Favela
A equipa especial, formada pela HIT, chega ao Complexo do Curado, conduzidos por Jô, de quem já sabiam a alcunha, Burning Driver.
Jô: Se precisarem de ajuda, carreguem no ecrã do relógio, vai mandar um sinal para o meu pager, e eu entro a arder no edifício, literalmente.
A equipa entra num edifício velho e decadente, com buracos de bala nas paredes, porém, quando eles atravessam a porta da barraca, vêem um monte de espelhos por todo o perímetro das paredes. No centro da barraca estavam três pessoas, dois homens e uma mulher, com pelo menos mais seis pessoas armadas, a garantir a segurança, junto à parede.
Jenny: Tudo parado! Com as mãos no ar! A HIT anda a observar-vos e enviaram-nos para vos deter!
Smiles vira-se para os outros dois.
Mr. Smiles: Eu acho que eles não sabem como as coisas funcionam nas favelas.
Bloody Mary sorri e aparenta entrar num espelho.
Kyle: Oh não, isto é mau.
Mark: O que é que se passa?
Kyle: Quando eu e o Sam trabalhámos com o Eric Pirus, ele avisou-nos sobre um tipo particular de mutante que são, tecnicamente, demoníacos, os descendentes de Bálor, o rei demónio. O nome comum dado à espécie deles é Nórus. Nem todos os Nórus são criminosos, mas todos têm poderes muito fortes, ela, por exemplo, consegue entrar na Dimensão dos Espelhos. Ela pode sair de qualquer um dos espelhos neste espaço.
João: Juntem-se todos! Ela pode atacar qualquer um de nós!
A equipa diminui a distância entre cada um dos seus constituintes. Jenny pressiona o ecrã do relógio e, segundos depois, a Mercedes Vito da HIT, entra, em chamas, pela parede da barraca, dela sai Jô, também em chamas e armada com um machete.
Deriótelo: Acho melhor chamar mais alguém.
Jenny carrega num botão na gola da camisola, marcado com a letra I.
Romeo: Aguentem até aos reforços chegarem!
Os seguranças dos reis do crime correm na direção dos heróis com facas de mato, mas são facilmente despachados por Jô, João e Romeo. A mutante racha o crânio de um dos capangas, matando-o na hora, o português dispara um tiro de caçadeira mesmo nas gargantas de dois outros e o americano usa a faca de combate, acertando três vezes na barriga e no peito do último.
Ouve-se um barulho de foguetes na rua, seguido de algo, ou alguém, a cair, sem os foguetes se apagarem. Um rapaz negro, com uma katana às costas, entra pelo buraco enorme na parede, seguido por figuras a voar e uma última a correr, a altas velocidades, esta última abre um novo buraco na parede. Estas figuras tinham nomes: Ben Bridges, Breanna Carlton, Jordan Carlton e Maximus XL, respetivamente.
A Soldado Omega sorri e dirige-se a Dive Bomb.
Jenny: Obrigada, por vires.
A máscara da armadura sobe, mostrando a cara da jovem negra, que mostra um sorriso.
Breanna: Não tinha nada para fazer, estava a ajustar dados nos sistemas do Max, para garantir que os movimentos sejam mais soltos.
Jenny: E o Ben?
Breanna: Zephyr, ele odeia esse cabrão.
Ben começa a usar a katana, cortando criminosos pela cintura, até chegar perto de Mazakuchi.
Ben: Zephyr!
Mr. Smiles: Quem é aquele?
Mazakuchi: Ben Bridges, o grande Saber, um dos Icónicos, mas também quem me pôs na cadeia.
O jovem corre na direção do japonês, mas é agarrado por trás, alguém que escapa aos seus super-sentidos. É Mary, que lhe encosta uma faca à garganta. Todos os heróis param o que estão a fazer.
Maria: Bem, vejo que estamos num impasse mexicano! Fazemos assim, eu levo os meus dois colegas, vocês ficam com este rapaz, e tudo corre bem. Mas primeiro, armas no chão.
A Soldado Omega é a primeira a largar a arma, seguida de Romeo e do resto da equipa. Maria acaba por puxar os dois grandes criminosos da sala para dentro do espelho, deixando Ben para trás. O espadachim parecia furioso com a decisão tomada por Jenny e pela sua própria prima.
Ben: Por que é que haveriam de deixá-los ir?!
Breanna: Foi para o teu bem, Ben! Tu ias sair daqui num caixão, se não o tivéssemos feito!
Jenny: Tu és importante! Para os Icónicos, para a OSI, para a Bri e, principalmente, para a tua irmã!
Ben baixa a cabeça, compreensivamente, pois a sua irmã, Dana, era a pessoa mais importante da sua vida.
Jordan: A Dana ia ficar devastada se tu morresses.
Ben: Defende a honra da tua família até à morte, a menos que a tua morte desonre a tua família. O meu sensei ensinou-me isso.
Lágrimas escorrem pelo rosto desiludido de Ben, sabia que os amigos tinham tomado a melhor decisão, porém, sentia que devia ter pressentido o ataque de Maria.
Jenny: Vamos para casa?
O grande Saber acena, decidido, com a cabeça.
FIM!
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