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16) Negan disse...

  Estávamos patrulhando, Rick conversava com Ab sobre um plano contra o pessoal de Negan, avistei Enid correndo em nossa direção, algo estava errado.

— É a Maggie! Tem algo errado com o bebê! — Avisou, corremos até sua casa. Maggie sentia muita dor, agora não tínhamos nem Denise para nos ajudar.

— Precisamos do médico de Hilltop. — Glenn disse assustado, estava disposta a fazer de tudo para salvar a esposa.

— Me ajudem a colocar ela no trailer! — Rick pediu.

Levamos Maggie até o veículo e nos preparamos para partir, ia ser mais perigoso depois do encontro que tivemos com o pessoal do Negan. Abraham, Sasha, eu, Eugene, todos nos oferecemos para ajudar, precisariam de ajuda caso topassem com o pessoal do Negan.

— Estamos aqui pra ajudar. — Ele concordou, coloquei suas coisas dentro do trailer. Maggie estava segurando a dor, com certeza era pior que cólicas.

— Maggie, estamos aqui está bem? Vamos fazer de tudo pra ajudar o seu bebê. — Coloquei a mão em seu ombro, ela a segurou firme.

— Rick! Precisamos ir! — Glenn o chamou da porta.

— Não encontro o Carl. — Rick avisou.

— Eu chamo ele. — Desci do trailer e corri, da última vez o pedi para pegar mais munição, ele estava lá, terminando de trancar um armário. — Carl?

— Já estou indo.

— Boa sorte. — A voz de Enid veio de outro cômodo, ela veio até nós. — Por favor tomem conta dela.

— Pode deixar. — Carl respondeu, concordei com ele.

— Ela não vem? — Perguntei quando deixamos o arsenal.

— Só posso proteger uma de vocês lá fora, e você sabe quem seria. — Explicou, Carl a convenceu de ficar, afinal, não há muito o que a garota pudesse fazer por Maggie.

— Então você me escolheu, no fim. — Resmunguei.

— Sempre escolhi você.

Parei por segundos, vermelha, o alcancei empurrando-o por me surpreender, demos nossas mãos. Muito foram no trailer conosco, para proteger Maggie, Rick não parava de discutir sobre seus planos com os outros.

— Carl se algo acontecer...

— Nada vai acontecer. — Interrompeu.

— Não seja idiota, é perigoso e você sabe.

— Vamos garantir que nada aconteça. — Retrucou.

— Eu te amo. — Continuei, deixei um beijo em sua bochecha. — É com você que eu quero ficar.

Desta vez eu o surpreendi, Carl ficou envergonhado e alguns sorriram ao ver a situação, Carl entendia a seriedade de minhas palavras, ele segurou firme minha mão.

— Eu também te amo, e sinto muito se em todo esse tempo que estivemos aqui, fiz você duvidar disso ou de si mesma. — Segurou meu rosto e tocamos nossas testas, encostei a cabeça em seu ombro.

A viajem era longa, seguimos até que senti o trailer parar aos poucos, olhei para Carl preocupada.

— Estão aqui. — Rick avisou, engoli em seco, ia me levantar mas Carl me segurou.

— A Maggie precisa de você. — Apontou, ela parecia pior ainda, assenti e sentei-me ao seu lado, segurei sua mão.

— Carl, cuidado. — Pedi antes de vê-lo sair com o pai.

Um pequeno grupo armado estava bloqueando a estrada, impedindo nossa passagem, estava me deixando nervosa vê-los tentando dialogar.

— O que está acontecendo? — Maggie perguntou, pensei que estivesse dormindo.

— Nada demais, Rick está resolvendo. — Disse à ela.

Os avistei voltando para o trailer, Glenn voltou para o lado de Maggie, ele parecia tenso mas não queria deixá-la preocupada.

— O que foi? — Perguntei para Carl, segurei a manga de sua camiseta como se de alguma forma o impedisse de me deixar.

— Meu pai sugeriu um acordo. — Ele parou, tentando pensar em uma forma mais fácil de me dizer. — Não aceitaram.

