Ele está no hospital
Voltei com mais um capítulo para vocês, espero que gostem e me desculpem a demora.
Volto a lembrar que essa fic é pequena e acredito que daqui uns 15/20 capítulos, ela acaba.
Mas ainda tem muitas emoções e coisas pra acontecer.❤
BOALEITURA 📖😍❤
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Alguns Dias Depois
Pov Camila
Ah... Paris, a cidade do amor. De longe as melhores férias da minha vida e estamos aqui há duas semanas, Laur já me levou pra conhecer o Museu do Louvre, a Torre Eiffel, a Catedral de Notre-Dame, o Arco do Triunfo... Fomos há dezenas de pontos turísticos, cafeterias, restaurantes, museus, praças, parques, Laur planejou tudo e está fazendo serem os melhores dias da minha vida.
Hoje eu ainda não sei o que vamos fazer porque a Laur está hibernando no quarto e eu desci para conhecer melhor o hotel e também tomar café. Felizmente tinham funcionários que falavam inglês na grande parte dos lugares que visitávamos pela cidade, no hotel todos os funcionários falavam nossa língua e todo o cardápio tinha um tradutor com a língua local, espanhol e inglês.
-Bom dia senhora Jauregui, já sabe o que vai pedir? (o garçom perguntou educado e sorri)
-Bom dia, um cappuccino e dois donuts com recheio de morango. (disse sorrindo e ele anotou o pedido)
-Com licença. (ele disse e saiu me deixando com a paisagem do hotel)
Esse hotel é simplesmente perfeito, Laur adorou o salão de jogos, as quadras esportivas e eu amei a área da piscina do hotel, que paisagem perfeita. Ontem não saímos porque Laur teve uma reunião de emergência por vídeo chamada com a gravadora, óbvio que não liguei por ela ter que resolver algumas coisas, já imaginava que isso aconteceria porque começo de ano é uma correria, mas ela fez questão de pedir um jantar especial como pedido de desculpas.
-Première fois? (escutei uma voz masculina e olhei assustada) Calme, je ne voulais pas te faire peur, désolé.
-Je ne parle pas français, seulement anglais ou espagnol. (disse a única frase que sabia em francês vendo um homem de olhos castanhos)
-Melhor então, também não sei conversar em francês. (ele disse rindo e sorri sem jeito)
-É complicado demais essa língua. (disse e ele assentiu rindo)
-Posso? (ele perguntou e eu assenti meio receosa) Prazer, sou Josh Hutcherson.
-Camila Cabello, prazer. (disse e ele sorriu sentando de frente pra mim)
-Não respondeu minha pergunta, primeira vez aqui? (ele perguntou descontraído e assenti)
-Vim de férias. (comentei e ele sorriu leve)
-Ótimo lugar, pena que eu sempre venho à trabalho... Sem querer ser inconveniente, mas você é linda. (ele disse e corei sem jeito)
-Obrigada. (disse e ele sorriu gentil)
-Já pensou em modelar? Já é modelo de alguma agência? (ele perguntou e eu ri negando)
-Nunca modelei. (disse e ele me olhou surpreso)
-Sério? Tem interesse? É que eu sou um produtor de uma agência de modelos em Nova York e adoraria ter você na minha próxima campanha. (ela disse e eu neguei rapidamente)
-Eu não sou modelo, nem gosto de aparecer em fotos públicas. (disse e ele estendeu o cartão)
-Pelo menos pega o cartão, se algum dia tiver interesse em fazer um ensaio, venho com a minha equipe para Paris só pra fotografar você. (ele disse e eu assenti pegando o papel)
-Sou de Miami. (disse e ele olhou mais surpreso)
-Mais perto do que eu imaginava, aqui tem o número da minha secretária caso você fique com receio de falar diretamente comigo, nossa agência fica em Manhattan e é bem conhecida na indústria da moda por nossos fotógrafos serem os melhores do país. (ele disse e eu assenti sorrindo fraco)
-Se algum dia eu mudar de ideia, procuro a sua agência. (disse e ele assentiu sorrindo)
-Será um prazer. (ele disse e escutei uma tosse forçada)
-Hm... Bom dia Amor. (disse vendo Laur parada nos olhando)
-Bom dia Linda. (ela me deu um selinho e olhou para o homem na minha frente)
-E aí Jauregui? (ele disse levantando e ela sorriu)
-Fala Hutcherson. (ela disse abraçando o homem e olhei confusa)
-Não vai me dizer que a Camila é a mulher que todos falam? (o homem disse e ela assentiu sorrindo largo)
-Uhum, então tira o olho. (ela disse e sentou ao meu lado)
-Como assim todos falam? (perguntei e vi Laur sorrir)
-Vamos dizer que você tem a fama de a mulher mais linda da gravadora. (ela disse e corei envergonhada)
-E com toda razão, estava convidando a sua esposa para minha próxima campanha. (Josh disse e eu mordi o lábio inferior nervosa)
-Vai fazer minha linda? (Laur perguntou e eu neguei)
-Não gosto de aparecer em nada. (disse e ela assentiu sorrindo fraco)
-Tudo bem então. (ela disse e entrelaçou nossas mãos)
-Bom, eu vou deixar vocês duas tomarem café juntas, mas Camila... se mudar de ideia, pode me ligar. (Josh levantou e eu assenti sorrindo fraco) Foi bom te ver Laur, prazer em conhecer você.
