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012

Possíveis erros ortográficos serão corrigidos assim que percebidos.

Obrigada e boa leitura.

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Arfei, jogando o peito para cima. Aquele vestido apertado quase me sufocava, mas não podia mais reclamar. Por sorte a pior parte já havia passado, e naquele exato momento eu estava sentada ao lado se Christopher, no carro, a caminho de casa.

Casa.... Ultimamente eu estava habituada a chamar aquele lugar de casa, e isso até me incomodava, porque era como se estivesse começando a me conformar com a vida que levava e aquilo não podia acontecer.

A culpa era da minha facilidade em me adaptar a tudo na vida. Da dor a felicidade, do bom ao mal. No fim eu sempre me acostumava, assim como vinha fazendo com a saudade que sentia dos meus pais. Aquela dor já fazia parte de mim.

Por um momento olhei Wayne, apenas focado na direção, silencioso, me arrancando um suspiro.

Suspirei uma vez... E de novo... E mais outra vez, até ele se incomodar e fazer uma ultrapassagem irresponsável, em alta velocidade, causando o meu deslize para cima das suas pernas. Cai quase que por completo sobre ele.

Enrubescida, ergui-me com tanta pressa que mal consegui pôr o cinto de segurança — É, eu não estava usando ele — Minhas mãos tremeram tão nervosas, parecendo um castigo, já que por mais que eu tentasse encaixar o cinto ele não afivelava.

— Devia evitar acidentes como esse, usando o cinto.

— Você está dirigindo como um louco! Como não quer que isso aconteça?

— Um carro desses não deve ser desperdiçado com 40 km/h. Ele exige velocidade Dulce.

Wayne tornou a se calar, mas minha massa cinzenta se iluminou numa ideia, prestes a se aproveitar da privacidade daquela noite.

— Wayne...

— O que é? — Respondeu seco, sem tirar sua atenção da direção.

— Me ceda mais dias livres.

— Para quê?

— Como assim, para quê? Você duvida que um ser humano necessita de luz, ar puro, andar mais que alguns metros quadrados?!

— Você tem tudo o que precisa naquele quarto. Se desejar mais alguma coisa, providenciarei.

— Quero sair, e é isso que eu desejo! Vou enlouquecer se continuar presa naquele lugar!

Briguei, berrante, jogando as costas contra o banco, cruzando os braços, e como uma garota mimada, fiz alguns sons zangados que depois que me dei conta me envergonharam. Calei a boca e virei o rosto para o vidro, olhando o lado de fora sem querer mais encarar aquele homem tão desumano.

Wayne deu um riso calmo, desacelerando o carro e estacionando-o no primeiro posto de gasolina que viu. Mas ele estava longe de querer abastecer.

Ouvi o som da trava do sinto de segurança destravar, mas quando pensei em olhar o que acontecia, já era tarde demais. Wayne já estava com metade do corpo jogado em cima de mim, mantendo meu queixo em sua mão enquanto a outra se apoiava na ponta do meu banco.

— Está difícil demais Dulce — a voz dele soou igual os sonetos tocados no salão naquela noite.

Foi quando o meu ar sibilou.

— Se afaste.... Por favor. — Foi uma suplica temerosa.

— Porque? — Rebateu retórico — Se a culpa é apenas sua.

Ele falava olhando descaradamente para os meios seios fartos e inchados provocados pelo corte justo do vestido.

— Minha? — Questionei num gaguejar incômodo.

— Sim — afirmou.

As mãos dele soltaram o meu maxilar e iniciaram uma nova onda de toques, mas desta vez sobre o meu colo desnudo. Christopher me provou que não ia deixar de me usar. Era agora! Ele ia me obrigar a fazer aquilo que tanto temi.

Mas onde estava a minha raiva? Onde estava a minha força para lutar contra ele? Meu corpo todo apenas relaxou e se deixou violar por aquelas mãos atrevidas. Eu não queria aceitar aquele toque, mas não consegui afasta-lo. Wayne, por favor, não faça isso! Não estrague ainda mais a minha vida!

Meus olhos já estavam mareados quando ele decidiu que não continuaria a tortura, afastando-se de mim e segurando as rugas que se formaram no meio da sua testa. Ele apertou os olhos e padeceu.

Soltei o ar aliviada pela distância e agradecendo aos céus por mais uma salvação.
Abracei meu corpo cobrindo o colo com as mãos, e olhando para os pés.

