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12) Segura, mas distante

   Assim que escureceu eu já estava em minha cama, o dia fora longo e sentia meus ombros doerem de cansaço, estava escrevendo em meu diário fatos do dia quando Carl chegou.

— Descobri que Carol está ensinando as crianças a usarem facas — disse e deitou em sua cama abaixo da minha.

— O que? — coloquei a cabeça para fora — O Rick já sabe?

— Não.

— E você pretende contar para ele?

Carl deu de ombros, desci da cama e sentei-me ao seu lado.

— Bom... por um lado é certo, porque assim como nós elas tem o direito de aprender a se defender. Mas por outro... Carol devia ter avisado Rick e pedido permissão aos pais delas.

— Acha que devo contar? — Carl perguntou, encarando-me com seus olhos extremamente azuis.

— Não sei se posso tomar essa decisão por você. Acho que devia pensar nisso, no que Rick vai fazer depois que souber — ele sorriu e eu estranhei.

— Será que existe outra garota como você?

— Não. Eu sou única! — disse orgulhosa.

Ambos rimos, me inclinei para beijar sua bochecha mas Carl direcionou seu rosto e acabei selando nossos lábios rápido. Ele sorriu como se tivesse encontrado uma dispensa cheia de enlatados e senti meu rosto ficar vermelho como tomate.

— Carl! — gritei e ele riu alto.

Subi para minha cama tentando conter as milhares de borboletas em meu estômago agora, idiota! Virei-me se lado e fechei os olhos tentando dormir.


🔫


Acordei com o som do despertador e Rick nos chamando baixo, para não acordar os outros.

— Carl! Trinity! Acordem! — chamou.

Coloquei a cabeça para fora com meu cabelo completamente bagunçado, Carl já estava arrumado apenas colocando o chapéu, ele sorriu e esfreguei os olhos tentando ver melhor.

— Alguém já te disse que fica bonita até com o cabelo bagunçado? — perguntou.

— Bom — disse saindo da cama — você disse.

Carl saiu da cela, me troquei e prendi o cabelo em um coque antes de ir atrás dele e de Rick, Michonne estava com um cavalo pronta para ir para a cidade.

— Querem alguma coisa hoje? — perguntou — histórias em quadrinhos? M&M's vencidos?

— Nossa eu mataria por um chocolate... mesmo que fosse vencido — sorri — vou com você até o portão.

Sentia Carl olhando para mim de longe mas não conseguia encarar ele e não rir, tudo por causa daquele beijo roubado... sabia que ele provavelmente também pensava nisso.

— Fofos — Michonne chamou minha atenção.

— O que? Quem? — perguntei confusa.

— Você e o Carl — apontou com o queixo.

— O que? Não. Do que está falando? — ela abriu um grande sorriso.

— Ficam fofos juntos, ele gosta de você dele...

— E-ele não gosta de mim... ou gosta? — o procurei com os olhos mas já havia desaparecido, Michonne riu alto — por que está rindo? Michonne! Ele te disse algo?

Ela saiu pelo portão deixando-me sem resposta, bati os pés irritada e confusa, talvez Carl gostasse mesmo de mim... estava voltando para o bloco de celas quando ouvi tiros, corri sem pensar para ver se Judith estava segura.

— Entrem! Rápido! — chamou Hershel segurando uma pistola.

Ele me puxou para dentro e nos trancou lá, peguei Judith do berço aliviada por estar segura e ela choramingava sabendo que algo estava errado, eu a balançava devagar tentando acalmar ela.

— Que merda está acontecendo? — perguntei ao mais velho.

— Ouvimos tiros, acho que vieram do outro bloco — disse tentando avistar alguém — ninguém sai daqui até ser seguro.

Concordei, agradecida por não criticar meu baixo vocabulário. Judith estava faminta e Beth ainda não havia a alimentado então resolvi fazer isso por ela, não demorou muito para pegar num sono de barriga cheia, Hershel e Beth haviam ido ver o que estava acontecendo mas estavam demorando então peguei minha arma e fui procurar por eles.

— Carl! — O vi e corri até ele.

— Viu o meu pai? — Perguntou, neguei notando que estava preocupado.

— Também ouviu os tiros? Hershel disse que vieram do outro bloco.

Apontei, ele engoliu em seco e seguiu até lá, Rick gritava para Hershel assustado.

— Não! Não se aproximem! — gritou mais assim que nos viu.

— O que aconteceu? — Carl perguntou.

— O Patrick... ele estava doente e morreu.

— O que? Ele virou? — Carl presumiu o pior.

— É. Ele se transformou.

Engoli em seco, meu deus, Patrick estava morto... ele era nosso amigo e jovem demais para morrer.

— Não cheguem perto das pessoas do bloco D! Estão infectadas, assim como quem esteve lá! Glenn... eu.

Recuei, meu coração parecia querer sair pela boca, eles iam morrer também? Rick e Glenn?

— Cuidem da Judith! — Rick pediu, Carl olhou para mim que assenti sem hesitar.

Tivemos que voltar para nosso bloco aonde era seguro, Maggie ajudava Michonne com seu tornozelo torcido enquanto eu vigiava a pequena Judith dormir feito um anjo.

— Tudo bem... está segura comigo.

Maggie trocou de lugar com Beth para ir até o posto de vigia, sentei-me nas escadas enquanto observava elas até ouvir a pequena começar a chorar de seu berço, a peguei e tentei acalmar mas isso só fez Michonne reclamar.

— Desculpe! — pedi.

Mesmo à balançando de um lado para o outro parecia não parar, era muito nova para sentir saudade do pai... mas quando minha mãe cuidava de Theo ele sentia falta de James mesmo sendo um recém-nascido, ela dissera que os bebês gravam nossos rostos. Beth a pegou e conseguiu acalmar ela cantarolando, deixei as celas cerrando os punhos por não conseguir acalmar a bebê.

Quando saí, avistei Rick jogando os porcos que tínhamos para os mortos, ainda vivos, os gritos eram tão horríveis quanto os de pessoas. Estava tentando usá-los para afastar os mortos, sentei-me no chão e observei Rick fazer aquilo sem motivo, avistei Carl sair do bloco de celas mas ao invés de vir até mim ele foi em direção ao pai, que havia nos proibido de se aproximar dele.

— Carl! — Chamei, ele fez que não ouviu.

Caminhei em sua direção mas ele me impediu que continuasse.

— Espera! Agora eu posso estar infectado! Não se aproxime! — pediu.

— Por que você fez isso? — perguntei irritada, ele encarou o chão.

— Não posso deixar meu pai passar por isso sozinho. Preciso ajudar ele.

— Carl...

— Não podemos ficar juntos... não até Hershel descobrir uma cura para isso. É mais seguro para você, e para Judith.

— Não faz isso. Não me faça ficar longe!

— Me desculpa. Você precisa cuidar da Judith, eu prometo que isso vai passar.

Carl virou-se e me deixou, nunca senti uma agonia tão grande, ele estava me deixando algo havia nos separado, corri para o bloco, para minha cela, irritada, chateada, querendo que tudo aquilo acabasse, pela primeira vez depois de muito tempo senti uma tempestade se formar em meu rosto na forma de lágrimas, fiquei em minha cama até me acalmar. Até me convencer de que aquilo ia passar.

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