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Possíveis erros ortográficos serão corrigidos assim que percebidos. Boa leitura


Com a respiração pesada, soltei a pressão das mãos e libertei Wayne do meu toque. Ele já estava de olhos abertos quando reabri os meus, talvez por ter passado mais tempo ainda digerindo o abuso da minha ação. Me afastei, e para não perder a pose de impaciência mantive uma atitude alinhada, andando para o lado oposto. De costas, encarei um quadro de morcego "estranho" e comecei a cogitar estar certa das minhas suspeitas.

— O que aconteceu... — Falei finalmente — Era um relacionamento firme ou um caso?

— Como pode ter tanta certeza com um simples beijo?

— Não sei. Apenas senti.

Fui pega de surpresa quando seus braços envolveram minha cintura, unindo nossos corpos com intimidade. Eu mordi os lábios, e escondi o tremor das minhas mãos fechando-as com vontade de soquear alguma coisa. O hálito dele bateu com maciez na minha nuca quando propositalmente afastou meu cabelo para o lado e falou sobre a parte descoberta da minha pele.

— O que sentiu? Eu posso intensificar seus métodos de descoberta se me falar.

— Não seja tão confiante sr. Wayne.

Ele resmungou sussurrando assim que falei aquilo, e como vingança, me apertou com mais força.

— Pelo amor de Deus pare de me chamar assim! Você não é uma das minhas funcionárias — Em agonia seus dedos massagearam meu abdômen e só depois a voz tornou a clamar — Fale o que sentiu para mim.

O tom era sereno em uma tática infalível de conquista. Aquele homem sabia das coisas. Dei alguns passos à frente e me desvinculei dele engolindo saliva seca.

— Isso é engraçado para o senhor?

— Christo... Ah! Desisto! Chame como preferir Escobar.

— Ótimo.

— E não, eu não vejo graça nem uma, em absolutamente nada disso.

— Então diga, que tipo de contato nós tínhamos.

— Esse que acabou de ver agora.  — Rebateu enfurecido — Brigas, beijos, amassos, sexo, mais alguma coisa?

— Sentimentos — Completei, aterrorizada com as coisas frívolas que ouvi — Haviam?

Quando me tornei daquele jeito? Me examinei olhando o contorno do meu corpo com condenação.

— Como foi o beijo para você?

— Quer saber a tolice disso? Certo. Foi bom, porque é obvio ser! Você é bonito, alto, charmoso, fascinante, e essas são todas as características que seduzem qualquer mulher na face da terra que tenha um par de olhos funcionando bem.

— E você é uma delas.

— Eu não sei se era assim, mas agora sou.

— Tem sua reposta então. Somos apenas isso.

— E o que faço aqui na sua casa depois de ter uma?

— Tenho sua guarda oficialmente, e por isso, é bom que se acostume com sua nova rotina. Sua casa agora é esta e não é bom sair dela, porque seu acidente foi provocado justamente por esse motivo.

— Tem seguranças aqui, não é? — Ele confirmou com a cabeça e eu dei continuidade — Quero que mande alguns me protegerem e fazer minha escolta, se assim for melhor para todos, mas nesta casa eu não pretendo ficar. Meu lugar é em West-Coast.

— Quer mesmo isso? É longe daqui, e perigoso, não posso permitir.

— Eu vi o calendário, e sei que meu aniversario já passou. Sou maior de idade sr. Wayne, posso tomar decisões sozinha.

— Isso não é uma decisão. É uma loucura sem fundamentos!

— Eu estou remexida, louca, sem memória... — Sorri, infeliz — Tantas coisas que nesses dias parei e pensei que podem ser uma segunda chance. Não foi isso que me disse quando citou o destino? Vou seguir em frente.

Sem fôlego para prosseguir aquela conversa, marchei para fora, mas desta vez foi ele quem me impediu. Christopher ficou na frente da passagem, entorpecido, deixando bem manifesto o quanto aquilo o insultava.

