Olhando a mulher
Voltei com mais um capítulo pra vocês, espero que gostem de ler e comentem pfvr pq foi difícil esse capítulo sair.
Boa leitura e comentem pfvr
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Pov Lauren
Depois que Camila foi pra escola, tentei voltar a dormir, mas não conseguia tirar da cabeça que ela começou uma greve de sexo, é a primeira vez que isso acontece. Rolei na cama por alguns minutos e vi que ela tinha esquecido o celular no criado mudo, como não estava nem um pouco disposta pra trabalhar, resolvi levar o celular pra ela como desculpa, mas por algum motivo queria vê-la.
Tomei um banho colocando uma bermuda vinho e uma camisa preta com um pequeno símbolo da Nike e um chinelo da mesma marca, penteei os cabelos e desci pra pegar o chocolate que comprei, vai que amansa a fera.
Tirei o carro da garagem percebendo a vizinha que Camila odeia acenando, apenas dei um sorriso forçado e saí do condomínio em direção à escola. A latina odeia a Kimberly com todas as forças, ela é uma mulher muito bonita, mas é oferecida e assim que nos mudamos para o condomínio, veio dar em cima de mim, coisa que a latina odiou e quase foi esganar a mulher.
O caminho foi tranquilo até a escola, estacionei o carro percebendo alguns olhares de pais dos alunos sentados na praça que ficava ao lado da escola e alguns espalhados pelos entornos, já que os professores chegam uma hora antes dos alunos então eles ainda aguardavam o horário da aula. Saí do carro indo em direção ao portão da escola e percebi alguns olhares curiosos, já que eu não tinha nenhuma criança ao lado e nitidamente não estava alí pra dar aulas.
-Bom dia, eu posso falar com a Camila? A professora. (disse e o porteiro assentiu)
-Vou chamar, seu nome é? (ele perguntou)
-Lauren, a esposa dela. (disse e ele abriu o portão fazendo um sinal pra eu entrar)
-Espera aqui dentro, eu vou tocar o sinal e pela hora ela vem buscar os alunos. (ele disse e eu assenti indo para um dos bancos próximo ao portão)
-Valeu. (disse e escutei um barulho antes dele abrir o portão)
-TIA MILAAAA. (escutei um garotinho que vinha correndo e olhei)
-Oi meu amor, bom dia. (Camz disse abraçando o garoto sem perceber minha presença)
-Tiaaa. (uma garotinha disse sorridente)
-Oi, bom dia meus amores. (Camz disse ajeitando as crianças numa fila)
-BOM DIAAAAAA. (as crianças gritaram e eu ri baixinho)
-Todo mundo pra sala e sem bagunça, Guillie me dá a arminha. (ela disse séria e o menino deu um sorriso sapeca)
-Tia, deixa eu ficar com meu brinquedo. (ele pediu e ela negou estendendo a mão)
-Anda, agora todos... (ela foi interrompida pelo porteiro que falou algo e ela assentiu) Todos pra sala com o tio Bob e sem bagunça.
-Tia, amanhã pode trazer meu carrinho? (um garotinho perguntou quando ela vinha em minha direção)
-Pode, mas não esquece de avisar sua mãe, agora vai pra sala. (ela disse e beijou os cabelos do menino que saiu correndo)
-Oi Linda. (disse sem jeito e ela me abraçou)
-Oi Amor, tudo bem? (ela perguntou me dando um cheirinho no pescoço)
-Uhum, vim trazer o celular que você esqueceu e um chocolate. (disse e ela assentiu sorrindo)
-Obrigada Amor. (ela disse com os olhinhos brilhando)
-É...Eu já vou. (disse e ela negou segurando minha mão)
-Vem cá. (ela disse e fomos para dentro da escola) Como você sabia que eu queria chocolate?
-Eu só sabia. (disse enquanto andávamos pelo corredor) Por que o garoto traz uma arminha de água?
-Porque ele gosta de implicar com as meninas. (ela disse entrando na sala dos professores)
-Como você tem tanta paciência? (perguntei enquanto ela guardava o brinquedo no armário)
-Eu adoro crianças e apesar de muito arteiro, ele é um amor. (ela disse pegando um caderno e estojo)
-Almoça comigo hoje? (pedi e ela aproximou-se assentindo)
-Mas tem que ser aqui perto, por causa do segundo turno. (ela disse e segurei sua cintura possessivamente)
-Eu posso beijar você? (perguntei, já que estamos numa escola)
-Acho que um beijo pode. (ela disse e colei nossos corpos)
Selei nossos lábios num beijo calmo enquanto aproveitava pra explorar cada canto da sua boca, o beijo dela era algo viciante e nunca soube explicar o que é, mas era o melhor. Ela começou a brincar com a língua em minha boca e aproveitei pra colar nossos corpos sentindo sua mão em minha nuca puxando alguns fios de cabelo me fazendo suspirar até sermos interrompidas pelo barulho da porta abrindo e Camz ficar totalmente sem graça.
