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Amo você eternamente


Voltei com mais um capítulo para vocês, espero que gostem, coletes por favor e no próximo tem Pov da Perrie e momento Vercy também. ❤😍

Ah, não lembro se falei, mas essa fic vai ser pequena (em relação às outras), mas ainda temos bastante capítulos pela frente. ❤

BOA LEITURA
_________________________________________

Pov Lauren

-Escuta aqui você, nunca mais se aproxime da minha mulher, você não sabe do que sou capaz. (disse empurrando ele e senti um soco no meu rosto)
-Eu vou acabar com você, sua aberração. (ele veio pra cima e dei um soco)

Ele cambaleou e dei mais dois socos em seu rosto vendo seu nariz sangrando, nunca senti tanta raiva por alguém levantar a voz e ele tinha feito isso exatamente com a Camila, a minha Camila. Dei socos em seu estômago e ele caiu no chão gemendo de dor, mas acabei sentindo meu corpo ser puxado antes de conseguir dar um chute nele.

-Me solta! (disse com raiva vendo Dylan me segurando)
-Se acalma, vai acordar todo mundo. (ele disse me levando pra longe)
-Eu vou acabar com você. (Matthew gritou levantando e eu ia pra cima dele)
-Nunca mais levante a voz pra minha mulher. (gritei sentindo meu corpo ser puxado novamente)
-Parou os dois! Vaza daqui cara, agora porra! (Dylan disse sério me segurando e Matthew foi embora)
-Me solta. (disse séria e ele me soltou)
-A gente está num passeio de escola, se controla. (ele disse e eu assenti bufando) Está tudo bem Camila?
-Uhum, obrigada por separar eles. (Camz disse baixo me olhando)
-E você tenta não arrumar mais confusão, ainda bem que fui eu que apareci, lembra que tem um monte de crianças aqui e se uma delas visse, teria um problema grande. Boa noite pra vocês. (Dylan disse dando dois tapinhas no meu ombro e saiu)

Fiquei parada tentando entender o que tinha acabado de acontecer e vi Camila parada me olhando enquanto enrolava uma mecha de cabelo no dedo. Ela me olhava de uma forma que eu nem sabia explicar, mas esperava que não fosse ruim porque eu não queria uma discussão.

Eu sabia que não devia brigar num ambiente "escolar", ainda mais por estar cheio de famílias com crianças e por ser o trabalho dela, talvez eu devesse ter me segurado mais, aqui não era a hora e nem lugar pra isso.

-Camz...Eu, me desculpa. (disse coçando a nuca sem jeito)
-Ele te machucou? (ela perguntou tocando meu rosto e fiz uma careta)
-Foi só um soco, já vai passar. (disse e ela beijou meu rosto devagar)
-Vamos pro quarto pra eu cuidar de você direito. (ela disse e envolvi sua cintura com meus braços)
-Me desculpa por não ter me controlado, só que ele foi levantar a voz pra você, a minha mulher, eu não...(ela me interrompeu com um beijo casto)
-Obrigada por me defender Boo. (ela disse me dando um selinho)
-Prometo que amanhã cedo eu falo com a Cassie, explico tudo e vou embora pra não dar mais problema. (disse e ela escondeu o rosto no meu pescoço)
-Se você for embora, eu vou com você. (ela disse baixinho e beijei seus cabelos)
-Mas você queria muito vir. (disse e ela me abraçou pela cintura)
-Eu sei, mas eu prefiro ficar com você. (ela disse e eu sorri largo)
-Você é a mulher mais perfeita do mundo, sabia? (disse e ela me olhou abrindo um sorriso lindo)
-Te amo Boo. (ela disse beijando a ponta do meu nariz)
...

-Camz, eu já disse que não precisa passar esse remédio. (disse pela milésima vez e ela nem ligou)
-Para de bobeira Amor, nem vai doer, é só uma pomada. (ela disse passando e fiz uma careta de dor)
-Calma Camz. (disse e ela me deu um selinho)
-Já acabou Amor, agora vamos dormir. (ela disse deitando na cama)
-Dormir não, queria aproveitar um pouco com você. (disse ficando em cima dela sem colocar o peso)
-Você não está merecendo. (ela disse tocando meu rosto com cuidado)
-Nem um pouquinho? (perguntei beijando sua mão e ela riu com a língua entre os dentes)
-Talvez um pouquinho. (ela disse e beijei entre o decote do baby doll)

Tocar Camila era como se eu estivesse tocando uma sinfonia maravilhosa, seu corpo parecia que tinha sido feito só pra mim, tínhamos o encaixe perfeito. Quase duas horas fazendo amor, como diz a Camz, e agora estamos deitadas apenas aproveitando pra ficarmos juntas.

