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Capítulo 90


CAPÍTULO 90

"Quando sarò grande, voglio fare anche il dottore grazie a te, Nathalia", dizia a pequena Aisha para Nathalia. Frases como as de Aisha e outras crianças resgatadas da Síria fazia Nathalia recuperar sua fé na humanidade. Não era porque ela crescera literalmente em um ninho de cobras que era obrigada a ser uma ou lutaria eternamente fugindo delas. Pensado isto ela agradecia, de novo, em seu coração pela intercessão de Silvana e Cecilia.

Nathalia inicialmente desconfiara da boa fé das irmãs italianas, já que "quando a esmola é demais até o santo desconfia". As Garuzze apresentaram-lhe o projeto que faziam parte e conseguiram para a neta de Muniz uma vaga em Medicina na Universidade Católica do Sagrado Coração. Sim, era meio chato que a universidade fosse católica e cerca de duas horas da nova casa de Nathalia, mas Cecilia e Silvana eram freiras, não professoras universitárias. Já faziam noves meses que a estudante de Medicina se mudara para Itália e, enfim, ela sabia o porquê de tamanha comoção das irmãs.

Seus pensamentos foram interrompidos pela chegada de um homem de feição familiar à Nathalia. Sim. Nathalia já havia esbarrado com aquele homem nos corredores da UFBA.

Bungiono, ragazza. – Cumprimentou o homem. – Posso parlare con Silvana e Cecilia?

– Claro, mas comigo o senhor pode falar em português, Doutor Wanderson. – Respondeu a universitária.

****

Donatello tinha uma nova missão pela frente. Não, não era mais uma das suas costumeiras missões no País do Evangelho, mas fora motivada pelos acontecimentos dos últimos seis meses ocorridos no Brasil. Donatello viajava em um helicóptero particular de Salvador para Gaeta com mais cinco membros da família Garuzzo. Família. Em pensar que sua família esteve sempre tão perto de si, mas sem poder chamar de sua, Donatello era tentado a sentir rancor e ódio. Não, ele não podia fazer aquilo. Como membro legítimo dos Garuzzo, seu objetivo era esclarecer o máximo possível a tragédia da família, iniciada há mais de 40 anos.

– Sete pessoas nesse helicóptero e uma pergunta que não deixa calar: quando tinha Helionora vai revelar quem é o pai deste bebê? Será que a Terra estará intacta quando isso acontecer? – Ironizou Simonetta.

– Pergunte ao hacker da família. – Respondeu a psicóloga. – Ele deve saber quem doou espermatozoide.

– Acho mais plausível perguntar às bruxas da família. – Opinou Gareth.

Após o vazamento de imagens da conversa de Helionora com uma obstetra nos grupos de whatsapp da família Garuzzo (sim, eram vários, o que demonstra o quanto a família ainda era desunida), a psicóloga decidiu admitir a gravidez. O incrível é que a loira, que nunca manifestara a vontade de ser mãe anteriormente, contara à família que fizera uma inseminação artificial para conseguir gestar a criança.

– A paciência diante à família Garuzzo deveria ser considerada um dom do Espírito Santo. – Comentou Donatello.

– Discordo. Deveria ser a paciência com qualquer mulher de personalidade forte. Já notou como elas são terríveis? – Completou Gareth.

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O caminho de sangue que Gareth deveria seguir mostrou-se mais claro quando Gareth pôs seus pés pela primeira vez na Itália. No entanto, o mestrando torcia para que não houvesse mais armadilhas nessa nova estrada. De início a ideia proposta por Donatello parecera absurda, mas, unindo-a com os agouros de Virgo, tudo parecia fazer sentido. Além disso, Simonetta afirmara que contatara as bisavós nos últimos instantes de cativeiro no último novembro.

– Precisamos fazer justiça pelos espíritos das bisnonnas Gaetana e Augusta. Precisamos reafirmar nossos laços de sangue, mesmo com toda dor de uma tragédia sem precedentes. – Comentou Simonetta, quebrando o silêncio que havia se instaurado entre os viajantes.

– Mona, acho preferível você não nos acompanhar até o seminário. – Interceptou Gareth, prevendo as intenções da esposa. – Os ragazzi de lá não estão acostumados a verem tanta beleza explícita.

– Eu vou sim. Já falei com a tia Liô e ela vai ficar com as crianças. Estou, amigavelmente, dando-a a oportunidade de lidar com crianças em seu estado demoníaco. – Respondeu a primogênita de Ruthy. – Além disso, Doni, Gareth é uma pessoa amaldiçoada. Vai que ele pise em um alfinete envenenado e eu não esteja por perto? É muito perigoso.

– Eu concordo com a parte dominante do casal, ou seja, com a Simonetta. Gareth parece inofensivo no mundo das negociações. – Opinou Donatello.

