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Capítulo 1 - O Crepúsculo da Beleza

A mansão dos Davenport erguia-se majestosamente contra o horizonte, suas torres góticas parecendo tocar o céu tingido de laranja e rosa à medida que o sol se pôs. Um vento suave sussurrava através dos jardins, balançando as folhas das árvores como espectadores curiosos. Naquela noite, o ar estava carregado de eletricidade, uma premonição silenciosa de que algo estava prestes a acontecer.

Eleanor Davenport, a jovem cuja beleza já começava a perder seu brilho, observava o pôr do sol através das janelas altas da mansão. Seus cabelos dourados pareciam mais apagados do que nunca, uma sombra do que costumavam ser. Ela ergueu a mão e tocou a própria pele, a suavidade que uma vez encantou agora marcada por linhas discretas. O espelho, que uma vez fora seu confidente, agora se transformara em um acusador silencioso.

— Eleanor, minha querida, venha, a ceia será servida em breve — chamou Lady Victoria, a mãe de Eleanor, da porta do quarto.

Eleanor virou-se lentamente, um sorriso forçado nos lábios. Sua mãe ainda exibia a dignidade que lhe era característica, mas havia um toque de preocupação em seus olhos castanhos.

— Estou indo, mãe. Apenas aproveitando o pôr do sol — respondeu Eleanor, sua voz carregada de um tom melancólico que mal pôde disfarçar.

Na sala de jantar, a família Davenport se reuniu em torno da mesa adornada com prata e cristal. O pai de Eleanor, Lorde Richard Davenport, mantinha uma expressão séria enquanto conversava com um convidado importante. Mas o que mais capturou a atenção de Eleanor foi o brilho nos olhos de seu irmão mais velho, Edward.

Durante a refeição, Edward lançou olhares preocupados para Eleanor. Ele era a única pessoa na casa que notava as mudanças em sua irmã, as rugas que ela tentava esconder com maquiagem, o olhar distante que traía sua angústia interior. Eleanor evitou seu olhar, focalizando sua atenção na comida que mal conseguia saborear.

Após a ceia, Eleanor recolheu-se ao seu quarto, suas mãos tremendo ligeiramente enquanto segurava um espelho de mão. Ela encarou sua própria imagem, seus olhos azuis buscando desesperadamente aquela beleza que um dia fora uma garantia.

— Não é justo — sussurrou ela para si mesma, sua voz carregada de frustração. — Por que a juventude deve ser efêmera? Por que minha beleza deve desvanecer como uma estrela moribunda?

Eleanor sabia que havia uma maneira de preservar sua beleza para sempre, mas isso exigiria um preço inimaginável. Ela já havia ouvido falar de histórias sombrias de pactos com seres sobrenaturais, de encruzilhadas onde se poderia barganhar com o próprio diabo. Essa ideia parecia cada vez mais atraente, apesar dos avisos que sua mente tentava lhe dar.

Enquanto ela olhava para seu reflexo, as palavras de uma antiga história que sua avó costumava contar ecoaram em sua mente: "Cuidado com as promessas que você faz na escuridão, pois elas podem ecoar para sempre."

Eleanor deixou o espelho cair sobre a mesa com um estrondo surdo, interrompendo o silêncio do quarto. Sua respiração estava acelerada e suas mãos tremiam, uma mistura de raiva e desespero percorrendo suas veias. Ela detestava a sensação de estar envelhecendo, de perder a juventude que uma vez a envolverá como um manto dourado.

Seus olhos se desviaram para a pintura que adornava a parede oposta do quarto. Era um retrato de sua mãe, Lady Victoria, em sua juventude. A semelhança entre mãe e filha era inegável, mas o que uma vez fora um vislumbre do futuro agora era uma imagem assombrada pela passagem do tempo.

Com um gesto abrupto, Eleanor jogou o espelho de mão na cama e aproximou-se do espelho de corpo inteiro que estava em um canto do quarto. Seu olhar percorreu cada detalhe de sua imagem refletida, o lábio superior se contraindo em um gesto de desgosto.

— Não posso permitir que isso aconteça comigo — murmurou, suas palavras soando como uma promessa sombria para si mesma.

Seu pensamento voltou à encruzilhada, às histórias que ouvira sobre pactos com demônios. Eleanor queria a juventude eterna, queria permanecer como a beleza que todos admiravam. Ela não queria envelhecer como sua mãe, perdendo seu brilho em meio à passagem implacável do tempo.