Camila tinha os olhinhos brilhando e um sorriso tímido no rosto, era tão incrível como ela conseguia ser sexy e tão inocente ao mesmo tempo. Eu simplesmente não consigo imaginar minha vida sem essa latina, sem dormir vendo esse rosto tão angelical, sem acordar com ela num bom humor que eu nem sei de onde vem, definitivamente não posso ficar sem essa latina.

-Amor, você ainda vai viajar esse mês? (ela perguntou passando a unha no meu abdômen)
-Não tem nada programado, só se tiver algum imprevisto. (disse beijando sua testa e ela assentiu) Por que?
-Só perguntei, não gosto quando você viaja. (ela disse toda manhosa e eu ri)
-Não? Mas eu nem demoro, no máximo dois ou três dias. (disse e ela ficou com um biquinho)
-Demora muito pra saudade que eu sinto. (ela disse passando a perna por cima da minha)
-Se você não estivesse trabalhando, dava pra você ir sempre comigo, mas eu sei que é apaixonada por aquelas crianças. (disse e ela assentiu sorrindo)
-Eu adoro trabalhar com crianças e ter minha independência Boo. (ela disse e eu assenti levando minha mão até sua cintura)
-Eu sei minha linda e você ainda vai crescer muito profissionalmente, não foi por acaso que a Cassie notou você entre tantos professores. Você é excelente no que faz, além desse amor todo com essas crianças, eu até fico com ciúmes. (brinquei e ela riu negando)
-Boba. (ela disse baixinho e me deu um selinho)
-Mas sério minha linda, você é incrível tanto como pessoa quanto profissional, eu não sei qual o cargo mais alto no ramo que você trabalha ou se algum dia você vai querer ter sua própria escola, mas eu vou te apoiar no que for. (disse e ela sorriu toda tímida)
-Assim não dá pra não amar você. (ela disse sentando quase em cima do meu membro)
-É a verdade, quero você pra sempre, sabia? (disse e ela sorriu mexendo no cabelo)
-Eu amo você eternamente, Lauren Jauregui. (ela disse inclinando-se para me dar um selinho)

[...]

Dia seguinte
Pov Camila

Depois de conversar com a Cassie por longos minutos explicando toda a situação da noite anterior, ela disse que iria falar com o Matthew sobre a forma que ele agiu e tem agido num ambiente de trabalho. Obviamente Laur teve uma repreensão por ser um ambiente cheio de alunos e suas famílias, mas Cassie foi super compreensiva com tudo, o que eu já esperava dela.

Agora estamos observando alguns alunos brincando no campo de futebol, mais precisamente meus alunos. Lauren olhava toda encantada para as crianças enquanto me abraçava por trás deixando alguns beijos em meu pescoço.

-Um dia nossa princesinha vai brincar assim, né? (Laur perguntou e eu assenti sorrindo)
-Uhum, e pelo jeito você vai babar muito. (disse e ela riu beijando meu ombro)
-Vou lá comprar um chocolate, você quer? (ela perguntou e eu neguei beijando seu rosto)
-Não, vou estar ali quando você voltar. (disse e ela assentiu me dando um selinho antes de sair)

Segui andando para a arquibancada onde algumas mães dos meus alunos estavam, fui me aproximando do local e senti um corpinho se chocando no meu. Olhei pra baixo e vi Lunna toda sorridente tentando me abraçar passando os bracinhos em volta da minha coxa.

Ela é minha aluna há dois anos, um doce de menina, seus cabelinhos dourados, o sorriso agora banguela na parte da frente e os olhos azuis brilhando fazem ela parecer um anjinho. Peguei-a no colo e continuei indo para a arquibancada onde a mãe dela estava e sentei uns dois metros afastada.

