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Capítulo 98


CAPÍTULO 98

Simonetta ardia em febre depois do sonho maluco que tivera. Não, ela não pensava em contar aquele sonho para Gareth, não antes dele acompanhar Marina até a casa de Eden e ver que novidades lhe aguardavam. Isto se Gareth ainda confiasse o bastante em Simonetta. Não, o casal não passava por nenhuma crise, mas, logicamente se aquela pequena reunião fosse algo que Simonetta tivesse que saber, a reunião teria sido feita ali mesmo. Além do mais, nada justificava aquela atitude estranha de Marina, ali logo cedo, sem nem perguntar como o afilhado estava. Nada comum, na verdade.

O sonho de Simonetta começara com um ar gostoso de nostalgia. Ela tinha 14 anos novamente e estava frente a frente a Gareth, no primeiro encontro dos dois. "Feliz dia 22 de dezembro de 2012. Já que o mundo não acabou eu posso ficar nos teus braços até a data ser remarcada", repetira Simonetta. Em seguida, a Simonetta do futuro beijara Gareth assim como a Simonetta do passado e o brilho em seus olhos não diminuíra nem por saber de todos os obstáculos que aconteceriam depois dali. Tudo parecia mágico até Augusta, mãe de Ginevra, aparecer com um quadro branco, exatamente igual ao de Abel e Caim. Lá se podia ler: "Prepare-se. Data Limite."

Preparar-se para quê? O que podia ser pior do que tudo que Gareth e Simonetta já haviam enfrentado juntos?

****

Se não fosse pelo seu bom coração, que enfartou duas vezes e sobreviveu, Gareth tinha certeza que enfartaria antes de chegar na casa de Maria Marta. Depois da chegada na casa da meia-irmã sem noção, Gareth teve uns segundos de descanso. Reparou na interação entre Marina e Eden e imaginou Gabriel e Olívia quando chegassem à adolescência. Será que seus filhos lhe daria tanto orgulho como aquela dupla?

– Se for pelo planejamento do aniversário do Eden, que é amanhã, era preferível ter chamado a Simonetta e a Alasca com a gente. – Comentou Gareth.

– Não, o aniversário do Eden foi apenas uma desculpa que eu dei pro meu pai e pra Gina. – Confessou Marina. – Como o Eden mora com o demônio e você é o principal inimigo dele, preferi alertar vocês dois. A Alasca não pode saber ainda. A mãe dela também está envolvida.

– O quê? A Diana e o Mikhael são aliados? Nunca imaginei que a raiva dela por mim chegaria a tal ponto. – Confessou o jovem de 24 anos.

– Bem, não são só aliados. Suspeito também que sejam amantes. – Revelou a futura jornalista.

– Graças a Deus que minha mãe tem meia dúzia de cintos de castidade escondidos na sala de orações dela. – Fuxicou Eden. – Não consigo imaginar minha sogra e minha mãe tendo relações íntimas com o mesmo homem.

– Gente, vamos nos abster da vida íntima do Mikhael, por favor. Só em pensar o que esse filho de uma mãe queria possuir minha Mona... – Opinou o geminiano. – Então foi por isso que você pediu para fazer essa reunião, para dizer que a Diana e o Mikhael estão saindo?

– Não, o buraco é bem mais embaixo, tão embaixo que dá para encontrar petróleo. Desculpando os trocadilhos, o fato do Mikhael ser amante da Diana é o de menos. O que é realmente preocupante é a relação estreita que ele mantém com Lázaro Herrera, também inimigo de Gareth, e com o sócio da S.V. Comunicações, Hernanes Gonzales.

– Espera aí, Marina. Tenho certeza que fui quem te falou desse sócio do vovô, para te ajudar nas suas pesquisas da faculdade. – Lembrou o aniversariante do dia seguinte. – Por que um ativista ambiental se misturaria com pessoas de sentimentos tão baixos?

– Porque ele também tem sentimentos bem baixos e certamente se infiltrou na S.V. a pedido do Mikhael. – Concluiu o pai de Olívia e Gabriel.

– Exatamente. Por isso que preferi falar de minhas suspeitas com vocês e deixar meu pai, que acha que eu sou muito conspiratória em tudo que falo, fora do assunto. – Confessou Marina.

– Obrigado, Marina. Eu vou tentar resolver isso de alguma forma. – Anunciou Gareth, sem saber que estava entrando em uma zona perigosa.

****

Stella finalmente entendera por que Nathalia e Simonetta terem sido desafetos por tanto tempo. Tudo bem, a sobrinha da feiticeira se encaminhava para uma redenção, mas redenção alguma parecia ser capaz de mudar a personalidade forte da geminiana. O ponto fora da curva naquela casa, nos últimos dias, era a encantadora Maysa, que se tornara em pouco tempo guardiã e melhor amiga de Ágatha: enquanto a garota de seis anos explicava as dúvidas recorrentes da loirinha, esta, em troca, descrevia as cores dos objetos e o formato das coisas.

