrar pra alguém, é melhor você já ir sabendo que eu não estou a fim. Está função agora é minha, Scarllet.

Sorriu audaciosamente.
- Claro que é - suas presas eram como agulhas querendo alfinetar - É uma pena que Merliah já é formada, eu daria tantas dicas de moda pra sua irmã. Quem sabe ela e o Bryan não combinariam juntos?.

Perai? O Bryan?
- Porque não me contou isso antes? Que ele queria..- me lembro quando eu era excluída, e sempre quis que ele me notasse sonhando e jurava que meu primeiro beijo iria ser com ele. Mas não foi..

- Caralho Brenna, o Tames é um playboy riquinho que fica chapando no quarto com os coleguinhas, pensei que você poderia ter um lance com ele. Você é a segunda garota mais popular do brejo, é já se candidatou a rainha. Os votos foram impressionantes, mas pensando bem eu não votaria você, está tão... - ela deu uma pausa, virando seus olhos para o atleta sarado e suado que era o Bryan Tames. Sinto um calafrio percorrer o meu corpo, de tanta vergonha. - Brega.

Não acredito que ela iria fazer aquilo, me deixar de lado. Então quer dizer que vamos realmente reatar com seus joguinhos?. Eu amo ela, é acredito que lá dentro tem uma parte minha que não sai. Lembro quando Scarllet implicava comigo quando eu não comia direito, ela me levantou e me apoiou quando mais precisei mas ninguém conhece Scarllet Wilson. Ela é como uma boneca de porcelana. Perfeita, sem riscos e fria como uma máquina feita de metal. Um demônio para muitos, mas da foi feita para ser um anjo e ela conseguiu o queria sempre consegue.

Espero que você me ouça ai dentro Scarllet, eu espero muito.

Respiro fundo, é difícil dizer isso a ela depois de tanto tempo. Ela é como a irmã que eu pensei que nunca teria um dia. Tenho que ser forte desta vez...
- Boa sorte então na sua vidinha perfeita, ele é todo seu. Amigas de verdade continuam sendo amigas de verdade sacou?. Tem uma grande parcela de culpa em muita coisa - mordi meus lábios, também sou culpada - principalmente na morte da Avril.

Ela não revida. Ooo meu Deus, ela tem um ponto fraco!. Tenho que morder o lábio pra não rir na cara dura. Scarllet se endireita respirando com mais calma captando o que falei mas não fala nada.
O sinal bate pra aula. Nos duas olhamos pra cima e resolvo sair da presença da riquinha loira e genuína sem dizer uma palavra. Uma garota tão maligna como ela nunca vi, não depois do que ela fazia com a Parker morta. Posso estar sendo dura talvez, porque no fundo me sinto péssima por estarmos tão distantes uma da outra.

A escolha foi dela, então não se iluda. Meu coração acelera enquanto caminho pra fora da coleira. Uma lágrima cai por acidente. Aprendi com ela que sempre que eu tiver vontade de chorar, tenho que me esconder dos olhares alheios e não devo demonstrar que estou perdida. A regra de uma modelo é: sempre mantenha a cabeça erguida e não esqueça de um sapato!. Sim, foi ela quem me ensinou tudo isso e agora eu jogo fora a amizade com a garota mais bonita da High. Não sei se vai sentir minha falta mas, agora larga-lá é como se eu nunca tivesse existido. A sensação antiga me desperta, levada com a culpa daquele suicídio além de uma mãe prestes a morrer com câncer.

Porra, porque você é assim?.

Seco minha lágrima cristalina com a mão e deixo meus cabelos andarem comigo enquanto passo para a biblioteca. Todos os alunos que passam do meu lado ou até mesmo na frente, me observam como se nunca tivessem me conhecido e agora me sinto como Avril.

Me sento ao lado de Lea na aula. Ela sorri ao me ver, seus cabelos castanhos escuros e os olhos verdes acompanham meus passos. Amorosa e experiente, minha melhor amiga me da um beijo na bochecha ao deparar com meu semblante abatido. Sabia que isso ia acontecer mas não esconde sua admiração por mim.
- Você é muito corajosa Bren, qualquer coisa você precisar vou estar sempre aqui. - Lea seriam a postura na cadeira. Formamos sempre uma roda de cadeiras na aula do Sr. Krugler. Ela é um pouco mais baixa do que eu mas tem um corpo de dar inveja a qualquer uma. Chega a ser um pouco parda, quem sabe formamos um grupinho só nosso dessa vez? Sem Scarllet praticando bulling?.


- Avril?

Bem no fundo da sala, me deparo com a imagem de uma pessoa muito familiar, mesmo que ela nunca tenha falado comigo ou levantado a cabeça pra me ver.
Ela. Avril Parker.

Meu Deus, estou ficando louca!?. Os cabelos dela são enormes assim como os meus, chegando quase ao quadril. Nossos olhos feitos de água dançam com essa ligação imaginária, ela parece a pintura de um museu só que agora Avril está muito mais diferente do que da última vez que eu a vi nos corredores. Parece mais viva do que morta.
Porra,porra,porra,porra...

Meus dedos começam a tremer, meu coração acelera com a silhueta branca vestida de madame. Parece que ela saiu de um livro histórico. Ou um sonho. Minha pele queimada de sol volta a ficar branca de novo, minha respiração corta e fico sem saber como reagir quando o professor me pega de surpresa.

- Stra.Torres? Precisa de alguma coisa?

Os óculos do velho são arredondados e estão muito em cima, me enxergando tão bem como um gato.

- Não Sr.Krugler eu estou bem, só um pouquinho abalada. É uma coisa pessoal, desculpa se incomomdei não irá se repetir. - ele assente e mesmo de longe, consigo ouvir alguns burburinhos. Lea segura no meu ombro esquerdo me obrigando a olhar pra ela, que parece preocupada.

- Está tudo bem?

Sussurro em seu ouvido
- Eu acho que eu vi a Avril.. - ela estranha

Preciso sair daqui.

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