-Como você está meu amor? (perguntei e ela escondeu o rosto no meu pescoço)
-Cansada tia, eu já fiz um montão de coisas, fui da piscina, brinquei de bola, comi e... e fui dos brinquedos. (ela disse enrolando o dedinho numa mecha do meu cabelo)
-Nossa, quanta coisa você já fez hoje. (disse e me olhou coçando o olho)
-Eu não vai na escola hoje, nem você né? (ela perguntou e eu neguei rindo dessa fofura)
-Não, só depois que você for pra casa e descansar muito, aí quando você voltar vamos fazer uma atividade bem legal. (disse e ela assentiu sorrindo)
-Filha, vem dormir um pouquinho. (a mãe dela disse e ela me olhou)
-Pode dormir do seu colo? (Lunna perguntou e eu assenti sorrindo)
-Mas só se sua mãe deixar, tem que falar com ela. (disse e ela assentiu coçando os olhinhos)
-Mamãe, pode dormir do colo da tia Mila? (Lunna perguntou e a mãe me olhou buscando resposta e eu assenti)
-Pode. (ela disse e a pequena deitou no meu colo)
-Eu vou lá no sítio do meu vovô, lá tem coelhos, dois. (ela disse e eu assenti sorrindo)
-Sério? E você brinca com os coelhos? (perguntei e ela assentiu rapidamente)
-Um é o Bob e outro é o Kiki, ele pulam muito rápido. (ela disse e bocejou no final) Você tem bichinhos?
-Não, eu tenho medo de bichos. (disse e ela assentiu sorrindo fraco)
-Não precisa ter medo, eles são bonzinhos e até lambe nosso pé. (ela disse tocando meu rosto)
-Eu sei, mas eu tenho um pouquinho de medo. (disse e ela assentiu)
-Eu tenho medo de tomar remédio, é muito ruim. (ela fez uma careta e eu ri)
-Mas quando fica dodói, ele ajuda. (disse e ela assentiu tirando o cabelo do rosto)
-Ele é bem ruim, minha mãe fala que é bom, mas não é. (ela disse e eu assenti rindo)
-Mas não faz você ficar boa? (perguntei e ela assentiu rapidamente)
-Eu sei, mas minha mãe não sabe que é ruim, eu tomo pra ela não ficar triste. (ela disse e eu assenti sorrindo)

Conversamos alguns poucos minutos e ela pegou no sono mexendo na minha orelha. Eu me apegava a cada aluno, uns eram mais carinhosos, outros mais ariscos, falantes, mais tímidos, cada um deles com seu jeitinho único.

Depois que perdi o bebê, estar com todas essas crianças me dando beijos e abraços todos os dias, me fez conseguir seguir em frente com um pouco menos de dor. Cada dia eles me faziam sorrir, me contavam novas histórias, traziam brincadeiras, faziam festa quando um dos alunos que tem TDAH conseguia aprender, a pureza de uma criança pode até não conseguir mudar o mundo todo, mas muda vidas que realmente precisam.

-É tão lindo seu carinho com as crianças, Guillie fala tanto de você, diz que é a melhor professora do mundo. (Jessie, uma das mães disse e eu sorri)
-A Lunna diz o mesmo e deu pra ver o motivo, esse carinho todo é encantador. (Julie, a mãe da pequena disse enquanto pegava a filha adormecida)
-Eu adoro trabalhar com crianças, é algo tão bom. (disse e ela assentiu sorrindo)
-Eu fiquei impressionada com o Guilherme esse ano, ele nunca gostou muito de ir à escola, mas esse ano acorda primeiro que todo mundo da casa. Você deve ter feito alguma mágica com ele. (ela disse e eu ri negando)
-Ele é um amor e como tem muita energia, sempre deixo ele me ajudar com algumas coisinhas da aula. (disse e ela assentiu sorrindo)
-A Lunna sempre fala muito de uma aula que tem às sextas. (Julie disse e eu assenti sorrindo)
-É uma dinâmica que fazemos na brinquedoteca, brincadeiras que estimulam concentração, estratégia, trabalho em grupo. (disse e vi Laur andando em nossa direção)
-Eu sei que ela adora, você tem filhos? (Julie perguntou e eu neguei)
-Ainda não. (disse ajeitando o cabelo e ela assentiu)
-Boa tarde. (Laur disse sentando ao meu lado enquanto comia sua barrinha de chocolate)
-Boa tarde. (elas disseram juntas e Laur sorriu gentil)
-E esse projeto música/escola, todos os alunos podem participar? (Jessie perguntou e eu assenti)
-O projeto sim, só as competições que valem a gravação com um artista que tem idade mínima. Qual a idade Amor? (perguntei e Laur me olhou pousando a mão na minha coxa)
-Doze, só pra dança que é liberado. (ela disse e voltou a mexer no celular)
-A Lunna está fazendo aulas de balé, deve querer participar. (Julie disse e eu assenti)

Continuamos conversando enquanto Laur jogava no celular parecendo estar em outro planeta. Depois de um tempinho um dos meus alunos vieram me chamar pra jogar bola com eles, mas como sou um desastre, pedi pra Laur ir jogar com eles.
Ela ficou quase uma hora brincando com as crianças antes de virmos para a quadra. Matthew estava de longe e com o rosto bem machucado por sinal, Lauren desde que viu ele não soltou minha cintura em nenhum momento, mas confesso que foi até bom saber que ela ficou com um pouco de ciúme.