Nathalia, por sua vez, parecia obcecada pela poção especial que Stella estava fazendo. Não, ela não planejava se vingar Luís Cláudio por suas picuinhas e muito menos dosar João Muniz com aquilo. O pedido especial fora de Maria Marta. "Quero uma poção que faça Mikhael confessar seus delitos e que enrole língua quando pense em contar os meus", pedira a escorpiana. "Quais delitos são esses que você precisa esconder? O fato de ter dado MMS pro seus filhos?", indagara a bruxa naquela ocasião, recebendo um "Não só isso" como resposta. A expectativa da futura médica acabara com a chegada de Maria Marta solicitando a encomenda.

– Desde de quando a Marta pulou de lado? Ela está se convertendo ao paganismo? – Perguntou Nathy.

– Quando o assunto é Mikhael, qualquer ajuda do Céu é bem-vinda. – Respondeu Stella, esperando que a cunhada tivesse sucesso em sua armadilha.

****

Maria Marta estava prestes a cometer o melhor pecado de sua vida. Não, não haveria sangue dessa vez, apenas justiça. Seria arriscado, mas, apesar de não compactuar com bruxaria (que fique bem claro!) Maria Marta confiava nos dotes esotéricos da mulher de Luís Cláudio. Olhe bem: a moça aguentara com fogo alto seu irmão por mais de três anos! Era confiável, portanto. Como de costume, Mikhael Leão chegaria com fortes perfumes femininos em seu escritório. Se aquele casamento não fosse de fachada, Maria Marta se sentiria desrespeitada. Não, não existia maior vergonha do que ter o nome daquele moleque pervertido e criminoso em sua certidão de casamento, mas Maria Marta teria que fingir carência naquela noite. Vejam: la madre degli scorpioni tinha experiência em fingir. Ela fizera isso muito bem nos últimos 25 anos. A longa saia lilás e o casaco verde já estavam vestidos. Seu usual lenço fora trocado por uma peruca vermelha. Seu cabelo natural dava sinais de recuperação e crescimento: depois da morte de Marcelo, Marta nem mais sentia saudades de praticar seu ritual de redenção.

O irmão mais novo e cruel de seu grande amor chegara como Marta previra. Não se assustou com a presença da sua esposa, uma vez que esta ainda fazia questão de lhe perguntar se queria jantar. Mas, dessa vez, Maria Marta se faria de "janta" para nunca mais ter que dividir o teto com aquele homem.

– Pensei que voltaria mais tarde. Qual das suas amantes saciou o teu fogo para chegar tão cedo? Ou elas se cansaram de você e te meteram o pé na bunda? – Perguntara, estrategicamente, Maria Marta.

– Não me sinto na obrigação de contar sobre nenhuma de minhas servas para você. Mas, se alguma delas fosse a Simonetta, ah, isso eu teria todo prazer de te contar. – Disparou o leonino. – Infelizmente ela só gosta de deitar com o tio de verdade dela e não abre exceção pros dias postiços. Ah! Gostei da sua peruca. Use ela mais vezes.

– Eu posso usar elas quantas vezes você quiser, mas você teria que me dá satisfações das mulheres com quem se deita. Eu não pretendo correr o risco de pegar alguma DST, sabe? – Jogou verde a beata.

– Marta, Marta, não brinque comigo! Você não corre o risco de pegar nenhuma DST. A gente sabe que esse casamento é tão de fachada quanto o que você teve com o Marcelo durante aqueles quatro primeiros anos... O remorso devia...

– Psiu! Se você se comportar como um bom menino e comer o jantarzinho que preparei especialmente pra você, posso te fazer uma pequena surpresa... – Dizia Maria Marta enquanto tirava o cinto de castidade por debaixo da saia. – Sabe? Amanhã o Eden vai fazer 17 anos e eu lembrei da noite em que ele foi gerado... Talvez o fogo na cama seja algo de família.

– Ora, ora. Tenho que confessar que apesar dos seus 40 anos, você deve ser ainda muito gostosa! Como deve ser... – Suspirou o cafajeste. – Por onde eu começo a minha ceia?

– Que tal beber o suco de maçã? Ele me faz lembrar da tentação... E como é tentador ter um homem tão maléfico quanto você na minha frente sem poder fazer nada. Lembrei-me da minha maldade enterrada. Como deve ser libertador...

– Eu já estava quase pensando que você era assexual, mas noto que resiste muito bem às tentações. – Dizia o caçula de Maytê, provando mais um gole do suco. – Se você não se fingisse de santa e nem boa samaritana poderíamos, juntos, dá o golpe na empresa do seu pai. Bem, de qualquer forma o golpe já está quase acabado. Plantei o Judas dentro daquela empresa. Aquele idiota do Marcelo não te... – Pausou o cínico. – Que cheiro é esse? – Indagou antes de adormecer.

– O cheiro da minha vitória! – Exclamou Maria Marta, retirando o gravador de áudio que estava debaixo da mesa de Mikhael.

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