-Prazer. (disse e ele sorriu educado)
-Valeu, até qualquer dia. (Laur disse e ele saiu)
-Amor? (chamei e ela levou minha mão até sua boca dando um beijo suave)
-Ele deu em cima de você? (ela perguntou e eu neguei)
-Não, ele foi bem educado. (disse e toquei seu rosto fazendo um leve carinho)
-Hm, tomou café? (ela perguntou e eu neguei)
-Pedi quase agora, mas só pra mim, achei que fosse acordar bem depois, estava até roncando. (disse e ela riu me olhando)
-É que alguém acabou com as minhas energias ontem à noite. (ela disse e corei sem jeito) Você está linda.
-Obrigada, Amor. (disse e ela pousou a mão na minha coxa)
-Quero te levar no Jardim de Luxemburgo hoje, você vai amar. (ela disse e sorri largo)
-Pelas fotos que eu vi, é lindo. (disse e ela assentiu sorrindo)
-Eu fui uma vez com minha mãe e tem muitas flores, um lago enorme e cheio de patinhos. (ela disse e sorri animada)
-Já quero! (disse e ela riu me olhando)
-Imaginei, depois do café a gente vai pra lá. (ela disse e eu assenti sorrindo)
-Com licença, seu pedido senhora Jauregui. (o garçom apareceu com uma bandeja)
-Obrigada! (agradeci e ele sorriu servindo)
-Bom dia, Greg! (Laur disse e ele sorriu gentil)
-Bom dia, vai tomar café senhora Jauregui? (ele perguntou e Laur assentiu)
-Três sanduíches naturais, frutas picadas, dois sucos de laranja e dois pedaços de torta de banana. (ela disse e ele anotou antes de sair) Donuts mocinha?
-Uhum, eu acordei com muita vontade de comer. (disse e ela me olhou desconfiada)
-Vontade ou desejo? (ela perguntou e eu ri negando)
-Não tem bebê aqui. (disse e ela fez um biquinho fofo) Bebê por enquanto só o Ben.
-Queria que ele tivesse vindo com a gente, tô com saudades. (ela disse e beijei seu rosto)
-Também, mas vou tentar ligar de novo para o orfanato, eles não atendem faz três dias já. (disse mordendo o lábio inferior e ela assentiu)
-Eu vou tentar ligar pra lá, fica tranquila, okay? (ela disse e eu assenti sorrindo fraco)
-Tô com saudades do meu bebê. (disse e ela me deu um selinho)
-Eu sei, prometo que eu ligo quando lá amanhecer. (ela disse e eu assenti sorrindo fraco)
-Te amo Cariño. (disse e ela beijou minha testa)
-Também amo você minha linda. (ela disse e sorri apaixonada)
[▪▪▪]
Pov Lauren
Férias, fazia tanto tempo que eu não tirava alguns dias pra relaxar e ficar com a Camz principalmente. Chegamos em Paris faz duas semanas e visitamos quase todos os pontos turísticos daqui, rodamos a cidade inteira, fomos jantar nos melhores lugares, conhecemos os parques que tem pela cidade, fizemos compras por um dia inteiro e todos os dias tenho levado ela pra ver o pôr do sol, ver o sorriso dela é a melhor coisa.
Depois de tomarmos café, seguimos para o Jardim de Luxemburgo que ficava um pouco distante do hotel que estamos hospedadas. Camila não para de olhar encantada para todos os lados do enorme jardim me fazendo sorrir por vê-la tão feliz, seu sorriso era tão perfeito. Me aproximei abraçando-a por trás e beijei seu ombro suavemente vendo seu corpo arrepiar com meu toque.
-Gostou princesa? (perguntei guar)
-Eu amei Boo. (ela virou de frente pra mim e me abraçou)
-Agora eu posso ganhar o sorriso mais lindo do mundo? (perguntei e ela abriu um sorriso lindo)
-O que você quiser. (ela disse sorrindo e selei nossos lábios num longo selinho)
-Acho que vou querer uma coisinha mais tarde então. (disse e ela me deu um tapa no braço)
-Safada! (ela disse toda envergonhada e eu ri)
-Eu só ia pedir uma massagem. (disse e ela escondeu o rosto no meu pescoço)
-Sei, aqui é tão lindo. (ela disse e beijei sua testa assentindo)
-Vamos entrar? (perguntei e ela assentiu sorrindo)
-Uhum. (ela disse e ameaçou andar, mas segurei sua cintura) Que foi?
-Quero uma coisa antes. (disse e ela me olhou confusa)
-O que Amor? (ela perguntou e selei nossos lábios)
Apertei sua cintura levemente e invadi sua boca com minha língua explorando cada canto sentindo suas mãos irem até minha nuca arranhando bem devagar, depois de longos segundos finalizamos o beijo e ela corou percebendo que um senhor nos olhava de longe e escondeu o rosto no meu pescoço toda tímida, Camila nunca me dava mais que selinhos ou abraços na rua, ela não gosta, mas ultimamente tenho roubado muitos beijos assim e ela sempre fica com vergonha.
Entrelacei nossas mãos vendo ela abrir aquele sorriso tímido e mexer no cabelo toda sem jeito, sou apaixonada por essa mulher. Entramos e ela olhava cada canto do jardim encantada com tudo que nem percebeu quando passamos pelo senhor que nos viu, ele sorriu acenando para mim que devolvi o aceno, não era sempre que alguém de mais idade compreendia as diferenças.
-Amor, isso aqui é lindo. (Camz disse e me deu um selinho)
-Você gostou mesmo? (perguntei e ela assentiu sorrindo)
-Uhum, olha aquele monte de rosas, são tão perfeitas. (ela disse e foi andando na direção das flores) Vem Amor!