— N-não. Fique, e eu prometo que não vou mais ser inconveniente. Você precisa se tratar, ir em consultas, fazer acompanhamentos e... — A sua fala foi pausada por ele mesmo, dando continuidade com uma expressão diferente, mais atenuada — Não faça isso Dulce.

— Você gostava de mim — Conclui depois de ver seus olhos ficarem mareados e automaticamente os meus também.

— Se eu falasse isso, você ficaria? — Perguntou derrotado.

— Eu sou bem sincera quanto ao fato de você mexer muito comigo, mas não seria o suficiente agora.

Nos encaramos mais um pouco, até eu optar por sair finalmente.

Toquei meus lábios com a ponta dos dedos, sentindo o formigamento que o beijo dele me causou. Foi estranhamente bom, e como poderia ser diferente? Um homem daqueles no mínimo tinha por obrigação beijar bem. E nos beijamos. Era muito gratificante sentir que Christopher gostava de mim, e que eu era capaz de ser interessante para alguém como ele, logo eu, que sempre alimentei minha insegurança como uma fuga. Antes da minha súbita perda de memória as coisas pareciam bem mais fáceis.

Deitada na cama do quarto que julgavam ser meu, refleti por alguns segundos sobre como seria estar livre e sozinha. Embora estivesse com receio, levantei de supetão e andei até as malas que pedi ao mordomo logo após o meu encontro com Wayne. O homem velho parecia nada feliz, mas sua formalidade o impedia de falar demais.

Separei e dobrei algumas peças de dentro do closet, pondo apenas o necessário. Eu não sábia o que me esperava em West-Coast, ainda mais depois de todo aquele tempo desde o acidente dos meus pais. Haviam roupas novas ainda com suas etiquetas intactas, espalhados por todos os compartimentos separados, de regatas até roupas intimas. Quando ousei olhar uma delas, me assustei com o preço da lingerie, totalmente indignada. Um pedaço de tecido como aquele, com algumas rendas e bordados, custava caro demais.

Continuei arrumando as malas, até ao som da porta batendo me alertar. Andei até ela e a destranquei vislumbrando a face ambígua do mordomo.

— Desculpe incomoda-la Srta. Escobar, mas o patrão Christopher exige sua presença para o jantar.

Jantar? Pensei escorregando a vista imediatamente para a janela. Realmente as luzes do céu já tinham se apagado completamente. Meu Deus, as horas naquele lugar corriam desesperadas.

— Que horas são?

— Quase nove, senhorita.

— Estou surpresa, não pensei que Wayne fosse pensar em jantar uma hora dessas. Poderia dizer a ele que prefiro ficar no quarto e descansar para a viajem?

O mordomo pôs os braços para trás e me encarou ainda mais endireitado.

— Desculpe a intromissão, mas um dia uma jovem doce e simples me disse que eu significava bem mais que um simples empregado. Me deu autonomia para opinar sobre sua vida, e suas escolhas. Estou ciente que no momento ela está confusa, mas mesmo assim, ainda acredito que ela sabe que o Sr. Wayne merece esse jantar.

— Fala de mim, Alfredo.

— Sim. Falo.

Pensei que ouviria mais, porém ele se virou e andou calmamente, passando por um dos seguranças que fazia a ronda no corredor sem trocar mais que um cumprimento rápido.

Voltei a fechar a porta, e me dividi ao meio.

***

Christopher Wayne estava sentado na ponta da mesa batendo os dedos, ritmados, demonstrando sua impaciência com o toque. Mas seus olhos perdidos acharam destinos nos meus, quando viu que minha presença ali era real. Fixamos apenas nos encarando por um tempo até ele se levantar e colocar as mãos dentro dos bolsos.

— Venha, sente-se — Pediu, assinalando o meu assento, bem ao seu lado.