-Calma, sou eu. (uma baixinha loira disse rindo)
-Quase me matou de susto. (Camz disse e a mulher riu) Bom dia Allycat.
-Bom dia Little Monkey. (a mulher disse colocando alguns papéis na mesa) Bom dia.
-Bom dia senhorita. (disse fazendo um leve aceno com a cabeça)
-Amor, essa é a Ally, minha amiga da escola e professora também, e Allycat essa é a Laur, minha esposa. (Camz disse e a Loirinha me deu um sorriso fofo)
-Prazer. (disse e ela sorriu gentil) Acho melhor eu ir logo.
-Tá bom Amor, amei a visita. (ela disse e me deu um selinho)
-Volto pra gente almoçar, tchau Ally, foi um prazer. (disse acenando para a mulher que agora segurava um caderno na mão)
-Vamos, eu levo você lá fora. (Camz disse me levando pra fora da escola)
-Então quer dizer que você tem muitos amores? (brinquei e ela riu beijando minha bochecha)
-Você é a mais importante. (ela disse e puxei-a pela cintura) Amor, aqui não pode.
-Eles não sabem que você é casada comigo? É isso? (perguntei e ela negou enquanto seguíamos para a entrada)
-Claro que não Amor, todo mundo aqui sabe que sou casada com você, só que estamos dentro de um ambiente escolar e você está de castigo até segunda ordem. (ela disse e suspirei frustrada)
-Você vai fazer greve mesmo? (perguntei e ela assentiu sorrindo com a língua entre os dentes)
-Devíamos comemorar, essa é a primeira greve em dois anos e dois meses de casadas. (ela disse e destravei o carro)
-Eu só bebi com meu pai ontem, o que tem de mais nisso? (perguntei e ela negou)
-Nada, o problema é eu ligar dezenove vezes e você não atender nenhuma e sequer mandar uma mensagem avisando, agora vai que eu tenho que dar aula. (ela disse e eu bufei)
-Chata. (murmurei parando ao lado do carro)
-Também amo você. (ela disse e puxei-a pela cintura)
-Agora não estamos mais na escola. (disse e selei nossos lábios)
Comecei a explorar cada canto da sua boca com vontade sentindo seu corpo completamente entregue, ela arranhou minha nuca bem devagar e soltou um gemido manhoso quando apertei sua cintura, o que mexeu com meu amigão lá em baixo. Quando finalizamos o beijo ela me olhou ofegante e roubou um selinho antes de voltar para o colégio mandando um beijo no ar enquanto me dava a visão daquele monumento coberto pela calça jeans.
-O que está acontecendo comigo? (questionei coçando a nuca e entrei no carro sorrindo)
Pov Camila
Calma Camila, não é porque ela veio aqui, trouxe chocolate, convidou você pra um almoço e deu um beijo com uma pegada daquelas que ela está apaixonada.
-Calma Camila, ela só foi uma fofa. (murmurei voltando para a sala) Obrigada Bob.
-Sempre que precisar Mila, eles se comportaram muito bem. (ela disse e olhei desconfiada)
-Mentindo essa hora da manhã senhor Bob? (perguntei e ele riu negando)
-Eu já vou voltar para o meu posto. (ele disse saindo da sala) Ah, ela é linda.
-Eu sei. (sussurrei e ele sumiu da minha visão) Crianças, quem trouxe o feijão e o algodão que eu pedi?
-EEEEEEUUUUU!
-Mais um dia. (murmurei sorrindo, eu simplesmente sou apaixonada por essas crianças)
Depois de uma aula cheia de perguntas e respostas, cada criança colocou seu feijãozinho no final da sala para depois levarem pra casa. Eles ficaram tão entretidos em tirarem as dúvidas que sequer apressaram para o intervalo como geralmente fazem. Agora estou aqui na sala dos professores com Ally, nos conhecemos ano passado meses depois que me casei e por incrível que pareça ela e a Laur nunca se conheceram, sempre houve desencontros, quando uma chegava a outra tinha saído. Ally é um amor de pessoa, tem sempre os melhores conselhos, as melhores histórias e adora sorvete de banana, o que pra mim já coloca ela um patamar acima.
