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Capítulo 121

CAPÍTULO 121

Helionora já havia entrado com o pedido de adoção de Harry. Agora, a psicóloga esperava pela saída de seu amor da UTI, para pedir-lhe em casamento. Sim, tudo aquilo era uma loucura. Helionora passara praticamente a vida toda com a ideia de jamais casar ou ter filhos. Ledo engano: não só teve uma filha como também adotaria outra criança com o homem que amava.

Então, ele saiu, em uma cadeira de rodas, com a placa "Eu venci o COVID". Alasca estava ao seu lado e já sabia de tudo. Assim, quando Américo olhou para os olhos azuis-esverdeados de Liô, a capricorniana levantou outra placa com os seguintes dizeres "Quer casar comigo?". Ela estava entregue.

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Virgo estava cansada do asilo involuntário que Asia e suas discípulas lhe impuseram. Ela precisava testar de novo o seu poder de revolução, de rebeldia, de justiça pelas milhares de bruxas mortas na fogueira. A crença cristã cretina impedira de diversas culturas viverem em paz e que a humanidade prosperasse como coletivo. Não que Virgo também não fosse uma cretina, muito pelo contrário. Por ser, ela entendia bem. "Ah, se não fosse a inquisição. Hoje as mulheres viveriam em pé de igualdade com os homens, como sempre deveria ter sido", pensou. "Ah, se não fosse a escravidão. Hoje nos veríamos apenas como a raça humana, a tão colorida raça humana", continuou o pensamento. Virgo não era uma mulher totalmente ruim, vejamos bem. Era somente, como tantas outras, uma inconformada com as injustiças da Terra que praticava, por força da reprodução, outras inúmeras injustiças. Estava a virginiana a pensar nisso e muitas outras coisas quando enxergara a bela luz vermelha que cobria a mulher com pele de serpente.

– Eu sei que você não usa seu poder plenamente porque morre de medo de Asia Adams. Isso é uma idiotice. Vou te dar uma última oportunidade. Use o teu Sol, o Sol em Virgem. – Aconselhou Lilith. – Virgem é o mais evoluído dos signos individuais e tem a oportunidade missão de entregar à Terra ao coletivo e ao equilíbrio. É também o despertar do sagrado feminino, algo que está se materializando neste planeta atualmente. A trupe crística quer fazer isso da forma mais pacífica o possível. Nossa, como é pacífico permitir um vírus ceifador... Mas de qualquer forma eu quero sangue e quero liderar o despertar do sagrado feminino.

– Minha Deusa, ó minha Deusa, quanta saudade eu senti de entrar em contato contigo! – Exclamara a mãe de Stella. – Meu poder será liberado quando o Sol entrar em Virgem às 12h44 deste 22 de agosto? É isso?

– Sim. Seu poder, Virgo, terá potencial máximo quando o Sol entrar em Virgem nesse ano apocalíptico. Porém, te digo: essa é a última chance que lhe dou. Parece que, no fundo, você tem o coração muito mole! – Observou a deusa. – Use esse teu poder para fazer o que lhe peço há mais de trinta anos: se vingue dos cristãos por mim.

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Helionora, vencida, se deixava conduzir por Simão Garuzzo. Aquele não era seu casamento dos sonhos... Na verdade, ela jamais planejara e até repudiava o casamento. Porém, a psicóloga fora vencida e deveria coroar o Amor, o grande vencedor. Ela não queria um enlace tão sério com Américo, de fato, mas não restava dúvidas que o irmão de Asia era seu bem-querer. Se o mundo estivesse prestes a acabar, Helionora queria passar seus últimos dias ao lado de Américo.

Era meio-dia de 22 de agosto de 2020. Estavam presentes, além do padre, Simão e Asia e Stella e Luís Cláudio. Gina, a mãe da noiva, se conformara em assistir a cerimônia via transmissão online, ao lado de Alasca, Joaquina e o recém-nascido Harry, que seria criado como filho dos novos cônjuges.

– Eu, Américo, aceito a ti, Helionora, como minha legítima esposa. Prometo ler com atenção todos os livros que você me propor. Prometo relevar sua chatice e sua aparente frieza. Eu te amo e isso é claro. – Declarou o noivo, pondo a aliança no dedo de sua amada.

– Não sou tão fria assim como pareço ser. Tomando as palavras de Camões, tenho em mim algo que arde sem se ver; uma ferida que desabrochou dolorosamente no último mês. Assim, eu, Helionora, aceito a ti, Américo, como meu esposo. Estarei presa por vontade, estou vencida. – Completou a noiva.

Por fim, Helionora pôs a aliança no dedo de seu agora marido. Porém, antes de sair com o seu amado e os padrinhos, a noiva caíra no altar, sentindo vertigem e os olhos embaraçados pela fumaça.

– Realmente, é um fogo que arde sem se ver. – Disse uma voz conhecida. – Seja bem-vinda à minha vingança, família Garuzzo.

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Finalmente a profecia de Joana d'Arc, a guerreira, se fazia completa. Stella, de fato, havia vivido entre espadas: o embate entre Marcelo e Maria Marta, o assassinato silencioso de Marcelo; o desabrochar e o desapegar da raiva de Luís Cláudio em relação ao relacionamento de Simonetta; o atentado a Gareth e a quase-destruição da S.V. Comunicações; a pandemia e o cárcere privado de Gareth e Simonetta...