-Tô indo minha linda. (fui andando atrás dela rindo)
-Olha essa azul, é muito linda Boo. (Camz disse sentindo o aroma das flores)
-Sabia que você iria gostar daqui. (disse e sentou no gramado)
-Eu amei Boo, olha como elas são tão delicadas. (ela disse olhando uma das rosas)
-Vejo você assim. (disse sentando ao seu lado)
-Como assim, Amor? (ela perguntou apoiando a cabeça em meu ombro)
-Você é como uma rosa, delicada, traços suaves, frágil e ao mesmo tempo forte, linda, atrai o olhar de todos só por ser você mesma. (disse e ela me olhou toda vermelha)
-Amo você. (ela disse e entrelacei nossas mãos)
-Às vezes eu não entendo como eu tive tanta sorte em te encontrar, você é tão incrível. (disse sentindo um vento leve soprando)
-Acho que era pra ser, mas você também sempre foi incrível comigo, eu lembro de cada pequena coisa que você fazia e faz só pra me agradar ou das noites que eu passo agarrada com você, a paciência por tudo que aconteceu, a forma que você me protege e sempre pensa na minha segurança. (ela disse e beijei seus cabelos)
-É que no fundo eu sempre soube a mulher de ouro que eu tenho em casa. (disse e ela sorriu olhando a rosa)
-Boo? Se eu te pedir uma coisa promete não ficar estranha? (ela perguntou e eu assenti sorrindo fraco)
-Claro, o que você quiser. (disse e ela me olhou mordendo o lábio)
-Quero que fale com a Perrie. (ela disse e olhei confusa)
-Hã? (murmurei e ela beijou meu rosto)
-Quero que você fale com a Perrie sobre o que vocês tiveram, o quanto se machucou, tudo que aconteceu. Eu conversei com a Tay e ela disse que na cabeça da Perrie você só vai perdoar o que aconteceu se ficarem juntas novamente e ela provar que mudou. (ela disse e neguei rapidamente)
-Não quero conversar com ela, não temos nada pra resolver. (disse e virei o rosto olhando as flores)
-Vocês têm muito o que conversar, eu sei que você sofreu muito e agora está se recuperando de cada trauma que ela te causou, mas vocês precisam colocar um ponto final nessa dor toda. (ela disse e suspirei sem olhá-la)
-Eu não sinto mais ódio dela, eu sei que ela me causou uma ferida imensa, mas eu não desejo o mal dela, dá pra notar que ela mudou muito, mas não sei se quero ter essa conversa. (disse e ela virou meu rosto com o indicador na sua direção)
-Vocês precisam verbalizar o perdão, não tô dizendo para serem amigas ou manter algum vínculo além do profissional, nem eu quero isso, mas tirar esse peso que você carrega há anos aí dentro. (ela disse e beijou a ponta do meu nariz)
-Você não acha estranho falar que tenho que conversar com uma ex? (perguntei e ela negou rindo fraco)
-Eu confio em você, além do mais a Tay me conta tudo. (ela disse e eu ri negando)
-Esqueci desse detalhe. (disse e ela riu me olhando)
-Amor, acredito muito no perdão entre as pessoas, não tô falando dessa palhaçada que inventaram de que o perdão é esquecer e continuar alí com a pessoa como se nada tivesse acontecido. O que eu acredito é no perdão que liberta quem sofreu de si mesmo, das suas mágoas e dores, no perdão que faz a gente lembrar do que aconteceu e não sentir mais a dor que foi causada. Eu não preciso manter uma amizade ou vínculo com ninguém que me machucou, isso se chama respeito por si mesmo, o que não quer dizer que não perdoei, entende? (ela disse e eu assenti sorrindo fraco)
-Uhum, mas ainda é difícil tocar muito nesse assunto. (disse e ela me deu um selinho)
-Eu imagino, mas sempre vou estar aqui pra te apoiar em tudo, se você não quiser falar com ela agora não tem problema algum. Quando você se sentir segura pra falar sobre, eu peço a Tay pra marcar um lugar e vocês vão conversar. (ela disse e eu assenti suspirando)
-Você vai comigo? (perguntei e ela negou rapidamente)
-Esse assunto é de vocês, mas vou estar perto pra te encher de beijos e dizer o quanto sou orgulhosa de ter alguém tão incrível como minha Boo. (ela disse e sorri largo)
-Amo você minha linda. (disse e ela selou nossos lábios num longo selinho)
-Será que meu coração sempre vai acelerar quando ouvir isso? (ela perguntou e eu assenti sorrindo)
-Acho que sim, o meu sempre acelera se você fala que me ama ou quando chega perto. (disse e vi uma borboleta passar por nós duas)
-Amor...É, vamos pra lá. (Camz pediu e ri beijando seus cabelos)
-É só uma borboleta minha linda. (disse e ela me olhou com um biquinho nos lábios)
-Mas eu tenho medo. (ela disse e beijei sua mão suavemente) Por favor, Amor.
-Tudo bem, mas tira esse biquinho. (disse e levantei limpando a calça)
-Desculpa. (ela murmurou escondendo o rosto no meu pescoço toda encolhida)
-Você não fez nada, agora vamos lá ver o lago com os patinhos. (disse pegando ela no colo de surpresa)
-Boo?! (ela reclamou e eu ri negando)
Segui com ela no colo até a beira do lago e sentei no gramado apoiada numa árvore enquanto Camila olhava toda encantada os patinhos no lago, eu adorava esse jeito dela de ser tão apaixonada pelos detalhes, ela olhava para um lago com patos como se tivesse acabado de ver a pedra mais preciosa na sua frente, observava as flores como se fosse algo raro, eu não poderia ter encontrado alguém mais perfeita do que ela.
