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CAPÍTULO 4

Pow Luke

E mais uma vez eu estava pensando nela, pequena, olhos verdes e cabelo castanho. Minha menina, hoje deve está uma grande mulher, sinto tanta a sua falta, mais tenho que admitir, que tudo isso só aconteceu por minha culpa.

Se eu tivesse lutado pelo nosso amor, ido até o fim por ela, hoje estaríamos juntos, casados e até com filhos...

Durante toda a minha vida, lutei para ser perfeito, hoje sou um grande Engenheiro, mais só Deus sabe oque eu já passei pra chegar aqui.

Deixei amigos pra trás, deixei família e deixei ela pra trás, minha boneca, minha menina, minha Alícia.

Se eu me arrependo? Óbvio! Acreditei numa mentira, fui covarde e fiz ela sofrer...

—Brother? Terra chamando Luke! - Meu amigo estala os dedos na minha cara.

—Fala, mano! Hoje tô com a cabeça longe! - Digo.

—Você tá com a cabeça na boneca! - Ele fala.

Solto um sorriso de lado ao lembrar do apelido que dei a ela a muitos anos atrás...

—Que boneca oque! Estou pensando nos meus pais!

—Atá! Acredito! - Ele fala se jogando no sofá.

Conheci Alexandre quando viajei para Espanha, logo depois de tudo que aconteceu, ele foi o meu único amigo. Ela sabe de metade da minha história com Alícia, procuro não falar muito dela pra ele.

A gente ser dar super bem, ele é o irmão que eu nunca tive, eu terminei meus estudos na Espanha, e hoje estou de volta a Nova York.

—Até que é maneiro esse apartamento. - Ele fala olhando em volta.

Decidimos dividir um apartamento, nos damos super bem e nada melhor que morar com o melhor amigo...

—É sim! - Digo levantando da poltrona.

—Cara, não consigo parar te pensar naquela ruiva que eu conheci hoje no aeroporto. - Ele fala me seguindo.

Alex conheceu uma mulher hoje quando desembarcamos, mais eu não consegui ver o rosto dela, pois quando eu estava voltando da lanchonete ela já tinha saido.

—Ela dever ser muito bonita pra você não parar de pensar nela! - Digo entrando no meu quarto.

Ele se joga na minha cama e fita o teto...

—Ela era espetacular, irmão! Ela tinha o cabelo ruivo mais lindo que eu já vi na vida, seus olhos eram um castanho escuro, porém tão diferentes. - Ele fala com os olhos brilhando.

—Levanta da minha cama, embuste! - Digo jogando minhas roupas em cima dele.

—Ai, idiota! - Ele fala levantando.

—Vou ver os meus pais! Faz três anos que não os vejo. - Digo pegando meu celular e as chaves do carro que comprei a pouco tempo.

—Vou desarrumar as minhas malas! - Ele fala saindo do quarto.

Saio do meu quarto e do apartamento, desso de elevador, falo com o porteiro e entro no meu carro novo.

Eu precisava de um automóvel, já que eu estava voltando dá Espanha precisava de algo para me locomover.

Dirijo em alta velocidade, estou morrendo de saudades da minha mãe, ela foi a única da minha família que ligou pra mim nesses 3 anos, meu pai só liga pros negócios dele e dinheiro.

Percebo que vou pegar um mega trânsito, decido ir por outro caminho que é mais rápido, percebo que tem um carro vindo na minha direção, meu celular toca decido não atender, mais ele cai no chão me fazendo tirar os olhos da pista por alguns segundos.

Mais esses segundos são rápidos, sinto uma pancada, meu corpo vai pra frente, imediatamente o iceberg aparece, evitando que eu bata com a cabeça no volante.

Saio do carro furioso, pronto pra falar umas pra quem bateu no meu carro...

—Quem você pensa que é pra bater no carro dos outros assim? - Pergunto cheio de raiva.

—Que eu saiba você que bateu no meu carro primeiro! - Ela grita.

Agora que eu realmente fui olhar ela, pele branca, cabelos castanhos, olhos verdes claros e um corpo volumoso...

