💔
Capítulo
1
Fui adotada assim que nasci por eles, e me deram um nome lindo Julia.
minha mãe biologica
não tinha condições financeiras para me sustentar, já tinha filhos de mais.
O meu pai biológico me jogou no lixo quando minha mãe teve alta e pode voltar pra casa, ele me desprezava não sei o mal que o causei.
Poderia ser só minha existência que o irritava.... Minha mãe me tirou daquela caixa que o monstro tinha me colocado naquele lixo horrendo, ela me doou para a ex mulher do meu tio de consideração, que se não fosse por eles não teria sobrevivido.
3 anos após a minha adoção, o monstro queria me conhecer, mas felizmente não deixaram, eu estava em outra cidade, não muito daquela onde nasci.
Logo fui entregue a minha família atual, a que fui criada com muito amor.. mas também muitas desavenças.
***
4 anos depois
Eram 23:00 horas, e por baixo do sono ouvir uma discussão.
Abri os olhos pesados de sono e vi minha mãe sentada na cama chorando, frágil brigando com meu pai que tinha chegado aquela hora bêbado.
Ao ver a cena, eu não sabia o que fazer. Com 4 anos, eu sabia o que minha mãe estava sentindo.. ou pelo menos achava que sabia.
Me levantei dá rede azul com listas rosa, e fui até ela, dormíamos nós mesmo quarto, aliás só tinha um.
-Parem de brigar.
Falei para os dois, e minha mãe para disfarçar, falou
-Só estamos conversando filha, agora volte a dormir
-Mas mãe a senhora está chorando
-Não, não estou, agora vá deitar
E com sentimento ruim voltei a minha rede e apaguei.
Não lembro de todas as coisas que passei quando criança, até porque a memória não nos permite, mas de umas coisas permaneceram pra sempre em mim, e nunca vou esquecer.
Lembro-me que mais ou menos um ano após, mas uma vez meu pai chegou bêbado em casa, por volta das 20:00 horas, e mas uma discussão acontecia, mas dessa vez foi mais grave.
Com raiva meu pai foi até o quarto, estávamos eu e mãe na porta dá cozinha, ele entra muito bravo e ameaça minha mãe com palavras "Agora você vai ver", e nisso se caminha ao quarto onde sei que tinha ferramentas, como machados, pé de cabra, entre outros.
E quando percebemos o que ele pretendia fazer, saímos dá casa e corremos pra nós esconder
Morávamos num sítio grande, facilitava um pouco.
E de longe, escondidas detrás de uma planta, meu pai sai pela porta dá cozinha procurando por minha mãe, ela não queria transparecer o medo, mas eu já entendia o que significava.
Ficamos mais ou menos uma hora escondidas, e depois voltamos, ficamos sentadas na área.
Ela me falou.
-filha pode ir, já pode entrar
-Só entro com a senhora mãe
Quando voltarmos e entramos na casa ele já havia dormido.
Deus porque comigo? Eu me perguntava sempre, sentia uma profunda dor, chorava às escondidas apenas com 5 anos, vendo tudo aquilo acontecer, todas as brigas, as ameaças.
Porque? Eu não merecia aquilo, tudo que eu mais queria era poder tirar minha mãe dali, fazer alguma coisa para não vela chorar. Daria minha própria vida para tira-la daquele sofrimento.
Choraria por ela, a defendia, morreria.
Eu me pegava pensando que fui colocada nessa família por destino, para proteger a minha mãe, para tentar tirar meu pai do vício.
Será que eu conseguiria?
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