Rugido de Ondas
– Eu quero a quele livro. Ouviram? Mas isso não quer dizer que vamos chegar em silêncio e andar pelas sombras como ratinhos, não se ofenda, Rato Maluco.
– Eu entendo, Capitão.
–Acabou! A época da vergonha acabou!
– Capitão?
A palavra causava um arrepio bom.
– Que é, Miro?
– Ainda vamos procurar os prédios da Imperatriz?
Claro, estavam exaustos das ideias de Sollis, pobres homens, cansados de bancarem os humanitários, roubando somente das construções oficiais, se limitando aos bancos e galpões. Ora, era pecado querer um pouco mais de liberdade e diversão? Parecia que todos ansiavam pela aventura.
Eleu sorriu para aqueles rostos cansados e otimistas que o cercavam no convés. Ao longe as barquinhas da Imperatriz levavam embora a velha sensação de tédio. Por isso mesmo deu a eles a resposta que mereciam.
–Tudo o que tiver o brilho do ouro será nosso, e cada prote em terra pertencerá a mim e aos meus irmãos. Ouçam todos, prestem atenção: Qualquer homem ou mulher que resistir a essa verdade, deve receber como pagamento o fio da espada. Ouviram isso? Peguem tudo o que quiserem, essa é a minha lei.
–Sim, senhor! – Gritaram várias vozes e espadas foram erguidas.
–Viva o Capitão Eleu! – Eles rugiam como ondas na tempestade.
–Rato, largue os panos! – Sorriu – Vamos comemorar nas ilhas esta noite.
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