– Vocês fizeram uma aliança contra mim? – Indagou o mestrando.

– Não, apesar de vocês dois também terem a famosa marca na bunda, eu conheço mais sobre essa família. Vamos lá, tirar do padre Constantino tudo que ele sabe sobre os Garuzzi. – Concluiu a mãe de Olívia.

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Simonetta só seria capaz de pisar em Gaeta se certificando que a tropa enviada em missão teria conhecimento jurídico suficiente. Como ela não podia confiar na ingenuidade de Donatello e nem nas distrações de Gareth, decidira estudar o caso por conta própria. Seria uma batalha e tanto: o mais fácil seria provar que os interessados têm ascendência italiana. Em seguida, os missionários de sangue deveriam conseguir e provar que o manuscrito era verdadeiro, o que também seria relativamente fácil se o padre Constantino tivesse de bom humor. O mais difícil de tudo, que poderia levar anos e talvez mais algumas décadas, seria provar o parentesco com o rei Richard III.

Constantino, conhecido das irmãs Garuzzi freiras era reitor do seminário de Gaeta e dispensou a reunião com desconhecidos, exigindo que apenas Donatello entrasse em seu escritório. Simonetta entregara suas pesquisas para Donatello e, dando uma de detetive, aproveitara distração do reitor para conseguir algumas fotos.

– Simonetta, você tá maluca? Não se tira fotos de um aliado sem autorização a menos que se seja um fura-olho! – Observou Gareth.

– Eis a questão: padre Constantino pode ser um fura-olho. Por via das dúvidas, estou fotografando o seminário para minha pesquisa na faculdade. – respondera a universitária.

Os vinte minutos que se seguiram foram tediosos, principalmente pela falta de liberdade de amassar à vontade com Gareth em terras italianas. Não, Simonetta não queria dar entrada no terceiro filho consecutivo, apenas aproveitar a cidade natal de seus avós e, para isso, era necessário diminuir consideravelmente o fogo que reinava em suas partes íntimas.

– Caros, a situação da herança é bem mais difícil do que a gente imaginava. Elas, atualmente, estão sobre o controle do partido de oposição de Constantino. Eles não irão facilitar a posse dos Garuzzi. – Revelara Donatello, desanimado.

Frustrada com o insucesso da primeira batalha, Simonetta decidira focar o pensamento para o casal de filhos. Será que Helionora havia percebido de diferente em Gabriel ou aquilo era tudo loucura da cabeça de Simonetta?

– Graças a Deus que você voltou! – Exclamou Helionora. – Não iria aguentar mais nenhum segundo com essa dupla. Aliás, preciso contratar urgentemente uma ajudante para essa daqui de dentro. Não tenho vocação para ser cuidadora de crianças 24 horas por dia.

– Se a senhora revelasse quem é o pai dessa menina as coisas ficariam bem mais simples. Todo mundo lá da nossa família já fez suas apostas. A gente só não fala abertamente com medo dos feitiços que podem se virar sobre nossa cabeça. – Debochou Simonetta.

– Vá esperando sentada porque de pé cansa, minha querida sobrinha. – Respondeu a psicóloga.

– Eu não queria espalhar esse outro segredo dos Garuzzi, mas vou ser obrigada a jogar pistas dele no ventilador. – Criticou a estudante. – Você está prestes a se tornar a versão 2.0 da tia Silvana ou da tia Cecilia. Só espero que você não abandone esse bebê no convento...

– O quê? Eu, abandonar minha filha no convento e ela se tornar tão surtada quanto a Maria Marta? Nem louca. – Defendeu-se a capricorniana. – E o que você quer dizer com "versão 2.0 das tias"?

– Por favor, tia. Guarde esse segredo mais do que o nome do pai do seu filho! – Pediu a filha rebelde de Luís Cláudio. –  O Doni é filho de umas das duas e a gente não tem noção de quem é o pai. Eu só espero que ele não seja fruto de algum estupro de Zeus, o que é quase impossível pois Doni tem sua idade, mas não é descartável. Quantas vezes ele deve ter fugido da prisão? Se já foge desse jeito com 80 e poucos anos, imagina com 50.

– Pensei que você fosse mais esperta, Mona. A única beata de nascença ali é a tia Cecilia. Inclusive, tia Silvana tivera até um namorado antes de entrar no convento. Certamente ela deve ter terminado depois do que Zeus fez com ela. – Revelou Helionora. – Olha, encontrei até uma foto dela mais jovem com esse namorado. Ela era uma garota como a gente, Mona, com desejos sexuais e vontade de ser independente. – Concluiu a gestante, apresentada a fotografia para a sobrinha.

– Espere! Esse rapaz aqui da foto eu conheço. Na verdade, acabei de conhecer. Ele é o reitor do seminário aqui de Gaeta, o padre Constantino! – Adivinhou a moça.

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