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Capítulo 21

Acordo sem ar e com minha pele formigando por causa do sonho/visão que acabei de ter.
Minha tensão parecia ecoar pelas paredes do quarto e vejo que dia lá fora já estava claro. Isso fazia esse recinto ficar todo iluminado e, consequente, minha cabeça doí devido a tanta luz entrando pela janela lateral. Meus pensamentos não paravam de voltar ao pesadelo.

"Quem era aquela pessoa? Papai pareceu o reconhecer"

Esses pensamentos estão me deixando perturbada.

Tenho certeza que Abigail deve saber de alguma coisa, nem que seja algum detalhe sequer, será útil para mim. Meu corpo está dolorido, mas forço-me a levantar e encarar o dia. Entretanto, depois do pesadelo, eu liguei meu modo piloto automático e o dia passou bem rápido para mim. Tate resolveu não sair de seu quarto hoje, então fiquei o dia todo sozinha com meu pensamentos tristes, cheios de teorias e cheios de saudade da facilidade da minha antiga vida.

Laurel e Tiny passaram o dia organizando tudo para hoje a noite, falaram com Mariana - a coordenadora substituta - para saber se a mesma poderia comprar um pote de sorvete para elas, já que elas não podem sair de lá. Mariana comprou o sorvete e Laurel escondeu no freezer para assim ninguém pegar.

Eu estou desanimada por causa dos meus pensamentos e do pesadelo de hoje cedo, estava afim de cancelar essa noite, não quero ficar com outras pessoas, só quero ficar sozinha e pensar, pensar sobre tudo. Mas a alegria de Laurel era tão contagiante que não dava para cancelar, era como tirar o dia de sol de uma criança no feriado, se fizesse isso me sentiria uma monstra sem coração.

Então deixo ela continuar planejando tudo e me forçaria para ser o mais social possível.

***

A noite está fria e gélida, Laurel, Tiny e eu fomos direto para meu quarto quando terminamos de jantar. Laurel pegou seu colchão e levou para meu quarto para mais tarde ela e Tiny pudessem dormir. Ela também foi buscar o sorvete que escondera no freezer e nos três nos sentamos na minha cama. Para minha sorte o soverte era de napolitano, meu sabor favorito, e isso me animou um pouco fazendo-me lembrar de um período da minha infância.

Encaro aqueles sovertes de creme, morango e chocolate, pensativa e tristonha. 

Droga de pensamentos.

- O que foi Carly? - pergunta Tiny, calmamente pondo sua mão em cima da minha.

Seu toque me reconfortou.

As duas me olham e, instantaneamente, eu penso se contaria a verdade ou não. Fico receosa de deixa-las tristes também. Mas conto mesmo assim, nos éramos meio que amigas, mesmo que isso esteja sendo rápido demais.
Entretanto, eu sempre confiei facilmente nas pessoas, mesmo sabendo que hora ou outra elas poderiam me decepcionar.

- Esse soverte, tudo isso aqui, me faz lembrar do que aconteceu, do que foi roubado de mim - uma lágrima escapa do meu rosto e a enxugo com a mão que Tiny não segurava.

- Por favor Carly não fique assim?! - pede Laurel - É para ser uma noite legal, divertida e não para ficarmos se lamentando.

Ela pôs a mão em cima da de Tiny e estávamos formando uma espécie de união e de carinho mútuo. Adoro essa sensação de que eu estou no caminho certo.

- Tudo bem - disse, pondo fim a tristeza que está instalada em meu coração

- Assim é melhor - disse Laurel.

Então começamos a conversar. Nossa conversa ia fluindo e aos poucos íamos vamos ficando menos desconfortáveis umas com as outras, estávamos falando das besteiras que já fizemos e Tiny revelou que já ficou com uma menina, porém não gostara, ela disse que saiu correndo depois do beijo.

Isso nos fez cair no chão de tanto rir. Laurel contou de uma vez que, quando estava quase tendo sua primeira vez com um menino, ela desmaiou, por causa que teve sua primeira visão, depois disso ela veio para cá. Nos três rimos, "imagine a cara do menino quando ela desmaiou" penso rindo loucamente.

- Eu e Tate nos beijamos uma vez - conto. Não sei porque estou nervosa em falar isso.

Laurel abre a boca pela surpresa de tais palavras que saíram da minha boca, mas Tiny me lança um olhar serio.

- Como? Quando? - Laurel me enchia de perguntas.

- Foi na casa na arvore - menti - Aquela que fica no quintal, aconteceu antes de ontem - sorri com aquela confissão. Tive que mentir para elas, simplesmente não poderia contar a elas a verdade que eu e ele nos beijamos quando eu tentava invadir o escritório de Abigail.

- Ele beija bem? - pergunta Laurel

- Muiiito! - disse sorrindo

Eu e Laurel riamos com minha confissão, mas Tiny estava seria e cética.

-  O que foi Tiny? Por que está tão seria? - pergunto a ela.

- Não é nada! - responde, mas noto que escondia algo.

- Claro que é alguma coisa, posso perceber pelo seu olhar.

- É algo que não sei explicar muito bem - começou - Ele magoou muito a Rebecca, eu estava aqui quando aconteceu, foi doloroso, temo que aconteça o mesmo com você, ou com alguma de nós.

Ela escondia algo mais, porém fiquei feliz com a sua preocupação.

- Não fique assim - confortei-a - Eu não estou loucamente apaixonada por ele, só estamos "ficando" vendo o que vai dá.

Ela me lançou um olhar apreensivo, mas não disse nada.

- Agora vamos mudar de assunto - disse Laurel - Esse tema está tenso demais para uma noite leve como essa - ela riu de suas próprias palavras

Mudamos de assunto como ela sugeriu. Em minutos o pote de sorvete acabou e o sono está começando a se instalar. Laurel e Tiny deitaram-se no colchão de casal que Laurel trouxera do seu quarto.

- Boa noite meninas! - disse sorrindo por esse dia ter acabado bem, muito bem.

Elas me responderam um boa noite juntas e aos poucos foram caído no sono. Mas fiquei acordada encarando o teto, feliz por esse dia e temendo o que o amanhã me aguardava.

"Abigail chegaria em breve, já sei os argumentos que irei usar, mas ainda assim tenho medo de ter a memória apagada.
Simplesmente por ela achar que não aguentarei o suficiente. Temo muito a respeito de Abigail, ela me condenou desde quando era criança pelo fato de meu pai se casar com alguém que não era bruxa, o que ela acharia de uma fedelha a confrontando?

Esses pensamentos conflitantes brigavam em minha mente. Tento a anulá-los, mas eles sempre insistiam em voltar. Alerto os olhos com força e busco outro tipo de pensamento. Busco por Tate em minha mente e em como sorrira para mim ontem e como aquelas covinhas sempre apareciam.

Aqueles pensamentos me acalmaram e finalmente consegui dormir.

Amanhã tudo pode acontecer.

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