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Capítulo 25

Observo o quarto de Tate atentamente. Tudo aconteceu tão rápido que nem pude notar o quão é lindo esse refúgio que o mesmo criou. Tudo aqui tem seu cheiro e confesso, eu amo isso. Percebo que perto da janela tinha um mural cheios de fotos preto e branco belíssimas e alguns pôsteres de bandas de rock no outro lado. Entretanto, me atento nas fotos no mural, são cenas felizes de crianças brincando só que, pela coloração preto em branco, tudo aquilo parecia apenas uma sonho, como uma mera fantasia de que a felicidade não há de existir.

Tate começa a falar e me concentro em suas palavras.

- Foi quando eu era criança, na verdade ainda um bebê, meus pais simplesmente colocaram um demônio dentro de mim - lhe lancei um olhar confuso, ele notou e continuou a explicar-se - Você é nova em tudo nessa sociedade de magia, mas anos atras e ainda hoje, famílias fazem esse atos terríveis em busca de poder, para poderem assim terem uma posição melhor nessa hierarquia - Tate parecia cuspir tais palavras - Eu fui feito como uma espécie de arma, para fazer que as pessoas temessem nossa família, que nos respeitassem, porem eu era uma arma incontrolável, quando eu apenas tinha quatro anos eu matei meus pais, nesse dia fatídico eu ficara irritado por algo que hoje não me lembro mais, mas essa irritação foi tanta que a coisa dentro de mim conseguiu se apoderar de meu corpo.

Imagens de uma criancinha, de cabelos loiros enrolados, com uma faca em mãos, aquele olhar sinistro que eu acabara de ver e dois corpos no chão a sua frente, um homem e uma mulher com olhos ainda abertos, mas com certeza mortos pela quantidade de sangue que estava no ladrilho que antes era brancos, formou-se na minha mente.

Essas imagens era tão reais que senti o cheiro de sangue invadir meu nariz e podia jurar que iria desmaiar.

Tate pois a mão em minha coxa me puxando dessas imagens sinistras que insistiam em vir.

- Você quer que eu continue? - pergunta Tate preocupado pelo meu silêncio durante toda sua historia.

- Por favor!

Foi o que ele fez, Tate contou que quando voltara a ter o controle de seu próprio corpo e viu o que tinha feito começou a chorar desesperadamente e ficou lá chorando, com os corpos no chão apodrecendo até que os vizinhos o encontrou um dia depois.

Ele foi levado para um orfanato, pois ninguém acreditou que um garoto de quatro anos matou os próprios pais. E nesse local, ele viveu bem e foi adotado por uma boa família, infelizmente com seus dez anos em um ataque de fúria por ter sido posto de castigo, o demônio se agarrou aquela pequena raiva e conseguiu o controle novamente.

Quando Tate recobrou a consciência a casa estava em chamas juntamente com seus pais adotivos dentro. Depois disso passou a se isolar e viveu na rua, com medo do que ele próprio era capaz de fazer.

Então em um certo dia Abigail o encontrou e cuidou dele, ensinou-lhe como controlar a raiva, para que assim o demônio não tivesse o controle, mas as vezes era impossível. Por isso, ele se trancava no quarto, para que assim ele não machuque ninguém.

Tento assimilar tudo que Tate me disse, mas era muita coisa acontecendo, muita coisa nova que eu simplesmente não fazia ideia que acontecia no nosso mundo. Aquele garoto, que eu achara encantador desde que o vi, que era gentil, mas ao mesmo tempo irritante, que tinha aquele sorriso de tirar o fôlego, nem parecia com a pessoa que eu vira hoje.

Ele já matou pessoas.

"Na verdade não era ele, era o demônio" penso.

Depois de um tempo martelando fortemente esses pensamentos em silêncio, chego a uma conclusão.

Eu com certeza sou uma espécie de pessoa sadomasoquista, pois, mesmo depois disso tudo, algo em meu coração e em minha consciência dizia que eu podia confiar nele. Algo completamente fora do meu entendimento me fazia acreditar que temos alguma espécie de ligação, só não sabia explicar que coisa era essa.

A face de Tate me parecia semelhante com alguém que eu vira, não sei se era em algum sonho ou em vida real, mas me era familiar.

- Não tenha medo de mim. - sua voz saia baixa e envergonhada.

Ele não consegue olhar nos meus olhos e sinto que sua voz começou a embarga-se, como se estivesse começando a chorar, me fazendo lembrar do tempo que o mesmo viveu na rua como uma criança perdida.

Aquilo apertou meu coração.

- Eu sei que sou um monstro, um assassino ou até mesmo um psicopata, mas por favor Carly, algo em meu ser não suportaria ver você tendo medo de mim, não suportaria ver novamente seu olhar de pânico que eu acabei de ver, sei do que aconteceu hoje foi grave, mas eu nunca machucaria você novamente. - ele vira o rosto para o lado distanciando um pouco de mim e percebo lágrimas escapando pelos seus olhos.

Eu sei disso, eu, de uma forma que não consigo explicar, sinto isso. Ponho minha mão direita delicadamente sobre sua bochecha e minha outra sobre seu ombro. O faço virar para mim e encaro a fragilidade estampada em seu olhar.

- Eu não tenho medo de você Tate! Nunca tive.

Então o beijo, tocando meus lábios suavemente nos seus, como forma de demonstrar que não tenho medo e de que acredito na suas palavras de que sente algo por mim. Todo meu corpo se arrepia com seu toque quente e intenso.

Afasto-me dele, apenas poucos centímetros, para poder sentir sua respiração quentinha em meu rosto, me fazendo corar.

- Quero te levar a um lugar! - disse Tate sorrindo para mim, mostrando aquelas suas covinhas.

- Ainda está de noite esqueceu? E pra sair temos que pedir autorização para Abigail.

- Mas aonde vamos não precisa sair do instituto!

Lanço um olhar confusa. Queria apenas ficar aqui com ele.

Será que ele não via isso?

- Eu sei onde fica tudo aqui, não há nenhum lugar especial que eu queira conhecer. Podemos ficar aqui.

- É uma oferta tentadora. Mas eu sei de um lugar que ninguém sabe, além de mim. Pode confiar, você vai gostar - Tate fica de pé e estende a mão

Olho para a mão de Tate e vou até seus olhos, que me suplicavam para que eu aceitasse. Então, por instinto, seguro a sua mão fortemente.

Eu confio nele e espero não me decepcionar por tal escolha.

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