Ela me lembra alguém!

—Pensa que eu não vi que você não estava prestando atenção na pista? - Pergunto sarcástico.

Ela demora um pouco para responder...

—Eu estava guardando meu celular! - Ela tenta se defender.

Pra uma menina pequena, ela é bem atrevida...

—Não quero saber! Só quero saber quem vai pagar o concerto do meu carro? - Pergunto com raiva.

—Pelo que vejo, o senhor tem muito dinheiro! Já que o seu carro é de última geração! Então, pague o senhor mesmo o concerto. - Ela diz entrando de volta no carro.

Luke estava intrigado com aquela mulher, ela aparentava ser uma menina indefesa e calma, mais na verdade era uma mulher de atitude e explosiva.

—Além de bater no meu carro, ainda me manda pagar o concerto!

—Saia da minha frente, senão irei passar por cima de você! E garanto que também não pagarei a estadia no hospital! - Ela grita.

—Sua irresponsável! - Digo com raiva.

Ela pinsa no acelerador, fazendo o carro dela andar para frente, amassando totalmente a frente do meu carro.

—Sua maluca! OLHA OQUE VOCÊ FEZ NO MEU CARRO! - Grito correndo para ver o prejuízo.

Ela da aré no carro e sai dali catando pneu...

Fico ali, totalmente cheio de raiva com a desconhecida que tinha amassado meu carro, e com o sentimento de que conhecia ela de algum lugar.

Me abaixo e vejo meu carro totalmente acabado a frente, bufo de raiva, pego meu celular e disco o número do meu melhor amigo.

Ligação On

—Alex, preciso que me busque num lugar!

—Que que houve?

—Uma maluca bateu no meu carro!

—Mais você está bem?

—Estou! O lugar onde estou é um uma pista antiga.

Dou as cordenadas a ele e desligo...

Ligação Off

Encosto no meu carro e lembro das feições da mulher desconhecida, ela era tão diferente, parecia um anjo, mais quando abre a boca parece um demônio...

Poucos minutos depois um carro é parado do meu lado...

—Uau, a doida sabe fazer um estrago muito bem! - Meu amigo fala saindo do carro e vendo o estrago.

—É, ela sabe. - Digo entrando no carro com raiva.

—Mais oque vai acontecer com o seu carro?

—Depois mando um motorista do meu pai vim pegar!

Alexandre entra no carro e dá partida, passo o caminho inteiro pensado nela, ela me lembrava alguém, eu só precisava saber que é.

Demora cerca de 5 minutos até Alex estacionar em frente a minha casa, saio do carro olhando cada detalhe, o jardim estava da mesma forma de quando eu fui embora, só que hoje tem mais flores... Uma mulher vestida de vestido de grife, grandes joias no pescoço e orelha estava me esperando na porta.

—Meu filho! Que saudades. - A mulher diz abrindo os braços.

—Mamãe, que saudades! - Luke diz abraçando a mãe.

Suzana Brachaman era a típica mulher da sociedade, rica e poderosa, gostava de esbanjar para todos o dinheiro que tinha, vestida de grifes e mais grifes, escondia no fundo do coração que não era feliz, e todo aquele dinheiro era só uma faixada.

—Como você mudou! Está mais forte, mais bonito. - Ela diz vendo cada detalhe do filho.

—Tinha que mudar, né, mãe? Afinal, se passaram 5 anos, não teria graça se eu voltasse igual! - Digo impaciente.

—Que grosseria é essa comigo, Luke?

—Peço desculpas pelo meu amigo, dona Suzana! - Alex intervém pelo amigo.

—Quem é você? - Suzana pergunta.

—Alexandre, melhor amigo do seu filho! - Alex diz estendendo a mão.

Suzana pega na mão do rapaz com uma certa desconfiança, Luke sem paciência entra na casa e se joga no primeiro sofá que tem na sala...

Os outros dois entram logo em seguida, Alex senta do lado do amigo...

—E como foi na Espanha, filho?

—Ótimo! - Ele diz apenas.