-Sério Mila, eu odeio quando o Dylan larga a toalha na cama, da última vez quase quebrei o controle da televisão na cabeça dele. (Ally disse e eu gargalhei)
-E eu que estava de TPM e ameacei tacar o Xbox dela pela janela, a coitada quase chorou com medo de perder o jogo. (disse e ela riu negando)
-Falando nela, ótima escolha senhora Jauregui. (ela brincou e eu sorri sem graça)
-O ruim é esse negócio dela não me amar, eu sinto falta de uma aproximação espontânea, se bem que esses dias ela está bem carinhosa. (disse e ela riu baixinho)
-O olhar dela em você aqui na sala era de alguém bem apaixonada, sem contar que ela veio aqui só pra trazer chocolate. (ela disse e eu neguei rapidamente)
-Ela veio trazer o celular. (disse e ela riu ajeitando o cabelo)
-Isso foi um pretexto Mila, ela queria ter ver e estava nítido isso no olhar dela. (ela disse e eu ri)
-Ela sente desejo apenas Ally. (disse e ela levantou rindo)
-Se aquele brilho nos olhos é apenas desejo, eu realmente não sei o que é alguém apaixonado. (ela disse e foi pegar água)
-Eu tenho medo de me iludir mais uma vez, no começo do nosso casamento eu criei a expectativa de que ela iria se apaixonar, mas não aconteceu. Agora eu nem sei mais se acredito que vá acontecer algum dia, eu quero muito, mas não tenho esperança. (disse sentindo meus olhos marejarem e ela me estendeu um copo d'água)
-Eu sei que é bem delicado e que você não quer se machucar, mas eu realmente vi um olhar apaixonado. (ela disse agachando ao meu lado)
-Quero tanto isso Allycat, queria pelo menos um ciúme sabe? Ontem eu fiquei alguns minutos com um cantor lá na gravadora e ela nem um ciúme básico. Eu sei que não aconteceu nada até porque sou apaixonada por aquela branquela, mas queria sentir que ela tem medo de me perder um pouquinho. (disse e ela beijou meu ombro)
-Mas se ela tiver medo é porque não tem confiança no relacionamento de vocês, certo? (ela questionou e eu assenti)
-Sim, só que sabe aquele ciúme de ver alguém desconhecido chegando na pessoa que você gosta? Eu queria isso pelo menos uma vez. (disse e ela assentiu voltando a sentar ao meu lado)
-Apenas relaxa um pouco Mila, você quer que esse casamento funcione? (ela perguntou e eu assenti) Então relaxa, você diz que ela te trata bem, que faz suas vontades, que te dá carinho, que são amigas, que ela é uma deusa na cama, acho que esses atributos são o suficiente pra você respirar um pouco. Você disse que ela se abriu com você sobre o que aconteceu, disse que ela pediu pra você ensinar como amar você, está na cara que ela está tentando fazer esse casamento funcionar da melhor forma ou até mesmo já está se apaixonando por você.
-Eu tenho medo, daqui um mês tem o Amas e a ex dela vai se apresentar, tenho medo de que ela simplesmente esqueça tudo e queira ficar com essa mulher. (disse sentindo as lágrimas caírem)
-Ela não disse que sente nojo dessa mulher por tudo que ela causou? (ela perguntou e eu assenti)
-Mas eu tenho medo porque com essa mulher foram dois extremos, ela amou e odiou demais, meu medo é que a qualquer momento essa mulher estale o dedo e a Laur volte a amá-la. (disse e ela negou rapidamente)
-Eu não acho que isso vá acontecer, mas foca nos pequenos gestos que ela tem com você. Ela faz o jantar que você gosta sem que você peça, assiste filme de romance sem reclamar, abraça você quando chove porque sabe que você tem medo, às vezes você pode nem notar muito, mas ela tenta retribuir nem que seja 1% do seu amor, do jeitinho dela, mas tenta. (ela disse e eu sorri lembrando da Laur)
-Tô muito sentimental né? (perguntei e ela assentiu rindo)
-Muito, mas eu entendo você Little Monkey, só aproveita um pouco mais desses momentos espontâneos dela, acho que vocês têm um futuro muito lindo e com certeza já são meu casal favorito. (ela disse e eu sorri abraçando-a)
Depois do restante da aula, liberei meus alunos e vim para a sala dos professores guardar meu material antes de ir encontrar Laur que estava apoiada no carro ao lado da escola. Saí da escola ainda vendo os alunos do segundo segmento saindo, já que eles não saem no mesmo horário que os pequenos e estudam no segundo prédio.