Aproveitei pra tirar algumas fotos da latina distraída e fiquei olhando enquanto ela se aproximava do lago, pensa numa mulher maravilhosa por dentro e por fora, Camila Cabello. Hoje eu percebo quanto tempo perdi bloqueando tudo que sentia, ela é a pessoa mais delicada que eu já conheci na vida, sua simplicidade, sua alegria, tudo nela me fazia sorrir. Notei Camz vindo na minha direção e sorri vendo sua expressão de felicidade, ela se aproximou sentando entre minhas pernas e apoiou as costas em meu peito me fazendo sorrir.
-Gostou daqui? (perguntei e ela assentiu sorrindo largo)
-Muito, aqui é tão perfeito, eu sempre quis conhecer Paris e com você está sendo a melhor coisa. (ela disse e beijei seu ombro suavemente)
-Depois pode decidir nossas próximas férias, quero aproveitar cada minuto com você. (disse e ela arranhou minha coxa levemente)
-Você é incrível. (ela disse e escutei seu celular tocar) Só um minuto Amor.
-Tá. (murmurei deixando beijos em seu pescoço)
-Alô...Oi, pode falar... Não estávamos conseguindo ligar esses dias, devia estar com interferência, mas está tudo bem?... O que aconteceu?... Ele está bem?... Claro, amanhã no máximo a gente chega aí... Por favor Monica, cuida do nosso pequeno... Não, a gente está indo pra casa ainda hoje...Tá bom, quando ele acordar diz que a Mom ama ele demais... Não tem problema, pode ligar a hora que for... Vou avisar... Tchau. (Camz desligou o celular e virou de frente pra mim)
-O que foi linda? (perguntei e ela mordeu o lábio inferior nervosa)
-A Monica ligou, o Ben... ele teve cinco crises nesses últimos três dias, ele está no hospital porque na última crise... Ele... Ele acabou batendo a cabeça na parede e se machucou. (ela disse e vi as lágrimas caírem pelo seu rosto)
-Calma princesa. (disse aconchegando-a em meus braços)
-Eu quero o meu filho Lo, preciso ver o meu bebê. (ela pediu entre lágrimas e agarrou minha blusa)
-Calma, eu vou resolver tudo pra gente ir o mais rápido possível. (disse e ela me olhou chorando)
-Eu quero meu bebê, por favor Lo... Eu quero ver o meu bebê, preciso saber que ele está bem. (ela pediu se agarrando mais a mim)
-A gente vai embora, mas para de chorar princesa. (disse beijando sua testa e ela suspirou) Calma, a gente já vai.
Fiquei por alguns minutos praticamente ninando ela até que ficasse tranquila e saímos do jardim indo direto para o hotel, o que demorou um pouco fazendo minha esposa chorar mais um pouquinho no táxi pela demora. Eu já sabia que nossas férias tinham acabado naquela ligação e não fazia a mínima questão de ficar sabendo que meu filho não está bem, ela subiu direto para o quarto e fiquei na recepção cancelando nossa estadia e pedi um jatinho particular urgente, vamos dizer que ser filha do dono de uma gravadora abre portas.
Subi depois de quase meia hora e Camila estava arrumando a mala chorando baixinho, eu sabia o quanto ela era apegada ao Ben e o quanto ela é sensível em relação à esse tipo de situação. Me aproximei devagar e ela me olhou com aquela carinha triste antes de se jogar em meus braços, nunca pensei que eu sentiria uma dor tão grande vendo Camila chorar, isso acabava comigo.
-Fica tranquila que a gente já vai. (disse e ela me olhou suspirando)
-Desculpa estragar nossas férias, eu sei que você falou pra gente ficar um mês aqui, mas eu não consigo sabendo que meu bebê está no hospital. (ela disse e beijei sua testa lentamente)
-A gente podia ter acabado de chegar aqui que eu não ligaria de voltar, ele é o nosso filho e se precisasse eu criava um avião pra ir atrás dele. (disse e ela escondeu o rosto no meu pescoço)
-Comprou as passagens? (ela perguntou e eu neguei)
-Não tem passagem para os Estados Unidos pelos próximos dois dias. (disse e ela me olhou nervosa)
-Dois dias? (ela perguntou e segurei sua cintura)
-Eu disse que nós vamos, então fica tranquila que a gente já vai. (disse e ela assentiu se aconchegando em meus braços)
-Desculpa. (ela murmurou baixinho e eu ri negando)
-Não tem que me pedir desculpas por nada, agora vamos descansar um pouquinho. (disse e ela fez um biquinho)
-Tem que arrumar a mala. (ela disse e eu neguei rindo fraco)
-Descansa e se acalma que eu faço tudo, meu amigo ainda vai ligar pra avisar que horas vamos, se a gente sair depois do almoço a gente chega lá no final da tarde por causa do fuso horário. (disse e ela sentou na cama)
-Será que ele está bem? (ela perguntou e eu assenti)
-Está, você vai ver quando a gente chegar, o Ben é forte. (disse ajeitando a mala e ela suspirou)
-Será que não era pra gente vir? Sempre acontece alguma coisa quando a gente tenta tirar férias. (ela disse fazendo um biquinho e me agachei na sua frente)
-Você não gostou de ficar aqui duas semanas? (perguntei fazendo um leve carinho em sua cintura)
-Eu amei Boo, você fez ser tão especial cada dia aqui. (ela disse com os olhos brilhando e eu sorri)
-Então por que você não pensa que a gente veio passar duas semanas e agora vamos para casa? (sugeri e ela mordeu o lábio inferior me olhando)
-Você não vai ficar chateada por ter tirado férias na gravadora e agora ter que ficar em casa? (ela perguntou e eu neguei rindo)
-Não, a gente vai aproveitar essas férias pra ir à praia, tem parque, cinema, acho que dá pra gente aproveitar e agora com o nosso Ben. (disse e ela abriu um sorriso)
-Amo você Cariño. (ela disse e me deu um selinho)
-Também amo você Linda. (disse e ela tocou meu rosto suavemente)
-Agora deita um pouco que vou arrumar nossas malas, tem alguma coisa sua pela casa? (perguntei levantando e ela assentiu)
-Só o carregador e minha prancha. (ela disse e eu assenti beijando seus cabelos)
-Vou pegar nossas coisas e a gente desce pra almoçar. (disse e ela assentiu coçando os olhos) Sono?