—A Espanha é um lugar lindo, dona Suzana! Os cinco anos que passamos lá foi espetacular! - E mais uma vez o amigo intervém.

—Seu pai vai chegar logo para o almoço!

—Estou ansioso para ver ele! - Luke diz.

Luke sempre tentou agradar os pais em tudo, principalmente se tratando do pai, o típico homem que quer que o filho seja perfeito...

—Foram cinco anos com você fora, seu pai mudou muito! - Suzana fala.

—Desejo muito que ele tenha mudado mesmo! - Luke diz.

Alguns segundos depois a porta da entrada é aberta, por ela entra um homem, alto, cabelos castanhos e postura rígida. Augusto Brachaman acaba de entrar na sala...

—Augusto, querido! Nosso filho acabou de chegar!

Luke se levanta e caminha até o pai, cinco anos é muita coisa para uma relação de pai e filho, mais não é o caso de Luke e Augusto...

O menino que agora é um homem estende a mão para o pai...

—Não vai dá um abraço no seu pai, filho? - Suzana tentava sempre juntar os dois.

—Não! - Luke diz com magoa no voz.

Augusto aperta a mão do filho sentido falta de um abraço...

Alexandre percebe o clima e levanta, caminha em direção aos dois...

—Sou Alexandre, amigo do seu filho! - Alex diz oferendo a mão.

Augusto aperta com firmeza...

—Vamos almoçar? Adelaide preparou sua comida favorita, Luke! - Suzana diz.

Luke dá uma última olhada para o pai, antes de seguir para a sala de jantar junto com a mãe e o amigo...

Suzana senta a direita do marido e Luke na sua frente, Augusto senta na ponta e Alex do lado do amigo...

O almoço é servido e todos começam a degustar seus pratos em completo silencio...

—Como foi na Espanha? - O pai tenta puxar assunto
—A mamãe já fez essa pergunta! - Responde com frieza.

—Mais eu não estava aqui para ouvir! - Ele explica.

—Como sempre! Você nunca está aqui para escutar. - Luke fala tomando um pouco do suco.

—Luke, por favor! - A mãe intervém.

—Deixa, Suzana! Esse menino nunca ouve nada, foi uma ideia maldita esse almoço! - Augusto fala.

—Eu que nunca ouso nada? Por acaso perguntou pra mim se eu queria ir para Espanha cinco anos atrás?

Existia muita magoa no coração de Luke, o menino foi mandado para longe sem o menos querendo...

—De novo essa história? - Augusto exclama.

—De novo não! Até porque o senhor nunca aceita ouvir a verdade.

—Luke, você precisava ir para longe!

—Eu não precisava! Você que me mandou a força! - Luke grita.

—Você não podia ficar perto daquela garota! - Augusto se exalta.

—Aquela garota tem nome, e é Alícia! Aquela garota era o amor da minha vida, foi ela que me mostrou oque eu realmente queria ser, ela era tudo pra mim, e mesmo assim você me afastou dela, sem se importar com os nossos sentimentos! - Luke grita levantando e ficando centímetros do pai.

—Ela não era boa o suficiente para você!

—Ela era sim! Todos os dias da minha vida eu me arrependo por tudo oque eu fiz com ela, fui um covarde ao não ver que o monstro da nossa relação não era o André, e sim você!

—Não fale assim comigo, moleque!

—Eu falo do jeito que eu quiser!

—Luke, esqueça o passado!

—Impossível esquecer o passado quando ele é o seu próprio pai! - Luke diz raivoso olhando diretamente para Augusto.

—Vamos embora, Alex! Esse almoço já acabou a muito tempo. - Luke fala saindo da sala de jantar sem olhar pra trás.

—Luke! - A mãe se levanta.

—Sente-se, Suzana! Esse menino não merece tudo isso! - Augusto fala com ódio.

Alex sai da sala indo atrás do amigo, o mesmo já estava o esperando dentro do carro, pronto para ir embora...

Uma história do passado, dois corações machucados e um amor que precisa ser libertado...

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Bjs da Naju

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