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Capítulo 109

CAPÍTULO 109

Simonetta atendeu, de má vontade, o pedido de Gareth. " Você não pode ter fortes emoções", justificou o geminiano. "Melhor ficar em casa com as crianças", completou o rapaz, que pretendia conseguir o perdão de Marcos Lins. Porém, era muito mais fácil Gareth ter um infarto ou uma crise de choro do que Simonetta. "Olha aqui, eu não quero criar três crianças sozinhas", resmungou ela. A virginiana tinha fé na declaração da amiga e nos vômitos da noite anterior.

Aliás, na noite do dia 12 de setembro de 2019, a família Garuzzo inteira tinha acabado de descobrir a identidade do assassino de Marcelo. Estranhamente a notícia não surpreendera Simonetta.

– Sua tia ainda não atendeu minha ligação. – Notificou Gina. – Será que ela fez alguma bobagem?

– Não se preocupe. Mamãe me ligou e disse que as duas farão uma viagem pra "esquecer".

– Acho impossível Marta "esquecer" de tudo isso. E pensar que ela ainda aceitou se unir matrimonialmente com aquele homem. – Comentou a esposa de Isaías.

– Acredito que Mikhael tenha outros motivos para se tornar inesquecível em nossa família, além do assassinato de Marcelo. Ele prometeu vingança a toda família e está cumprindo.

– Simona, você sabe de alguma coisa e não me disse? – Indagou a avó da virginiana.

– Vó, a senhora sabe que o Gareth entrou naquela encrenca toda porque descobriu que o Mikhael implantou um laranja lá na S.V. ... – Relembrou a possível gestante. – Aparentemente Mikhael conseguiu o que queria. Vovô vai ter que pagar pela dívida de 27 milhões de uma empresa que não existe...

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Gareth precisou evitar a companhia de Simonetta naquele encontro, nem que isso implicasse que ele precisasse dirigir com a perna direita enferma (ou servir de vela para um promissor romance). Aquele problema era exclusivo de Gareth e ele não precisava colocar Simonetta no meio. Marina e Mônica seriam apenas as conhecidas necessárias para que o geminiano pudesse desabar longe do amor de sua vida e incentivá-lo a voltar para casa.

– Me desejem sorte, garotas. – Pediu Gareth. – Mais que isso: coragem para ouvir o que preciso ouvir e falar o que preciso falar.

– Tem certeza que não quer ouvir minhas dicas de esportes? É ideal para puxar conversas e... – Mencionou Marina.

– Não, ele sabe muito bem quem eu sou. Só reze para que e a Mona possamos um dia estrelar uma peça sua, já que esse perdão está tão difícil de sair. – Afirmou Gareth, se dirigindo surpreendentemente para a mesma casa que outrora fora seu objetivo de roubo.

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Maria Marta estava sendo obrigada a fugir dos seus sentimentos (e da sua família). Não, ela não era uma foragida da polícia como Mikhael, mas fugitiva das desgraças divinas. Deste modo, incentivada por Ruthy, trocaria experiências com o Donatello: o italiano lhe daria abrigo e a beata lhe ensinaria ao padre como respeitar os dogmas religiosas.

– Ora, ora, que bom te ver, querida Ruthy! – Exclamou o sacerdote. – Finalmente atendestes meu pedido de visita.

– Desculpe o incômodo e a falta de gentileza, Doni. – Respondeu a libriana. – Marta necessita de tua ajuda em todos os âmbitos. Garanto também que lhe será uma preciosa companhia.

– Não acredito que se escondas de sua família só para manter-se firme após as descobertas sobre assassinato do Marcelo e nem para aprender mais nada sobre o Catolicismo. – Comentou Donatello. – Há algo que eu precisa saber?

– Nada, apenas que o décimo mandamento também vale para padres. – Debochou a escorpiana, lembrando do famoso "Não cobiçarás à mulher do próximo". No caso, Donatello era "esposo" de Deus.

– Ótimo! Eu precisava trabalhar minha paciência. – Concluiu o filho de Silvana.

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Gareth se viu novamente com doze anos. Para seu eu adolescente aquela era a melhor estratégia para vingar-se de sua mãe e seus segredos. Não sabia ele que daquela forma estava se condenando ao inevitável inferno e os piores traumas de sua vida.