O egoísmo em seu coração era uma chama ardente. Ela só conseguia pensar em si mesma, em sua própria aparência. Ela ignorava as marcas de preocupação no rosto de sua mãe, as rugas que contavam histórias de amor e sofrimento. A ideia de ficar como a mãe era um terror que a assombrava mais do que qualquer pesadelo.

Com um suspiro frustrado, Eleanor afastou-se do espelho e caminhou até a janela. A lua brilhava no céu noturno, lançando uma luz prateada sobre os jardins. O desejo de preservar sua beleza parecia uma obsessão insana, mas era uma obsessão que ela estava disposta a alimentar, não importasse o custo.

Enquanto ela olhava para o céu estrelado, Eleanor ignorou qualquer senso de moralidade que ainda lhe restava. Ela estava disposta a enfrentar o demônio na encruzilhada, a barganhar com seu próprio futuro, a sacrificar sua alma pela promessa de juventude eterna. O pensamento de envelhecer, de perder sua beleza, era mais do que podia suportar.

A escolha estava feita em sua mente narcisista. E a escuridão da noite guardava segredos sombrios que ela estava pronta para explorar.

A noite envolvia a encruzilhada em um manto escuro e opressivo. A lua brilhava acima, lançando uma luz pálida sobre a paisagem sombria. A trilha sinuosa que levava à encruzilhada parecia mais longa do que nunca, enquanto Eleanor seguia adiante, com cada passo ecoando como um tambor ressonante em seu coração.

As árvores altas pareciam se inclinar para a estrada, como se quisessem sussurrar segredos inquietantes em seus ouvidos. O vento gemia entre os galhos, criando um coro de lamentações que ecoava em sua mente. A cada passo, a sensação de que estava cruzando uma fronteira invisível tornava-se mais intensa, uma sensação de que o mundo que ela conhecia estava sendo deixado para trás.

Finalmente, ela chegou à encruzilhada, onde os caminhos se cruzavam e formavam um ponto de convergência. O ar estava carregado de eletricidade, a atmosfera carregada com uma energia horripilante. Eleanor sentiu uma mistura de medo e excitação percorrendo sua espinha.

No centro da encruzilhada, ela encontrou um círculo desenhado no chão com símbolos desconhecidos e velas acesas. Cada chama dançava como uma pequena fada, espalhando sombras distorcidas ao seu redor. Eleanor engoliu em seco, sua voz interior gritando para que ela voltasse atrás, para que ela deixasse essa busca insensata.

Mas o desejo ardente, a avidez por preservar sua beleza, eram como correntes que a puxavam adiante. Ela se ajoelhou diante do círculo, as mãos trêmulas enquanto ela pegava um punhado de terra e a deixava cair sobre os símbolos. Sua respiração era rápida e irregular, o coração martelando em seu peito como um tambor descontrolado.

— Estou pronta — sussurrou ela para o vento, suas palavras se misturando com o crepitar das velas e os sussurros das árvores.

Ouviu-se um som sutil, um farfalhar de asas negras que cortaram o ar. O vento parecia se acalmar por um momento, como se o próprio mundo estivesse segurando a respiração. E então, de repente, uma figura surgiu das sombras.

Era um ser de escuridão, com olhos que brilhavam como brasas ardentes. Sua voz, quando falou, era como um murmúrio sedutor, uma melodia que fazia os cabelos na nuca de Eleanor se eriçarem.

— O que uma jovem como você deseja, com apenas dezenove anos de vida? — perguntou o demônio, sua voz vibrando como um eco das profundezas.

Eleanor ergueu o olhar, encontrando os olhos ardentes da figura. As palavras que ela ensaiara cuidadosamente em sua mente de repente pareceram vazias e insignificantes. Ela engoliu em seco, sentindo o peso de suas próprias palavras.

— Juventude eterna — respondeu ela, sua voz trêmula, mas firme. — Eu quero a minha beleza para todo o sempre. Não quero envelhecer, não quero que minha juventude seja roubada de mim.

O demônio sorriu, um sorriso que carregava uma compreensão que Eleanor não esperava. Seus olhos pareciam penetrar nas profundezas de sua alma, como se ele conhecesse cada pensamento, cada desejo obscuro.

— Juventude eterna é um desejo profundo para uma vida tão jovem. E o que está disposta a dar em troca? O que está disposta a sacrificar para preservar sua beleza? — o demônio indagou, sua voz envolta em um ar de mistério que ecoou pelo ar.

Eleanor olhou para a figura sombria, o coração acelerado com a gravidade do momento. Suas mãos tremiam enquanto ela engolia em seco, percebendo que estava à beira de uma escolha que mudaria para sempre o curso de sua vida.

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