-Um pouco, mas não vou dormir agora porque preciso dormir no avião. (ela disse e eu assenti rindo)
-Muito medrosa. (disse e ela fez um biquinho fofo)
-Para Boo, eu nem chorei dessa vez. (ela disse manhosa e eu ri)
-Tá bom senhora coragem, eu vou arrumar nossas coisas. (disse e ela me chamou com o dedo) Fala.
-Debocha de novo que eu faço uma segunda greve. (ela disse e me deu um selinho)
-Amo você. (disse rindo e saí do quarto)
Era incrível como nossa relação conseguia ser tão leve, raramente brigávamos ou discutíamos por qualquer coisa, Camz era uma das pessoas mais compreensivas que eu já conheci, ela tem tanta paciência, é tão carinhosa que mesmo eu tentando retribuir tudo que ela representa pra mim, nunca vou conseguir. Meu pai sempre fala que eu tive muita sorte de encontrar uma mulher como ela e tem toda razão, não é por acaso que hoje em dia vejo um monte de homem olhando pra ela quando a gente sai.
Voltei para o quarto depois de pegar as coisas e terminei de arrumar nossas malas enquanto ela estava na sacada do quarto falando no celular, felizmente não tínhamos tirado muita coisa das malas então não demorei pra guardar as roupas que estavam no guarda-roupa enquanto esperava o jatinho particular que aluguei ficar pronto. Deitei na cama pra relaxar um pouco e vi Camila voltar para o quarto tirando a blusa me dando a visão do seu sutiã rosa bebê, ela riu quando notou meu olhar e foi para o banheiro mexendo no cabelo, como conseguia ser tão sexy assim?
-AMOR? (escutei ela chamar e fui para o banheiro)
-Oi linda. (disse entrando no banheiro e vi sua silhueta pelo vidro do box)
-Não vem? (ela perguntou abrindo a porta de correr e quase babei)
-É... Eu já vou. (disse olhando seu corpo e ela riu negando)
-Eu estou com uma marca de chupão no peito, sabia? Você não deveria fazer essas coisas. (ela disse e tirei a roupa rindo)
-Você não reclamou ontem. (disse e ela voltou a tomar banho)
-Boo?! É sério, agora eu nem posso usar a minha blusa preta, o chupão é justo no decote. (ela disse e entrei no box vendo seu corpo de costas pra mim)
-Posso fazer mais marcas dessa se você quiser. (disse abraçando-a por trás e rocei meu membro em sua bunda) Quer?
-Depois, você me deixou sensível demais e não quero andar igual pato. (ela disse e eu ri fechando o box) Não ri Boo!
-Parece um gatinho bravo. (disse sentindo nossos corpos molharem) Mas eu não fui a única que deixei marcas, você arranhou minhas costas inteira.
-Eu posso. (ela disse e beijei seu ombro suavemente)
-Sempre pode. (murmurei e ela virou de frente pra mim) Assim já é maldade.