Ally fez quase a mesma expressão que eu quando viu a cara do Matthew toda machucada. Laur tinha apenas um roxinho na maçã do rosto, mas eu tinha feito um curativo então ninguém iria perceber. Falando nela, Laur e Dylan estão jogando vôlei com alguns pais de alunos tem alguns minutos. Ally e eu até tentamos jogar, mas nem nossa altura nem o talento deixaram a gente jogar direito, então viemos para o quiosque comprar água de coco.

-Eu falei com a Alessia ontem sobre isso, mas ela acha que vai ficar um corte estranho. (Ally disse e eu neguei tomando a água)
-Vai ficar lindo se ela fizer, eu gosto do corte chanel, mas não tenho coragem. (disse e ela negou rapidamente)
-Imagina se você cortar, vai chorar até o cabelo crescer de novo. (ela disse e eu assenti rindo)
-Bem isso, é capaz de eu voltar no salão pra pegar o cabelo de volta e colar com superbond. (disse e ela assentiu rindo)
-A Lauren acho que chora até cair a ficha de que você cortou o cabelo. (ela disse e eu assenti rindo)
-Acho que eles já pararam de jogar. (disse enquanto nos aproximávamos deles)
-Era pra trazer água pra eles? (ela perguntou e dei de ombros rindo)
-Meninas, topam ir à cachoeira? (Dylan perguntou quando chegamos e assentimos)
-Agora? (Ally perguntou e ele assentiu)
-É pra aproveitar que está calor, a água da cachoeira é bem gelada. (Laur disse ajeitando o short)
-Então, vamos? (Dylan perguntou e assentimos)

Seguimos andando pelo sítio na direção da cachoeira enquanto conversávamos sobre assuntos aleatórios. Lauren e Dylan pareciam amigos de anos falando sobre jogos de futebol e planejando ir assistir alguns jogos. Ally e eu continuávamos falando sobre os cortes de cabelo e eu ficava imaginando se algum dia teria coragem de cortar, mas duvido muito que consiga.

Seguimos pelo meio da pequena floresta que dava para a cachoeira, apesar da quantidade de árvores, tinham placas de sinalização indicando onde tudo ficava. Eu  tinha pavor de tudo quanto era inseto, mas sabia que a Laur gostava de cachoeira, trilha e essas coisas, então não reclamava, além do mais ela iria cuidar de mim.

Andamos cerca de quinze minutos e encontramos a cachoeira, era tudo tão lindo, as águas cristalinas, as árvores dando um contraste perfeito com a cachoeira e o céu ensolarado. Ally e Dylan foram direto para uma caverna atrás da cachoeira, não quero nem imaginar o que vão fazer. Laur assim que chegamos só tirou o short e pulou na água sorrindo como uma criança, nunca vi alguém gostar tanto de água.

-Vem, Camz! (ela chamou mexendo na água e terminei de dobrar seu short)
-É muito fundo? (perguntei e ela negou rapidamente)
-É raso, mas qualquer coisa eu seguro você. (ela disse e eu assenti sorrindo)
-Vem me buscar, Boo, tenho medo de escorregar. (pedi soltando meu cabelo e ela assentiu)
-Vou dar a volta, espera aí. (ela disse e assenti vendo-a nadar)
-Eu não queria ter que te forçar a isso. (escutei uma voz masculina e senti um pano em meu nariz antes de apagar)
...

Pov Lauren

Saí da cachoeira depois de alguns minutos procurando um lugar mais seguro pra Camila não correr o risco de se machucar. Fui andando até onde ela estava e vi seu celular caído no chão, olhei em volta para procurá-la enquanto pegava o aparelho, mas não tinha nada.