Engoli em seco, nos sentamos, Rick tinha certeza de que tinham outras estradas que podíamos pegar. No caminho, Carl procurava por sinais de perigo, o trailer parou mais uma vez, a estrada estava bloqueada por mais homens.

— Temos que abrir caminho. — Ouvi Sasha dizer, segurei a mão de Carl.

— Pai, eles não vão parar, temos que acabar com isso. — Carl sugeriu, ele concordou com Sasha.
 
— Não, agora não. — Ele parecia nervoso com a segurança de todos, talvez estivesse certo, lutar agora só com o que tínhamos. Rick precisava pensar em um plano melhor.

Demos a volta com o trailer, tinha outro caminho que podíamos tentar, mas se já estavam aqui talvez lá também estivesse bloqueado. Os homens começaram a atirar para o céu, me assustei com os tiros.

— Algo ruim vai acontecer. Devíamos ter esperado os outros. — Carl sussurrou para mim, concordei, o grupo havia se dividido para procurar uma rota segura, isso me deixava ainda mais assustada. — Ei, eu to aqui. Não vou deixar que nada aconteça com você.

— É isso que me assusta. — Sussurrei para mim.

Outra estrada bloqueada, desta vez por um corrente de mortos, desci do trailer e fui até a corrente. Aqueles mortos tinham pequenas coisas que lembravam nossos amigos, as roupas e uma mecha do cabelo de Michonne, flechas da besta de Daryl no lugar dos olhos, mas não eram eles.

— Rick, são as coisas deles, Daryl e Michonne. Eles os pegaram? — Perguntei, Rick parecia nervoso, demos um jeito nos mortos mas, tiros começaram a vir da floresta.

— Voltem! Voltem agora! — Rick gritou, ele puxou sua arma e atirou na direção das árvores.

Voltamos para o trailer, Rick quebrou as correntes liberando o caminho para nós, escapamos por pouco.

— Vamos morrer hoje. — Resmunguei para Carl, minhas mãos tremiam, me pergunto quando fiquei tão assustada?

— Não, eles vão morrer hoje. — Ele segurou minha mão.

Mais homens bloqueando a estrada, três vezes mais que da última vez, Carl apertou ainda mais minha mão até ele estava com medo.

— Não devia ter deixado você vir. — Ele dizia, trocamos olhares, queria poder reconfortar ele mas também estava assustada.

— Vamos voltar. — Rick dizia, ele foi até Maggie conversar sobre o que estava acontecendo, me encolhi e abracei as pernas.

— Carl e-eu imploro, não estou pronta para me despedir de nenhum de vocês hoje.

— Eu sei, ta tudo bem. — Ele me abraçou, retribui segurando o desespero. — Vamos acabar com eles hoje.

Derrubaram árvores em nosso caminho, não podíamos voltar pra casa, nem ir para Hilltop, estávamos presos na maldita estrada. A árvore caída na estrada começou a pegar fogo, Ab voltou com o trailer, tivemos que parar no caminho para pensar em um plano. Estava escurecendo e logo ficaríamos sem gasolina, ficamos a pé para Eugene levar o trailer até eles, precisavam de distração. Rick e Ab levavam Maggie em uma maca por todo o caminho, enquanto Aaron, Sasha, Carl e eu dávamos cobertura contra os mortos.

— É aqui, encontro vocês! — Avisei, chegamos ao ponto em que eu precisava fazer minha parte, Rick me entregou uma arma com mira e silenciador.

— Ei, cuidado. — Carl disse, o beijei apressada e os deixei.

Cortei caminho pelo lado oposto ao deles, avistei uma fogueira, um pequeno acampamento, não havia muito mais que quatro ou cinco homens. Escalei a árvore em silêncio, um deles saiu para mijar, estava na mira, meu coração nunca ficou tão acelerado, respirei fundo e soltei o ar com calma, o dedo estava no gatilho.

Em segundos o homem estava no chão, outro ouviu seu corpo cair e foi verificar, atirei nele também. Os cartuchos de bala caíam da árvore, acertei outro os alarmando, o galho em que estava apoiada quebrou e a arma caiu no chão.

