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Capítulo 34

P.O.V Carly

Eu e Tate tentamos acordar todos na casa mas nenhum deles eram capazes de despertar, todos pareciam estar drogados, estavam dormindo profundamente como se estivessem em transe, provavelmente Rebecca colocou alguma coisa na bebida. O interessante é que a mesma fugiu, entramos no quarto dela e simplesmente não havia nada lá, obviamente ela sabia do que aconteceria hoje. Então particularmente só estávamos nós na casa.

Descemos as escadas bem rápido, a madeira estalava alto a cada passo forte que eu dava. Conseguia sentir a presença de Abigail, o poder dela se alastrara por toda casa, sua energia nos dava uma sensação estranha, era incomoda e enjoativa, quanto mais me aproximava sentia o medo aumentado. Em todo momento Tate segurava minha mão com força ele parecia acreditar que a qualquer momento eu pudesse escapar, como se eu fosse escorrer por entre suas mãos rígidas e calorosas.

O calor que esta sendo passado da sua mão para minha era a única coisa que me impedia de não está tendo um ataque de pânico. Estava temerosa por não saber se esse plano funcionária, era completamente um tiro no escuro. Seja o que Deus quiser.

Pedi a Tate que se escondesse na cozinha. Antes de partir ele beija minha testa e fica assim por um tempo, seu toque cálido e gentil faz se formar um pequeno sorriso em meus lábios.

Ele se afasta e olha nos meus olhos uma última vez e parte para a cozinha. Paro diante a sala e respiro fundo, meu estômago estava se contorcendo por dentro de mim, mas não poderia fraquejar. Tinha que fazer isso. Abro a porta de escorrer da sala, que pela primeira vez estava fechada.

Abigail estava no meio da sala olhando diretamente para mim, seus olhos vorazes me devoravam por inteira. Mesmo sendo uma velha decrépita ela me assustava, pois eu senti na pele o que ela era capaz de fazer. Tinha medo do que ela poderia fazer se eu não a matasse, pensava nas pessoas que ela mataria se ela saísse viva e esses são os únicos motivos que estão me dando coragem nesse momento para ficar de frente para ela.

Estávamos próximas, Abigail lançou-me um sorriso sarcástico e disse.

- Como sempre, você sendo uma boa garota. Onde está seu namoradinho?

- Deixe Tate em paz, sua história é comigo!

Ela me olhou com um olhar que não conseguia decifrar, era uma mistura de surpresa, mas ao mesmo tempo recheado de deboche.

- Que coragem repentina essa? De onde veio tudo isso? - sorriu mostrando somente seus dentes.

Fiquei temerosa, não sabia se era uma pergunta retórica, ou se era para eu responder, então decidi apenas ficar calada.

Percebendo meu silêncio Abigail continuou.

- Ah, não me importa, vamos começar. Dei-me as suas mãos.

Agora o medo se instalou em mim tão rápido como um foguete, minha perna tremulava como nunca antes, mordisquei o interior de minha bochecha e tentei levantar minhas mãos devagar, Abigail rapidamente puxou minhas mãos com força, o toque repentino das suas mão ossudas e ressecadas fizeram com que eu sobressaltasse.

- Não fique com medo meu amor! - Abigail lançou-me um sorriso. - Vamos começar.

- Mas antes, prometa que deixará Tate em paz, deixará ele partir, e nunca irá atrás dele novamente.

Ela olhou em cada um dos meus olhos, analisando-me.

- Você tem minha palavra, eu não tenho porque matá-lo, fique tranquila. Agora faça.

- Eu não sei como fazer, nunca tentei fazer isso, a pouco tempo nem sabia que tinha esse dom. - disse secamente.

- Fique tranquila, repita as minhas palavras. - Abigail respirou fundo, segurando minha mão ainda com força. - "amissa vita, quod mihi, reversus est ad me, eis magicae donum, juventutem, pulchritudinem et ressurrections erimus, reversus est ad me. "

Fiquei em silêncio, observando atentamente a face de Abigail, seus olhos estavam fechados, esse feitiço era difícil de ser entendido, ela dizia essas palavras tão rápido que era quase impossível de acompanhar. Sinto um aperto em minhas mãos.

- Repita como. Agora!