-Por que? (ela perguntou e apertei sua cintura)
-Você é gostosa demais. (disse e ela riu colocando shampoo no meu cabelo)
-É bom ouvir isso. (ela comentou dando um leve sorriso)
-Às vezes eu me pergunto se você é real, não tem defeito? (perguntei e ela riu me olhando)
-Tenho um monte, sou mimada, medrosa, chorona... (interrompi ela com um selinho)
-Eu amo cada detalhe seu, adoro mimar você, proteger quando fica com medo, te beijar até as lágrimas virarem sorrisos, eu adoro tudo em você. (disse e ela mordeu o lábio tímida)
-Amo você minha Boo. (ela disse e selou nossos lábios)
[▪▪▪]
-Camz, a gente já pode ir para o quarto se você quiser. (disse tirando o cinto de segurança)
-Não sabia que tinha quarto. (ela disse e coçou os olhos)
-Tem, agora vamos dormir um pouquinho, você está morrendo de sono. (disse e ela soltou o cinto de segurança)
-Vai demorar muito? (ela perguntou e eu assenti levantando)
-Oito horas mais ou menos. (disse e ela assentiu com um biquinho fofo)
-Eu vou morrer de enjôo. (ela disse e eu ri negando)
-Vou cuidar de você, agora vem. (estendi a mão e ela segurou levantando)
-Eu tô com frio. (ela disse manhosa e eu ri enquanto andávamos)
-Já vou te esquentar princesa. (disse e ela me olhou rindo)
-Até quando você fala inocente eu entendo maldade de tão safada que você é. (ela disse e eu ri negando)
-Dessa vez falei na inocência. (disse e ela me deu um selinho)
-Eu sei, você nem fez sua cara de safada ou me secou. (ela disse e abri a porta do quarto rindo)
-Que cara? (perguntei e ela corou tímida)
-Essa cara Amor, você está me comendo com os olhos. (ela disse e eu ri deitando na cama)
-Vem cá, dorme comigo. (chamei tirando o sapato e me ajeitei na cama)
-Eu tô com muito sono. (ela murmurou tirando a botinha)
-Dá pra notar, você acordou cedo pra caramba hoje, a gente na verdade. (disse tirando o casaco e ela me olhou)
-Um frio desses e você sem casaco dona Lauren? (ela disse e eu ri assentindo)
-Vem logo que eu vou puxar a coberta pra gente. (disse e ela tirou o a calça pegando uma de moletom)
-Me seduzindo dona Karla? (perguntei e ela negou rindo)
-Você é muito safada, não dá pra dormir de jeans. (ela disse e veio para a cama depois de alguns minutos)
-Não dá pra dormir com você desse jeito, isso sim. (disse e ela deitou em cima de mim com o rosto escondido no meu pescoço)
-Me abraça Amor. (ela pediu manhosa e puxei a coberta nos cobrindo)
-Dorme minha princesa, dorme. (sussurrei abraçando-a pela cintura e beijei seus cabelos)
Fiquei por longos minutos fazendo um leve carinho em suas costas até que ela finalmente pegou no sono e aproveitei pra jogar um pouco no celular enquanto o sono não chegava. A viagem seria longa demais e o máximo que eu conseguisse fazer essa latina dormir seria ótimo, ela enjoa demais em carro e avião, depois não quer que eu fale que ela é igual criança pra sair, tem que levar quase uma farmácia na bolsa.
Depois que chegássemos em Miami, o que deveria ser umas seis da tarde por causa do fuso horário, eu iria falar com o amigo do meu pai sobre a guarda provisória do Ben, ele tinha ficado de me ajudar a adiantar o processo assim que voltássemos da viagem. Gregory tinha comentado sobre uma assistente social ter que ir na nossa casa visitar o local e saber se era adequada para uma criança morar, então teríamos que colocar telas de proteção, grades na piscina, aquelas coisas todas.
Chegava a me surpreender como aquele garotinho mudou nossas vidas em tão pouco tempo, primeiro ele conquistou a Mom dele e agora eu também. O Benjamin era tão doce, tão fofo, tinham momentos que eu até pensava que ele podia ser filho biológico da Camila, eles são idênticos na maioria das coisas. Nossos pais ainda não conheceram ele por questões do próprio orfanato que pediu para evitarmos muito vínculo com a família antes da guarda provisória, para que se algo desse errado ele não iria sofrer tanto, mas eles estão loucos pra conhecer o Ben.
Ainda não tínhamos ajeitado o quarto que seria dele, mas Camila já tinha algumas idéias em mente do que fazer e eu fiquei com a missão de escolher todos os brinquedos porque não entendo muito de decoração. Tínhamos conversado com minha mãe de ficar com o Ben quando a gente for trabalhar, já que ela não trabalha mais na gravadora com meu pai e disse que adoraria ficar com o neto pra estragar ele um pouquinho.
-Amor? (escutei aquela voz baixinha)
-Pode falar Linda. (disse pausando o jogo no celular)
-Me abraça. (ela pediu se encolhendo no meu colo)
-Quanta manha essa Camila. (murmurei colocando o celular no criado mudo)
-Boo, me abraça. (ela pediu manhosa e eu ri envolvendo sua cintura com meus braços)
-Pronto. (disse e senti sua respiração suave no meu pescoço)
-Só você pra me fazer ficar assim. (disse rindo, mas ela já tinha dormido)
[▪▪▪]
Pov Camila
-Boa noite, poderia chamar a Monica Bellucci, por favor? Ela é a acompanhante do Benjamin Davis. (Laur disse quando chegamos na recepção do hospital)
-Boa noite, seu nomes. (a recepcionista disse com o telefone na mão)
-Lauren e Camila Jauregui. (disse e ela assentiu fazendo a ligação)
-Pede pra chamarem a Monica Bellucci aqui na recepção, a diretora do orfanato da cidade... Isso, ela está na ala pediátrica com um paciente... Pede pra ela descer na recepção que as moças que ela avisou já chegaram...Obrigada Jean. (ela desligou o telefone) Só um minuto e ela vem.
-Obrigada. (Laur disse e fomos sentar num banco mais afastado) Está mais tranquila?
-Só quando eu ver meu bebê. (disse e ela passou o braço em volta do meu ombro)
-A Monica já vem. (ela disse e beijou meu rosto)
Nervosa, minha definição no momento em saber que o Ben está num quarto de hospital e eu não faço idéia do que houve de fato com o meu bebê, era como se eu não pudesse fazer nada. Laur até tentou me acalmar depois que saímos do avião e tivemos que passar em casa porque não estávamos de carro, mas era como se meu coração soubesse que estávamos chegando perto porque ele não parava de acelerar querendo estar perto do meu pequeno.