Relutante, o economista apertara a campainha. Deveria encarar seu passado para extinguir certas manchas de seu futuro. Aquele era o momento. Definitivamente um dos momento mais cruciais de sua existência. O homem, com uma perna acoplada à prótese, atendeu seu visitante. Refletiu cerca de um minuto antes de convidar seu algoz para entrar. Agora não tinha volta ou fuga.

– Não te esperava ver dentro dessa casa novamente. – Iniciou o senhor mais velho. – De qualquer forma te desejo uma boa recuperação. Eu sei o que é passar meses e mais meses dependendo da ajuda alheia.

– Eu só queria te dizer que sinto muito. – Respondeu o pai de Gabriel. – Eu nunca deveria ter fugido de casa e muito menos ter usado métodos fáceis para me manter vivo. Sinto muito mesmo. Se eu soubesse que devo perder essa perna aqui para obter o teu perdão, eu não relutaria. – Dizia o geminiano tocando em sua perna direita, que fora baleada dois meses antes.

– Sabe, Gareth? Eu não voltaria no tempo e impediria que você entrasse em minha casa para que eu tivesse uma perna que já me acostumei viver sem. – Confessou o homem. – Você deveria agradecer por ainda ter sua perna, seus remorsos, sua vida. Acredito que você não saiu mais fraco daquele hospital e atualmente eu não sou o homem fraco que era há doze anos.

– Eu não quero que você me agradeça pelo que te fiz. Nunca. – Continuou o mais jovem. – Eu vim até aqui porque eu necessito tirar esse peso do meu coração. Sinto que não poderei dar mais nenhum passo importante em minha jornada antes desta conversa. Talvez ano que vem eu vá morar fora do Brasil com minha esposa e meus filhos e assuma uma responsabilidade hereditária que eu não queria, mas preciso assumir. Assumo que sou egoísta e estou fazendo mais isso por mim do que por você. Senti através de oito tiros o que é pagar por um mal que não é seu, que não estar em você. Eu preciso do seu perdão para seguir em frente.

– Eu poderia dizer que te perdoo e com isso você sairia contente daqui. Mas seriam apenas palavras da boca pra fora. Meu coração ainda tem mágoas. Eu não consigo te perdoar ainda, me desculpe. – Revelou o sócio de João Muniz. – Se acreditas em Deus, peça perdão a ele. Ele é bem mais capacitado que eu para isso. – Concluiu. – Você tem que se esforçar e seguir em frente sem o meu perdão, como sempre fez.

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Mônica estava mais envolvida com a bruxaria do que deveria. Sim, ela ainda era católica, mas estava "passando férias" em Vitória para ajudar uma bruxa a decifrar um manuscrito que fora escrito por feiticeiras que se trajaram de freiras. Sim, ela seguia o catolicismo, e por isso mesmo tinha medo de seguir seu coração.

Diante da palestra de Marina, no dia anterior, uma pergunta não saíra da cabeça da irmã de Mirella: "Será que ela nunca sentira atração sexual por homens por ser assexual ou por ser lésbica? Por que ela defendera tanto uma garota que mal conhecia?"

– Sinto que aquela palestra sobre assexualidade foi inspirada em você própria, Mar. – Comentou Mônica. – Você nunca sentiu atração por ninguém, nem por homem nem por mulher? – Indagou.

– Não. – Respondeu a filha de Isaías. – Acredita que nunca me masturbei e nem senti libido em meus períodos de ovulação? Louco, não?

– E paixão, daquelas que se sente borboletas na barriga, já sentiu por alguém?

– Amor e paixão são coisas que podem ser totalmente desconectadas do desejo sexual. – Opinou a virginiana. – Se eu gostasse de meninos provavelmente já teria me apaixonado por Eden e pegado uma briga épica com a Alasca, mas anda bem que não gosto.

– Então tu gostas de meninas? Já beijou alguma? – Questionou a taurina.

– Não, mas eu beijaria uma certa moça se eu soubesse que ela também gosta de meninas.

– Eu também nunca beijei. – Confessou Mônica. – Eu queria saber o sabor de um beijo, se ele é quente... – Dizia a caçula de seu Raimundo quando notou a aproximação do rosto de Marina com o seu. – A moça que você gosta certamente gosta de meninas, especialmente de você. – Falava assim a amiga de Samantha, ao completar a proximidade e encostar seus lábios com os de Marina.

Tudo ao redor de Mônica se comparava ao Paraíso. O beijo era sim muito quente, mas não mais que o fogo que invadira seu coração naquele instante.

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