✨🎄6🎄✨
Jimin sentiu uma onda de entusiasmo ao pensar na possibilidade de provar sua inocência com a ajuda de Jungkook. A ideia de ser considerado suspeito parecia-lhe absurda pois, embora tivesse cometido erros em seu relacionamento com Mina, não seria capaz de tal ato. Ele reconhecia que apesar das ameaças feitas por ela, Mina foi uma boa pessoa. Enquanto isso, Jungkook estava envolvido em uma conversa com Jisoo e ocupado trocando mensagens no celular, deixando Jimin à margem, incerto sobre os próximos movimentos.
Nesse momento o celular de Jimin vibrou. Ao ver o nome "Hoseok" iluminado na tela, ele atendeu, bem esperançoso pelas respostas:
— Alô, Hope?
— Oi Jimin. Consegui o que você pediu através da Hyeri.
— E?
— Estou com a caixa aqui, mas não tem pen drive... Tem certeza que deixou nela?
— Ué, eu achava que sim...
— É, só tem joias e relógios. Sinto muito cara.
Jimin sentiu uma pontada de frustração nascer em seu peito, mas não via razões para Hoseok mentir. Percebeu que uma das suas poucas chances de ir atrás do traficante se esvaiu.
— Valeu Hope... Que merda cara, estou sem pistas agora.
— Não tem mais nenhum lugar a procurar?
Refletindo, Jimin lembrou que revirou seus pertences em busca do item mas não o achou. Uma nova possibilidade passou em sua mente: e se ele levou o pen drive consigo quando deixou a Coreia? Se fosse verdade, o dispositivo estaria a milhares de quilômetros de distância.
— Agradeço Hope. Preciso desligar, se cuida.
— Você também Jimin.
Ele passou a mão pelos cabelos loiros. Nunca passou em sua cabeça que seria acusado de algo tão grave. Estava óbvio para ele que tal pen drive ficou nos EUA. Jungkook reparou nas feições ansiosas de seu ex e se aproximou, a fim de averiguar se ele sabia de alguma coisa:
— O que houve? — Ele quis saber.
— Meu amigo não encontrou meu pen drive.
— Existem outros meios de chegar até esse tal traficante. Estou mexendo meus pauzinhos com meus contatos no servidor do Google, para recuperar as informações do celular de Mina.
— O que é totalmente ilegal! — Jisoo entrou na conversa, mostrando o quão contra era aquela ideia. — Existem leis que protegem esses dados, até contra nós. Precisamos de um mandato para conseguir essas informações, você quer mesmo se arriscar tanto assim? Quero muito ver Seokjin se ferrando, mas não quero ver você se dar mal com isso.
— Jisoo, você me conhece... Quantas vezes eu estive errado?
A legista bufou, mesmo que fosse contra a ideia de Jungkook agir nas margens da lei, sabia que ele era um policial íntegro, não insistiria em resolver algo se não tivesse certeza absoluta do que estava fazendo. Jimin olhou para Jungkook e expressou sua preocupação:
— Não quero que se envolva em confusão por minha causa, Kook.
— Investigador Jungkook e não, não é por sua causa. Você ainda é tão suspeito quanto qualquer outro envolvido. — Jisoo percebeu que Jungkook estava perturbado com a presença do ex nesta investigação e decidiu não alimentar essa situação.
— Pense em algo mais lógico, "Investigador Jungkook". A vítima aparentemente tinha as unhas feitas, certo? Por que não procurar a manicure? Mulheres costumam falar muito quando estão no salão. — sugeriu Jisoo e a ideia foi bem recebida.
Jimin lembrou-se que Mina tinha uma manicure fiel, então explicou como chegar até ela e os dois partiram para um pequeno salão próximo à antiga residência de Mina.
O salão era modesto, com uma parede vermelha na entrada e uma estante repleta de produtos capilares. A decoração era predominantemente branca, marcada por alguns móveis coloridos e com quadros inspiracionais de penteados. Duas cadeiras ficavam diante do espelho, enquanto uma mulher trabalhava no cabelo de outra cliente. Jimin identificou a pessoa que procurava: uma mulher de meia-idade, com cabelos curtos e bem arrumados, vestida de forma simples, mas com um batom vermelho marcando bem as curvas de seus lábios. Ela estava ocupada com as unhas de uma cliente, então uma garota se aproximou de Jimin e Jungkook, perguntando se precisavam de ajuda.
Jimin apontou para a manicure e pediu para falar com ela, identificando-se como Park Jimin, ex-marido de Lee Mina. Após transmitir a mensagem, a garota disse que a manicure falaria com eles assim que terminasse.
Os dois se sentaram em um pequeno sofá vermelho em silêncio. Enquanto Jimin estava ansioso, Jungkook se sentia desconfortável com a proximidade causada pelo sofá. Observando Jimin de perto, Jungkook percebeu como ele havia amadurecido, tornando-se mais bonito. Por um momento, sua mente o traiu com pensamentos indesejados, mas ele os afastou de imediato. Jungkook tentava ignorar a influência que Jimin exercia sobre ele, lembrando-se das palavras de Seokjin sobre o quanto ele estava emocionalmente envolvido.