-Camila? (chamei olhando em volta e nada) CAMILA? ... CAMILA?
-Que foi? Aconteceu alguma coisa? (escutei a voz de Ally e olhei)
-A Camila, eu vou procurar. (disse colocando o short rapidamente)
-Como assim Lauren? (Dylan perguntou colocando a camisa)
-Eu não sei, a Camila estava aqui há alguns minutos, eu só dei a volta pra sair da água e ela sumiu. (disse e ele olhou o relógio)
-Vamos nos dividir, daqui uma hora vai começar a escurecer. (ele disse e eu assenti passando as mãos no cabelo)
-Qualquer coisa liga. (disse saindo dali e Ally segurou minha mão)
-Eu vou voltar pro sítio e pedir ajuda. (ela disse e eu assenti antes de sair correndo)
-CAMILAAAAA? (chamei olhando em volta) CAMILA?

Fui procurando pela trilha alguma coisa que identificasse que alguém passou ali, mas não tinha nada. Andei por cada canto que conseguia chamando por Camila e sentindo uma angústia no meu peito. Voltei o trajeto indo até a cachoeira pra ver se ela tinha voltado e nada também. Meu coração estava mais do que acelerado, eu não sabia o que pensar, fazer, eu só queria que Camila aparecesse e dissesse que era tudo uma brincadeira.

Continuei andando pela floresta agora pelo meio dos matos mesmo e tentando procurar algum caminho novo. Pior coisa era procurar alguém que você não faz ideia de onde foi num lugar que você não conhece. A sensação de não ter a minha Camila perto, era pior do que quando descobri que fui traída, eu queria a minha latina comigo.

-CAMILAAAAAAA! (gritei tirando os matos da minha frente pra andar) CAMILAAAAAAAAA?

Pov Matthew

Eu queria a Camila e ela ia ser minha, nem que fosse a força seria minha. Desde o início do ano passado tenho notado a beleza dessa latina, mas ela sempre foi tão reservada, nunca deixou que ninguém se aproximasse dela de outra forma além da profissional.

Quantas vezes tentei me aproximar com algum chocolate, assunto aleatório ou comentário sobre sua beleza, mas sempre era cortado. E agora ela está aqui nos meus braços, eu posso fazer o que quiser porque ela é toda minha.

-Eu disse que queria você, não tive escolha meu amor. (disse e selei nossos lábios)

Coloquei-a no chão e beijei seu pescoço sentindo seu cheiro suave, ela era perfeita em todo sentido da palavra. Passei minha mão pelo seu corpo enquanto deixava chupões pelo seu pescoço e senti seu corpo se mexer me fazendo ouvir um gemido.

-Ai, minha cabeça. (escutei sua voz bem baixinha) Matthew?
-Acordou meu amor, agora a gente pode continuar de onde eu parei. (ataquei seu pescoço e ela tentou me empurrar, mas estava fraca demais)
-Não... Matthew, não faz isso. (ela falava baixo me empurrando enquanto eu acariciava seu corpo)
-Hoje você vai aprender a ser mulher de verdade. (disse e ela cravou as unhas em meus ombros)
-Não... Socorro! (ela tentou gritar, mas sua voz ainda não saía direito)
-Ninguém vai te ouvir, quase ninguém sabe desse lugar. (disse esfregando meu pau nela)
-LAUREEENN! (ela gritou me empurrando e cambaleei pro lado)
-Você vai ser minha. (segurei seu braço quando ela tentou se levantar)
-LAUREEENNNN! (ela gritou chorando e tapei sua boca, ela ainda estava bem lenta)
-Ninguém vai te ouvir. (joguei seu corpo na parede e ataquei seu pescoço enquanto me esfregava nela)

Pov Lauren

-LAUREEENNNN!

-Camila?...CAMILAAAAAA! (gritei tentando saber de onde estava vindo o som)

Fui tirando os matos da frente e esperando pra que eu conseguisse ouvir sua voz de novo pra saber onde ela estava. Eu olhava tudo em volta procurando qualquer local que ela pudesse estar, mas não conseguia ver nada. Subi em algumas pedras enormes pra ver se eu conseguia avistar alguma coisa, mas só tinha árvores e mato, nada além.

-CAMILAAAA? ONDE VOCÊ ESTÁ?... CAMILAAAAA? (gritei olhando em volta, só mato)

Senti o celular vibrar no meu short e peguei rapidamente vendo que era uma ligação da Ally para o celular da Camila. Atendi na esperança de que fosse receber uma notícia boa, mas eles também não tinham encontrado nada. Passei todas as coordenadas de onde eu estava e em questão de dois minutos eles chegaram por estarem por perto.

