Aproveitamento
O professor Sean Kingsley, da USC, prepara-se para falar.
Sean: Meus caros, hoje trago-vos uma convidada com quem partilhei um auditório, uma cientista brilhante, licenciada em seis cursos diferentes: biotecnologia, biomecânica, engenharia genética, física quântica, astrofísica e física teórica, porém, apenas tem 21 anos. Senhoras e senhores, Jenny Patterson!
A jovem de Atlanta vai para o meio do púlpito, dá um abraço ao antigo colega da universidade.
Sean: Eu e a Jenny fomos colegas no MIT, durante os três anos que ela lá passou, e devo dizer, ela é a rapariga mais inteligente que conheço.
Os alunos de física teórica, física quântica e astrofísica aplaudem o professor, mas também o fazem por Jenny.
Jenny: Obrigada, Sean, foste um querido por me deixares vir dar uma palestra à juventude.
Sean: Muitos deles são mais velhos que tu!
Jenny: Esta palestra será controlada por vocês, alunos da Universidade do Sul da Califórnia, ponham questões e eu responderei com todo o gosto.
Mack: Qual é a sua opinião quanto à teoria da mecânica quântica, de Niels Bohr e Werner Heisenberg?
Jenny: Eu acho que, as ciências quânticas, têm de ter uma resposta plausível, mesmo que não seja verdadeira, Bohr e Heisenberg entregaram uma. Para quem não é de física quântica, a teoria da mecânica quântica é, principalmente, a teoria que diz que uma partícula se comporta como uma partícula até ser medida, a partir desse momento, comportar-se-á como uma onda. Esta interpretação da física, foi muito contestada pelo maior cientista do século XX, Albert Einstein, que conseguia encontrar um argumento para os contradizer, todos os dias, entre eles o famoso "Deus não joga aos dados.", ao qual Heisenberg respondeu com uma frase que se tornou algo jocosa na comunidade científica: Albert, não digas a Deus o que fazer. Esta discussão deu-se porque a mecânica quântica teoriza que há um certo sentido de aleatoriedade no comportamento das partículas.
Um rapaz levanta-se.
Adam: Porque é que vocês nos estão a esconder o facto da Terra ser plana?
A expressão de Jenny torna-se desapontada.
Jenny: A Terra não é plana. O primeiro argumento a ser fechado é aquele que os terraplanistas usam para justificar a gravidade: se a Terra fosse um prato a acelerar, para cima, a uma constante de 9.82 metros por segundo quadrado, demoraria ao nosso planeta apenas 354 dias para ultrapassar a velocidade da luz. Segundo, não pode haver nenhuma cúpula por cima de nós, pois como é que explicariam a existência de seres que nós ainda não compreendemos totalmente, os chamados Ancestrais? Sim, a OSI e a organização de inteligência conhecida como LIFE confirmaram a existência de alienígenas, não só desta galáxia, como de galáxias distantes. Terceiro e último argumento, eu posso pegar numa lancha e tirar umas férias de Natal na Antártida, sem qualquer represália de qualquer governo.
O rapaz senta-se, envergonhado, enquanto o resto dos alunos aplaude a resposta de Jenny.
Jenny: Quem tem mais perguntas?
Grande parte do auditório põe os braços no ar.
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