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Capítulo 20: Queda nos Abismos da Obscuridade

A notícia da partida de Anne chegou a Eleanor como um golpe inesperado. Ela sentiu como se o chão estivesse sendo puxado debaixo de seus pés. Aquela que ela manipulou, que ela fez acreditar em um falso amor, havia partido sem nem mesmo dizer adeus. A raiva e a frustração inundaram sua mente, mas logo foram substituídas por um vazio profundo.

Eleanor olhou ao redor de sua mansão, uma mansão que uma vez havia sido cheia de risos, festas e prazer. Agora, tudo parecia vazio e sem sentido. Ela se afundou ainda mais nas noites de festas libertinas, buscando refúgio no álcool e nas paixões passageiras.

A cada dia que passava, Eleanor mergulhava mais fundo nas trevas de sua própria existência. Ela não se importava mais com as aparências ou com as convenções sociais. A beleza que uma vez fora sua maior obsessão agora parecia vazia e superficial. Ela estava perdida em um turbilhão de prazeres carnais e autoindulgência.

A mansão que um dia havia sido um símbolo de status agora era um refúgio para a depravação. As festas eram mais extravagantes, os convidados mais ousados. Eleanor dançava nos limites da moralidade, buscando uma libertação que nunca parecia chegar.

Os espelhos que antes eram seus confidentes agora refletiam uma imagem que ela mal reconhecia. Seu rosto estava pálido, seus olhos vazios de emoção genuína. Ela se entregava aos desejos mais sombrios, tentando preencher o vazio que Anne havia deixado.

Cada vez que ela fechava os olhos, ela via o rosto inocente de Anne, a lembrança de como a manipulou e a afastou. A culpa sussurrava em sua mente, mas ela a afastava com mais álcool, mais risos forçados e mais encontros passageiros.

Enquanto o mundo a observava de longe, Eleanor afundava cada vez mais nas profundezas de sua própria decadência. Ela se tornou uma sombra do que costumava ser, uma mulher que tinha tudo, mas que perdeu a si mesma no processo.

Eleanor estava imersa na névoa do prazer e da indulgência, cercada por uma multidão de homens e mulheres cujos nomes não importavam. O som da música alta enchia o ar, misturando-se com risadas, gemidos e o tilintar das taças de bebida. Ela estava envolta em uma dança frenética de corpos suados e desejo.

Seu vestido, que um dia fora símbolo de elegância, agora estava amarrotado e desarrumado. Seus cabelos dourados caíam em desalinho sobre seus ombros, enredados por mãos ávidas e impulsivas. O brilho de luxúria em seus olhos azuis era inegável, uma manifestação da busca desenfreada por prazer.

As mãos e os lábios de estranhos percorriam seu corpo, explorando cada curva e contorno com um desejo insaciável. Eleanor se entregava sem hesitação, sem se importar com as consequências ou com o amanhã. Ela bebia da taça da liberdade de forma desenfreada, despejando todo o seu autoquestionamento e arrependimento em cada gole.

O cheiro de álcool e suor impregnava o ar, uma mistura intoxicante que preenchia seus sentidos. Ela ria, gemia e murmurava palavras lascivas, alimentando as chamas do desejo que ardiam em seu interior. A escuridão e a música alta ao seu redor pareciam isolá-la de qualquer pensamento racional ou preocupação.

A cada toque, cada beijo, Eleanor tentava afastar a sensação de vazio que a consumia. Ela se entregava àquele momento, permitindo-se perder-se nas sensações e na ilusão de prazer eterno. Os rostos borrados dos amantes se misturavam, tornando-se uma miragem de satisfação momentânea.

Enquanto o mundo ao seu redor girava em uma orgia de desejos e impulsos, Eleanor estava enredada em sua própria teia de autodestruição. Ela se deixava levar pela escuridão, buscando fugir da realidade e da dor que a atormentavam. Naquele momento, ela era apenas uma figura perdida na multidão, afundando-se mais fundo nas profundezas do prazer efêmero.

Dois anos haviam se passado desde que Eleanor mergulhara de cabeça na vida de excessos e prazeres fugazes. Seu rosto, uma vez radiante e angelical, agora exibia os traços da vida noturna e da libertinagem. A juventude parecia escorrer entre seus dedos enquanto ela se entregava às tentações que a cercavam.