Após um tempo, a manicure se aproximou deles de forma desconfiada, sentando-se em um puff ao lado do sofá. Jimin se adiantou para se apresentar como o ex-marido de Lee Mina, interrompendo Jungkook que começou a falar.
— Você é mais bonito do que as descrições que a Mina me dava. — A manicure disse se recordando de Jimin. — Mina sempre me falava como você era muito bonito, mas achava que era apenas conversa de mulher apaixonada.
Com um sorriso cordial, Jimin agradeceu a senhora à sua frente, enquanto Jungkook batalhava internamente para manter a compostura e não demonstrar seu desdém. Não importa o tempo que passasse, as pessoas sempre tiveram essa coisa de comentar sobre a beleza estonteante de Jimin.
— E quem seria este ao seu lado? Seu namorado? — A curiosidade brilhava nos olhos da mulher ao
dirigir-se a Jungkook, que se viu engasgado pela pergunta inesperada.
— Não, ele não é... Quero dizer, eu... — Jimin balbuciou, tentando encontrar as palavras certas, já que não deixaram nada combinado.
— Sou apenas um amigo de Jimin. Estamos aqui para fazer algumas perguntas, e ficaríamos muito agradecidos se pudesse nos ajudar com algumas informações. — Jungkook tomou a iniciativa, explicando sua presença ali.
A mulher, confusa com a abordagem, fixou seu olhar nele, tentando decifrar suas intenções.
— Estamos investigando a morte de Lee Mina e gostaríamos de esclarecer alguns pontos... — Ele
prosseguiu, sua voz firme, transmitindo a seriedade
do assunto.
— Ah, sim, ouvi falar sobre a reabertura do caso. Uma tragédia para o irmão e os filhos, terem que reviver toda essa dor. Mas, vocês não acham mais prudente conversar diretamente com a polícia? Sinto-me desconfortável dando informações assim de uma amiga tão querida.
— Veja bem, Jungkook é um investigador particular e estamos por conta própria porque... — Jimin pausou por um momento, cuidadoso para não revelar que era um suspeito de estar envolvido no caso da morte de Mina.
— A polícia não tem atendido às nossas expectativas, então decidimos buscar informações por conta própria. Compreendo não se sentir confortável, mas por favor, reconsidere. — Jungkook falou com firmeza, encarando a mulher.
A manicure observou os dois homens diante dela. Mina sempre elogiava Jimin, mesmo nos desentendimentos, nunca dizia algo negativo sobre ele. Assim, apesar da hesitação, ela decidiu colaborar, pensando que poderia ajudar a esclarecer o que aconteceu.
— Tudo bem. O que desejam saber? — Ela relaxou a postura, e os observou.
— Mina tinha um namorado? — Jimin perguntou ansioso, querendo descobrir o nome do traficante.
— Sim, ela estava envolvida com alguém. Você sabia disso? Houve alguma discussão? Ela me dizia que você não fazia ideia. — Ela olhou para Jimin, curiosa. Mina sempre deixou claro que não compartilhava sua vida e romances com Jimin.
— Sim, mas estou interessado em saber quem é esse homem. Você se lembra do nome dele?
— Ah, como poderia esquecer? Era um homem charmoso, amável, sempre dizia a Mina que ela era sortuda. O Dr. Kim Seungmin era uma excelente escolha. Uma vez, ele mandou um buquê enorme para ela aqui no salão. O último dos românticos.
Jimin franziu o cenho, enquanto Jungkook observava a mulher de forma atenta. Até então, eles acreditavam que o homem era um traficante, não um doutor.
— Dr. Kim Seungmin? — Jungkook perguntou, sentindo que o nome lhe era familiar.
— Sim, o famoso dentista. Aquele do slogan "visite o seu dentista e mantenha seu sorriso sempre à vista".
Jimin ficou surpreso não pelo fato de ele ser um dentista conhecido, mas pelo fato de Mina estar envolvida com mais de uma pessoa. Enquanto isso, Jungkook reconheceu o dentista dos comerciais exagerados sobre dentes brancos e promessas de melhorar qualquer sorriso.
— Você sabe se ela tinha um encontro marcado no dia em que faleceu? — Jungkook indagou.
— Sim, ela veio para fazer as unhas, cuidar do cabelo e mencionou que aquela noite seria especial. Era um um encontro com o dentista, achei até que ele iria a pedir em casamento.
— Obrigado! Sua colaboração foi valiosa! — Jungkook agradeceu com um sorriso, levantando-se, confiante de que encontraria o tal dentista.
