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Capítulo 3 - Sombras e Inocência

Enquanto Eleanor Davenport mergulhava cada vez mais nas profundezas da sua busca pela beleza eterna, na tranquila cidade vizinha, Anne vivia uma vida de simplicidade e inocência. Ela era uma jovem de beleza discreta, com cabelos negros que caíam em cachos até a cintura e olhos castanhos profundos que pareciam capturar segredos do universo. Sua pele era pálida e suave, contrastando com os tons vivos das flores que ela colhia nos campos circundantes.

Anne tinha dois irmãos, Edward e Catherine Worthington. Edward, o irmão mais velho, era um homem racional e cuidadoso, preocupado com o bem-estar de Anne. Ele sempre fora um protetor, tentando ao máximo garantir que ela se mantivesse afastada de problemas. Catherine, a irmã mais velha, era casada e frequentemente tomava um papel materno em relação a Anne. Ela tinha uma voz de sabedoria e prudência, preocupada com a ingenuidade da irmã e ansiosa para protegê-la dos perigos do mundo.

Anne era uma sonhadora, uma jovem que acreditava que o amor poderia ser real e tocável, como os raios do sol que aqueciam seu rosto. Ela encontrava beleza nas coisas simples, nas flores do campo, no canto dos pássaros e no sorriso de uma criança. Sua ingenuidade a mantinha afastada das sombras que pairavam sobre a mansão Davenport, onde segredos obscuros eram mantidos ocultos.

O nome de Eleanor Davenport ainda não havia cruzado o caminho de Anne. Ela vivia em seu próprio mundo, sem saber que estava prestes a se encontrar com alguém que mudaria o curso de sua vida. A vida de Anne era uma tela em branco, pronta para ser preenchida com as cores do destino, mas ela estava prestes a descobrir que nem todas as cores eram tão brilhantes e claras como ela imaginava.

Os dias na casa dos Worthington eram preenchidos com uma atmosfera acolhedora e familiar. Anne, Edward e Catherine compartilhavam risos, histórias e preocupações, formando um laço forte entre irmãos. Enquanto o sol dourado banhava o campo ao redor da casa, os três estavam reunidos sob uma árvore centenária, conversando e desfrutando da serenidade do momento.

— O verão está quase chegando ao fim — disse Catherine, olhando para o horizonte. — Logo as folhas começarão a cair, e os campos ficarão dourados.

Anne assentiu, seus olhos castanhos brilhando com uma expressão suave.

— Mas antes disso, ainda temos algumas semanas para aproveitar as flores — acrescentou ela, sorrindo enquanto segurava um ramo colorido em suas mãos.

Edward olhou para Anne com um olhar carinhoso e protetor.

— Tenha cuidado ao colher flores, Anne. Algumas delas podem parecer bonitas, mas podem esconder espinhos afiados.

Anne riu suavemente, balançando a cabeça.

— Você sempre foi o irmão mais cauteloso, Edward. Mas não se preocupe, eu sei quais flores posso colher.

Edward sorriu, um sorriso que carregava preocupação e afeto.

— Não quero que você se machuque, Anne. Você é minha irmã mais nova, e é meu dever protegê-la.

Anne colocou a mão gentilmente no braço de Edward.

— Eu sei que você se preocupa, Edward. Mas também sei cuidar de mim mesma.

Catherine interveio com um olhar afetuoso para ambos.

— Anne está crescendo, Edward. Ela precisa aprender a enfrentar os desafios do mundo por conta própria.

Edward suspirou, cedendo à razão.

— Está bem, eu entendo. Mas lembre-se de que estou sempre aqui para ajudar, se precisar.

Anne sorriu para seu irmão, grata por sua preocupação.

— Eu sei disso, Edward. E é reconfortante saber que sempre posso contar com você.

Os irmãos continuaram a conversar sob a árvore, o som suave de suas vozes se misturando ao canto dos pássaros. Enquanto o sol se punha lentamente, eles compartilharam momentos de conexão e amor fraternal, alheios às sombras que se moviam além de sua vista.

Enquanto Anne e seus irmãos desfrutavam da simplicidade da vida em família, um mundo de segredos e mistérios aguardava além das colinas, onde a mansão Davenport erguia suas torres sombrias. E logo, os caminhos de Anne e Eleanor se cruzariam, revelando os segredos ocultos nas sombras do desconhecido.

Anne, inconsciente das sombras que pairavam sobre a mansão Davenport, passou mais um dia tranquilo na casa dos Worthington. Enquanto ela compartilhava momentos calorosos com seus irmãos, Eleanor Davenport seguia seu próprio caminho. Seus passos a levaram pelas vielas escuras da cidade, onde o comércio se agitava com pessoas apressadas.

Pelas ruas movimentadas, Anne e Eleanor passaram quase despercebidas uma pela outra, como estranhas que se cruzavam por um breve instante no labirinto da vida. Enquanto Anne sorria para os vendedores locais e apreciava as cores das frutas expostas nas bancas, Eleanor vagava pelas sombras, seus pensamentos mergulhados nas profundezas do pacto que a mantinha eternamente jovem.

Elas compartilharam o mesmo espaço, a mesma estrada da cidade, mas seus mundos eram como linhas paralelas, destinadas a nunca se cruzar. O destino tecia sua trama complexa, guiando-as por caminhos diferentes, mantendo seus segredos cuidadosamente ocultos um do outro.

Anne passou pelo mercado, seus passos leves e graciosos a levando adiante. Ela acenou para um vendedor idoso que ela conhecia desde a infância e continuou seu caminho, acreditando no bem das pessoas e no amor que permeava o mundo.