-Sou o policial Carther, onde você ouviu o barulho? (um policial que estava trabalhando pro sítio perguntou)
-Por aqui, eu ouvi a voz da Camila, mas não tem nada. (disse olhando a hora no celular, quase 40 minutos já) Vocês precisam achar a Camz, ela é muito delicada e aqui tem muito inseto, ela vai se machucar.
-Dois pra cada lado, vão. (ele deu ordem para os outros bombeiros que foram na mesma hora) E essas pedras?
-Eu subi daqui pra tentar olhar, mas não vi nada. (disse vendo ele mexer na pedra)
-Essa pedra é solta, pode ser um esconderijo, vamos tirar ela agora. (ele deu ordem e vi Dylan chegar)
-Acharam alguma coisa? (ele perguntou e eu neguei nervosa)
-Vamos, arrastem a pedra no três. (ouvi o bombeiro falar e me pus a ajudar também) 1,2...3!
-SOCORRO! (ouvi a voz de Camila e continuamos puxando a pedra)

Quando conseguimos tirar a pedra vi Camila deitada tentando se soltar do Matthew, que tentava tocá-la e estava só de sunga com as roupas caídas no chão ao lado. No mesmo instante já dei uma gravata nele tirando-o de perto da Camila e dei três socos em seu estômago fazendo ele cair no chão gemendo e enchi de chutes o seu rosto.

-Eu disse pra não se aproximar da Camila. (disse com raiva e chutei sua cabeça antes de ser puxada)
-Lauren, não! (Dylan me segurou, mas empurrei ele)
-Seu desgraçado. (dei vários chutes em seu corpo e cabeça antes de ser puxada novamente)
-Você está preso em flagrante. (escutei a voz do policial que apontava a arma para o homem caído)
-Calma Lauren, deixa a polícia fazer o trabalho dela. (Dylan me puxou para fora da "caverna")
-Me solta! (disse séria vendo Matthew desacordado) Eu vou fazer você se arrepender de ter nascido, seu verme, eu juro!

Dois policiais olhavam o local tirando fotos enquanto os bombeiros civis olhavam aquele verme caído desacordado no chão. Olhei em volta e vi Camila agarrada em Ally chorando compulsivamente, o que ele tinha feito? Até onde tinha chegado? Dylan me soltou e corri me agachando em sua frente fazendo um leve carinho em seus cabelos enquanto sentia as lágrimas caírem pelo meu rosto, era a minha pequena toda assustada.

-Minha linda? (chamei baixo e ela me olhou agarrada à amiga)
-Boo?! (ela disse baixinho confusa e beijei seus cabelos)
-É minha Linda, é a Boo. (disse abrindo os braços para ela e senti seu corpo se chocar com o meu)
-Boo...E-Eu fiquei com...medo, ele...ele, ele...(aconcheguei-a em meus braços enquanto ela chorava forte)
-Shiiii... Eu estou aqui minha linda, vou cuidar de você. (disse sentindo meu pescoço molhar por suas lágrimas) Ele fez alguma coisa? Fala pra mim.
-E-Eu... Eu não sei. (ela disse chorando e levantei com ela no colo)
-Senhoras, a moça precisa responder algumas perguntas. (um policial disse e arqueei a sobrancelha)
-Ela não vai falar nada agora, nós vamos para um hospital. (disse andando com ela e Ally veio atrás)

Eu sentia meu pescoço molhar pelas lágrimas de Camila, Ally vinha atrás extremamente preocupada com a amiga enquanto Dylan ficava com os policiais e bombeiros no local. Não fazia ideia do que tinha acontecido, mas torcia pra que ele não tivesse tocado na minha Camz.

Ela sempre foi tão delicada, frágil, inocente eu diria, e saber que um verme como aquele tentou machucar a minha pequena, era uma sensação horrível de impotência, eu não pude protegê-la. Quando chegamos no sítio, fui direto para o nosso quarto e peguei nossa mala, as chaves e segui para o estacionamento com Camila ainda no meu colo toda agarrada em mim.

Pedi pra Ally ficar e explicar a situação toda para Cassie, já que ela disse que não deu tempo de avisar a diretora nem do sumiço da Camz porque ela teve que levar um aluno na enfermaria. Segui dirigindo por quase meia hora até chegar no hospital que Camz se consulta, Camila parecia assustada com tudo e eu só tentava encontrar respostas do que de fato aconteceu.