Caminhei até lá, e nos sentamos juntos. A comida foi rapidamente servida confirmando que todos apenas me esperavam. Quando os funcionários sumiram deixando apenas nós dois dentro da sala de jantar, eu fiquei um pouco mais incomodada. Cortei a fatia de carne e a enfiei na boca para acelerar aquilo.

— Me acompanha? — Christopher estava se servindo de vinho, e como eu sabia que a bebida poderia me ajudar, confirmei e ele serviu minha taça — Está safra é muito boa.

Enquanto explicava a forma diferente daquele vinho ser produzido, ele trouxe para perto de nós dois um candelabro, e não sei como, mas a luz ficou baixa. As velas foram acesas e o clima se tornou mais ameno. Quase não consegui engolir o liquido rubro com toque suave.

— Porque velas?

— Prefiro comer com pouco luminosidade. Se ainda tivesse sua memória intacta saberia disso — Finalizou mordaz.

— Não sei o porquê, mas sinto um cheiro de mentira nisso — enfatizei dando mais um gole antes de voltar a cortar outra fatia.

— Pode ser.

Descaradamente ele não se preocupou em desmentir minha suposição. Enfurecida, me preocupei em continuar comendo. E foi o que fizemos. Em meio a um silêncio ensurdecedor, terminamos tudo e novamente os funcionários surgiram recolhendo a louças e trazendo a sobremesa. Era alguma coisa calda de chocolate e chantilly. Me animei mais depois que recebi o doce, e mais ainda depois de provar.

— Isso é bom mesmo — Ressaltei e distraidamente deixei escorrer chocolate pela minha boca, caindo diretamente sobre o decote da camiseta — Droga!

Praguejei inconformada, tentado passar os dedos para retirar tudo, mas quanto mais fazia isso mais me sujava. Wayne percebeu que eu era mesmo muito desastrada, e logo apareceu do meu lado com o guardanapo.

— Deixe isso comigo, eu posso limpar Escobar.

E foi como uma briga.

Christopher tentava aproximar o tecido de mim, eu me afastava, temendo aquela aproximação inapropriada. Ele estava praticamente limpando o meu seio!

— Pare de se mexer! Não vou conseguir tirar o chocolate desse jeito.

Depois de muito insistir eu apertei os olhos e cedi ao pedido apertando as mãos para segurar a vergonha. Ele começou a me limpar, mas a pressão da sua mão foi ficando cada vez mais lenta conforme o chocolate saia. Abrindo os olhos devagar, notei que ele estava concentrado e um pouco inebriado. Não parecia estar em seu bom senso.

— Está bom assim — pronunciei, ofegante, forçando uma calmaria.

A sua vista se ergueu e fixou-me em mim. Ainda sentada, apertei os encostos da cadeira e me firmei.

Mas fui arrebatada quando ele segurou a cadeira, e com uma força descomunal, me pôs de frente pondo suas mãos sobre as minhas em seguida, pressionando-as para me prender ali. Olhei tudo sem compreender o final.

Christopher parecia possuído. Suas pupilas estavam dilatadas quando ele usou a língua para limpar o restante de calda que tinha sobre a minha pele. Soltei um som estranho, quase sufocado, respondendo a ação dele. Notando que fiquei eriçada, ele me intimidou e me arrancou do assento pondo-me em seus braços. Meu corpo inteiro respondia enfraquecido. Envolvi minhas pernas envolta dele, sendo beijada com sufoco. Wayne me jogou contra a parede e me apoiou sobre um aparador quase vazio. As mãos dele pegaram minha nuca e sua língua passeou ainda mais dentro da minha boca.

***


NOTAS

M E U D E U S !! 5K?! Que alegria ver que estão curtindo a história e todo o desfecho de #Sold

Tudo isso é por vocês, e exclusivamente me sinto honrada demais com cada comentário e voto. Se estamos aqui é porque ainda tem gente que se emociona ao ler cada novo capitulo. Muito obrigada meeeessssmmooo pessoinhas.

Os amo <3

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