— Você pode transitar pela casa, amanhã, o tempo que quiser.

A ordem mal deu para se ouvir, já que o som do motor religando deixou a fala de Wayne baixa. O homem tornou a dirigir e me ignorar por toda a volta.

~~~

Desde que cheguei naquela casa nunca tinha acordado com tanto animo como naquela manhã. Eu praticamente pulei da cama, fazendo minhas higienes matinais às pressas, ansiosa pela minha maratona investigativa. Wayne me cedeu o dia inteiro, e nem pude acreditar que um simples gesto daqueles era capaz de me arrancar tanta alegria.

Alfredo me olhou comer as torradas e o queijo, quase sem mastigar, criticando minha etiqueta. Eu fiz de pouco dele, mostrando a língua cheia de comida, só para ver a cara feia que ele fazia. Apavorado. O mordomo gostava de mim, mesmo com todas as minhas brincadeiras.

Anulei a noite passada da mente, e fui me ocupar em preparar as pernas para andar.

Perambulei pelos corredores mais uma vez, deixando de lado os já vistos da vez passada. Andei até a cozinha e observei as três cozinheiras prepararem o almoço, fofocando como se eu nem estivesse ali, até uma delas me notar e oferecer uma prova. Realmente estava muito bom. O sabor agridoce do prato me encantava, e não era segredo algum que eu adorava comidas feitas daquele modo. Goiabada e queijo, era meu doce favorito.

— O que é isso? — Perguntei ainda saboreando a ponta dos dedos.

— Um prato italiano de massas doces.

— Está mesmo muito bom.

— Agradeço senhorita Escobar.

A mulher de avental também sabia meu nome.

Viver trancafiada naquele quarto me dava a noção de que os empregados não sabiam da minha existência, mas não era bem isso, pelo menos foi o que todos transpareceram. Desde o motorista, ás cozinheiras e até os jardineiros, todos pareciam saber quem eu era. Sentei no balcão de mármore atrás das minhas costas, balançando as pernas, e a encarei duvidosa em busca de mais alguma informação.

— Todos nesta casa me conhecem?

Empalidecida, a senhorinha voltou a mexer na panela, de costas para mim.

— O patrão nos alertou da sua chegada.

— O que ele disse?

— Nada demais, apenas que teríamos uma nova moradora na casa.

Então Wayne pensava mesmo em me manter naquele lugar...

— E como você definiria o seu patrão? — A minha perguntou fez a mulher mexer a colher de ferro mais rápido. Aparentemente nervosa.

— Um homem bom.

— Engraçado não conseguir vê-lo como um homem bom. — Falei quase que em tom amargo.

— Mas ele é senhorita.

Pulei de volta ao chão e continuei minha caminhada, dentro daquele macacão com estampa de laços. Era tão deprimente me vestir daquele jeito.

Vagarosamente fui levada pela minha ânsia até a porta marrom que a alguns dias atrás Christopher fechou na minha cara. Mesmo que com certa recusa, eu girei aquela maçaneta, e para minha surpresa, estava destrancada. Entrei devagar, pondo primeiro a cabeça para depois pôr o corpo inteiro dentro do cômodo. Naquele horário Wayne devia estar no trabalho, e a minha liberdade estava cedida.

Era um escritório cheio de prateleiras com livros, moveis rústicos e uma lareira. Uma mesa longa e larga, cheia de papéis, se localizava bem no fundo. Andei até lá e mexi nos papeis empilhados, todos com o emblema das empresas Wayne carimbados. Eram contas e nomes que não me interessavam.

Ainda conhecendo o lugar, vislumbrei os quadros estranhos que ele mantinha como decoração. Morcegos? Sério Wayne? Ele gostava daqueles bichos, só podia ser, porque todas as obras definiam aqueles animas. De fotos nítidas até rabiscos artísticos.

Então o barulho abafado de algo se mexendo me assustou e eu corri para trás da primeira cortina. O chão temeu, e uma das paredes se movimentou, abrindo espaço para uma entrada. Meus olhos secaram de tão arregalados que ficaram ao olhar aquela cena inimaginável. De dentro da passagem, Lucius saiu, distraído, folheando algumas páginas brancas sem me notar. Por trás do homem a parede voltou a se fechar e ele andou para fora do escritório, trancando a porta.

Não foi por acaso aquela maçaneta estar destravada, e nem tinha sido sorte! Era puro azar!

Olhando o teto, desesperada, entrei em transe por não saber como sairia dali.