Numa noite agitada, quando os ritmos da música e da dança enchiam o ar, um homem de meia-idade entrou no cenário. Ele era alto e bem-apessoado, com cabelos grisalhos que denotavam sua experiência de vida. Seus olhos escuros exalavam uma mistura de confiança e mistério.

Os olhares dos presentes se voltaram para ele quando entrou no salão. Murmúrios discretos passaram de boca em boca, especulando sobre sua identidade. Os mais atentos perceberam que ele tinha uma aura de autoridade e riqueza, algo que se destacava naquela atmosfera de excessos.

Eleanor, que dançava envolta por corpos suados e sorrisos efêmeros, sentiu a mudança no ambiente quando seus olhos cruzaram com os do homem. Ela foi atraída por sua presença magnética, uma sensação que há muito tempo não experimentava. Seus passos de dança diminuíram gradualmente até que ela parou, observando-o com uma mistura de curiosidade e cautela.

O homem se aproximou com uma confiança que sugeria familiaridade com a arte da sedução. Ele ofereceu a mão a Eleanor, convidando-a para uma dança que parecia ser uma coreografia elaborada somente para os dois. Os olhares dos outros participantes se fixaram neles enquanto eles giravam e se moviam em sincronia.

Conversas não eram necessárias naqueles momentos. Eleanor sentia uma atração magnética entre eles, algo que a envolvia de maneira diferente das noites anteriores. Seu corpo reagia ao toque dele, seu coração acelerando em um ritmo incontrolável. Ela sentia como se ele a enxergasse além da fachada que ela havia construído.

Enquanto a música os envolvia, suas mãos se encontraram e seus olhos se fixaram um no outro. Ele a observava com uma intensidade que a deixava simultaneamente desconfortável e intrigada. Eleanor sentia que ele via através das camadas de imoralidade que ela havia acumulado, como se enxergasse a verdadeira mulher que ela costumava ser.

A dança parecia durar uma eternidade, mas quando finalmente chegou ao fim, o homem segurou sua mão por um momento a mais. Seus lábios se curvaram em um sorriso enigmático antes de se afastar, deixando Eleanor com uma sensação de vazio. Ela permaneceu ali, no meio da multidão, sentindo como se um novo capítulo de sua vida tivesse começado naquele momento.

Enquanto a festa continuava ao seu redor, Eleanor se viu questionando suas escolhas e o caminho que havia seguido. O homem misterioso a havia despertado de alguma forma, fazendo-a considerar que talvez ainda houvesse uma chance de redenção e transformação. Ela observou-o desaparecer no mar de rostos e corpos, deixando para trás uma faísca de esperança e a promessa de um novo começo.

Enquanto Eleanor observava o homem se afastar, ela sentia os olhos dele ainda sobre ela, como se estivessem gravados em sua pele. Ele tinha um ar de mistério e fascinação que a intrigava, e ela se perguntava o que estava por trás daquele olhar intenso.

Algumas semanas depois, em uma festa luxuosa realizada em sua mansão, Eleanor viu novamente o homem que a havia atraído. Ele se aproximou dela com uma confiança cativante, e suas palavras fluíram como melodia sedutora.

— Senhorita Davenport, desde o momento em que a vi, fiquei fascinado pela sua beleza e graça. Permita-me ser direto: gostaria de fazer de você minha esposa.

A proposta dele a pegou de surpresa, mas ela não demonstrou isso. Eleanor sorriu com um ar de encanto estudado, sabendo que sua beleza poderia abrir portas e garantir sua posição na sociedade.

— Senhor... — ela pausou, permitindo que o suspense se estendesse por um instante — Lord Robert Pembroke, não é mesmo? — Ela pronunciou o nome dele com uma mistura de afetação e curiosidade, como se estivesse considerando seriamente sua oferta.

Lord Robert inclinou a cabeça com um sorriso cortês.

— Sim, de fato. Você me conhece pelo nome, então. E permita-me dizer que sua fama de beleza e charme é muito bem merecida.

Eleanor permitiu que suas pálpebras se abaixassem ligeiramente, lançando-lhe um olhar envolvente.

— Sua oferta é tentadora, Lord Pembroke. No entanto, você deve compreender que tenho apreciado a minha liberdade e independência. Aceitar o matrimônio é uma decisão séria.

Lord Robert pareceu ligeiramente desconcertado, mas Eleanor continuou com seu jogo.

