Uma carrinha de nove lugares, com um aparelho estranho na grelha do carro, para à frente das portas automáticas do Aeroporto Internacional de Recife, no Pernambuco.
Os heróis entram no veículo, quem vinha ao volante era uma mutante ao serviço da HIT, apenas conhecida por Jô.
Jenny tinha-se sentado no banco da frente, sendo ela a líder da equipa.

João: A HIT deixou-nos bem, o único reforço é uma agente júnior. Estamos fritos!

Jô: Sou uma mutante, não ponhas a carroça à frente dos bois. E este menino foi modificado para dar 280 quilómetros por hora. Já para não falar da broca na grelha do carro.

João: Broca? Qual broca?

Jô carrega num botão perto do rádio do carro e, uma broca gigante, sai do estranho aparelho montado na grelha frontal da Mercedes Vito.

João: Retiro o que disse.

Jô: Ah pois.

A mutante arranca o carro, recolhe a broca e segue na direção de um armazém velho, a dois quilómetros do aeroporto.

Kyle: Um armazém? Já não basta trabalhar num escritório que foi construído dentro de um armazém velho, como também sou recrutado para trabalhar para uma organização noutro! Agora estou zangado!

Jô permanece calma ao entrar, seguida do resto da equipa. A visão do interior do armazém era incrível, ao contrário do que aparentava, o armazém tinha equipamento extremamente tecnológico, como radares de última geração, computadores semelhantes aos da NASA e armas de plasma.

Jô: Vocês não vão usar nenhuma das armas que estão a ver, vão usar as vossas.

Mark: Por quê?

Jô: Se passarmos uma arma de plasma para as mãos daquele, ele vai matar metade do Brasil.

A mutante aponta, claramente, para João.

Mark: Faz sentido.

Jack: Vejo que vocês já chegaram!

A Soldado Omega fica perplexa.

Jenny: Como é que chegaste aqui tão depressa?

Jack: Um agente secreto nunca revela os seus segredos.

Jenny: Bem, acho que isso é óbvio, senão não seria um agente secreto.

Kyle: Realmente, faz sentido.

Laughing Jack aproxima-se da equipa.

Jack: A situação está negra, o que temíamos aconteceu, o Zephyr e o Smiles estão na zona das favelas, controlada por Maria Castro, ou Bloody Mary, a traficante mais violenta do Recife e, atrevo-me a dizer, do Brasil inteiro.

Mark: Imagino que os polícias, os que não estão no bolso dela, só saiam das favelas em sacos para cadáveres.

Jack: Não saem, ela cria porcos para comerem os corpos.

João: Que falta de chá.

Os outros integrantes da equipa olham para o Sombra.

João: É uma expressão idiomática de Portugal. Quer dizer que ela é um bocado bruta-montes.

Jenny: Parece uma descrição justa.