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Não quero um filho

Renjun tentava se esconder dos namorados, fazia exatamente duas semanas desde que Jeno e Jaemin surgiram com a ideia de adotarem um bebê. Uma ideia idiota na visão do chinês.

Não é que Renjun odeie criança, ele só não ama... Quer dizer, só não sente o que a maioria das pessoas sentem em relação a elas. Já Jeno e Jaemin amavam a ideia de terem um brotinho de gente correndo pela casa deles, eram acostumados com os irmãos mais novos.

Quando os mais novos surgiram com a ideia de terem um filho, Renjun quase desmaiou, sem contar na insegurança que sentiu. Não queria estragar os sonhos dos mais novos, mas também não queria mentir para eles e para si mesmo. Ele não seria um bom pai.

Desde então, sempre que os três ficavam juntos, o Huang tentava ao máximo não tocar nesse assunto, e quando os coreanos tocavam, ele dava algum jeito de sair de perto. Mas hoje não foi o que aconteceu.

Renjun tinha acabado de sair do banho e se vestir, estava jogado na cama pensando nas coisas do trabalho, até escutar à porta ser aberta e ver os dois namorados entrarem. Conhecia aquelas caras de cachorro pidão que estava estampada na face dos mais novos, eles iriam falar daquilo.

- Injunnie hyung. - Jaemin falou abraçando o chinês, distribuindo milhares de beijos pelo rosto do mesmo.

- Que foi?

- Eu e Jeno hyung queremos te pedir uma coisa. - Renjun soltou um suspiro bobo ao ver o sorriso no rosto dos dois, aquilo era uma trapaça com a sua pessoa.

- Eu já sei o que vocês querem pedir, e a minha resposta continua sendo não. - Tentou se levantar, mas sentiu Jeno o puxar para cama novamente, acabou por ficar preso no abraço dos mais novos.

- Hyung, pensa. Tenta imaginar uma criancinha correndo pela casa com o Jaemin, uma criancinha no meu colo enquanto eu leio para ela, te ajudando a cozinhar! - Jeno falou com um sorriso bobo no rosto, e Renjun apenas revirou os olhos, recebendo um olhar de reprovação de Jaemin.

- Hum, já imaginei. Sabe o que eu também imaginei? Uma criança correndo por todos os cantos, quebrando os meus bonecos de colecionador, fazendo uma tremenda bagunça na cozinha, e tirando todos os livros da estante. 'Pra que uma criança, poxa? A gente já tem o Jaemin. - Renjun falou se levantando, vendo um bico nos lábios dos dois a sua frente.

- Injunnie, pensa em como vai ser legal ter um filho, hein? O quão legal vai ser sentir uma mãozinha segurando a sua quando for atravessar à rua. - Jaemin foi até o mais velho, pegando na mão do mesmo, fazendo Renjun olhar para si. - O quão legal vai ser receber um beijo na bochecha e um abraço bem apertado sempre que chegar em casa.

- Sentir o cheirinho de bebê quando sai do banho. - Jeno completou sorrindo, segurando na outra mão de Renjun. - Isso e muito mais é o que se sente quando se tem um filho.

Renjun estava uma confusão de pensamentos, não podia aceitar o que os dois mais novos estavam falando, mas também não podia estragar o sonho de ser pai dos mesmos.

- Eu também imagino outras coisas quando penso em ter um filho. - Tirou as suas mãos das dos coreanos, virando de costas para os mesmos. - Eu imagino o choro de noite, que não vai me deixar dormir. Eu imagino toda a mudança que nós teríamos que fazer na casa. Eu imagino a gente sendo chamado na escola por alguma besteira feito por ela. Eu imagino a criança crescendo e a gente tendo que aguentar a adolescência dela. Vocês tem que entender que um filho não fica pequeno para sempre, e que eu não quero passar por tudo isso. - Renjun se virou para os mais novos, vendo as lágrimas escorrendo dos olhos dos mesmos, não estavam tão diferentes de si. - Eu não sirvo para ser pai, entende? Eu não tenho paciência para aguentar as birras de uma criança, eu não aguento nem a de vocês.

- Hyung. - Jaemin tentaria falar algo ou se aproximar do mais chinês, mas sentiu a mão de Jeno segurar seu pulso.

- Eu não vou privar vocês de serem pais, se quiserem adotar um filho ou uma filha, podem adotar, mas eu não quero fazer parte disso. Eu tenho vinte e sete anos, eu penso em tudo que eu posso fazer sem ter que me preocupar com outra pessoa, nesse momento eu não tenho maturidade nem vontade de ser pai. Mas se vocês querem, vão em frente. Só digo que eu não vou fazer parte disso.

- Você 'tá falando que 'pra gente ser pai, temos que terminar com você? - Jeno perguntou, não crendo muito no que o mais velho falava.

- Vocês sabem o que querem, eu também sei. - Foi a última coisa dita por Renjun antes de sair do quarto.

Os dois estavam estáticos, Jaemin por não conseguir parar de chorar e Jeno por não entender o que havia acabado de acontecer.

O desejo de ser pai foi algo que sempre existiu no Lee, e desde o começo do relacionamento, sabia da opinião de Renjun sobre isso, mas achava que ela mudaria com o tempo. Seu coração estava dividido entre uma das pessoas mais importante da sua vida, e um sonho seu.

Jaemin não estava muito diferente. Mesmo que o seu desejo não fosse tão grande quanto o de Jeno, ele ainda existia. Estão entre essas três coisas era difícil, pois sabia que se Jeno escolhesse ser pai, teria que escolher entre ele e o sonho de ser pai e Renjun.

- Jeno hyung. - Jaemin chamou pelo mais velho quando parou de chorar, recebendo a atenção de Jeno em poucos segundos. - Eu quero muito ser pai, você não tem noção. Mas... Eu amo Renjun, e a dificuldade que nós teríamos para adotarmos uma criança por sermos dois homens, é gigantesca. Eu prefiro ficar com o que eu tenho, do que ficar com uma suposição. - Jaemin estava com medo do que Jeno falaria, mas a única coisa que conseguia ver no olhar do Lee, era tristeza.

- Eu te entendo, e concordo com a maioria. Mas... É uma criancinha, Jaemin. Uma coisa tão pequena e frágil, eu... Queria me sentir pai, ver essa coisa crescer e se tornar uma pessoa boa. Só isso.

- Essa pessoa não existe Jeno hyung, provavelmente nunca conseguiríamos te-la. - Jaemin andou até o mais velho, abraçando o mesmo em seguida.

- 'Tá bom. - Retribui o abraço do mais novo, sentindo um beijo em sua bochecha. - Isso não é tão ruim, certo? Afinal, ela ou ele sofreria muito na escola pelo fato de ter três pais. - Sentiu Jaemin concordar enquanto fazia um carinho em suas costas. - Eu posso ao menos adotar outro gato?

- Renjun hyung não vai te deixar adotar outro gato. - Se afastou, vendo um bico nos lábios do Lee. - Mas a gente pode tentar fazer ele mudar de ideia.

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- só queria deixar claro que essa é a MINHA opinião sobre crianças, vocês tem todo o direito de discordar.

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