-Oi tia Mila. (um dos meus primeiros alunos veio me abraçar)
-Oi meu amor, como você está? (perguntei enquanto andávamos na direção da Laur)
-Bem, eu ganhei um carrinho de controle remoto, meu pai disse que eu me comportei. (ele disse todo animado e eu sorri)
-Que legal, você gostou? (perguntei e ele assentiu com um sorriso lindo)
-Eu sempre brinco com o Jake. (ele disse e vi seu pai esperando no carro do outro lado da rua) Tchau tia Mila.
-Tchau meu amor, presta atenção quando for atravessar. (disse dando um beijo em seu rosto antes dele sair)
-Oi linda. (escutei aquela voz rouca e senti um beijo em meu pescoço)
-Oi Amor. (disse sentindo Laur me abraçar pela cintura)
-Onde vamos almoçar? Não conheço restaurantes por aqui. (ela disse e mordi sua bochecha)
-Tem um restaurante ali na frente, vem. (disse e ela entrelaçou nossas mãos)
-Todos os alunos ganharam beijo que eu vi, já eu... (ela disse e eu ri negando)
-Dramática. (disse e dei um selinho nela)
-Não é drama, só que você não me dá atenção. (ela disse e eu ri negando)
-Se você não tivesse um pênis, eu acharia que você está de TPM e por isso a carência. (brinquei e ela riu olhando a rua)
Paramos para esperar o sinal fechar e atravessarmos a rua, mas percebi o olhar de Lauren numa mulher que passava. Na hora apertei a mão dela que despertou e me olhou coçando a nuca como se estivesse confusa me fazendo bufar soltando sua mão.
-Que foi? (ela perguntou tentando segurar minha mão)
-Nada. (disse o mais calma que eu consegui afastando sua mão)
-Fiz algo? (ela perguntou e eu neguei)
-Não, só estou com fome. (disse e ela assentiu dando um leve sorriso)
-Você viu a blusa da mulher? É do The 1975, da edição limitada, lembra que eu tentei comprar? Pena que não deu certo. (ela disse chateada e olhei me sentindo mal agora)
-Você estava olhando a blusa dela? (perguntei e ela assentiu com um brilho nos olhos)
-Eu queria muito essa camisa, mas não fazem mais, por que? (ela perguntou e eu neguei rindo fraco)
-Nada Amor, vamos? (perguntei entrelaçando nossas mãos e ela assentiu)
-Tem certeza que não é nada? (ela perguntou depois que atravessamos a rua)
-Eu fiquei com ciúmes, achei que estava olhando a mulher. (disse olhando para baixo e ela me abraçou)
-Que mulher ciumenta que eu tenho, mas ela não faz meu tipo. (ela disse e olhei arqueando a sobrancelha)
-E qual seu tipo? (perguntei já imaginando ela descrever a Perrie, infelizmente)
-Latina, pra ser mais exata, cubana... olhos castanhos, sorriso torto, cabelos longos, corpo sensacional e uma bunda que céus, é perfeita. (ela disse e eu corei envergonhada)
-Lo, não fala da minha bunda. (disse e ouvi sua risada)
-Parei, mas é essa mulher que faz o meu tipo. (ela disse e beijou minha testa)
-Amo você. (disse e dei um selinho nela)
Entramos no restaurante e pedi uma comida bem leve com bastante legumes, verduras e carne sem qualquer gordura, já que nos últimos dias só temos comido besteiras. Apesar de alguns argumentos como "Não sou coelho" "Eu vou morrer de fome", Laur comeu entre muitas piadas e histórias engraçadas, ela consegue deixar tudo tão leve, me deixa completamente a vontade com tudo. Quando terminamos de comer ela me acompanhou até uma praça próximo à escola e estamos sentadas aqui quase dez minutos, eu entre suas pernas e ela deixando beijos em meu pescoço.