Dei entrada no hospital e ela foi levada direto para a emergência pra fazer uma bateria de exames, por se tratar de uma suspeita de abuso sexual, eles foram chamar logo uma ginecologista pra examiná-la. Das poucas palavras que Camila disse, ela contou que desmaiou depois de sentir um cheiro forte no seu nariz com um pano e quando acordou ele estava agarrando ela.

Agora estamos num quarto esperando a psicóloga e a ginecologista chegarem pra saber o que aconteceu de fato. Camila está agarrada a mim desde que chegamos, seu braço está todo vermelho e algumas marcas roxas em seu pescoço. Eu estava me segurando pra não chorar por vê-la assim, não conseguia imaginar como alguém poderia ser tão ruim em machucar uma pessoa dessa forma.

Assim que chegamos ela fez exame de sangue e fez oxigenoterapia por meia hora por causa do clorofórmio que aquele verme usou pra fazer ela desmaiar. Depois disso ela não disse mais nada, apenas ficou agarrada em mim chorando baixinho. Tem cinco minutos que nossas famílias chegaram e estão lá embaixo esperando por notícias, mas nem em sonho vou deixar Camila sozinha.

-Camz, a médica vem examinar você, okay? (perguntei acariciando suas costas e ela me olhou com um biquinho)
-Não. (ela disse baixinho e beijei sua testa)
-É rapidinho minha Linda, a gente precisa saber se ele fez alguma coisa pior. (disse vendo as lágrimas caírem)
-Não. (ela disse se encolhendo em meus braços)
-Eu prometo que vai ser rápido, vou ficar com você o tempo todo. (disse e vi a porta do quarto abrir)
-Com licença, sou Joana Roberts, psicóloga do hospital, vamos conversar um pouquinho Camila? (a médica perguntou educada e Camila se encolheu mais)
-Minha linda, fala com ela um pouquinho. (disse sentindo meu pescoço molhar)
-Calma Camila, vamos fazer isso no seu tempo. Pode me deixar sozinha com ela um pouquinho? (ela perguntou e eu assenti sentindo Camila se agarrar mais)
-Posso ficar? Eu não quero deixar ela assim. (disse e ela assentiu sorrindo fraco)
-Tudo bem, consegue me falar o que aconteceu Camila? (ela perguntou e Camz negou rapidamente) Tudo bem, nós vamos com calma, no seu tempo.
-Quero ir embora Boo. (Camz disse chorando e aconcheguei-a em meus braços)
-Camila? (a médica chamou e ela olhou)
-Calma minha linda. (sussurrei beijando seus cabelos)
-A ginecologista precisa examinar você, okay? Ela vai ter toda paciência do mundo, estamos aqui pra te ajudar. (a médica disse e segurou a mão da latina)
-Eu não quero. (Camz disse e senti suas unhas cravarem em minha coxa)
-Minha linda, fica calma. (disse segurando sua mão e ela me olhou)
-Camila, precisamos fazer o exame pra saber é necessário tomar o coquetel ou se não aconteceu nada pior. (a médica disse serena e ela me olhou)
-Vai ficar comigo? (Camz perguntou baixinho e eu assenti)
-O tempo todo. (disse e ela limpou algumas lágrimas)
-Vamos logo com isso. (ela disse baixinho e a médica assentiu)

Depois que Camila aceitou fazer o exame, foi quase meia hora pra ela deixar a ginecologista examiná-la, mas felizmente ela deixou. Passamos quase duas horas esperando o exame ficar pronto, felizmente meu pai tinha uma grande influência no país inteiro.

Depois de esperarmos na recepção com nossas famílias, Ally e Dylan, e Camila simplesmente não querer me soltar por nenhum momento, finalmente o exame ficou pronto. Voltei para a sala da ginecologista tem cinco minutos e ela está olhando o resultado, Camila ficou com os pais, ela não estava nada confortável com toda essa situação, então preferi entrar sozinha. Meu coração está acelerado, minhas mãos suando, eu realmente preciso saber o resultado.