Comecei a recitar as palavras juntamente com Abigail, mas em nenhum momento fechara os olhos como ela fizera, fiquei olhando-a, pois queria saber o que iria acontecer. Aos poucos começo a sentir algo totalmente novo dentro de mim, como se meu sangue estivesse sendo drenado, uma dor aguda como se algo estivesse sendo roubado de dentro de mim, eu sentia, como se algo estivesse me deixando vazia.

Olho para minhas mãos e vejo minhas veias se sobressaltando, destacando seu tom azulado pela minha pele pálida, ela percorre toda extensão de meu braço, e começa a ser passado para Abigail, como uma espécie de onda. Sua pele começa a desenrugar, as manchas começam simplesmente a desaparecer, fico surpresa quando não sinto mais o ressecamento de suas mãos, elas agora estão macias e límpidas. Seus cabelos começam a ressurgir.

Abigail abre seus olhos e encontro uma cor vermelha, bem próxima do sangue, rodeando toda sua pupila, seus olhos castanhos se destacam. Analisando seu rosto consigo ver nossa semelhança, temos o mesmo nariz fino e delicado, as mesmas cores de olhos, isso me deixava enjoada, eu não posso ser parecida com ela. Nunca.

P.O.V Tate

A cozinha estava tão silenciosa que me deixava mais angustiado do que eu já estava. Ainda estava em duvida se conseguiria matar Abigail, pois sabia da consequência em seguida. Carly morreria.

"Você é um covarde Tate, sempre foi, sem mim você seria um fracote que se esconde em qualquer canto."

Essa voz sempre voltava.

- Me deixa em paz - grunhi baixo, somente para mim.

"Nós dois sabemos como isso vai acabar, deixa eu usar você, talvez faça alguma coisa certa dessa vez."

Peguei a faca, que estava no faqueiro em cima da mesa, segurei-a e analisei atentamente. Às vezes tinha sonhos em que empunhara isso em mim mesmo, pois esse era o único jeito de calar essas vozes. Era o único jeito de eu ter paz.

"Vamos se mate, enfia essa faca em seu peito, tente se livrar de mim."

A voz do demônio era um sussurro rouco, que ecoava por toda a cozinha, e permanecia em minha mente. Dei cascudos com um punho em minha cabeça, diversas vezes.

- Cale-se!! Não quero mais ouvi-lo!

Mas elas não paravam, sempre sussurravam, mas agora estava mais alto. Todas vozes calam-se de uma só vez quando escuto um gemido vindo de Carly. Seguro a faca com força até sentir minhas juntas começarem a doer. Eu tinha que fazer isso, pela Carly. Andei em direção a sala.

Escondo-me atrás da parede que da pra sala, olho cuidadosamente para dentro da sala, para saber o que está acontecendo. Abigail está de costas para mim, Carly está de olhos fechados e os lábios entre-abertos. As veias azuis pareciam saltar para fora de seu rosto. Eu não seguiria o plano de Carly, não sou capaz de deixá-la. Vendo Abigail nessa posição sabia que a mesma já está vulnerável, eu poderia matá-la agora, e Carly sairia viva.

Em um ato único de coragem, entrei na sala e joguei a faca com toda força em direção de Abigail, usei meus poderes para fazer com que a faca fosse diretamente aonde se posicionava o coração, o sorriso vitoriosos surgiu em meu rosto. Mas algo estranho ocorre.

A faca para no ar, alguns centímetros antes de acertar Abigail, meu sorriso simplesmente desaparece. "O que está acontecendo aqui?"

P.O.V Carly

Abro os olhos e me deparo com Tate na entrada da sala olhando assustado para Abigail. "Por que ele não seguiu o plano? Não era para ele estar aqui agora."

- Cuidado Tate! - grito com força quando vejo uma faca misteriosa indo na direção dele. Acabo soltando as minhas mãos, fazendo que quebre a ligação que estava havendo ente mim e Abigail.

Essa tal faca parecia que tinha vindo detrás de Abigail. Tate abaixou-se depressa fazendo com que meu coração volte para o lugar. Então na parede do meu lado direito e na parede oposta começam a surgir dois homens. Eles estavam invisíveis, mas aos poucos começaram a ganhar forma, ambos estavam com um terno preto, eram grandes e ameaçadores. Suas mãos estavam esticadas para frente, eles haviam parado a faca que foi lançada.

- Você achava mesmo que poderia me enganar. - Abigail disse lançando aquele seu sorriso irônico.

Os dois estavam indo na direção de Tate, um já havia tampado a entrada, então Tate estava encurralado.