— Merda! — Sussurrei alto, não podia dar errado, era minha missão matar todos. Mas ainda tinha como dar um jeito.

Desci devagar, pisei em falso e caí de uma considerável, senti meu corpo todo doer gemi um pouco de dor, ouvi os homens correndo em minha direção.

— Por aqui! — Gritou um deles, senti minha cintura arder, um galho havia cortado quando caí.

Puxei minha pistola, pressionando o ferimento com a outra mão, acertei outros dois homens antes de conseguir pegar a arma de volta. De repente apontaram muitas lanternas para o meu rosto, não conseguia ver mas eram muito homens.

— Largue as armas agora! Estamos com seus amigos! — Um deles gritou, merda, eu acabei com o plano. Entreguei minhas armas, um deles me pegou acertando sua arma bem no meu ferimento, gritei de dor.

— Vá andando! — Ele disse me empurrando com o cano frio da arma.

Aquele acampamento era fachada, estavam em um muito maior, com muitos homens, olhei em volta tinham carros, armas, suprimentos, isso apenas em um acampamento de estrada qualquer.

— Ele quer falar com ela. — Um deles disse.

Havia um trailer no meio do acampamento, me levaram até ele e jogaram lá dentro. Estava escuro, procurei por qualquer coisa afiada mas estava vazio, tinha alguns enlatados.

— Olha só pra você. Tão nova. — Uma voz veio de um homem, que até então eu não havia notado, estava sentado perto da mesa. — Inacreditável. Foi você? Veio aqui e matou meus homens... quando disseram que estavam sendo atacados, garota, eu não esperava por isso.

— Você é ele. Negan. — Ele levantou as mãos.

— É o meu nome.

Ele pôs um bastão, com arames em volta, em cima da mesa. Senti uma pontada no ferimento em minha cintura, pressionei forte, minha mão tinha o meu próprio sangue.

— Deve doer. — Disse apenas apreciando tudo.

— Você matou meus amigos. — Mudei de assunto, queria confronta-lo finalmente.

— Escute garota, eu tinha um acordo com Hilltop, seus amigos tentaram ferrar com tudo. Eu precisei mostrar quem está no comando.

Notei que os homens não tinha pego meu canivete, tentava alcançar em minhas costas enquanto ele falava, ele levantou e veio até mim.

— Vai matar todos? — Recuei, já imaginava a resposta.

— Vou ensinar uma lição. — Negan alcançou o canivete, ele me encarou nos olhos, com um maldito sorriso psicopata. — Quantos anos tem? Quinze? Dezesseis?

Engoli em seco, ele segurou meu rosto, o apertando-o com força, tentei me soltar mas ele continuava me encarando nos olhos, meu coração acelerou como nunca antes. Mordi sua mão com força, como um animal assustado, ele bateu minha cabeça, apaguei.

— Cacete! — Gritou, a mão escorria sangue, um dos homens entrou para verificar se estava tudo bem e me encontrou no chão. — Coloque-a com os outros.

Me jogaram em um vagão escuro, minha vista ainda era turva por ter batido forte a cabeça, não estava sozinha.

— Trinity? Ai meu deus! — Er a voz de Michonne, ela veio até mim, verificou meus ferimentos.

Glenn, Rosita e Daryl estavam com ela, ele parecia quase morto, havia sido baleado no ombro. Era muito escuro e quieto onde estávamos, devia ser longe do acampamento e tinham patrulhas.

— Foi ele? Aquele desgraçado tocou em você? Te machucou? — Glenn perguntou, veio até mim verificar.

— Não, e-eu tentei me defender, foi culpa minha. Foi tudo culpa minha. — Da segunda vez, me referi ao plano, era pra dar certo.

— Não foi culpa sua. — Michonne acrescentou, ela também verificou os ferimentos. — Tente não se mexer muito.

Concordei, ficamos um tempo quietos, tentava me conter mas senti lágrimas esquentando meu rosto. O ferimento queimava como nunca havia sentido antes, limpei minha boca, ainda tinha sangue e já estava quase seco.