~~~

Três horas e vinte e quatro minutos... O relógio analógico no meu pulso denunciava o tempo que eu estava presa dentro daquele cômodo abafado. O lugar não tinha janelas acessíveis, todas eram altas e de difícil acesso. Se pelo menos elas fossam mais baixas eu até poderia pular para fora, já que aquele lugar estava no andar de baixo.

Mas essa não era a minha maior indignação, e sim o fato daquele lugar ter uma passagem "secreta" como nos filmes de ficção. Era surreal pensar em como Wayne conseguia se superar no quesito mistério.

Tentei rondear a parede para achar uma forma de abrir aquela porta mais uma vez, mas foi em vão. Não tinha nada visível. Bem na frente acomodava uma das estantes de livros, mas eu não ia tira-los, um por um, apenas para ver se algum deles destravaria a passagem.

Cansada e entediada, sentei num dos sofás do centro e pus as pernas em cima de um globo com mapas de mais ou menos 90 cm, fechando os olhos.

Sem perceber, o meu tão desprezível e incontrolável sono tomou conta de mim e eu dormi.

"Me deixe te tocar... Tocar seus seios..."

"Não me force a possuir você Dulce. "

"Não me force"

Não me force...

­— Dulce, não me force a arranca-la daqui!

O grito me despertou do sonho, e os meus olhos abriram violentamente. Wayne estava parado, vermelho, e bem na minha frente.

— O que faz aqui dentro?!

Esfreguei os olhos e me debrucei atordoada.

— Me trancaram aqui.

— Como?

— Ora, com as chaves.

— Dulce... — a voz dele tremeu, contendo algum sentimento — Saia, antes que eu me arrependa mais ainda de tê-la deixando sair do seu quarto.

Ele deu a ordem já com o celular em mãos, chamando alguém para me buscar, que deduzi obviamente ser Alfredo. Indignada, levantei de uma só vez, fixei as pernas no chão e o olhei avidamente, mesmo que meu corpo ainda vibrasse pelo sonho absurdo que tive antes de ser acordada daquela maneira.

— Não! — Indaguei afastando a mão que discava o número — Me leve você mesmo para o meu quarto.

Os olhos de Wayne me encararam sem expressão alguma. Ele parecia tentar entender a minha intenção com aquele pedido, mas fez o que desejei. O homem pôs o celular de volta no bolso da calça e me mandou seguir a diante.

Andamos, subimos as escadas, entramos no corredor, e por fim chegamos aos meus aposentos. Ainda em silêncio, ele enfiou as mãos nos bolsos e levantou um pouco o queixo, com ar de tranquilidade.

— Pronto, aí está.

— Ficou chateado comigo?

— Isso importa para você? — Indagou.

— Responda — exigi.

— Não o suficiente. Você merecia um castigo por ser tão curiosa Escobar.

— Você não se atreveria.

— Ah não? — Se alto questionou — Talvez eu não me atreva mesmo.

— Troque minhas roupas. Estou cansada de me vestir dessa maneira.

Ele gargalhou quando eu disse aquilo, mas a risada estava longe de ser por diversão ou alegria.

— Sua capacidade de mudar de assunto é incrível criança — ressaltou segurando meus ombros, e puxando-me para ele — Não aconselho que faça esse pedido, essas roupas são sua proteção, devia agradecer por elas.

— O que quer dizer com isso?

As mãos autoritárias dele me empurram um pouco mais para trás e o ardor da minha pele ao ser tocada com tanta virilidade deixou-me agitada. Christopher encurtou nosso espaço e friccionou o seu nariz empinado em meu pescoço, voltando a me encarar, já com um sorriso ardiloso na boca.

— Você é mesmo muito patética.

Humilhada, soltei-me dele e estirei a mão para deferir um golpe em seu rosto, porém o homem segurou o meu punho com habilidade, rendendo-me outra vez.

— Não se atreva, ou vai penar por isso.

Wayne me soltou dando dois passos para trás, puxando a porta, e trancando-a novamente.

— Seu idiota! — Gritei esmurrando a madeira e me jogando de joelhos no chão, com os olhos cobertos de lágrimas.

***

Desculpem pela minha demora, mas esses dias acabaram sendo um pouco corridos.

Agradeço de coração aos pedidos, e votos de todos vocês <3

Beijos de Luz*  s2s2

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