— Espere um momento. Você tem certeza de que ela estava saindo apenas com um dentista? Não há mais ninguém envolvido nisso? — Jimin estava confuso, pois tinha certeza de que ela estava envolvida com um traficante.
— Pelo que sei, ela só tinha esse dentista. Mina não era dessas, me choca você querer confirmar isso comigo.
Jimin balançou a cabeça, decidindo não pressionar mais. Mina provavelmente escondia seu relacionamento problemático dos outros. Contudo, a ideia de ela estar envolvida com dois homens ao mesmo tempo era ainda mais intrigante, considerando sua imagem recatada e doméstica.
Após deixarem o salão de beleza, Jungkook e Jimin se dirigiram à clínica odontológica do renomado Dr. Kim Seungmin, um profissional de destaque em sua área. A clínica, situada em um prédio moderno e elegante de um bairro nobre, refletia a excelência e o prestígio do dentista. Eles percorreram o caminho em um silêncio desconfortável. Jimin até tentou sustentar um assunto, mas Jungkook cortou todos eles.
Ao chegarem, Jungkook tratou de falar com a recepcionista, que informou que o Dr. Kim estava em atendimento enquanto Jimin observava os detalhes ao seu redor. Havia vários certificados de excelência nos nichos das paredes brancas da recepção, enquanto as demais carregavam várias fotos do tal dentista em diversas atividades. A arquitetura sofisticada do local exalava dinheiro, esse dentista devia mesmo ser bem famoso. Os dois tomaram assento na sala de espera, onde a música "Touch My Body" do Sistar tocava na televisão.
Enquanto isso, Jungkook folheava uma revista, tentando manter sua atenção longe de Jimin. O loiro, por sua vez,estava ansioso por uma oportunidade para conversar mais intimamente com Jungkook, agora que as circunstâncias pareciam menos tensas entre eles:
— Se lembra dessa música? — Perguntou Jimin, apontando para a TV, enquanto as integrantes do grupo realizavam a coreografia que ficou famosa pelos movimentos com o quadril.
— Hum, o que tem? — Respondeu Jungkook, fingindo indiferença, embora as memórias daquele tempo lhe fossem claras.
— Lembra quando nós ganhamos aquela competição de dança com ela?
— Você ganhou. Eu nunca me sai bem com coreografias femininas. — Jungkook replicou, mantendo seu olhar distante, mas não podia evitar recordar os momentos vividos no clube de dança, durante os anos escolares.
— Ah, para de ser modesto! Você foi incrível naquela competição. Está apenas tentando ser humilde.
Um leve sorriso surgiu nos lábios de Jungkook, mas Jimin desejava relembrar ainda mais sobre o passado compartilhado entre eles.
— E "Sugar Free"? Você se lembra? Nós adorávamos essa música.
Jungkook continuou a tentar parecer desinteressado, mas sua mente o transportou para uma noite de sábado em que ele e Jimin haviam regressado de uma festa. Chegaram ao dormitório de Jimin um tanto alterados, após seus amigos terem conseguido bebidas para a celebração.
— Precisamos dormir. — Jungkook sugeriu, sentindo sua cabeça girar ao se sentar na cama.
— Estamos encrencados. Amanhã tem prova de química. — Murmurou Jimin, arrastando as palavras.
— Química? Pensei que era física.
Ao perceberem o equívoco, ambos caíram na gargalhada, conscientes de que não haviam estudado devido à preparação para uma importante apresentação de dança no final de semana seguinte, época em que a dança era sua principal prioridade.
Jimin se levantou para conectar seu celular ao carregador, buscando uma música para colocar no celular e foi direto em "Sugar Free". As Batidas da música preencheram o quarto enquanto Jungkook acompanhava com sons melódicos, refletindo o quanto haviam se aficionado pela música.
— Como pode o T-ARA ter lançado a melhor música do ano e não ganhar um prêmio? É um absurdo! — Exclamou Jimin, expressando sua indignação e admiração pelo grupo, lamentando o tratamento hostil que elas recebiam na Coreia.
Enquanto se despia, preparando-se para dormir,
Jimin não resistiu ao refrão da música e começou a
imitar a coreografia, movendo-se de forma
sugestiva. Jungkook observava, encantado a
performance sedutora de Jimin, cujos movimentos eram irresistivelmente atraentes.
—Amor? Vem cá pra eu ver uma coisa... — Ele chamou e Jimin foi até seu namorado.
Jungkook o agarrou pela bunda e o puxou para mais perto, levando-o a se sentar em seu colo e iniciando um beijo intenso. Suas mãos exploraram as costas nuas de Jimin, enquanto seus lábios trabalharam em seu pescoço, causando uma sensação deliciosa de ardência misturada com desejo.
Jimin auxiliou Jungkook a se despir, enquanto ele deitou o namorado na cama e abocanhou seu membro, permitindo que fosse bem fundo em sua garganta, massageando suas outras partes. Gemidos altos se uniam à música ambiente, enquanto Jungkook se dedicava a excitar ao máximo seu parceiro.