-Amor, por que não foi trabalhar hoje? Aconteceu algo? (perguntei quebrando o silêncio)
-Precisava relaxar um pouco e agora com o álbum da Ashley finalizado, dá pra fazer isso. Mas tô pensando em falar com o Chris e a Taylor, eles precisam trabalhar também, eu sacrifico mais de dez horas por dia naquela gravadora enquanto os dois viajam gastando dinheiro. (ela disse e eu assenti colocando minha mão em cima da sua)
-Eu não acho que seu pai vá confiar neles com a empresa, justamente pela imaturidade deles em relação à dinheiro, mas acho super justo eles trabalhando na empresa nem que seja e entregando café nas salas, eles precisam crescer. (disse e ela assentiu sorrindo fraco)
-Eu falei por alto com meu pai ontem, mas vou conversar essa semana direito. (ela disse passando o nariz pelo meu pescoço)
-Hmmm...Lo?! (gemi e ouvi sua risada fofa)
-Acaba com essa greve vai? (ela pediu e olhei incrédula)
-Você me convidou pra almoçar porque queria acabar com a greve? (perguntei séria e ela negou rapidamente)
-Eu só... senti vontade de... (ela coçou a nuca me olhando)
-Vontade de? (perguntei e ela olhou pra baixo)
-Vai acabar com a greve? (ela perguntou e levantei com raiva)
-Tchau Lauren. (disse e fui andando sem olhar pra trás)
Pov Lauren
-Droga! (disse socando o banco e levantei) Camz?
-Me deixa Lauren. (ela disse e segurei sua mão)
-Não foi pela greve, eu ficaria numa boa sem sexo. (disse e ela me olhou com os olhos marejados) Tá que nem tão numa boa, mas sobreviveria.
-Então foi pelo quê? (ela perguntou e cocei a nuca)
-Eu...é...eu...eu...Não é pela greve. (foi o que conseguiu sair e ela ficou olhando)
-Tchau Lauren. (ela disse e puxei-a pela cintura selando nossos lábios)
Apertei sua cintura possessivamente e comecei a explorar cada canto da sua boca com desejo, eu queria que ela entendesse que eu estava ali por ela, que senti saudades, que algo aqui dentro queria ela perto. Quando finalizamos o beijo ela me olhou ofegante e com os lábios inchados, o que me fez sorrir.
-Não faz isso Lo, eu não sou só uma foda. (ela disse deixando algumas lágrimas caírem)
-Princesa, eu nunca pensei isso de você, eu juro. (disse e ela afundou o rosto no meu pescoço)
-O que está acontecendo Lo? Você vai terminar nosso casamento? (ela perguntou e eu neguei rapidamente)
-Não linda, terminar com uma mulher tão perfeita é burrice demais. (disse limpando suas lágrimas e beijei sua testa)
-Então o que foi? (ela perguntou e eu neguei rindo fraco)
-Eu só... Eu quis...é...quis vir. (disse sentindo meu coração acelerar de nervoso)
-Mesmo? (ela perguntou toda manhosa e eu assenti)
-Uhum, eu quis. (disse e ela me deu um selinho longo)
-Eu amo muito você Lolo. (ela disse e aconcheguei-a em meus braços)
-Eu...Eu...eu...é... acho que está na hora da aula. (disse rápido e ela suspirou sorrindo)
-Direto pra casa mocinha, sem olhar pra rabo de saia. (ela disse e eu ri negando)
-Pode deixar, espero você em casa. (disse e ela me deu um selinho)
-Beijo, amo você Baby. (ela disse e foi andando para dentro da escola)
-O que foi isso Lauren? (murmurei coçando a nuca)
...
Depois que voltei pra casa, subi direto para o quarto pra colocar uma roupa leve, que não é nada além de uma samba canção e um top pretos. Como dona Mariah vem todos os dias pela manhã arrumar a casa, não tinha bagunça nenhuma, então me joguei no sofá pra assistir uma partida de futebol.
Flashback On
-Boo, não faz isso. (Camz disse manhosa tapando o rosto)
-Então quer dizer que só você pode me sujar? (perguntei e ela assentiu dando alguns passos pra trás)
-Boo, por favorzinho. (ela pediu com aquela carinha de bebê e me aproximei) Boo?
-Nem começa a fazer manha senhorita Cabello. (disse encurralando-a na parede)
-Boo. (ela choramingou e afundei meu rosto em seu pescoço)
-Gostosa. (murmurei deixando um chupão em seu pescoço)
-Se você desistir dessa torta a gente vai pra cama agora. (ela disse e puxei-a pela cintura colando nossos corpos)
-Gostei da idéia, nossa... Você está muito gostosa só com essa blusa. (disse deixando beijos pelo seu pescoço)
-E posso ficar ainda mais sem ela, depende de você. (ela disse pegando o prato de torta da minha mão)
-Essa bunda, nossa. (disse apertando e ouvi um gemido)
-Boo? (ela me chamou me colocando na parede)
-Fala. (disse analisando seu corpo e ela riu baixinho)
-Eu amo você, tá? (ela disse e me deu uma tortada antes de subir correndo)
-Eu vou te pegar Latina. (murmurei antes de ir atrás dela)
Flashback Off
-Camila, minha Camila. (murmurei olhando a televisão)
Quando percebi que faltava meia hora para Camila chegar, fui para a cozinha preparar nosso café da tarde. Assei pães de queijo, fiz sanduíches naturais, patê de frango, biscoitos, uma pequena salada de frutas, preparei um suco de laranja bem gelado, já que a bonita não toma café e coloquei alguns pedaços do bolo que ela preparou ontem.