- Você me deu sua palavra que não machucaria Tate. - disse entrando em desespero. Lagrimas começaram a se formar.

- Não me venha com sua ladainha, vocês tentaram me matar, ele merece morrer como castigo da sua audácia.

Meus olhos vagavam de Tate para Abigail, em um ato de pura loucura empurrei-a com toda força, ela caiu no chão a mais ou menos um metro de mim. Ambos dos capangas se viraram para olhar o que estava acontecendo, Tate aproveitou esse movimento e pulou verazmente em cima do cara que estava na sua esquerda, dando diversos socos em seu rosto. O que estava na direita foi até Abigail e levantou-a.

- Você vai me pagar por isso - gritou Abigail, ela sinalizou para o cara que ajudou-a e o mesmo começou a vim em minha direção, ela andou até a porta da sala e observava ambas as cenas: Tate brigando com o cara e o meu desespero.

O cara parrudo, com mais ou menos dois metros, dava passos lentos e ameaçadores em minha direção. Ele passava por uma estante de livro, olhei a estante e fiz a mesma cair em cima dele, mas ele foi mais rápido, ele aparatou para o meu lado, fazendo um grito agudo surgir da minha boca.

Ele colocou suas duas mãos em volta do meu pescoço e empresou-me contra a parede. A minha entrada de oxigênio foi parada por seu ato, rapidamente começo a me debater. Sinto o cara me levantando pelo pescoço e já não sinto o chão sobre meus pés, tento chuta-lo, mas era em vão. Meus pulmões arquejavam por oxigênio.

Volto a respirar quando consigo ver, por uma fração de segundos, Tate vindo em nossa direção e segurando o cara pelos ombros, derruba-o no chão a alguns metros de nós. Eu caí no chão e começo a tossir pela volta repentina do ar entrando rápido pelos meus pulmões. Vejo um dos caras no chão, com o rosto sangrando, ele começa a se levantar devagar, o mesmo se depara com a faca logo a sua frente ele a segura e olha para mim.

Me apoio nas paredes para levantar, visto que minhas pernas estão fracas e minha mente nebulosa, não conseguia capitar muito bem as coisas ao meu redor. O cara que está com o rosto sangrando - o mesmo que Tate socara no início - está de pé e com a faca em mãos, ele a lança em minha direção.

- Não!! - escuto o grito vindo de Tate.

Não consigo me mexer, ainda estou completamente tonta. Então fecho os olhos com força e espero a chegada da faca em minha entranhas. "Me desculpe Tate" penso.

Se passa alguns segundos e não sinto a dor que deveria sentir. Abro os olhos na esperança de ele ter errado, mas tudo que encontro é Tate em minha frente, uma mão apoiada na parede logo atrás de mim. Consigo ver, por cima dos seus ombros, o cabo da faca, ela o atingiu.

Tampo minha boca com ambas as mãos e impeço um grito de sair, Tate me olha com uma expressão de dor. Só
de olhar seu rosto sinto como se a faca tivesse atingindo meu coração ao invés do dele.

- Tate por que você fez isso? - disse baixo, com a voz embargando-se, lágrimas agora saiam descontroladamente de meu rosto.

- Eu prometi a você, "Nunca deixaria alguém te machucar"

Ele me lança um sorriso lento de canto de rosto, vejo aquelas suas covinhas mais uma vez e meu coração despenca. Seguro Tate quando seu corpo chega ao seu cansaço máximo e cai em cima de mim. Deito ele, delicadamente no chão.

- Acorde Tate!! Por favor não me deixe sozinha, por favor!!

Berrei com lágrimas por todo meu rosto, eu não conseguia aceitar vê-lo desse jeito, prestes a morrer, agora sabia como ele se sentiria se eu morresse. Escuto passos vindo em minha direção, Abigail está chegando cada vez mais perto, não sei o que irei fazer agora. Eu precisava tirar nós desse lugar.

***

Oi meus amores✌🏻️, sei que esse capitulo foi de partir os corações💔💔, mas foi para um bem maior, não me matem pf😨😂, tenho certeza que vocês vão gostar dos próximos capítulos. Agora deixo plantada a dúvida, será se o Tate vai morrer? 😢😨😱Fiquem ligados nos próximos capítulos.

Se tiverem gostado do capítulo deixem seu voto🌟 e um comentário💬♥️.

Um beijo, amo vocês💕💕😻

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