— Não vou aguentar muito tempo assim, Kookie... — Jimin murmurou entre gemidos, expressando sua necessidade.
Jungkook lambeu toda a extensão de seu amado, passando a estimular Jimin com uma de suas mãos, seu olhar cheio de desejo fixado no rosto do garoto:
— É melhor que aguente, pois estou longe de terminar... — Respondeu Jungkook com um sorriso sugestivo.
Um instante de conexão intensa passou entre eles, como se compartilhassem a mesma memória. Presos pelos olhares, Jungkook e Jimin se encararam, perdidos naquelas lembranças íntimas carregadas de desejos ocultos. Jungkook desviou o olhar, mas não conseguia fingir que estava indiferente, e Jimin sabia disso:
— Minha proposta ainda está de pé. Quando tudo isso terminar, devemos sair, tomar algo e conversar. — sugeriu Jimin, rompendo o silêncio.
Antes que Jungkook pudesse responder, a recepcionista interrompeu, indicando que o dentista já os aguardava em seu consultório. Jungkook se levantou apressadamente, frustrado por revelar seus sentimentos, enquanto Jimin sorria confiante, determinado a reconquistar seu amor.
Adentraram a sala indicada, encontrando um homem de estatura média, cabelos escuros e bem arrumados, vestindo um jaleco branco. Ele parecia mais novo do que deveria ser, pelos anos e fama em sua profissão. Cumprimentaram o dentista de forma respeitosa, aguardando suas palavras.
— Então, rapazes, em que posso ajudar? — Indagou Seungmin, aguardando suas necessidades.
Jungkook tomou a dianteira, explicando a situação:
— Conforme informado à sua recepcionista, este é Park Jimin, ex-marido de Lee Mina. Sou um investigador particular e estamos buscando informações sobre o caso de Mina. Gostaríamos de fazer algumas perguntas, se possível...
O dentista refletiu brevemente; fazia tempo desde que pensara em Mina. A morte dela e suas circunstâncias o haviam chocado. Nunca teve contato próximo com amigos e parentes e se arrependia de não ter comparecido ao seu velório, sabendo o quanto ela significava para ele. Sentiu uma pontada de raiva ao relembrar a situação.
— Podem prosseguir com as perguntas. — Ele se sentou em uma cadeira com rodinhas, atrás da cadeira do paciente.
Era impossível para Seungmin não notar cada detalhe de Jimin, porque sua ex-namorada sempre fazia comentários sobre ele. Jimin destacava-se por sua aparência impecável: cabelos meticulosamente arrumados, vestimentas que exalavam estilo, um porte físico admirável e um ar de "homem rico" que o envolvia. Tais características o fazia compreender como Mina poderia ter sido seduzida, mesmo sabendo que Jimin fosse homossexual.
— Soubemos que você manteve um relacionamento com Lee Mina na mesma época em que ela veio a falecer. Isso procede? — Indagou Jungkook, seu olhar penetrante buscando a verdade nos olhos de Seungmin.
— Sim, estivemos juntos em diversas ocasiões. Isso me faz culpado? — Seungmin respondeu, com sua voz firme e direta, questionando a necessidade da investigação quando se tratava de um suicidio.
— Ainda não — Jungkook retrucou, mantendo o contato visual. — É por isso que estamos aqui, para entender o que realmente aconteceu. Você estava com a vítima no dia de sua morte?
Após uma breve hesitação, Seungmin concordou com um aceno:
— Jantamos juntos naquela noite.
— Por quanto tempo vocês estiveram envolvidos? — Jimin quis saber, ainda surpreso que Mina tinha outro namorado.
Seungmin limitou-se a responder de forma enigmática:
— Você não vai querer saber...
— O que quer dizer com isso? — Jimin franziu a testa, inundado por um turbilhão de pensamentos. Antes que a conversa desviasse ainda mais, Jungkook interveio.
— Na noite em que ela faleceu, vocês saíram para jantar. Pode nos contar o que aconteceu?
— De fato, jantamos em um restaurante bastante sofisticado e tudo estava perfeito. Eu tinha intenções sérias com Mina, mas ela era inatingível. Me mantinha afastado de sua vida pessoal, nunca me permitiu conhecer suas crianças; nosso relacionamento limitava-se a apenas sexo. Ela foi iludida por ele e, desde então, buscava apenas relações superficiais,enquanto eu ansiava por algo mais sério. — Seungmin explicou, referindo-se diretamente a Jimin.
— Você está insinuando que teve um caso com Mina enquanto ela ainda estava casada comigo? — A voz de Jimin tremia, denunciando sua agitação interna.
— Jimin! — Jungkook tentou mediar, mas a tensão já havia se instalado no consultório.
