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Tentei controlar a respiração, mas já fazia mais ou menos uns vinte minutos desde o momento em que ouvi Wayne chegar, até o atual onde estava parada como uma tola em frente à sua porta.
Meu corpo transpirava, meu coração batia forte e minhas mãos estavam gélidas.

Porque era tão difícil apenas entrar?

— Senhorita?

A voz de Alfredo quase me fez ter um infarto. O susto foi imediato. Meus olhos arregalaram e a vergonha aumentou.

— Me desculpe, não pretendia assusta-la, mas vi que está confusa.

— Você sempre assim... Intuitivo?

— Tento — sorriu

— Então me diga. Porque algo dentro de mim não quer me deixar entrar aqui?

Ele fez uma expressão pensativa, arqueando uma das sobrancelhas e estalou os dedos, concluindo:

— Hm, pode ser alguma memória.

— Memória?

— Quando a senhorita chegou nesta casa, o patrão lhe proibiu de ter acesso ao quarto dele. Talvez, algo dentro da sua memória ficou embaralhado e lhe fez ter receio.

— Faz um pouco de sentido — refleti, voltando a perguntar impaciente — Por que eu não podia entrar?

— Não sei dizer. Arrisco que tenha sido por medo de resistir à tentação. Eu o conheço desde quando sua mãe o trouxe em seus braços para esta casa pela primeira vez. Se existe uma coisa que ele tem, é responsabilidade com seus atos.

— Então... Eu devia entrar?

- Não posso pedir isso, mas posso dizer que ele a ama e que esta ação o faria muito feliz.

"Não Alfredo. Isso não fará apenas ele feliz".

Não exibi aquele pensamento em voz alta. Somente ouvi o que o mordomo disse e abri a porta.

Christopher Wayne estava sentado, concentrado em seus pensamentos quando o interrompi com a minha entrada repentina.
Minhas pernas simplesmente bambearem pela recepção daquele olhar fixo, firme. Analista como sempre.

Depois de esconder a timidez em algum lugar, não pude segurar a vontade de tê-lo para mim, muito menos sufocar minhas vontades.

"... Eu quero você, e precisava dizer isso".

Não sei como, mas eu falei.

Pela última vez eu falei e apertei o interruptor da luz. Ficamos na escuridão, mas ele não pareceu perdido. Logo suas mãos me encontraram e me envolveram em outro beijo harmonioso. Pulando em seus braços fui pega e guiada até cama, onde o colchão nos segurou, dando espaço a um lugar mais cômodo.
Mesmo que no escuro, um pequeno fio de luz vindo de algum lugar me deixou enxerga-lo.
Quando Christopher rasgou suas roupas, me perguntei se havia sido uma decisão impulsiva deixar a timidez de lado para encontrá-lo. Olhei atenciosa para o homem responsável pelas minhas trocas de emoção quando tirou a casca de menina racional e toda sua respiração quente bateu contra a minha fina pele me batizando de forma primitiva.

Nossos lábios se tocavam durante a aflição, temerosos de distância.

Respirando fundo senti algo dentro de mim se preencher.

*****

— Este não é um bom momento. Seja menos indiscreto e faça o que eu pedi.

O som baixo da voz de Wayne e sua passada de perna me despertaram. Ainda preguiçosa, estirei os braços e ele me observou dando um discreto sorriso, continuando com o telefone no ouvido. Notei que ainda não era tão tarde, mas não havia mais luz do dia atravessando as janelas.

— Conversamos outra hora.

Percebi que a pessoa na linha ainda falava quando ele desligou o celular e o pôs sobre uma bancada, vindo à minha direção. Despreocupado.

— Sinto muito. Não quis acordar você.

— Não fez isso. Eu já estava descansada o suficiente.

Encarando-me com um ar misterioso Christopher sentou-se mordendo os lábios, segurando meu queixo com o polegar e o indicador.

— Posso lhe perguntar uma coisa?

Eu assenti.

— Case-se comigo.

Pude imaginar qualquer coisa — qualquer pergunta menos aquela. Era uma fala decidida e convicta demais para uma mulher sem lembranças. Pensar assim me deixou em depressão. Tive mais um dos muitos ataques de raiva pela inconsciência de tudo o que acontecia ao meu redor. Com a voz trepidante, ressoei:

— Christopher... Não me sinto bem... — rebati contendo a gota amarga que saiu dos meus olhos.

— O que esta dizendo?

— Eu... Eu não me lembro de nada... De nós dois... É injusto com você. Me sinto muito mal por isso.

— Dulce — rebateu, apoiando meus ombros com carinho — eu não tenho pressa. Já disse isso. Eu quero reconquistar você, todos os dias. Até o meu último dia.

Não resistir rir da última frase dele e isso deixou o homem confuso.

— Porque está rindo?

— Desculpe, mas eu me lembrei de um filme agora e me senti uma idiota.

— Um filme?

— Sim. Aquele onde o homem tem que reconquistar a mulher que ele ama todos os dias, já que ela não guarda memórias.

Ainda desacreditado da minha reação ele também se rendeu ao riso, balançando a cabeça. Eu vi seus dentes se exibirem tão leves e sedutores convidativos como um pecado.
"Oh Deus, que sorriso".

— Você é mesmo inacreditável, baby.

— Baby?

— Gosto de chamá-la assim.

— E eu gosto?

— Bem, acho que nunca me rejeitou por esse motivo — impaciente, ele voltou ao seu juízo e me encarou — E a minha resposta?

— Tem certeza que quer tentar? Mesmo eu sendo tão imatura, atrapalhada, volúvel...

— Esta é a mulher que eu amo, então sim, eu quero me casar com ela.

— Você é louco!

— Eu sei — rebateu indo para cima de mim uma outra vez.

Quando íamos nos beijar novamente o celular tocou e Christopher grunhiu algum xingamento, mas ignorou para me dar atenção. Mesmo assim, o toque se repetiu uma segunda vez.

— Deve ser importante — frisei segurando o lençol contra o corpo.

— Não quero ir — resmungou.

— É trabalho?

— Sim. Eu não quis contar, mas hoje fui chamado na delegacia por conta do que aconteceu na boate.

— Não encerraram esse caso?

— É complicado... Há muitas pessoas importantes envolvidas nessa sujeira.

— O que vai acontecer com você? Porque eles te chamaram?

— Não se preocupe, vou resolver.

— Wayne...

— Dulce, eu vou resolver. Confie em mim. Tudo bem?

Soltei o ar, temerosa, mas conformada.

Tudo bem.

Recostei as costas na cama, ainda curiosa com todo aquele assunto. Nós devíamos estar em paz, longe dos fantasmas que destruíram minha vida, minhas recordações, minha família. Era assustador pensar que mais alguém seria afetado.

— Não acredito que vai me enrolar com esse assunto, Escobar.

— Hãm? - Questionei retornando do devaneio.

— Não me deu sua resposta.

— Ah, e tem que ser agora?! — fingi inocência e ele riu.

— Sim! Eu quero ouvir agora!

— Acho que não... — quando falei isso ele saltou para me apertar contra o colchão, segurando meus pulsos no alto. Gargalhei com sua brincadeira.

— Sua menininha maligna... Vou repreender você pela audácia.

— Não creio nisso!

Peraltas, nós nos giramos na cama, várias vezes, entre cócegas e brincadeiras, esquecendo o clima pesado de segundos antes.

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