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Capítulo 96


CAPÍTULO 96

Gareth ocupava espaçosamente mais de 75% da cama do casal, mas Simonetta preferiu admirar a feição angelical do marido em vez de acordá-lo com gritos raivosos. Os últimos 10 dias dos eternos enamorados fora de intensa paixão, não só pela comemoração de quatro anos de casados, mas pela publicação da dissertação de Gareth em uma editora renomada de Salvador. Agora, só restava à cientista social levantar-se da cama e preparar o almoço de recepção à Helionora, segunda mestra da família Garuzzo formada em 2019.

Gabriel acordara mais cedo para pintar pela milésima vez os desenhos de O Pequeno Príncipe, imprimidos por sua mãe. Já Olívia estava de posse de um lençol em sua cabeça e tinha um ponto circular vermelho em sua testa, desenhado com molho de tomate. Por fim, Gareth despertara a tempo de ficar apresentável para a chegada da meia-irmã. Helionora trazia consigo Maria Joaquina, fruto do caso extraconjugal que tivera com Américo Setembrino. A pequena, loira e de olhos azuis como a mãe, foi surpreendida pelo primo ao ser abraçada com um "Prazer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." Enquanto isso, Olívia se aproximara de Helionora com palavras bastantes rebuscadas para os seus dois anos e sete meses: "Só posso confraternizar com pessoas de aura colorida. A sua é laranja", dissera a loirinha, lembrando obviamente de seu encontro com Mikhael (de quem visualizara uma aura negra). Ficou evidente para Simonetta o desconforto que sua tia sentira ao presenciar comportamentos tão incomuns, mas ambas preferiram fingir não perceber isto.

– Não imaginava que eles cresceriam tão rápido. – Disfarçara a recém-mestra. – Só falta reuni-los com Ágatha para ver quem é mais tagarela.

– Não aconselho nenhuma reunião na ocasião em que esses dois possam entrar em atrito. Apenas eu sou capaz de suportar uma briga desses dois e Gareth tá no caminho de aprender. – Explicou Simonetta.

– Não me desmereça. Já perco paciência demais aconselhando o Leônidas a não passar dos limites com a Samantha. – Justificou-se o mestre em diplomacia. – Se algo der errado, de quem você acha que seu pai vai socar a cara primeiro?

– Eu não socaria a cara de ninguém, mas ... – Interveio a psicóloga. – Me explique melhor essa história de que o Leônidas e a Samantha estão juntos. Até um tempo atrás o Leo era louco varrido por mim.

– Por favor, tia, antes que eu possa te contar tudo, preciso que mantenha a promessa de não socar a cara de ninguém. – Pediu a virginiana. – A senhora é a grande razão de os dois estarem juntos até hoje: a Samantha se passou por você para jogar charme em cima de Leônidas.

– Não me diga que isso aconteceu quando soltaram a bomba que eu estava grávida em todos os grupos de whatsapp de toda família? – Indagou. – Então foi a Samantha, é... Eu mato aquela menina.

– Prefiro que mate o pai da menina. Não tenho culpa se o Leo e a Sam usaram a minha casa para transarem.

– Gareth Gaetano, ele também é meu pai! – Gritou Simonetta, que decidira naquele instante que estavam encerradas as comemorações pelos quatro anos de enlace.

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Silvana aninhava carinhosamente a doce menina em seus braços. Não fosse a insistência de Nathalia, ela não voltaria ao Brasil naquele momento. Aproveitaria o esquecimento da população de Gaeta para apresentar à Maysa os sons e cheiros de sua cidade natal, até quando encontrasse um casal decente para guiá-la. Porém, Nathalia insistiu que Maysa deveria encontrar abrigo no Brasil e deveria ser adicionada à família Muniz, tão carente de bons exemplos e vida própria. Assim, Silvana estava de frente novamente à casa de Luís Cláudio, em conjuntura totalmente inversa: quatro anos antes, a ex-freira praticamente invadira a propriedade do sobrinho, ao som de "Viver Pra Mim É Cristo", para lhe dá lições de moral. Atualmente, toda a família Garuzzo estava cansada de saber que Silvana era uma hipócrita quando o assunto era moralidade. Não fosse a teimosia de Nathalia e as necessidades de Maysa, Silvana não estaria ali...

Stella abrira magicamente a porta de sua residência para a sobrinha, acompanhada de uma garotinha loira. Quando se tratava de Maysa, Nathy fazia tudo se tornar mágico.