-Bom, temos o resultado de que houve sim uma penetração, mas há mais de vinte quatro horas. (a médica disse e soltei o ar que estava prendendo) Pelo que li na ficha, a tentativa foi há cerca de cinco horas. Vocês tiveram relações?
-Sim, então quer dizer que ele não tocou nela? (perguntei e ela negou ajeitando o óculos)
-Não houve penetração, mas o resultado das digitais só fica pronto amanhã pra dar essa garantia de que ele não chegou a violá-la de nenhuma outra forma mais íntima. (ela disse me estendendo os exames e eu assenti) O exame de sangue já pegou o resultado?
-Já, mas está limpo, ela desmaiou por causa do clorofórmio. (disse e ela assentiu) Podemos ir?
-Sim, mas sugiro marcar um acompanhamento psicológico, em casos assim é realmente necessário. (ela disse e eu assenti levantando)
-Obrigada pela paciência. (disse e ela assentiu sorrindo fraco)
-Meu trabalho, e novamente minha solidariedade pelo ocorrido. (ela disse e eu sorri fraco antes de sair)

Quando cheguei na recepção vi Camila toda encolhida sendo abraçada pelos pais, marquei a consulta com a psicóloga e conversei um pouco com alguns policiais que vieram investigar o caso. Eles até queriam falar com a Camila, mas eu pedi pra deixar pra outro dia, ela nitidamente não está bem pra falar sobre o assunto.

Me aproximei de onde eles estavam e Camila veio me abraçar ainda toda assustada com tudo, ficamos alguns minutos paradas na nossa bolha, até meu pai me avisar que tinham jornalistas na porta do hospital. Eu já deveria imaginar, meu pai é super conhecido e sempre tem jornalistas em volta querendo saber de novos contratos, então no mínimo já estão inventando um monte para conseguir audiência em seus canais de fofocas.

Preferi não falar nada com eles no hospital e seguimos para casa já à noite, a polícia já tinha avisado que voltaria com as investigações no dia seguinte, mas que Matthew continuaria preso sem direito à fiança até o julgamento por ser pego em flagrante, o que eu agradecia mentalmente. Quando chegamos em casa, deixei Camila tomando banho e desci para explicar rapidamente toda a situação, Ally e Dylan ficaram de depor contra aquele verme na parte da manhã e meus pais ficaram de contratar o melhor advogado criminalista do país.

Os pais de Camila iriam abafar o assunto na mídia por serem desse meio, apesar de serem jornalistas de campo e não de fofocas. Conversei alguns poucos minutos com eles antes de irem embora e subi para o quarto encontrando Camila chorando desesperada na cama só de roupão. Corri me agachando em sua frente e ela me olhou toda vermelha por causa do choro, coração encolheu de ver a minha pequena assim.

-Camz, que foi minha princesa? (perguntei abraçando ela, que logo se encolheu)
-V-Você...Eu fiquei com medo. (ela disse chorando e beijei sua testa)
-Eu estou aqui minha linda, calma. (disse aconchegando-a em meus braços)
-Não me deixa sozinha Boo. (ela pediu baixinho enquanto segurava minha blusa)
-Nunca minha linda, nunca. (disse acariciando suas costas e ela suspirou)

Ficamos assim por alguns minutos até ela se acalmar e colocar uma roupa pra dormir, que consistia em uma camisa preta minha que pegava quase na sua coxa e uma calcinha. Deixei Camila assistindo uma série e fui tomar um banho pra deitar um pouco, pelo menos ela precisava dormir, eu tinha que fazer algumas ligações.

Saí do banheiro e ela estava deitada na cama chorando baixinho, eu sabia o quão delicada e frágil Camila era, e vê-la assim me quebrava por dentro. Deitei na cama ao seu lado e ela logo se aconchegou em meus braços tentando se acalmar um pouco. Ela disse poucas palavras desde que chegamos, eu não conseguia sequer imaginar o que se passava na mente dela, mas só de vê-la assim me quebrava por dentro.

-Dorme minha Linda, eu vou estar aqui quando você acordar, ninguém nunca mais vai te fazer mal. (disse e ela sorriu fraco com os olhinhos marejados)
-Te amo Cariño, obrigada por cuidar de mim. (ela sussurrou e eu sorri largo)
-Sempre vou cuidar minha princesa, sempre. (disse selando nossos lábios)

No começo ela parecia um pouco assustada, mas cedeu e me deixou explorar cada canto da sua boca enquanto sentia sua mão arranhando meu abdômen levemente. Toquei sua cintura colando nossos corpos e ela finalizou o beijo me olhando um pouquinho assustada, mas deu um leve sorriso tocando meu rosto, como se quisesse ter certeza de que era eu.

-Boa noite Boo. (ela disse baixinho e fechou os olhos)
-Boa noite minha Linda. (disse sentindo ela se aconchegar em mim)

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O que acharam???😍😍😍

Acho que ninguém esperava por isso né?

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