– Vá lá e use o conhecimento que você adaptou dos indígenas. – Pediu uma voz familiar para Stella.

A esposa de Luís Cláudio se lembrara, naquele momento, das revelações compartilhadas por Maria de Nazaré, na sessão mediúnica em que ela, Marta e Ruthy estiveram presentes. "Ela me contou que está chegando a hora de você servir de ponte para os filhos de Roma e de água para estes e suas irmãs", havia dito o espírito. Sim, agora era óbvio. Era preciso de água para apagar o fogo, criado por Virgo e seus cúmplices, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia.

– Não se preocupe, filha. Bruxas não queimam com este fogo. Você e, infelizmente, a Asia hão de sobreviver. – Anunciou a maléfica. – Esse fogo só queima cristãos. Ah! Depois que os Garuzzi estiverem tostados, iremos para outras igrejas carbonizar os devotos mascarados ... O bom é que eles irão encontrar com o Deus deles mais rápido, não é mesmo? – Debochou a vilã.

– Por que faz isso, minha mãe? – Perguntou a mãe de Ágatha.

– Isto é tão claro, minha inocente filha: vingar nossas irmãs bruxas e oferecer esses filhos de Roma como pagamento, para que a deusa Lilith consiga um corpo como o nosso. – Revelou a aniversariante do dia seguinte.

– Pois seu sonho serás findo, mamãe. Eu, minhas amigas e a Guerreira não iremos deixar. – Prometeu Stella. – Asia, peça Alasca para recitar o Feitiço da Chuva contigo. – Dizia a bruxa enquanto lançava um feitiço curador em cima de uma Asia semi-inconsciente.

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Asia despertara em meio ao fogo e aos gritos de Alasca. Ela se lembrava que Stella havia lhe dito alguma coisa sobre recitar o Feitiço da Chuva. Feitiço da Chuva. Asia havia o usado, em projeção astral, para diminuir as queimadas das florestas brasileiras.

– Acalmem-se, por favor. Eu vou cuidar dos desmaiados. – Dizia Asia para os que acompanhavam a cerimônia online. – Alasca, você e todas que tiverem garganta ainda ... Recitem o Feitiço da Chuva e direcione-o à Stella. – Pediu.

Revigorando as próprias forças, a virginiana põe-se a declamar o devido feitiço. Antes, ela percebera um truque criado por sua companheira: a caneta, que a estudante de Teologia guardava na bolsa, se transformara em uma espada, cujo o brilho era rosa. Mas, o mais surpreendente não fora isso: a menina vestida de armadura, que estava ao lado de Stella, substitui-se por uma bela mulher com véu e vestido rosas.

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A força que Stella carregava na espada transfigurada era absurda. Seria ela advinda da nova forma que Joana d'Arc tomara? Preparada e confiante, mais que em toda sua existência, a filha de Virgo dera início ao ritual. Ela sentia as intenções de suas amigas. Ela sabia agora, o que Joana d'Arc quisera dizer em seu casamento. Brandindo a espada e cortando um mal invisível, Stella invocava a chuva que cessou o fogo na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia.

– Você acha, mamãe, que as bruxas mortas na fogueira ressurgirão, do nada, com os corpos que tinham e que você será a heroína delas? – Observou a filha de João Muniz.

Virgo, naquele momento, se encontrava sozinha. Todos os seus discípulos haviam fugido. Stella podia ver o medo no rosto da mãe, que esperava um golpe fatal da filha com a espada transfigurada.

– Não, mamãe. Este atentando só aumentaria a rixa entre filhos de Roma e filhas de Hécate. Não conseguiremos respeito como bruxas se descermos ao mesmo nível dos inquisidores. – Comentou a protegida da padroeira da França. – Vá e se liberte, minha mãe. Você é muito mais que uma marionete de Lilith.

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Virgo chegou humilhada em seu esconderijo. Ela não imaginava que a filha se tonara uma bruxa tão forte. "Ela invocou Joana d'Arc em sua forma de mestra ascensionada" , adivinhou a irmã de Maytê.

– Eu dei a luz a uma grande bruxa. Pena que ela está mancomunada com os Filhos de Roma. Mesmo assim, é uma grande bruxa! – Gabava-se Virgo para si mesmo.

Após esses pensamentos dúbios, de glória em meio a humilhação, a aniversariante do dia seguinte fora surpreendida pela aproximação de Mirella.

– Quantos anos você faria amanhã, mesmo? – Indagou Mirella.

– E o que te importa quantos 60 e poucos anos eu tenha? Você é uma pirralha em relação a mim. Devia estar lá com os outros discípulos. Você me deve respeito. – Respondeu a veterana da magia.

– Eu salvei os nossos discípulos de tomarem um banho de água da cadela de sua filha. Aquela cadela impediu que Lilith ganhasse um novo corpo! – Confrontou a gestante.– Ela merece a forca! Melhor: ela pagará a blasfêmia dela com o próprio corpo de recipiente.

– Não! Ela é uma mulher apaixonada e mulheres apaixonadas fazem loucuras pelo seu homem. – Interveio a senhora sexagenária.

– Ah, é? Então o seu corpo seja o mais apropriado para receber a Deusa.

Após dito isto, Mirella e os demais discípulos de Virgo levantaram pequenas varas de pau contra a sua mestra. Virgo, em um desespero maternal, criara uma bolha branca sobre si, tentando fazer um feitiço de proteção para Stella, o mesmo que Asia usara para proteger um Gareth ainda bebê.

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