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Capítulo 24

CAPÍTULO 24

Na noite anterior, Maria Marta tinha levado as beatas para rezar o terço e Eden não devia ter desafiado la madre degli scorpioni. Este apelido foi dado por sua prima, Simonetta, pois além de sua mãe ser do signo de Escorpião (segundo Simona, já que para Eden o signo de sua mãe era Cascavel), a beata também soltava veneno pelas narinas.

Eden estava na sala lendo um de seus livros de Física (O Cérebro Autista estava bem guardado) enquanto Maria Marta rezava com as beatas. Uma delas, Izabel Muniz, lhe ofereceu vários livros de orações católicas. Eden sorriu e disse que guardaria os livros de oração junto com as revistas de signos da Simonetta e os gibis dos Cavaleiros do Zodíaco, na categoria fantasia. Maria Marta prometeu que aquilo teria volta e Eden fingiu estar num sono longo para não ter que enfrentar a mãe no café. Sua mãe podia ser o que for, mas ela cumpria suas promessas.

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Era dia 22 de maio. Faziam um pouco mais de 24 horas que Simonetta havia se tornado mulher. "Mulher de Gareth", pensou Simonetta mais uma vez. Com a ajuda de Helionora, Simonetta passou a perna em Ruthy e Luís Cláudio, dizendo estar ainda com a forte enxaqueca e que ia para uma consulta médica com a tia. Simonetta não tinha mentido muito, só omitido. Ela nem queria imaginar a cara de Luís Cláudio descobrindo que a primogênita teria sua Xyca Cure invadida por um aparelho depois de ser invadida pela superfície tubular de um empregado de seu pai. Os nomes criativos aos órgãos sexuais foram inspirações nas falas de Eden, especialista em tudo e um pouco mais.

– Preparada, querida? – Perguntou Helionora. – A doutora Márcia vai manter todo sigilo possível sobre a sua visitinha.

– Tia, a senhora podia ficar aqui do lado de fora? – Pediu Simonetta. – Mesmo a senhora sabendo de boa parte da história continuo tendo vergonha de falar sobre minha intimidade para alguém que conviva sempre comigo.

– Tudo bem. Não oculte nada da doutora Márcia. – Pediu Helionora, segundos antes de Simonetta entrar na ginecologista.

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Fora uma má ideia ter enfrentado Maria Marta na frente das beatas e Eden confirmou isso quando Maria Marta entrou em seu quarto, parecendo estar possuída por um demônio. Não. Talvez ela não estivesse possuída e fosse um demônio disfarçada de beata ítalo-brasileira.

– Seu moleque, pare de fingir que está dormindo! – Gritou Marta. – Bem, já que vai continuar fingindo, eu posso pegar esses gibis, livros esotéricos e livros da Ciência dados pela sua avó, e queimá-los!

– Não! – Gritou o menino, que levantou-se em instantes.

– Você me ofendeu na frente das minhas amigas, até da Izabel, nora de um dos melhores amigos do seu avô. – Justificou-se Maria Marta. – O que elas vão achar de mim?

– Mãe, me perdoa. – Pediu Eden.

– Eu posso te perdoar, mas primeiro você tem que pagar pelo que fez. Justiça seja feita! – Exclamou Marta, retirando livros e eletrônicos do quarto do filho, que chorava desesperadamente. – Depois eu venho te ver. Reflita sobre o que você fez sem está com a cara grudada nos livros! – Finalizou a mãe aborrecida, deixando comida para o filho.

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Gareth estava no seu décimo sono, durante a aula de Estatística Econômica, relembrando cada penetrada que dera em Simonetta quando recebeu uma mensagem de Leônidas:"Deu ruim! Me encontre agora mesmo na frente do bloco de Administração ".

– Gareth, meu amigo, curta enquanto você ainda tem sua cabeça em cima do pescoço. – Revelou Leônidas fazendo mistério. – O Simão Garuzzo mandou a gente ir hoje à tarde para a empresa. Disse que era urgente.

– Mas, se ele mesmo nos deu a semana de férias, ele só pode ter descoberto que eu e a Simonetta passamos dos limites estipulados! – Especulou Gareth, nervoso. – Eu vou fugir, eu não vou para a empresa. – Teimou o geminiano.

– Gaetanio, precisamos morrer de pé. – Respondeu Leônidas. – Pense pelo lado bom, você vai fazer 18 anos no mês que vem, enquanto eu já tenho 18. Tipo, você vai para uma FEBEM e eu para a cadeia. – Continuou o capixaba, enquanto seu melhor amigo parecia procurar coragem para enfrentar Simão Garuzzo.