Depois da mesa arrumada fui no quintal colher uma florzinha vermelha do pézinho que sempre nasce no quintal. Coloquei a flor na cozinha e voltei para assistir o jogo que passava na televisão que nem percebi o barulho do carro, só notei a maçaneta girando.
-Boa tarde Amor. (Camz chegou com seu sorriso habitual)
-Boa tarde Linda. (disse e ela agachou pra me dar um selinho) Tudo bem?
-Uhum, já volto. (ela disse e arranhou meu abdômen antes de subir)
Fiquei alguns minutos esperando até ela descer só com uma camisa minha e calcinha, seus cabelos ainda estavam úmidos deixando ela mais sexy, mas que me fazia sentir culpada pela carinha de inocente que ela tinha no momento e eu a desejando.
Sem sequer esperar, puxei-a pela cintura selando nossos lábios num beijo calmo, apesar de intenso, eu queria muito aquele beijo e nem sabia o porquê. Explorei cada canto da sua boca enquanto apertava sua cintura ainda mais para o meu corpo, ela passou as unhas por meu braço soltando um gemido manhoso que me fez sentir uma pontada lá em baixo.
-Preciso respirar. (ela disse interrompendo o beijo e me abraçou com carinho)
-Desculpa por ontem, eu não devia ter saído pra beber sem avisar e nem ter deixado você preocupada. (disse sentindo beijos em meu pescoço)
-Isso já passou Amor, está tudo bem. (ela disse e eu aproveitava o cafuné que ela fazia)
-Você está linda, como sempre. (disse e ela me olhou sorrindo)
-Obrigada Amor, já tomou café? (ela perguntou e eu neguei)
-Fiquei esperando você, mas já deixei tudo pronto. (disse e ela assentiu me dando um selinho antes de seguir para a cozinha)
-Nossa, que linda essa mesa. (ela disse e abracei-a por trás)
-Gostou? (perguntei entregando a florzinha e ela virou de frente pra mim)
-Adorei, amo tanto você. (ela disse distribuindo vários beijos)
-Eu...Eu...eu...e-eu...é, vamos tomar café. (disse sentando pra comer e ela veio para meu colo)
-Ficou bom? (ela perguntou colocando a flor na orelha)
-Em você tudo fica lindo. (disse e ela afundou o rosto no meu pescoço)
-Você em mim deve ficar perfeito então. (ela disse e olhei dando um sorriso)
-Isso foi um convite? (perguntei e ela negou rindo)
-Greve dona Lauren, uma semana. (ela disse e eu suspirei assentindo)
-Nem um meio termo? Tipo três dias? (perguntei e ela negou rindo)
-A gente pode entrar no meio termo de trinta dias, quer ficar quinze dias sem nada? (ela perguntou e eu neguei rapidamente)
-Parei. (disse e ela beijou meu rosto)
-Vai passar rápido, relaxa. (ela disse e eu suspirei assentindo)
Tomamos café entre vários assuntos e muitos beijos, diferente dos outros dias eu me aproximava bem mais dela, acho que é porque agora ela já sabe sobre a Perrie e eu não sinto como se faltasse algo pra ela conhecer de mim. Quando terminamos de tomar café ela pediu pra assistir um filme de romance, eu apenas assenti e fui guardar tudo e lavar a louça enquanto ela preparava o filme na sala.
Voltei pra sala encontrando Camila sentada no sofá brincando com uma mecha de cabelo enquanto mexia no celular. Sentei no sofá ao seu lado puxando-a para o meu colo e ela se encolheu toda manhosa.
-A Ally chamou a gente para um almoço no domingo na casa dela, você vai? (ela perguntou escondendo o rosto no meu pescoço)
-Se você quiser, eu vou linda. (disse e ela assentiu sorrindo)
-Obrigada. (ela disse e olhei confusa)
-Pelo? (perguntei e ela me abraçou com carinho)
-Por estar sendo tão fofa e carinhosa esses dias. (ela disse e aconcheguei-a em meus braços)
-Você merece tudo que existe de bom. (disse sentindo seu cheirinho de morango bem suave) Cheirosa.