– Entrem! – Pediu a jovem mulher. – Preciso arranjar uma desculpa antes do Luís Cláudio chegar.

Main Kahaan hoon? – Indagara Maysa em hindu, que traduzido para português significava: "Onde estou?"

– Estamos no Brasil, na casa da sua futura irmã. Você deve falar o que aprendemos de português aqui.

– Não sou a portadora da boa-nova, mas anuncio que farei o máximo possível para que seu avô adote esta criança. E não, não será utilizando magia, tia Silvana. – Avisou a feiticeira de antemão. – Sim, poderei utilizar magia para você reconquistar o Wanderson. Entrem. – Finalizou a estudante de Teologia.

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Marina Costa poderia chamar-se de privilegiada. Além de ter uma madrasta maravilhosa, que lhe auxiliava em questões de cunho burocrático, a moça conseguira aproveitar as disciplinas que pagara como aluna especial na UFES e ingressara em uma faculdade particular. A experiência de Marina, até então, tinha sido maravilhosa: a estudante de jornalismo recebera o suporte necessário. Não, Marina não era mais obrigada a ficar em salas de aulas lotadas com colegas barulhentos. Não, nenhum professor reclamava que ela saia da sala de tempos em tempos para se regular. Não, nenhum colega seu debochava de seus fones de ouvidos excêntricos durante provas, trabalhos e aulas em geral. Sim, ela conquistara um adicional para a entrega de trabalhos. Sim, ela estava livre da tortura dos trabalhos em grupo, entre outras coisas muito boas.

Agora, graças a Eden, à extensa biblioteca de Simão Garuzzo e à iniciativa de Mercúrio Retrógrado (porque colocaram o nome de um planeta em uma livraria virtual?) Marina decidira e hiperfocara seu tema de monografia (embora, também, não fosse necessário ela entregar uma): "Como a mídia pode ajudar na luta pela preservação ambiental?" E tão grande era a obsessão de Marina por este tema que a jovem chegara a fazer protestos à prefeitura e à câmara de vereadores de Vitória, com um miniquadro branco, cobrando o posicionamento destes em relação às queimadas devastadoras na Amazônia. Assim, qual não fora a surpresa de Marina ao avistar o senhor Hernanes Gonzales, da exponencial Primavera Brasil (inclusive, sócia da S.V. Comunicações, segundo Eden), ao lado do charlatão e desviador de puros Lázaro Herrera? Sim, Marina conhecera o rosto daquele homem não só pelo escândalo que ele protagonizara no enterro de Izabel Muniz, mas também por fazer mal uso dos sites adultos que lhe eram disponibilizados.

Decidida, a filha de Isaías Costa, entrara numa investigação particular sobre Hernanes e naquele 1o de julho de 2019 flagrara este com mais dois maus caráter: Diana, mãe de sua melhor amiga, e Mikhael Leão, tio e infelizmente padrasto de seu melhor amigo. Sabendo da parcialidade de Alasca em relação à mãe, Marina concluíra que o melhor a ser feito era alertar Eden sobre o que fora visto. Além disso, a revelação deveria contar com o alvo de Lázaro e arquirrival de Mikhael: o seu compadre, Gareth Gaetano Garuzzo.

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Depois de sua separação com Luís Cláudio e do fim de sua obsessão por Simão Garuzzo, Ruthy poderia considerar-se uma mulher livre, pois ia e voltava de sessões e palestras espíritas sem a má vontade de ninguém. O melhor de tudo era que até Samantha passara a aceitar a religião da mãe e lhe pedir conselhos em relação ao namoro com Leônidas. A vida de Ruthy seguia sem grandes reviravoltas. Nada de positivo ou negativo tinha marcado seu último ano e meio. Nenhuma confusão comum da família Garuzzo. Nenhuma notícia de Donatello... Ruthy voltaria com esses pensamentos se não fosse a voz do médium André Luiz a lhe chamar.

– Ruthy é você, não é mesmo? – Indagou o médium.

– Sim, sou eu, André. O que desejas? – Respondera a avó de Olívia.

– Na próxima sessão preciso que você me traga duas conhecidas suas. O espírito de uma irmã nossa, Maria de Nazaré, falou-me que era extremamente necessário esse contato. Disse que uma delas era sua amiga já e que tinha um recado superior para a outra. Por favor, traga elas. Seus nomes são Maria Marta e Stella.

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