– Eu vou falar para ele que transei com ela sem querer querendo. – Sugeriu Gareth ao amigo, para que o aquariano pudesse comprovar suas palavras. – E se ele me obrigar a casar com a Mona, o que eu vou fazer para sustentar uma família?

– Gaetanio, eu te aconselho a não entregar a verdade assim de cara. – Aconselhou Leônidas. – Vai que não seja isso que a gente está pensando.

– Como diz minha mãe: que essa seja a vontade da Deusa!

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Simonetta estava com um misto de medo e vergonha. Sim, apesar de ter se tornado a mulher do homem da sua vida, ela era também uma garota de 14 anos que não era mais virgem.

– Bom dia, Simonetta Garuzzo. – Cumprimentou a doutora Márcia. – Vi que você é bastante jovem para vir para uma ginecologista. Sente alguma dor ou algo do tipo?

– Não, eu gostaria que a senhora me passasse anticoncepcionais e mantivesse isso em segredo. – Respondeu a sobrinha mais velha de Helionora. – Eu perdi a virgindade entre ontem e anteontem.

– Eu sei que é uma pergunta difícil, mas quero que você me responda. Você foi abusada por algum parente ou alguém próximo? – Perguntou a médica. – É intimidante, mas isso ainda acontece muito no Brasil e geralmente os pais ou professores não acreditam

– Não. Deus me livre. Eu transei com meu namorado. – Respondeu a garota. – Mas meus pais não sabem ainda, por isso que chamei minha tia.

– Está com mais ou menos de 24 horas que transou pela última vez? – Instigou a doutora.

– Mais de 24 horas. Foi uma transa rápida com direito a replay. – Contou Mona, sem graça.

– Sobre seu ciclo menstrual: Com quantos anos você começou a menstruar? Seus ciclos são regulares? – Continuou a profissional da saúde.

– Minha menarca foi há um pouco mais de quatro anos, no dia 16 de março de 2009, e meus ciclos têm entre 27 e 32 dias.

– Transou com ou sem camisinha, moça? Tem corrimento? Suspeita de alguma IST sua ou de seu namorado?

– Sem corrimentos. Transamos sem camisinha e sobre ele ter alguma doença sexualmente transmissível eu não sei. – Disse Simonetta, abaixando o tom de voz para que ninguém pudesse ouvir. – Ele fez sexo com garotos sob ameaça. Ele foi estuprado e teve que fazer cirurgia de reconstrução anal duas vezes.

– Vou lhe passar uma pílula do dia seguinte e te presentear com algumas camisinhas para que vocês só transem com preservativo a partir de agora. Você só vai poder confiar em um anticoncepcional quando seu namorado passar por uma bateria de exames.

– Posso lhe pedir para ninguém saber quem ele é? – Pediu Simonetta. – Minha família é preconceituosa em relação a religião e passados imorais...

– Pode. Meu dever é ser médica, não detetive. – Respondeu Márcia. – Agora se prepare e não tenha medo: o espéculo não é um bicho de sete cabeças como dizem. – Disse a doutora à Simonetta, que tremia de medo, e ansiava para estar novamente nos braços de Gareth.

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Marcelo estava feliz pelo pequeno ato de caridade que incentivou seu sogro a fazer. Sabia que o interesse de Simonetta nos amigos Gareth e Leônidas era muito maior do que um simples mal-entendido. Restava saber de qual dos dois sua sobrinha gostava. Estava chegando em sua casa e estava ansioso para encontrar sua santinha e, quem sabe, cometer uns pecados originais antes do jantar, quando as crianças estiverem distraídas.

– Boa tarde, minha santinha. – Disse Marcelo, vendo os gêmeos brincarem com as letras do alfabeto. – Onde está Eden? Na casa de seu pai e de minha mãe? Uma hora dessas ele sempre está lendo um dos livros de Física que a Gina deu ou com a Helionora no bloco de Psicologia da Federal.

– Ele está com muita dor de cabeça. – Mentiu Maria Marta. – Nem foi para a escola hoje.

– Dor de cabeça de novo? – Perguntou Marcelo, inocentemente. – Vou ver como ele está.

Marcelo confiava muito em Maria Marta, mesmo sabendo que ela era cruel corriqueiramente. Ela a conhecia e sabia que, apesar disso, sua esposa não era uma pessoa má.

– Marcelo, não. Pode assustar nosso filho! – Exclamou Maria Marta, com medo das consequências de sua intolerância, enquanto Marcelo subia as escadas.

– Eden, Eden! – Disse Marcelo olhando para a esposa. – Esse menino não responde. Algo ruim está acontecendo. Eden!

O que Marcelo viu ao empurrar a porta foi uma das piores visões de sua vida: Eden estava desmaiado no chão, com as mãos e pés movidos sem parar como se tivesse levado um choque elétrico.

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