— Não foi só você que a enganou, meu caro. Mas, no fim, eu era apenas um consolo, sabendo que ela tinha um marido que mal lhe dava atenção. Meu erro foi me apaixonar por alguém que não merecia meu amor. — A amargura na voz de Seungmin era palpável, revelando um homem que havia se afeiçoado por Mina, apenas para ter seus sentimentos desprezados.
— As gêmeas... — Jimin iniciou, sentindo um nó se formar em sua garganta, revelando a tempestade de emoções por vir, enquanto Seungmin respirou fundo, preparando-se para revelar verdades há muito guardadas.
— Nunca consegui comprovar minha paternidade. Como já mencionei antes, ela barrava qualquer tentativa minha de me envolver em sua vida pessoal. No entanto, ela insistia que eram suas filhas, apesar de eu ter minhas dúvidas. Mas isso já não importa... Creio que elas estejam melhor sem minha presença. Passaram por muita coisa e não precisam de mais confusões. Lamento que você esteja
descobrindo tudo desta maneira. — Seungmin expressou seu pedido de desculpas sendo o mais sincero que pode.
Ele reconhecia a injustiça da situação para com Jimin, mas as ações de Mina haviam complicado qualquer chance de esclarecimento. O poder de persuasão que a mulher tinha era surreal, Seungmin se deixou levar pelas suas conversas e desistiu de sanar a dúvida sobre as meninas. Agora, que Mina não tinha mais poder para o influenciar, percebeu o quão tolo foi, se deixou ser manipulado por uma mulher que mentiu para várias pessoas.
Um silêncio pesado invadiu o consultório, refletido no choque que se desenhava no rosto de Jimin. Toda a sua vida, ele se viu como o antagonista, por ter escolhido o afastamento de sua família, sem jamais imaginar que Mina também o havia traído, tecendo uma rede de mentiras que envolvia tantos outros. Se ela tivesse sido franca desde o início, talvez ele pudesse ter sido mais compreensivo. Reconhece que não foi o melhor dos maridos e é totalmente justificável que ela tenha buscado se relacionar com outro homem. Mas, mentir para ele, colocar a sua paternidade em dúvida fora ter manipulado outro, para seu benefício, não podiam ser atitudes toleráveis. O que mais Mina escondia de todos?
A possibilidade de as gêmeas não serem suas verdadeiras filhas lhe causava uma dor imensurável; distante ou não, ele as amava e desejava vê-las felizes e saudáveis. Ele não quer aceitar essa realidade, Sunne e Sunhee definitivamente são suas filhas.
— Seungmin, o que aconteceu após o jantar? — Jungkook interrompeu o silêncio, buscando retomar a linha do tempo dos eventos.
— Eu a levei para casa em meu carro. Durante o trajeto, conversamos, e eu declarei meu amor, pedindo que ela tomasse uma decisão definitiva, pois eu estava exausto de ser arrastado por seus jogos. Mas, ao chegarmos, uma pessoa a aguardava no passeio de sua residência, a fazendo se apressar em sair do carro.
— Você conseguiu identificar quem era? — Jungkook insistiu na questão.
— Era alguém alto, vestido todo de preto. Não consigo me lembrar de muitos detalhes, pois presumi que fosse Hwang Hyunjin, um outro homem com quem ela transava. Ao perceber que ela saiu tão apressada, a raiva tomou conta de mim, e eu acelerei, indo embora.
— E como chegamos a esse Hwang Hyunjin?
— Isso é muito fácil! Ele tem um histórico problemático, conhecido por já ter vendido drogas. Não tenho informações sobre suas atividades atuais, mas não duvido que ainda seja um bandidinho. Isso é tudo o que eu tenho para contar.
Jungkook concordou, um sorriso satisfeito adornando seu rosto. Apesar do choque inicial pelo rumo da conversa, Jimin agora tinha em mãos um nome potencialmente ligado ao crime, sugerindo a possibilidade de Hyunjin estar envolvido no assassinato de Mina.
— Agradeço pelo seu tempo, Dr.Kim Seungmin. — Jungkook levantou-se, seguido pelo dentista. Eles trocaram um aperto de mãos e sorrisos cordiais.
— Mais uma vez, lamento pelas circunstâncias dessas revelações. — Seungmin lançou um olhar compassivo em direção à Jimin, que, sem proferir palavra alguma, virou-se e deixou a sala, mergulhado em seus pensamentos.
Jimin ansiava escapar daquele lugar, desejava voltar para casa e abraçar suas filhas, expressar seu amor por elas, apesar de ser ausente. Assim que entrou no elevador, recostou-se no metal frio, sentindo o peso das mentiras de Mina e das incertezas que as revelações trouxeram. Lágrimas se acumularam em seus olhos, e ele curvou-se sobre os joelhos, questionando como Mina conseguiu enganar tantas pessoas. Sempre se perguntou como ela podia ser amiga de Jae Kyung, uma mulher tão superficial e falsa. A resposta agora parecia clara - as duas compartilhavam a mesma essência. Mina criou uma fachada de doçura e amor para manipular aqueles ao seu redor.
