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Capítulo 100

CAPÍTULO 100

Asia fora capaz de terminar pela 144a vez Amor de Perdição, antes de sair em missão. Era necessário e imprescindível que magas brancas e outros trabalhadores da luz tentassem reter os esforços de uma elite negra agonizante, ofuscada pela luz. Tudo podia acontecer naquele último dia da data limite, até a Terceira Guerra Mundial ou a revelação de vida extraterrestre para a população humano. Sim, tudo podia acontecer naquele dia, menos Asia admitir que também sentia muito e que ainda amava Simão Garuzzo. Felizmente a mãe de Gareth precisava fugir daqueles pensamentos para iniciar o ritual daquele dia 19.

Alasca, sobrinha mais velha de Asia, estava apreensiva ao lado do grupo de bruxas que as acompanhavam. O radar da moça havia ficado descontrolado naquela noite de 19 de julho. E apenas um nome lhe vinha a cabeça: Donatello.

– Não sei se suporto ficar no meio dessa multidão e olha que nem tenho fobia social como o Eden. Todas as bruxas que vejo me fazem lembrar Lua, de alguma forma. – Desabafara a primogênita de Américo. – Eu devia ter feito alguma coisa. Agora, que a data limite chegou, possa ser que eu não tenha mais tempo de saber o que as bruxas medievais passaram. Me sinto fracassada.

– Foram 565 anos passados, da época da sua visão para os dias atuais. Você não acha que se as bruxas medievais estivessem tão apressadas elas já não teriam pedido para outra jovem feiticeira qualquer investigar seus legados? Não fazem nem três anos que você teve essa visão... Existem coisas mais complicadas que demoram a vida toda para serem solucionadas e, talvez, nem uma só vida adiante. – Aconselhou. – Aproveite que estamos em um ritual que envolve muita energia mágica. O que você consegue ver?

– Donatello está aqui em Vitória... Ele trouxe novidades para mim. Ele está em um asilo, visitando o avô dele. – Adivinhou Alasca. – Ele está confuso... Ele está decidindo abandonar o sacerdócio... E você, tia, o que vê?

– Gareth... – Revelou Asia. – Ele precisa de ajuda.

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Certas características sanguíneas não pareciam ser herdadas igualmente entre os descendentes de um casal. Gareth tinha um exemplo vivo diante dos seus olhos. A ambição de Lázaro não tinha nada a ver com a doçura de Regiane, neuropsiquiatra dos seus dois filhos, e muito menos com as loucuras saudáveis de Martins. Já outras características eram herdadas por certas ações realizadas na vida.

Seus olhos, hoje calmos e compassivos, já foram sedentos e vingativos como os de Lázaro. Assim, naquela noite, Gareth não enfrentaria apenas a fúria de Simonetta e um jogo milionário pela empresa da família que sempre negou, mas também um homem que lembraria o que ele poderia ter se tornado, caso não fosse apreendido naquele 15 de setembro de 2009.

– Estranho a escolha de um horário tão impróprio para essa reunião, mas se o meu casamento ainda se manter de pé depois dessa minha saída noturna secreta, tenho muito que agradecer ao bom homem lá de cima. – Comentou Gareth. – Espero que, pelo menos, ouça minha proposta com coração aberto e sem segundas ou terceiras intenções. Não tenho interesse algum na S.V. Comunicações, mas meus filhos e outras crianças que me são de muita valia podem ter um dia. Não quero deixá-las sem algo para se orgulhar de uma família tão complicada.

– Impossível olhar pra você e não pensar em segundas ou terceiras intenções. Sua vida segue mansa porque você tem ao seu lado pessoas que te conhecem e admiram o esforço que você fez para se tornar um cara bacana. – Respondeu Lázaro. – Mas o mundo não é assim e vai te julgar no primeiro instante que souber no que se baseia a sua relação com sua esposa. Incesto é algo aplaudido apenas em sites pornográficos.

– Eu não estou aqui para falar da minha vida íntima e muito menos para saber sua opinião sobre os que outros acham da minha vida íntima. Você devia agradecer, pois se eu tivesse um pouquinho mais de noção do que o Mikhael está tramando, você, a ex-mulher do meu tio e aquele gringo fajuto já estariam na cadeia. – Observou Gareth. – Mas, como eu sou misericordioso, estou oferecendo o dinheiro a que eu tenho direito, mas não quero, só pra livrar vocês três e mandar o Mikhael pra trás das grades.

– Se você fosse realmente esperto entraria no meu carro e convenceria sua esposa a assinar um contrato comigo. Vocês dois poderiam uma grana preta e garantir o futuro dos seus filhos. E, se o filme ficasse bom, eu ajudaria botar o Mikhael na cadeia. Simples. Não quero sua herança. Quero o seu corpo e o da Simonetta nus de frente à minha câmera. – Propôs o ganancioso. – Você nem sabe o tamanho da dor que você evitaria...

– Nem morto. – Disse Gareth. – Não me importo tanto nem com meu corpo, mas sim com os pensamentos impuros que muitos homens teriam vendo minha mulher nua... Já que você não quer negociar por bem, espero que a sua pena seja a mínima possível. – Comentou o economista, levantando-se da mesa.