-Vou colocar o filme tá? (ela disse e eu assenti)
Ela colocou o filme, mas eu literalmente não queria parar de beijá-la um minuto sequer, ouvi algumas reclamações e algumas ameaças de que ela dobraria a greve se eu continuasse atrapalhando o filme, mas eu nem me importei muito, queria o beijo dela por algum motivo.
...
-Cariño, segunda me leva para o trabalho? Acho que meu carro está com algum problema, está fazendo um barulho estranho. (Camz pediu deitando de costas para mim)
-Levo, só não vou poder passar pra almoçar com você porque tenho uma reunião. (disse e ela assentiu esticando a mão)
-Tudo bem, agora me abraça que está frio. (ela disse levando minha mão até sua cintura)
-Eu posso te esquentar se quiser. (disse colocando meu membro na direção da sua bunda)
-Para de ser safada, estou com sono. (ela disse e beijei seu ombro)
-Isso é injusto comigo, olha como eu já estou e você querendo dormir de conchinha. (disse e ela riu baixinho)
-Se você se comportar, diminuo um dia do castigo. (ela disse e eu sorri, menos um dia)
-Adoro você minha linda. (disse aconchegando-a em meus braços)
-Te amo Cariño. (ela disse e me permiti relaxar um pouco)
...
Pov Camila
Hoje quando acordei recebi uma mensagem da minha mãe avisando que eles vêm passar o sábado conosco. Apesar de morrer de saudades deles, não nos vemos há quase um mês, o que me deixa morrendo de saudades. Minha mãe adora a Laur, já meu pai, tem aquele ciúme de pai que não quer ninguém tocando na princesinha, mas adora a Lolo. Preparei o café da manhã cantarolando algumas músicas do Ed Sheeran até ouvir a campainha tocando e fui atender.
-Hija. (minha mãe disse toda sorridente)
-Mama. (disse abraçando-a forte, quase um mês sem nos ver) Papa.
-Oi mi hija, como você está? (meu pai perguntou me dando um abraço de urso)
-Estou bem, entrem. (disse dando espaço para eles entrarem)
-Trouxemos esse bolo de chocolate. (mama disse e eu sorri)
-Hmmm, deu água na boca só de imaginar. (disse e ela sorriu ajeitando o óculos)
-Vem, já deixei o café da manhã pronto. (disse e eles assentiram deixando os sapatos no canto da sala)
-Laur está em casa? (mama perguntou e eu assenti)
-Dormindo. (disse andando para a cozinha)
-Isso são horas de um homem de família estar dormindo? (meu pai disse e olhei confusa)
-Ela não é um homem, apenas tem um brinde. (disse e ele sentou à mesa negando)
-Não falo por isso hija, mas ela não é o homem da relação? (ele perguntou e eu ri assentindo)
-Se for no sentido de fazer bagunça, me estressar, ficar viciada naquele vídeogame, me irritar com toalha molhada, acordar com ereção e mijar fora do vaso, sim, ela é o homem da relação já que você entende assim, mas só pra deixar claro, a Lauren não é um homem, apesar de ter umas manias bem comuns em um. (disse e ele riu baixo)
-Como andam as coisas filha? (mama perguntou)
-Bem, essa semana tem sido ótima, a Lo está um amorzinho comigo. (disse e ela sorriu fazendo um sinal para meu pai)
-Amorzinho. (meu pai murmurou e eu ri negando)
-Que ciumento. (disse e ele bufou)
-É cuidado, você é minha princesinha. (ela disse e beijei seu rosto)
-Camz? (escutei aquela voz rouca e olhei para a entrada da cozinha)
-Oi Amor. (disse vendo ela coçar os olhos)
-Vem pra... cama. (ela disse surpresa em ver meus pais) Bom dia senhores.