— Negan mandou trazer os outros. — Ouvi a conversa de alguns homens do lado de fora.

Abrirão o vagão, a luz tirou toda a minha visão, nos levaram até o resto do grupo, Rick, Carl, Maggie... estavam todos enfileirados um do lado do outro, de joelhos, um homem me jogou no chão, Daryl, Glenn, Michonne e Rosita fizeram o mesmo.

— Quem se mexer, morre! — O homem gritou.

Estremeci, Rick me procurou, assim como Ab estavam preocupados ao me ver naquele estado. Tentava me manter de joelhos, apoiei-me no chão, não conseguia conter a dor que estava sentindo.

— Todos prontos para o show? — Um deles disse sorridente. — Vamos conhecer o chefe.

Ele bateu no trailer, Negan saiu com seu taco e o sorriso no rosto, ele dizia algumas coisas, não entendi muito tentava me manter acordada.

— Olhem só essas caras feias. — Dizia, alguns riram, debochados. Ele mudou para o tom sério novamente. — Vocês fizeram muita merda, mataram o meu pessoal, matamos o seu pessoal e aí mataram mais do meu pessoal. Eles tinham família, filhos. Não acharam que iam sair dessa sem retaliação, não é?

Tudo que eu pensava era em matar ele, como prometido, não importa se fosse me matar junto. Só queria ver Carl seguro, e vivo, não me importa se não pudesse ter isso com ele, faria tudo para vê-los bem.

— Escutem, não quero matar vocês! Quero que trabalhem para mim, e não podem fazer isso se estiverem mortos. — Ele continuou. — Mas como eu disse, mataram muitos do meu pessoal, eles precisam de algo, não posso simplesmente deixar isso passar. Então agora, vou abrir a cabeça de um de vocês com a minha amiguinha aqui.

Procurei Carl, meu corpo todo tremia e eu não fazia ideia se era por medo, ou por ter perdido muito sangue, encarei a mão de Negan, ele faria isso comigo? Seria eu?

— Essa é a Lucille, ela não faz um estrago já faz tempo, se sintam honrados em morrer nas mãos dela. — Tentava nos convencer, Negan andava, apontando seu taco para nós, se perguntando quem não voltaria para casa.

Ele parou em Ab, o maldito não tinha medo nos olhos, queria estar ao lado dele. Depois, parou em Carl, notou como o garoto aparentava ter a minha idade, ele continuou, Michonne, Eugene, Maggie, ela definitivamente não estava bem.

— Garota, você está uma merda, posso acabar com isso agora. — Ele preparou o taco, fiquei boquiaberta.

— Não! Por favor! Não! Ela não! — Glenn pulou na frente da esposa, entrei em choque por ele.

Dwight chutou seu estômago e o colocou de volta, Glenn continuou implorando pela vida da esposa.

— Escutem bem! O próximo que fizer isso, eu mato, sem hesitar! Eu entendo, foi um momento emocional, mas, não tentem de novo. — Explicou e voltou a escolher.

Não aguentaria a morte de qualquer um, devia ser eu, precisava ser eu.

— É seu filho? — Apontou para Carl. — É claro, consigo ver no olhos.

— Não encosta nele! — Rick gritou.

— Ei! Não me faça mata o futuro assassino em série aqui!

— Você é o único assassino! — Gritei, Negan voltou, Carl sussurrava "não" de longe, não conseguia ouvir sua voz.

— Está me chamando de assassino? Depois do que fez coelhinha. — Ele sorriu e pôs o taco bem ao lado do meu rosto.

— Então me escolhe! Tem motivos pra isso! — Retruquei, ele parecia surpreso.

— Eu tive uma ideia, vamos contar, uni, duni, tê, salamê, minguê, um sorteve, colorê, eu vou, ter, que, escolher... minha mãe, mandou, escolher, este daqui, mas como sou teimoso, vou escolher, este... daqui. — Congelei, apenas esperando o que ia acontecer, era um blefe? Não.

"MEU DEUS NÃO, NÃO, NÃO NÃO NÃO, ISSO NÃO ESTÁ ACONTECENDO. NÃO ESTÁ."

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