– Já vai? Faltam apenas quinze para a meia-noite. A gente poderia virar a madrugada falando sobre putaria.

– Não 'tô' nem um pouco interessado em falar putaria com você.

– Então reze para aquelas deusas que sua mãe cultua. Você vai precisar. – Concluíra o irmão de Martins.

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Donatello, se fosse vinte anos mais jovem, se assustaria com se assustaria com a aparição daquela mulher totalmente vestida de branco e batom muito roxo. Mas, existiam outras questões que botavam muito mais medo em um Donatello de 34 anos. Só para exemplificar: a Igreja Católica Apostólica Romana descobrindo o quão traidor ele era e mandando queimá-lo secretamente na fogueira; Ruthy encontrando um grande amor que não tivesse ligação sacerdotal celibatária com nenhuma religião.

– Alasca... Eu iria te procurar amanhã mesmo. – Confessou o ainda padre. – Como você conseguiu entrar nesse asilo a essa hora e com essa aparência?

– Uso Charme para as situações mais urgentes. Mas não vim para aqui acompanhar a divertida decadência de um seguidor de Roma e sim para questioná-lo sobre suas descobertas e pesquisas. Encontrou algo sobre as bruxas infiltradas na Igreja durante a Idade Média? – Indagara a namorada de Eden.

– Estou com uma tristeza profunda só de pensar que a religião que sempre acreditei é uma cópia muito bem-feita de tradições pagãs. – Comentava o filho de Silvana, enquanto tirava uma grande papelada de sua mochila. – Eu li as conclusões do antigo dono desses documentos. Minha primeira vontade foi comandar um ataque aos arquivos secretos do Vaticano e descobrir tudo o que a Igreja não tem coragem de dizer na nossa cara. Toma, isso é seu agora.

– Não se preocupe. Eu não tenho mais ligações aparentes com a Igreja Católica. – Respondera Alasca. – Eu não banalizo a sua fé. Os homens podem ser mentirosos, mas a nossa fé jamais foi ou será.

– Espero que a Virgem seja tão carinhosa e protetora como eu aprendi. – Comentou.

– E ela é! – Exclamou a wiccana.

****

O deboche de Lázaro Herrera com as divindades cultuadas pela mãe de Gareth ainda não fazia sentido para ele. "Que tipo de proteção especial eu preciso de qualquer divindade agora? Elas impedirão que eu entre em um possível divórcio por falta de confiança?", pensou o geminiano. Mesmo assim o instinto de Gareth falava mais alto. E foi assim que o economista decidira colocar um boné em sua cabeça e o colar de Ágatas de Fogo, presente de Simonetta, em seu pescoço.

Laoviah é o nome do anjo do meu dia de nascimento. – Disse Gareth para si mesmo. – Pois bem, Laoviah. Que a Mona não surte diante dos meus atos de teimosia.

O coração de Gareth estava estranhamente acelerado antes mesmo de ele ver duas figuras bastantes lhe seguindo de moto. Cássio e Nicholas. O relógio anotava 00 h02 do dia 20 de julho. Será que os antigos algozes de Gareth também eram aliados de Mikhael? Eles tentariam estuprar Gareth de novo, desta vez a mando de Lázaro? Não deu tempo para essa pergunta ser respondida...

O primeiro disparo acertou em cheio à coxa direita de Gareth. Como ele conseguiria dirigir com sua perna sagrando tanto? Uma rajada de disparos se fez ouvida pelo unigênito de Asia. Ele instantaneamente rezou para que a cabeça e o coração não fossem atingidos, pois isto implicaria em uma morte imediata. O mundo parou e Gareth se viu duplicado. Desdobramento astral. Um eu dele se movia livremente fora do carro e ouviu a reclamação de Cássio e Nicholas. "Acabou. As balas acabaram. Ele vai ter que morrer só com isso", dissera Cássio. "Que a Virgo não nos mate no lugar dele", desejou Nicholas. O outro eu de Gareth era praticamente impossível de ser visto. Seu corpo estava enxaguado de sangue. Seu abdômen havia levado pelo menos cinco tiros. Outro atingiria a cabeça de raspão e outros dois estavam respectivamente em sua coxa e tornozelo direito.

Gareth lembrou-se da primeira vez em que pegou em uma arma. Ele tinha apenas doze anos. "É pra sua segurança", afirmara o líder da gangue. Fora por causa de uma arma que ele arrancara a perna de um homem e sua própria dignidade. Seria esse seu doloroso fim? Não, não poderia ser. Ele tinha outro caminho de sangue para seguir, um caminho que findaria todas as desgraças de sua família paterna. Ele ainda precisaria tomar posse da herança dos Garuzzi em Gaeta. Aquelas terras não deveriam servir de moeda de troco e nem ser governadas por bandidos. Gareth decidira entrar novamente no corpo ensanguentado. Seu relógio marcava 00h22 quando um carro, com duas pessoas, se aproximou de seu carro amarelo. Mônica e seu Raimundo desceram dele e chamaram imediatamente uma ambulância.

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