De repente, um aperto em seus ombros o fez se virar, encontrando Jungkook o observando com uma expressão preocupada. Jimin endireitou-se, mas não se preocupou em conter as lágrimas.
— Lamento muito pelo que ouviu... — Disse Jungkook.
Jimin apenas assentiu com a cabeça, sendo surpreendido pela próxima atitude do investigador. Jungkook, sentindo-se mal ao ver Jimin naquela condição, decidiu romper com seu protocolo. Sem se importar com nada além daquele momento, puxou Jimin pela mão e o abraçou, na esperança de que seu gesto pudesse trazer algum conforto.
Jimin repousou a cabeça no ombro de Jungkook e se permitiu chorar. Sentia-se culpado pela forma como terminara as coisas com Jungkook, por ter se envolvido com Mina mesmo sabendo de sua orientação sexual, por não ser um pai mais presente. Um sentimento de invalidez o invadiu, como se a solidão fosse seu destino merecido.
🎄🎄🎄
— Tinha esquecido como essas coisas são pesadas! — Han exclamou ao sentir o peso dos equipamentos de som, pois estava ajudando a retirá-los da van e levá-los até o palco.
— Menos reclamação e mais trabalho. — Namjoon respondeu, provocando Han, que mostrou a língua.
A tão esperada apresentação chegou, e Han estava ansioso. Embora não considerasse um completo erro ter saído da banda, ele apreciava a oportunidade de fazer parte dela novamente e apresentar suas músicas favoritas. Talvez devesse pensar em retornar, se seus amigos permitissem.
No palco, Bang Chan ajustava a bateria, enquanto Jeongin posicionava os microfones. Changbin e Felix auxiliavam na organização dos instrumentos, e Suga, Namjoon e Han finalizaram o transporte das caixas de som. O show estava programado para começar às nove da noite, e ainda havia tempo de sobra.
— Acho que dá pra tomar uma cerveja antes do show. — Bang Chan sugeriu, ideia prontamente aceita por todos.
Taehyung já estava no balcão do bar, com uma cerveja, e o restante se juntou a ele. Bang Chan abriu sua long neck e levou a garrafa ao meio:
— Um brinde ao Han, que fará seu comeback esta noite. Que seja memorável!
Han sorriu timidamente, feliz por poder reviver sua juventude, pelo menos por um dia.
— E um brinde à amizade! Que permaneçamos unidos. — Namjoon completou, e todos brindaram.
Independentemente do tempo, a união entre eles permaneceu inalterada. Já eram quase quinze anos de banda, mesmo que nunca tiveram o sucesso que sonharam quando mais jovens, todos são gratos pelas realizações e oportunidades que conquistaram. Até mesmo para os mais novos que se juntaram com o decorrer do tempo, a amizade irá permanecer acima de tudo.
Após terminarem a cerveja e finalizarem os últimos preparativos, abriram as portas para o público. A plateia começou a se formar, e Han sentiu a pressão. Havia passado muito tempo desde sua última apresentação, e a casa estava lotada. Ele não queria decepcionar. Sentiu-se ansioso e decidiu verificar as mensagens de Minho, encontrando a última enviada quatro horas antes: "Espero que esteja bem, se alimentando e aproveitando o tempo com seus amigos. Estarei aqui quando quiser conversar."
Um sorriso involuntário surgiu em seu rosto. Ele desejava compartilhar a alegria de estar de volta ao palco com Minho, mas se sentia incapaz após ter deixado seu lar. Pela primeira vez, sentiu-se covarde em seu relacionamento e não sabia como corrigir isso.
Minho quase não assistia às suas apresentações enquanto fazia parte da banda. Ele estava sempre estudando e trabalhando, e em suas folgas queria ficar apenas com Jisung. Foi isso que o fez refletir sobre sair da banda e buscar algo que pudesse ganhar dinheiro. A banda lhe rendia alguns valores, mas não o suficiente para o tipo de vida que ele e Minho almejavam construir. A ironia é que atualmente ele também não está mais atuando em algo que possa lhe fazer prosperar, mas não pode reclamar. Ele perdeu o emprego, mas ganhou três "filhos postiços" maravilhosos. Seu peito apertou pela falta que estava sentindo das crianças. Completaram dois dias fora de casa.
— Han, está na hora de começar. — Felix chamou sua atenção, e ele guardou o celular no bolso.
Subiram ao palco, sendo recebidos por aplausos calorosos. Han sorriu, pegando a guitarra emprestada por Suga. Antes, enquanto membro da banda, ele tocava em uma guitarra vintage, Gibson Les Paul branca, mas a vendeu ao decidir investir em cursos de marketing digital. A guitarra talvez tenha sido seu único arrependimento. Era uma guitarra muito cara, que ele se sacrificou para conseguir compra-la. Mas tinha receio de deixá-la consigo e ficar remoendo a sua saída da vida de músico e, no final, foi melhor assim. Deslizou os dedos pelas cordas recém-trocadas da guitarra preta, sentindo a nostálgica sensação de tocar um instrumento que tanto ama para várias pessoas.