-Bom dia Laur. (eles disseram juntos e ela coçou a nuca)
-Vem cá Amor. (disse e ela negou rapidamente)
-Tô de cueca, vou colocar uma roupa. (ela disse e mordi o lábio inferior vendo aquele tanquinho de fora)
-Não tem problema algum Laur, você é como uma filha e a casa é sua. (mama disse e ela aproximou-se devagar)
-Bom dia Linda. (Laur disse sentando ao meu lado)
-Bom dia Amor. (disse e dei um selinho nela)
-Então Jauregui, tem cuidado bem da minha filha? (meu pai perguntou sério e ela assentiu)
-Sim, eu cuido muito bem dela senhor. (Laur disse pousando a mão na minha coxa)
-Papa, não começa. (disse e ele fixou o olhar na Lauren)
-Não estou fazendo nada Kaki, apenas sabendo se a Lauren está cuidando da minha bebê. (ele disse e ela assentiu serena)
-Eu cuido muito bem da sua filha senhor, respeito demais e tento todos os dias tirar ao menos um sorriso dessa latina aqui, não se preocupe. (Laur disse e começou a comer)
-Papa, não precisa disso. (murmurei e ele deu de ombros)
-Precisa Linda, farei o mesmo quando tivermos a nossa princesinha, quero que ela seja tratada com respeito, carinho, cuidado, entendo a preocupação do seu pai. (ela disse e eu fiquei olhando-a completamente surpresa)
-Já pensam em ter filhos? (mama perguntou e eu não conseguia parar de olhar Laur)
-Eu penso, quero muito uma princesinha latina correndo pela casa, mas isso só mais pra frente, acredito que precisamos planejar isso com calma e ainda não é o momento. (Laur disse com tanta naturalidade que me assustei)
-Eu preciso ir ao banheiro. (disse levantando rapidamente e saí da cozinha)
Subi correndo para o quarto e me joguei na cama pensando no que Laur falou, ela realmente quer ter um filho comigo? Ela quer ter uma bebê parecida comigo? Ela me ama? Ela quer uma mulher que dê um filho pra ela ou eu? Ela quer ter um vínculo comigo pra sempre? Tantas perguntas, tantas dúvidas passando pela minha mente que nem percebi quando as lágrimas caíram.
-Camz? (escutei aquela voz rouca)
-Oi Lo. (disse e senti ela sentando ao meu lado)
-Desculpa eu ter falado sobre filhos, eu só achei que estava tudo bem falar. (ela disse e olhei limpando as lágrimas)
-Não foi por isso Lo, infelizmente nosso bebê não veio, mas talvez não fosse o momento. (disse sentando na cama e ela abriu os braços)
-Vem cá minha Linda, fala pra mim o que foi, eu disse algo errado? (ela perguntou e fui para seu colo)
-Você pensa em ter um filho comigo? (perguntei colocando uma perna de cada lado e ela negou)
-Dois na verdade, mas um já está bom se você não quiser mais de um. (ela disse tranquila e fiquei olhando confusa)
-Você realmente quer ter um filho comigo? (perguntei e ela assentiu)
-Sim, um filho com você. (ela disse e fiquei mais confusa ainda)
-Por que? (perguntei e ela me aconchegou em seus braços fortes)
-Eu não sei responder isso, mas só quero ter filhos se for com você, eu quero nossa família Cabello Jauregui. Imagina uma mini Cabello correndo pela casa só de fraldinha, você grávida é completamente perfeita. (ela disse e corei envergonhada)
-Eu amo você Lolo. (disse enterrando o rosto no seu pescoço e abracei-a pela cintura) Está nervosa?
-Um pouco, pensei que você tivesse mal por algo que eu falei. (ela disse e beijei seu pescoço)
-Já disse que não Amor, só estou feliz de saber que você quer aumentar nossa família e um pouco surpesa. Mas tem certeza que é só por isso? (perguntei passando o nariz por seu pescoço)
-Uhum, é só por isso. (ela disse acariciando meus cabelos) Vamos tomar café?
-Está fugindo de mim Dona Lauren? (perguntei e ela coçou a nuca me olhando)
-Não...Você é linda demais. (ela disse baixinho, mas ouvi)
-Vem Amor, você está diferente. (disse levantando e estendi a mão)
-Tô não. (ela disse entrelaçando nossas mãos e ela suava)
-Amor, está tudo bem mesmo? Está passando mal? Sua mão está suando. (disse e ela me olhou envergonhada talvez?!)
-Camz? (ela me puxou pela cintura e selou nossos lábios)
O beijo era calmo e carinhoso, suas mãos apertaram minha cintura levemente me puxando pra si enquanto ela passeava sua língua em minha boca. Sinceramente, Laur nunca tinha me beijado tão suave e com tanto sentimento assim, mas confesso não saber controlar todas as borboletas no meu estômago. Quando finalizamos o beijo ela ficou me olhando com um sorriso fofo no rosto antes de simplesmente me abraçar com todo cuidado.
-Também amo você minha Branquinha. (disse e beijei sua bochecha antes de sair do quarto)
Realmente espero não estar me iludindo.
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O que acharam?
Comentem sobre os pontos que mais gostaram, falem o que acharam pfvr que é difícil saber como seguir a história sem a opinião de vocês.
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