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Capítulo 120

CAPÍTULO 120

Marta fora promovida do Inferno ao Céu nos últimos três anos de sua existência. Lamentava, sobretudo, que Marcelo precisasse estar morto para que seu sonho de infância se realizasse. "Ele não merecia ser traído pelo carrasco do Mikhael. E eu preferia ter o perdão e a vida dele no lugar da realização de meu sonho", pensava Maria Marta.

A mãe biológica de Eva se encontrava já como noviça no Crocifisse Adoratrici dell' Eucaristia quando pensava sobre estas coisas. Eva. Ela estava sendo cuidada por Ruthy e Donatello, o casal mais pacífico do mundo, mas havia algo que preocupava Maria Marta: Mikhael estava solto e era um perigo potencial para qualquer membro da família Garuzzo.

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Os últimos 47 dias de Donatello foram os de um adulto comum: marido, pai, homem. Sim, era meio arcaico utilizar o termo "homem" ao se referir a um adulto do sexo masculino que faz sexo, mas o filho de Silvana achava o termo melhor que "macho". E fora encantador experimentar do pecado original. O ex-padre poderia dizer que finalmente conhecera o paraíso, não que fora expulso dele. Já a pequena Eva, que faria dois meses em 04 de agosto, era uma dádiva divina. Sim, ela tinha o sangue do inescrupuloso Mikhael, mas jamais teria caráter semelhante ao dele. Mikhael. Só fez Donatello pensar neste nome que, quase por invocação, o vulto do criminoso aparece em sua frente. Seria o vulto, apenas?

– Me devolva minha filha, padrezinho de araque! – Exclamou o caçula de Maytê, apontando uma arma para Donatello.

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Custara à Helionora acreditar que seu receio lhe levara até aquela situação. Sim, ela continuava achando que o mundo era assombrado por contos de fadas (ou tragédias gregas). Não, ela repudiava, para sempre agora, seu ceticismo em relação ao amor verdadeiro. Ele existia, era óbvio. Podia Helionora dizer que o amor de Eden e Alasca era falso? Ou o de Gareth e Simonetta, Ruthy e Donatello ou de seu pai e Asia? Ali estavam as provas concretas. E, em uma UTI respirando por aparelhos, também estava o provável amor de sua vida.

Foi exatamente no mesmo dia em que Alasca confessara ter tido coisas a mais com Eden, que o irmão de Asia inventara em dá explicações sobre o conteúdo de Matemática presencialmente para alguns alunos. A psicóloga estava lá em Vitória com a desculpa em visitar sua mãe, mas na verdade viera transar sem compromissos com o amado. Depois disso, a mãe de Joaquina convencera pai e filha a vir para Salvador, com medo que Américo fizesse mais aglomerações para ensinar Matemática.

A ideia da capricorniana seria perfeita se Américo já não tivesse contraído o novo coronavírus. Resultado: já fazia doze dias que o pai de Joaquina estava internado. Era 29 de julho de 2020.

– Nem sempre a transa basta, meu amor.  Às vezes precisamos de cérebros gigantes que possam compartilhar livros e teorias com a gente. – Dizia Helionora, mascarada, pelo vidro da UTI. – Eu te amo, senhor Setembrino. Se você sobreviver eu seria capaz até de imaginar de eu, você, Alasca e Joaquina formarmos uma família. Alasca precisa de uma mulher mais velha para lhe contar sobre os desafios e prazeres da vida adulta. E a Joaquina precisa de Alasca, assim como eu preciso de você. – Desabafava a caçula de Gina, até que fora interrompida pela namorada de Eden.

– Liô! – Exclamara a morena do batom muito roxo. – Mamãe e Mikhael foram localizados. Eles estão na casa do Donatello e da Ruthy. Parece que Mikhael quer sequestrar a pequena Eva.

– Como?! Como você soube disso? – Questionou a loira.

– Ruthy foi avisada com antecedência. Mamãe lhe entregou o plano do Mikhael porque... Porque não queria que meu irmão nascesse no meio do mato. – Revelou, de vez, a bruxa.

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Mikhael tinha direito de criar a filha que só fora concebida por uma decisão completamente sua. Maria Marta não engravidaria pela força do Espírito Santo, não é mesmo? Não, o filho planejado por Diana não seria o suficiente para dar o orgulho de pai que Mikhael merecia no futuro. O caçula de Lúcio precisava de um descendente que manipulasse e tivesse sucesso em seus planos e Eva provavelmente era a que tinha melhor genética para tal feito. Sim, Maria Marta não era realmente uma criminosa, sendo enganada por anos por uma historinha malfeita por Maytê, porém tinha sangue nos olhos e era isso que importava.

– Filha sua? Paternidade não se resume a uma mera doação de sêmen, ainda mais uma feita com o objetivo de subjugar uma mulher. – Observou Donatello. – Mikhael, com tantas mulheres caídas aos seus pés, você insiste em querer possuir as que te abominam! Tanto Simonetta quanto Marta estão certíssimas em rejeitar um verme como você. Você é podre!

– Seria deplorável ver, nem que seja pelas matérias de jornal, Ruthy chorar no seu funeral, mas se você não me devolver minha filha, eu não terei outra escolha. – Ameaçou o covarde.

– Eu não tenho medo da morte, Mikhael. Não tenho uma alma doente como a tua. – Respondeu o ex-padre.

Após proferidas essas palavras pelo ex-padre, uma sirene se fez ouvida por Mikhael. Será que um carro de polícia se aproximava? Mas, como seria possível? Ruthy tinha acabado de sair e...

–  Aquela maldita da Diana nos entregou! – Concluiu o leonino.