-Camz? (escutei a voz da Laur e olhei)
-Oi Amor. (disse e ela fez um sinal com a cabeça)
-A Monica, vamos. (ela disse e levantou entrelaçando nossas mãos)
-Olá Lauren, Camila. (Monica disse dando um leve sorriso)
-Oi. (Laur disse e ela sorriu gentil)
-Oi Monica, como está o Ben? (perguntei enquanto íamos para um lado vazio)
-Está bem, está dormindo tem um tempo por causa do calmante. (ela disse e senti Laur passar o braço em volta da minha cintura)
-A gente pode vê-lo? (perguntei e ela assentiu sorrindo fraco)
-Podem, mas antes eu queria conversar com vocês. (ela disse ajeitando o óculos e assentimos)
-Pode falar. (Laur disse e ela suspirou)
-Eu quero que vocês sejam totalmente sinceras comigo, vocês não vão desistir do Benjamin? (ela perguntou e negamos rapidamente)
-Claro que não, a gente ama o Ben e não importa se ele tem crises, não vamos desistir dele. (Laur disse firme e ela assentiu)
-Então eu preciso que vocês saibam que são o motivo das últimas crises que ele teve esses dias. (ela disse e olhei super confusa)
-Como assim? (Laur perguntou tão confusa quanto eu)
-O Benjamin não conseguiu externar com palavras a falta que sente de vocês, todos os dias ele ia me perguntar quando vocês voltariam pra brincar com ele, mas como todos os dias vocês ligavam, eu achava que pra ele estava tudo bem por ter algum contato. Só que nesses últimos dias ele voltou a ter crises de choro, coisa que não acontecia há quase um ano e essa última foi tão forte ao ponto dele bater a própria cabeça na parede. (ela disse e senti uma lágrima cair)
-A gente não sabia, eu juro que se a gente soubesse que ele ia ficar mal nem tínhamos ido viajar. (disse e ela segurou minha mão)
-Calma, eu sei disso Camila e eu só soube do real motivo hoje pela manhã quando ele passou pelo psicólogo, por isso quero pedir à vocês que se vocês têm dúvidas sobre adotarem o Benjamin, que se afastem dele totalmente, ele não é como todas as crianças, ainda não sabe como se expressar e eu não vou permitir que ele sofra com uma nova rejeição. (ela disse e eu assenti rapidamente) Por isso volto a perguntar, vocês têm certeza que vão adotar o Benjamin?
-Toda certeza do mundo. (Laur disse e ela assentiu sorrindo)
-Então acho melhor subir que aquele pingo de gente deve estar acordando. (Monica disse e abri um sorriso) Só mostrar a identidade e assinar a entrada de vocês.
-A gente pode ficar com ele essa noite ou só visitar? (perguntei e ela assentiu dando um leve sorriso)
-Mas só porque o hospital abre algumas exceções para o orfanato. (ela disse e eu sorri largo)
Seguimos com a Monica até a recepção para nos identificar e pegamos os crachás de acompanhantes antes de subir para a ala pediátrica, ela explicou que o Ben só estava de observação por causa do machucado na cabeça, mas que o médico já tinha falado que estava tudo bem com nosso pequeno. Entramos no quarto e vi meu bebê dormindo sereno enquanto sugava forte a chupeta agarrado no Teddy, o ursinho que tinha dado no aniversário dele.
Me aproximei segurando sua mãozinha delicada e beijei com suavemente pra ele não acordar, mordi o lábio prendendo o choro que queria sair e senti Lauren se aproximar passando um braço em volta da minha cintura depois de deixar um beijo na testa do nosso pequeno. Ficamos por alguns minutos em silêncio admirando nosso anjinho sugar a chupeta com força fazendo um barulhinho fofo, tudo nele fazia a gente sorrir e eu não conseguia parar de pensar no que a Lauren disse minutos atrás, ela ama o Ben.
-Ele adora vocês. (Monica disse e abri um sorriso)
-Imagina a gente então, esse anjinho me conquistou naquela escola como nenhum aluno conseguiu. (disse olhando nosso pequeno e ela sorriu largo)
-A gente vai poder ficar com ele esses dias? (Laur perguntou e ela assentiu)
-Claro, mas só durante o dia e no orfanato, as saídas só aos finais de semana. (ela disse e assentimos)
-Um amigo juiz vai entrar em contato com você pra tentar adiantar um pouquinho a guarda dele, aquele que eu tinha falado antes do natal. (Laur disse e ela assentiu sorrindo fraco)
-Eu já deixei separado a documentação de vocês, mas acredito que deva demorar um pouquinho pra ser liberada, talvez um mês e meio por conta das regras serem mais rígidas com crianças com TEA. (ela disse e Laur assentiu)
-Não existe mesmo a possibilidade dos progenitores dele voltarem? (Lo perguntou e ela negou)
-Eles entregaram o Benjamin em comum acordo, nenhum familiar se prontificou a ficar com a guarda dele e ainda que eles tentassem recuperar o pequeno algum dia, a partir do momento que vocês tiverem a guarda definitiva, ele é filho de vocês com todos os direitos e deveres. (ela disse e assentimos)
-E na provisória? (perguntei e ela ajeitou o óculos)