As garotas na frente do palco gritavam de forma eloquente ao ver o novo guitarrista. Han sempre foi um dos visuais mais marcantes da banda, e naquela noite não era diferente. Vestia uma calça jeans preta justa com dois rasgados em cada joelho, coturno de couro e uma regata branca com o logo dos Rolling Stone, realçando seu físico esguio. Seu cabelo estava perfeitamente dividido e ondulado, suas unhas pintadas de preto contribuiam para seu visual de "rockstar", como nos velhos tempos.
— Boa noite, galera!— Ele anunciou pelo microfone, sendo saudado pelos gritos da plateia. — Vamos nos divertir esta noite. Meu nome é Han Jisung, e serei o vocalista principal hoje. Preparem-se, será inesquecível.
Assim que terminou de falar, ele arrancou um som pesado da guitarra, tocando "Psychosocial". Felix combinou belting com sua deep voice para interpretar a música de forma agressiva, enquanto Han assumia o refrão. O público se mexia ao ritmo da música, aproveitando o desempenho impecável da banda.
Han então iniciou um solo de guitarra, enquanto algumas fãs continuavam a gritar por ele. Ele mordeu os lábios, concentrando-se para não cometer erros. Embora não fosse o solo mais complexo, queria impressionar.
Logo após o fim da música, sem dar tempo para a plateia respirar, eles iniciaram "Paradise City". Suga e Felix se juntaram a Han nos vocais. Ele sorria, enquanto seus dedos percorriam os acordes, sentindo-se satisfeito consigo mesmo pelo bom trabalho, apesar do tempo afastado da música. Desta vez, Suga assumiu os solos, era melhor evitar se arriscar demais e fazer feio para o público.
O show prosseguiu com três músicas autorais da banda antes da primeira pausa. Han deu um grande gole de água, jogando o restante sobre seu cabelo e corpo. Voltou ao palco, ajustando a guitarra e perguntou ao público:
— O que vocês gostariam de ouvir agora?
Após vários pedidos, um grupo de garotas sugeriu que ele tocasse algo especial. Han refletiu brevemente sobre seus sentimentos guardados, sobre a saudade das crianças, de Minho e de tudo o que amava. Sorriu para si mesmo, pois ele conhecia uma música perfeita para isso, apoiou a guitarra em seu suporte e dirigiu-se ao violão de Suga que estava encostado nos bastidores. Os outros membros da banda o observavam sem entender, mas ele estava decidido. Após afinar o instrumento, começou a dedilhar as notas que conhecia tão bem.
— So lately, been wondering, Who will be there to take my place? When I'm gone, you'll need love...
O público ficou em silêncio, embalados pela voz de Han que assumiu um tom suave, enquanto seus dedos tocavam a música de forma habilidosa. Quando chegou no refrão, Han teve certeza que aquela música só estava confirmando seus sentimentos, ele sempre faria de tudo para estar com aqueles que ama, as crianças, Minho e até poderia tentar encontrar um jeito de fazer as pazes com Jimin, ele tinha que dar um jeito de consertar tudo.
Suga encarou Namjoon, que encarou Felix que encarou Jeongin que encarou Bang Chan. O australiano sorriu satisfeito, por ver seu velho amigo ali, mostrando todo o seu talento e começou a acompanhá-lo na bateria. Suga teve um pouco de dificuldade de lembrar as notas enquanto Namjoon seguiu Han de ouvido no baixo. Quando a música chegou em seu segundo refrão, o público todo começou a cantar o segundo refrão com Han:
— If I could, then I would, I'll go wherever you will go...
Quando terminaram, o público explodiu em gritos e aplausos, enquanto uma lágrima silenciosa escorreu dos olhos de Han, ele estava grato aos amigos e ao público pela oportunidade. Suga esperou que a agitação passasse para puxar "Fear Of The Dark", que foi recebida aos gritos e cortando o sentimentalismo que ficou com a performance de Han.
Ao todo, foram quase duas horas de show. A banda agradeceu pela plateia eufórica e foram para os bastidores com enormes sorrisos por um show bem executado. Bang Chan abraçou Han tão forte, que seus ossos estalaram e logo disse:
— Cara, volte pra nós. Eu me esqueci de como sentia falta de ter você conosco.
Han olhou para todos os amigos da banda que o encaravam de forma orgulhosa, foi uma bela apresentação. Ele passou a mão pelos cabelos molhados de água e suor e disse:
— Irei pensar sobre isso, eu prometo.
— Vem, vamos beber alguma coisa. — Namjoon puxou o bonde e foram todos para o meio do público em direção ao bar.
Entre os elogios pelo caminho, encontraram Changbin e Taehyung e se juntaram a eles enquanto a música ecoava alta, prendendo as pessoas na atmosfera festiva.