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Diana tinha inúmeros motivos para querer a liberdade de uma cela de cadeia. Um deles é que, naquele julho, fizera um ano que a sagitariana estava foragida com Mikhael. Ou seja, a mãe de Alasca começara a quarentena bem antes de todo mundo. Some isso ao fato do seu bebê está quase nascendo. Não, Diana não era uma traíra. Era apenas uma mulher apaixonada que estava caindo na realidade.

– Está satisfeita com essa perseguição? Não era isso que você queria, sua maldita? – Dizia Mikhael, que acelerava o carro para fugir da polícia.

– Nosso filho irá nascer num hospital como uma criança comum e não pelas mãos do pai que não ama ele. Logo, estou muitíssimo satisfeita. – Respondeu a ex-esposa de Américo. – Ah, finalmente verei minha filha de novo. Sei que você não entenderá isso, já que não faz ideia do que seja um amor sincero.

– Eu não te mandei engravidar desse bebê. Você fez isso por pura ousadia e canalhice. – Esbravejou o leonino, não reparando que tomava o caminho de encontro com um poste.

Antes de desmaiar devido ao sangramento que lhe saia entre as pernas, Diana pode notar como o destino soubera ser engraçado e irônico: a testa de Mikhael estava coberta de sangue e vidros do para-brisa que entrara em choque com o poste. Isso significava que, provavelmente, Mikhael carregaria uma cicatriz horrenda em seu rosto pelo resto da vida, assim como Caim, o primeiro assassino segundo a Bíblia.

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Alasca estava com um nó entalado em sua garganta. Ela ansiava reencontrar sua mãe, mas não daquela forma. Diana estava semi-inconsciente naquela maca chegando ao mesmo hospital em que Américo estava internado por doze dias. Poderia Alasca perder seus pais quase simultaneamente? "Não. A Deusa não seria tão cruel assim comigo", pensou a pisciana. Mesmo assim, para sorte da graduada em Matemática, Helionora segurava sua mão e tentava passar para Alasca uma coragem que ela própria não tinha.

– Tudo ficará bem, querida. Se não ficar, a gente arruma um jeito de pôr as coisas no lugar. – Falava a psicóloga.

Após exatos 58 minutos da entrada do casal fugitivo no hospital, Diana recobrara totalmente a consciência. O parto de seu irmão, o qual ainda não sabia como chamar, seria realizado pelo método fórceps.

– Filha, que bom te ver! – Exclamara a parturiente. Diana insistira para reencontrar a filha antes do procedimento cirúrgico. – Eu sei que é te pedir muito, mas, por favor, olhe o teu irmão e dê todo o amor possível pra ele. Se eu sair daqui viva, você sabe que eu não vou sair em liberdade, né? – Observou Diana. – Ah, e o bebê será um menino e eu quero que se chame Harry. Sempre achei Mikhael parecido com o príncipe Harry, sabe? 

– Mãe, a senhora há de sobreviver! E eu estarei te esperando depois que a senhora pagar por seus crimes... – Destacou Alasca. – Seremos felizes como nunca fomos, eu, você e o Harry!

– Alasca, eu só quero que você saiba que você foi a pessoa que mais amei nesta vida. Me desculpa por eu não ter sido a mãe que você merecia. – Finalizou a gestante para, logo em seguida, ser submetida à cirurgia.

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Partos não eram coisas fáceis. Sim, Helionora tivera apenas um parto em sua vida, mas tivera a oportunidade de acompanhar muitos outros. Sim, ela não gostava de Diana, mas para a capricorniana o que importava, naquele instante, era a felicidade de Alasca. Não, Liô não desejava nenhum mal para Diana, por mais que ela tenha sido cruel e dissimulada com os seus.

Eram 18h18 da noite quando o inevitável aconteceu. A caçula de Gina tinha que ser forte o suficiente para contar a desgraça para a futura enteada. Ela arranjaria forças de algum lugar por Alasca.

– O parto foi praticamente um sucesso. Harry nasceu saudável e não vai precisar ir para a incubadora. – Começou Helionora.

Praticamente? O que foi que deu errado? – Questionou a pisciana, desesperada.

– Sua mãe teve hemorragia obstétrica, o que piorou bastante por causa da batida do carro. – Revelou, em partes, Helionora. – Ela, infelizmente, veio a óbito.

– Liô, diga que isso é uma brincadeira! – Pediu a morena. – Liô, esse não é o momento para pegadinhas...

– Ei, você não precisa se preocupar com o bebê, ouviu? Deixa que eu e o seu pai quando acordar nos acertamos e acertamos o futuro do bebê também. Você é uma garota nova, que ainda tem muito a descobrir sobre a vida. Tudo vai ficar bem, eu te prometo. – Prometeu a psicóloga para uma Alasca temporariamente fora de si.

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A realidade ganhava em nível de aberração bem na frente da ficção. Como Mikhael tinha se deixado apanhar pela polícia? Além do mais, ficaria com uma cicatriz bastante simbólica na testa... Bem, Mirella devia parar com os fingimentos. Ela mesma fizera questão de reforçar a vontade de Diana, agora uma assombração, entregar ela e Mikhael para a polícia.

– Espelho, espelho meu, terei sucesso na missão que Lilith me propôs?

O espelho, que era mágico, havia lhe mostrado os últimos acontecimentos vividos pelo casal de pilantras. Agora, com a morte de Diana, e com o espelho refletindo apenas sua imagem, a única distração de Mirella seria sua ex-amiga Yves, que se encontrava amarrada em sua frente.

– Olá, Yves. Se você for boazinha e Eva for suficiente para ressuscitar Lilith lhe darei essa menina como lembrança. – Dizia a vilã passando a mão em uma barriga em estado avançado de gravidez. – Se essa garota não me servir para despertar a deusa, não servirá para mais nada. – Gabou-se a bruxa enquanto ajustava mentalmente seus planos.

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