-É quase improvável que algum juiz nesse país cometa a loucura de tirar a guarda de um casal com estabilidade emocional e financeira pra dar à uma família que rejeitou o filho pelo simples fato dele ser autista. (ela disse e suspirei aliviada)
-Nem por a gente ser gay? (Laur perguntou e ela negou rindo fraco)
-Vamos dizer que a criança é o que de fato importa e se depender de mim, ajudo no que vocês precisarem. (ela disse e sorri largo)
-Obrigada. (disse e ela sorriu me olhando)
-A questão do sobrenome dele, quando conseguimos trocar? (Laur perguntou indo sentar na poltrona)
-Assim que conseguirem a guarda definitiva dele. (ela disse e vi Ben coçar os olhos)
-Mom? (Ben chamou assim que abriu os olhos)
-Oi meu príncipe. (disse e ele estendeu os bracinhos)
-Tinti saudade. (ele disse e peguei-o no colo)
-A Mom também meu amor, eu amo tanto você. (disse sentindo seu corpinho agarrado em mim)
-Amo muitão também, do tamanho do niverso. (ele disse e quase derreti de amor)
-Conta pra Mom como você está. (disse e ele tocou a ponta do meu nariz)
-Muitão de peguiça. (ele disse e escondeu o rosto no meu pescoço)
-Xiii, vai dormir de novo meu bichinho preguiça? (perguntei e ouvi sua risada gostosa)
-Não é bichinho peguiça Mom. (ele disse e vi Laur se aproximar)
-Não vai falar comigo? (Laur disse e Ben olhou)
-Tia Laur! (ele disse animado e estendeu o dedo indicador)
-Oi baixinho. (ela disse e ele tocou a ponta do seu nariz)
-Tinti saudade. (ele disse e se jogou pra ela)
-Também senti muita saudade. (Laur disse e ele abriu um sorriso com a chupeta na boca)
-A gente vai bincar com o Dino da casa da Mom e seu? (ele perguntou embolado e ela assentiu)
-Uhum, a gente vai brincar muito, mas só se você ficar bem logo. (ela disse e ele assentiu dando aquele sorriso)
-Não tem dodói, né Mom? (ele disse e ri fraco assentindo)
-É, amanhã vocês podem brincar muito lá no... orfanato? (perguntei para a Monica que olhava)
-Na casa de vocês. (ela sussurrou e eu sorri)
-Lá em casa, mas só se você ficar bem comportado aqui no hospital. (disse e ele assentiu rapidamente)
-Olha Mom, a tia Monica deixou trazer o Teddy pra dormir, mas eu não vai estagar ele. (ele disse olhando o ursinho)
-Eu sei meu amor. (disse beijando seu rosto e ele sorriu)
-Vai embora Mom? (ele perguntou e eu neguei pegando ele no colo)
-Não, a Mom nunca mais vai ficar longe de você, nem eu nem a tia Laur. (disse e ele mexeu no meu cabelo)
-Eu fiquei tiste, pensou que foi embora pra muitão longe. (ele disse e beijei sua testa)
-A Mom nunca vai embora, a gente vai ser uma família meu amor. (disse e ele ficou me olhando)
-De dois mamães, né? (ele perguntou levantando dois dedinhos)
-Isso, duas mamães. (disse e ele tirou a chupeta)
-Mom, eu vai chamar a tia Laur de Mammy. (ele disse no meu ouvido e sorri)
-Hmmm, ela vai gostar muito. (disse e ele mostrou aqueles dentinhos num sorriso lindo)
-Já estão de segredinhos? (Laur perguntou e ele gargalhou)
-Eu não pode falar, é seguedo. (ele disse e colocou a mão na boca)
-Acho que ela já pode saber bebê, você já me contou. (disse e ela olhou desconfiada)
-Fala baixinho. (ela disse e ele me olhou com aquela cara de sapeca)
-Você não vai ser mais tia Laur. (ele disse e ela olhou chateada)
-Por que não? (Laur perguntou e eu pisquei tranquilizando ela)
-Porque agora eu vai chamar de Mammy, pode né? (ele perguntou e ela abriu um sorriso)
-Pode, você quer me chamar assim? (ela perguntou e ele assentiu)
-Mas só Mammy poque a Mom é Mom pra não ter dois Mom. (ele disse embolado e ela riu)
-Eu sou a Mammy mais feliz do mundo, sabia? (ela disse enchendo ele de beijos)
-Mammy... faz cosgas. (ele disse gargalhando, como senti falta disso)
-Eu amo você meu príncipe. (ela disse e ele me olhou)
-Mom, a Mammy não tem mais medo. (ele disse e eu assenti sorrindo)
-É meu amor, ela não tem mais medo. (disse e ele bateu palminhas)
-Agora a Mammy pode amar eu do tamanho do niverso? (ele perguntou e ela assentiu sorrindo)
-Do tamanho do universo. (disse e ele abriu a boca surpreso)
-Mom, ouviu? (ele perguntou e eu ri assentindo)
-Ouvi meu amor. (disse e vi a Monica nos olhando)
-Amo muitão também Mammy. (ele disse pra Laur que abriu um sorriso lindo)
-Muitão? (ela perguntou e ele assentiu colocando a chupeta na boca)
-Muitão assim. (ele disse abrindo os braços) Você também Mom, ama muitão assim.
-Eu também amo você meu príncipe. (disse e ele escondeu o rosto no meu pescoço tímido)
-Eu tem dois mamães. (ele murmurou olhando os dois dedinhos levantados)
Sim, nós somos suas mamães ... ou melhor a Mom e a Mammy como você prefere falar.
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O que acharam???😍😍😍
Sério, eu amo a Camila dessa fic, tão apaixonada em detalhes. 😍
E essa conversa com a Perrie? Será que vai dar certo? 👀👀
Alguém tintiu saudade desse pingo de gente???😍😍😍
COMENTEM QUE EU VOLTO
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