— Mas, como sou uma mulher justa, considerarei sua proposta — ela disse, deixando um silêncio momentâneo antes de continuar. — Contudo, meu caro, saiba que a vida que tenho levado é cheia de prazeres e aventuras. Será capaz de aceitar todas as facetas de minha existência?

O homem sorriu confiantemente, como se estivesse preparado para qualquer desafio.

— Senhorita Davenport, tenho apreço por sua sinceridade. Aceito todas as facetas de sua vida, com todos os prazeres e desafios que possam vir junto com elas. Pois, ao seu lado, acredito que poderei encontrar uma vida cheia de emoções e experiências únicas.

Eleanor levantou o canto dos lábios em resposta.

— Muito bem, Lord Pembroke. Aceito sua proposta.

Enquanto as palavras escapavam de seus lábios, ela sabia que estava fazendo isso por interesses próprios. A promessa de uma vida de riqueza e conforto era difícil de resistir. Seus sentimentos por ele não eram o fator decisivo; afinal, o amor não era uma prioridade em sua vida.

Assim, enquanto ela aceitava o anel e sorria para os olhos ansiosos de Lord Robert, Eleanor sentia-se mais uma vez no controle da situação. Seu futuro estava traçado, e ela estava pronta para enfrentá-lo com o mesmo jogo astuto que havia utilizado durante todos esses anos de libertinagem e sedução.

O sol brilhava intensamente no dia do casamento de Eleanor. O ar estava repleto de expectativa e alegria enquanto convidados se reuniam no jardim da imponente mansão. Eleanor estava radiante em seu vestido de noiva, um símbolo de pureza contrastando com seu passado cheio de segredos.

Enquanto o cerimonial prosseguia, Anne assistia de longe, suas mãos segurando levemente o vestido. Seu coração doía ao ver a mulher que ela amava se unindo a outro, mas sua determinação em seguir em frente estava firme. Ela sabia que o que tiveram foi uma ilusão, uma paixão manipulada por alguém que nunca fora verdadeiramente o que parecia.

Anne fechou os olhos por um momento, respirando fundo para encontrar forças. Ela sabia que precisava continuar sua jornada, longe de Eleanor e dos sentimentos que ela lhe causava. Anne deu um último olhar para a cerimônia, sentindo a tristeza pesar em seu coração, mas também a determinação de começar um novo capítulo em sua vida.

Com um último suspiro, Anne se afastou, deixando para trás o passado que nunca poderia ser o que ela desejou. A estrada à sua frente era incerta, mas Anne estava disposta a enfrentar o desconhecido com a mesma graça e esperança que sempre a guiaram.

Os anos passaram para Eleanor de uma forma peculiar. Seu casamento com o milionário a colocou em uma posição de destaque, permitindo-lhe viver a vida que sempre desejou. A imortalidade que buscara estava ao alcance de suas mãos, e ela a abraçou com uma intensidade quase voraz.

Eleanor permanecia jovem e bela, como se o tempo tivesse parado para ela. Seus cabelos dourados e cacheados brilhavam ao sol, e seus olhos azuis eram como pedras preciosas que hipnotizavam todos que a olhavam. Ela flutuava pelas festas e eventos sociais, envolvida em um ar de mistério e fascínio.

No entanto, havia uma aura sombria em torno dela, algo que não passava despercebido por todos. Eleanor se cercava de luxos, mas a beleza que antes era admirada agora carregava um tom de morbidez. Seu sorriso era cortês, mas seus olhos pareciam esconder segredos insondáveis.

Eleanor vivia a vida como uma imortal quase vampira, satisfazendo seus desejos e anseios sem se importar com as consequências. Ela era a rainha de sua própria existência, controlando tudo ao seu redor, mas também era prisioneira de sua própria vaidade e manipulações.

Enquanto Eleanor seguia seu caminho imortal, Anne também continuava sua jornada. O tempo e a distância a ajudaram a cicatrizar as feridas deixadas pelo passado. Ela encontrou um novo propósito e significado em sua vida, descobrindo que a verdadeira força reside na capacidade de amar e se perdoar.

Enquanto as vidas de Eleanor e Anne seguiam rumos distintos, o passado continuava a ecoar em suas almas. Os segredos, os desejos e as manipulações permaneceriam como sombras em seus corações, lembranças de uma época em que suas vidas se entrelaçaram de maneira intensa e complicada.

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