Enquanto isso, Eleanor estava longe, imersa nas profundezas de seus desejos egoístas. Seu olhar refletia sua beleza eterna, mas também as marcas da escuridão que havia abraçado. Ela não tinha tempo para os sorrisos e acenos da cidade, pois sua mente estava fixa nos prazeres imorais que a aguardavam, pronta para explorar a sensualidade que a beleza eterna lhe proporcionara.

À medida que o sol mergulhava abaixo do horizonte, Anne voltou para casa, trazendo consigo um buquê das flores que ela tanto amava. Ela cruzou os campos até chegar à casa onde sua irmã Catherine vivia com o marido e o sobrinho pequeno. O aroma das refeições que vinha da cozinha era acolhedor e convidativo.

Anne bateu suavemente na porta, seu coração aquecido pela antecipação do reencontro com sua amada família. A porta se abriu e Catherine apareceu, um sorriso caloroso em seu rosto.

— Anne! Que bom que você veio — exclamou Catherine, abraçando-a carinhosamente.

Anne retribuiu o abraço, sentindo-se envolvida pelo afeto da irmã mais velha.

— Como você está, Catherine? E como está meu querido sobrinho?

Catherine riu suavemente.

— Henry está ansioso para ver você. Venha, vamos entrar.

Anne seguiu Catherine para dentro da casa aconchegante, onde o aroma da comida caseira preenchia o ar. Na sala, um pequeno garotinho de cachos dourados estava brincando no chão, seus olhos azuis curiosos brilhando ao ver Anne.

— Tia Anne! — exclamou o menino, estendendo os braços para ela.

Anne sorriu e se ajoelhou, pegando o sobrinho nos braços com carinho.

— Olá, Henry. Como está meu garotinho favorito?

Henry riu, suas risadas enchendo a sala com alegria. Anne sentiu seu coração se encher de amor pelo pequeno ser em seus braços.

Catherine olhou para Anne com um olhar de carinho, sua voz revelando o orgulho materno.

— Ele está crescendo tão rápido. Mal posso acreditar que ele já tem dois anos.

Anne assentiu, acariciando o cabelo dourado de Henry.

— O tempo voa mesmo. Aproveite cada momento com ele, Catherine.

As irmãs conversaram por horas, compartilhando histórias e risadas. Anne estava em seu elemento, cercada pelo amor de sua família, pela simplicidade da vida em família. Enquanto as sombras da escuridão continuavam a pairar sobre a mansão Davenport, Anne estava alheia a elas, mergulhada na felicidade que a cercava.

A noite se aproximava e Anne se levantou, segurando o sobrinho nos braços.

— Preciso ir, Catherine. Mas prometo voltar em breve.

Catherine sorriu e abraçou Anne mais uma vez.

— Estaremos esperando por você, querida irmã.

Anne saiu da casa, o brilho do luar iluminando seu caminho de volta para casa. Enquanto ela se afastava da casa dos Worthington, o destino continuava a traçar seus planos, mantendo suas vidas separadas das sombras do desconhecido que estavam prestes a serem reveladas.

Enquanto a noite caía sobre a cidade, a escuridão começava a revelar suas próprias nuances. Eleanor Davenport emergia das sombras, seus passos a levando por uma rua silenciosa. Seu olhar estava fixo no horizonte, seu coração pulsando com uma antecipação que ela não conseguia compreender. Era como se o destino estivesse tecendo sua trama, guiando-a em direção a algo desconhecido.

Anne, por outro lado, estava de volta à sua casa, segurando o pequeno Henry em seus braços enquanto olhava para o céu estrelado. Ela sentia uma sensação de paz e gratidão pelo dia que havia compartilhado com sua irmã e sobrinho.

E então, em um momento de encontro orquestrado pelo destino, Eleanor e Anne se encontraram. Seus olhos se encontraram de longe, duas figuras solitárias em uma cidade adormecida. Não houve palavras trocadas, apenas um momento fugaz de conexão.

Eleanor viu Anne segurando o sobrinho nos braços, um sorriso carinhoso iluminando seu rosto. Ela viu a expressão de amor genuíno nos olhos castanhos de Anne, um amor que parecia tão distante do seu próprio mundo sombrio.

Anne, por sua vez, viu Eleanor de pé à distância, sua beleza etérea brilhando à luz da lua. Mas havia algo mais nos olhos de Eleanor, uma sombra oculta que Anne não conseguia identificar.

Os segundos passaram como horas enquanto elas se observavam, mundos diferentes e vidas separadas, mas conectadas por um fio invisível que o destino havia tecido.

E então, como se um sussurro das sombras tivesse se espalhado pela brisa noturna, elas se afastaram. Eleanor virou-se e desapareceu na escuridão da cidade, suas pegadas se misturando com as sombras que a acompanhavam. Anne continuou a olhar para o horizonte, sentindo uma sensação inexplicável pairar no ar.

Elas haviam se cruzado pela primeira vez, mas o encontro havia sido tão breve e fugaz quanto um sonho. O que aconteceria a partir daquele momento permaneceria oculto nas sombras, um segredo que o destino ainda não havia escolhido revelar.

As linhas paralelas de suas vidas continuavam a se estender, separadas pelo espaço e tempo. E enquanto a noite avançava e o mundo dormia, o destino continuava a tecer sua trama complexa, guiando Anne e Eleanor por caminhos desconhecidos que se entrelaçariam de maneiras imprevisíveis.

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