Algumas garotas se aproximaram de Han, puxando conversa. Ele achava engraçado como as garotas sempre se interessavam pelos vocalistas das bandas e tentou ser simpático. Contudo, ao olhar na direção do palco, avistou Minho parado lá. Piscou várias vezes incrédulo, percebendo que não era um sonho; seu namorado estava ali, segurando o que parecia ser um instrumento de corda dentro de um case de tecido presa às tuas costas, observando-o ansiosamente. Os amigos notaram Minho e viraram suas atenções, aguardando o desfecho.
Han interrompeu a conversa com as garotas e se dirigiu até Minho, que parecia desconfortável. Antes que pudesse questionar como Minho chegara até ali, ele retirou o case das costas e entregou a Han.
— Desculpe pela demora. O cara demorou uma eternidade para polir e trocar as cordas dela, acabou que você se apresentou com outra, aliás eu peguei uma boa parte do show. Você ainda é o melhor...
Han pegou o instrumento, abriu o fecho e revelou sua antiga guitarra branca, que parecia mais nova do que quando a vendeu.
— Como...
— Bom, na verdade, quando falei sobre meu colega de faculdade estava interessado em comprá-la, era eu. Não queria que se desfizesse dela. Você... Estava deixando a banda para construirmos algo mais sólido, eu sabia que ela significava muito, mas você não me ouviu quando eu disse que não era necessário vendê-la. Desculpe pela mentirinha...
Han ficou sem palavras, fitando sua velha guitarra e tudo o que ela representava, o que ele havia deixado para trás, seus sonhos passados e até mesmo a sua vida atual. A guitarra parecia até mais pesada do que o habitual. Minho prosseguiu:
— Hannie, sinto muito mesmo pelo que disse. Você tem razão, Jimin precisa ser mais responsável com seus filhos. Lamento por sempre te fazer sacrificar algo por nós dois, por não valorizar isso. Se deseja que voltemos a ser apenas nós dois, mesmo que eu ame ter meus sobrinhos comigo, eles tem um pai perfeitamente capaz de criá-los, podemos dar um jeito, sei lá. Se preferir manter nossa família, continuaremos. Se você quiser que eu suma com o Jimin, ou qualquer coisa darei meu jeito e farei o que decidir, pois você é minha vida, meu lar, meu tudo. Não posso ser feliz sem você. Por favor, volta para casa... Volta pra mim.
As pernas de Han tremeram e ele sorriu, beijando Minho todo afobado. Minho o abraçou com firmeza enquanto Han segurava sua cintura.
As garotas ficaram chocadas e suspiraram, lamentando que Han já estivesse comprometido e com outro homem. Changbin e Taehyung sorriram satisfeitos e cumprimentaram-se com um toque de mão.
— O que vocês fizeram? — Indagou Bang Chan.
— Somos incríveis, eu sei. — Respondeu Taehyung.
— Como Minho saberia que Han tinha uma apresentação hoje? — Explicou Changbin, como se fosse óbvio e os amigos riram pelo fato dos dois bancarem os cupidos.
Han finalizou o beijo, selando os lábios de seu amado e depois olhou nos olhos de Minho, segurando em seu rosto. É inexplicável o amor que ele sente, a conexão que os dois possuem, esse elo que os une é forte e inquebrável, ninguém jamais poderá tirar isso deles. Jisung negou com a cabeça e disse:
— Que ideia maluca é essa de deixar seus sobrinhos com Jimin? Quer que vivam à base de miojo? Nem pensar... Vamos para casa.
Minho sorriu, finalmente sentiu paz após dois dias angustiantes.
Eai jabuticabinhas, como vocês estão?
Enquanto Han e Minho parecem que finalmente vão entrar em um consenso sobre o relacionamento, as verdades não param de aparecer e abalar nosso loirinho rico. O que vocês acham? Quem é o pai biológico das gêmeas?
A sementinha da dúvida está plantada e cabe vocês rega-la agora hahahaha
Vou deixar aqui as músicas que foram citadas nesse capítulo.
1 - Touch My Body - SISTAR
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2 - Sugar Free - T-ARA
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2 curiosidades sobre Sugar Free:
- A personagem Boram, investigadora, é inspirada na Jeon Boram, ex integrante do T-ARA que é tão pequenina quanto a investigadora (1,55 de altura)
- Os membros do BTS realmente eram viciados em Sugar Free, tenho provas:
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3 - Pyschosocial - SLIPKNOT
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4 - Paradise City - Gun N' Roses
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5 -Wherever You Will Go (versão Boyce Avenue)
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E versão original de The Calling
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6 - Fear Of The Dark - IRONMAIDEN
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É isso meus amores, não esqueçam de votar e compartilhar essa história saudável com os amiguinho
ATÉ A PRÓXIMA, BIG HUG ✨
5929k de palavras!!!
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