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Capítulo 42

CAPÍTULO 42

Luís Cláudio não obteve sucesso total na sua missão. Pelo menos era isso que Simonetta pensava, pela cara de velório do pai. Por outro lado, Gareth mandara um "Depois a gente se fala" para Simonetta, o que indicava que o dia do rapaz não fora muito bom. Talvez ele tivesse preparando sua defesa caso Luís Cláudio o acusasse de alguma atrocidade que ele não cometeu. Para piorar a situação de Simonetta, a descoberta de seu caso com Gareth se juntava com seus enjoos e enxaquecas fortes e aos constantes pedidos de ajuda de Eden. Maldita enxaqueca com aura! E ainda: "Preciso de anticonvulsivantes extras. Não posso ficar nas mãos da dona Maria Marta se eu tiver mais crises de epilepsia. Esotericamente, a aura dessa família está mais pesada que uma nuvem prestes a despachar a chuva sobre Terra." Talvez só Eden fosse seu porto seguro naquela hora e ela, por uma causa boa, decidiu usar das necessidades do primo para quebrar o gelo com Gareth.

– Amor, eu fiquei muito preocupada com você! – Disse Simonetta a Gareth, no campus da UFBA em Salvador. – E fiquei com muito medo de te perder, principalmente nessas circunstâncias.

– Fiquei tranquila, minha Mona. – Respondeu Gareth. – Tudo está muito complicado, mas as coisas hão de se resolver.

– O Eden quer que eu compre mais anticonvulsivantes para ele. Ele não quer fazer nenhuma consulta com a tia Marta até a poeira baixar. – Disse Simonetta. – Ele passou a ser quase um esotérico e disse que a aura dos Garuzzi está muito pesada.

– O Eden sabe realmente manipular esses remédios? – Perguntou Gareth. – Eu sei que a tua tia não quer aceitar o autismo dele e o possível autismo dos gêmeos, mas o Eden é uma criança de 12 anos. Ele precisa de ajuda para coisas tão sérias desse tipo.

– Ei, depois a gente se fala mais. – Continuou a namorada de Gareth. – Quando papai tiver com cabeça mais fria e perceber que você é um ótimo genro. Amanhã ou depois, quem sabe. Primeiro eu preciso resolver umas questões.

– Tudo bem, Moninha. – Disse Gareth sem imaginar que as questões de Simonetta eram sobre sua menstruação, atrasada quase dois meses.

****

Simão não era hipócrita mas precisava falar com Ginevra. A mãe de Luís Cláudio, Maria Marta e Helionora viera passar uns dias com a filha caçula. Gina, a primeira namorada de Simão, fora uma companheira extraordinária e infelizmente Simão traíra de várias formas, não só carnalmente. Ela estava em Salvador para uns encontros de Astronomia, que se tornou sua grande paixão após as traições de Simão. A avó de Eden tinha o mesmo espírito científico do neto e essa visão de mundo era oposta à visão mística que Amor Continente tinha. Apesar de tudo Simão era grato por Ginevra ainda ser sua amiga. O espírito juvenil das brincadeiras em Gaeta, na Itália, não apagara os erros que ambos, já adultos, cometeriam mais tarde.

– Oi, Simão. – Disse Gina ao encontrar o ex-marido. – O que foi? Foi a Maytê de novo?

– Não, não é sobre a Maytê. – Respondeu Simão. – É sobre Ela, o nosso verdadeiro pivô.

– Simão, me desculpe, mas já faz tanto tempo. Deixe essa pobre mulher descansar em paz. – Sugeriu Gina.

– Gina, ela vive! – Contou Simão, dando seu maior sorriso em vinte anos.

– Mas como assim? – Perguntou Gina. – Você viu. Ela morreu queimada. Ela e o filho de vocês dois...

– Eu descobri isso ontem, Ginevra, e eu descobri mais do que isso. Eu preciso do seu conselho. – Pediu Simão a ex-mulher, mas eterna amiga.

****

"Um incêndio atinge a área florestal no Espírito Santo", dizia a rádio local. Asia estava grávida de três meses de Gareth naquela época. "Se protejam", pediu a bruxa aos pais. Fora um verdadeiro milagre aqueles dois, tão católicos que eram, aceitar a filha bruxa grávida. Então, como forma de gratidão, Asia precisava fazer algo por sua terra natal. Porém, ao chegar lá, o corpo de bombeiros já havia parado o incêndio.

Enquanto isso, por ironia do destino e da maldade de uma certa inimiga sua, o corpo de bombeiros não conseguira apagar a casa incendiada com seus pais. Gareth e ela se salvaram por causa de Stella. Seus pais morreram por causa de Virgo.

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Não. Era dia 17 de fevereiro daquele ano de 2015 e Simonetta não havia menstruado ainda no novo ano. Pelo menos foi isso que ela concluiu ao pesquisar melhor o termo nidação e verificar que o que ocorreu foi um pequeno sangramento, o que era muito diferente das suas sangueiras excessivos de toda santa menstruação mensal, que nunca falhara um mês nesses cinco anos e onze meses que ela havia se tornado mocinha. A possível explicação para isso tudo não animava muito uma moça de 16 anos que havia acabado de terminar o Ensino Médio e entrado para o Ensino Superior, mas no caso de Simonetta, isso significava que Luís Cláudio teria que aceitar seu romance com Gareth de qualquer forma. Foi o que ela imaginava, sem saber das voltas que a vida dá.

****

Eram cerca de 13h30 da tarde do dia 17 de fevereiro, terça-feira 17, quando Gareth foi retirado dos pensamentos mais confusos que haviam passados na sua cabeça. Pobre garoto. Não sabia o que estava por vir. O capixaba de 19 anos foi retirado do escritório de Marcelo por Mirella, que havia lhe adiantado que Simão Garuzzo queria conversar urgentemente com ele. Ah! Só podia ter dedo de Luís Cláudio que prometera, com todas as letras, que iria separar Gareth de Simonetta. Bem, se Gareth havia conseguido enfrentar a justiça, sua mãe e  Luís Cláudio, então enfrentar Simão Garuzzo seria o de menos. Gareth não sabia, ainda, que ele não estava preparado para enfrentar o seu passado e principalmente o seu presente.

– Boa tarde, senhor Simão. – Disse Gareth, que em breve adiantaria toda a verdade sobre ser um ex-menor infrator. – Se o Luís Cláudio já te informou que eu roubei e quase matei eu digo que sim, mas não quero que o senhor tire conclusões precipitadas de mim por causa disso. Eu quero muito continuar trabalhando aqui e...

– O Luís Cláudio não pode te tirar dessa empresa seja qualquer que seja o seu passado. – Respondeu Simão Garuzzo. – Eu sou o dono dessa corporação e você tem os mesmos direitos que ele.

– O quê? – Indagou Gareth, antes de ouvir a frase fatal.

– Gareth, você é meu filho.


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