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Capítulo 10

CAPÍTULO 10

Luís Cláudio Garuzzo Agnesi tinha 37 anos, duas filhas e uma palestra para dar. Infelizmente (leia felizmente) tinha faltado o aniversário da irmã caçula para falar sobre a Guerra dos Cem Anos. Ela perguntava a si mesmo se a guerra fria na sua família duraria cem anos ou teria um ápice, evoluindo assim para a Terceira Guerra Mundial.

– Boa tarde, alunos e alunas do curso de História da Universidade Federal da Bahia. É com imenso prazer que estou abdicando das minhas férias para falar um pouco sobre a Guerra dos Cem Anos. Como vocês devem saber, esse conflito centenário se deu entre as Casas de Plantageneta e Valois, respectivamente da Inglaterra e da França. Tudo isso por algo bem comum em todos tipos de guerra: a dominação de um povo sobre o outro, a possessão por terras.

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Simonetta procurou por Leônidas, que tinha voltado a trabalhar, e perguntou-lhe sobre Gareth. Talvez fosse o signo natal de seu amado (Gêmeos) que o fazia agir de uma forma tão dual. Ou será que existia algo que ele queria esconder da amada a todo custo?

– Por que o Gareth está com a cara tão estranha? – Indagou a pretendente do capixaba.

– Olha, ele gosta de você, sério. Mas a cara dele não é pelo que você está pensando. Outras pessoas podiam ficar com a cara assim por esses motivos aí. Mas ele é o Gareth. Ele sempre fica com a cara estranha.

– Você jura que ele gosta de mim? Então por que ele está com essa raiva toda? Eu não mereço. – Reclamou Simonetta.

– Muitas perguntas. Preciso trabalhar. – Disfarçou o melhor amigo do geminiano.

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Gareth se aproximou de Helionora, tentando saber se ela fazia parte do plano maquiavélico de botar Gareth em uma enrascada. Pelo menos, tentando desvendar esse mistério, esqueceria que sua mãe mentiu para ele e também das palavras de Virgo (aliás, que mulher inconveniente aquela!).

– Parabéns, Liô. Todo sucesso do mundo para você. Ah, tome aqui uns pães de queijo. – Disse o estudante de Economia, disfarçando sua cara de surpreso e decepcionado com a vida, simultaneamente.

– Estou sentindo sua falta lá no consultório. – Confessou Helionora.

– O Leônidas deve ter falado para você sobre as minhas frequentes enxaquecas. – Respondeu Gareth.

– Ele tem me falado sobre suas frequentes desculpas. É perceptível como ele foi treinado para não entregar nada sobre o Gaetanio, é assim que ele te chama?

– Se você quer saber, eu falei com a minha mãe. E eu não sei se conseguirei ter esse amor todo de volta pela dona Asia Adams. Ela não contribui. – Desabafou o jovem.

– Eu acho que você contribui menos que ela, Gareth.

– Bem, preciso voltar a trabalhar. – Decretou e olhou para as poucas pessoas presentes na festa.  – Cadê o restante da sua família? – Perguntou, por fim.

– É uma longa história...

Gareth ficou feliz com o recuo de Helionora, pois assim teve certeza que ela não fazia parte do Esquadrão Caça-Cabeça de Gareth.

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O primogênito de Simão se entregava completamente à docência. Estudar e pesquisar História estava em seu sangue. Alguns anos depois ele saberia que seu sangue faria história.

– Galera, depois dessa pequena síntese sobre a Guerra dos Cem Anos gostaria de ouvir as perguntas de vocês. Meus ouvidos são todos seus.

– Joana d'Arc: louca ou santa ou bruxa? E uma pergunta bem pessoal: você acredita em bruxas? – Questionou um rapaz na plateia.

– Louca ou santa ela foi crucial para a vitória francesa na guerra. Como eu sou católico, eu vou dizer que ela é uma santa. Sobre bruxas: elas existem. Por exemplo, aquela vizinha que coloca aquela música alta meia-noite. Ela é uma bruxa.

– Não foi bem o que eu queria saber, mas...

– Recomendo dois livros com o mesmo título. Adivinhem? A Guerra dos Cem Anos de Francisco Teixeira e A Guerra dos Cem Anos de Sergio Macedo.

Bruxas? De bruxas, Luís Cláudio queria distância. O historiador não estava disposto a confiar em nenhuma, já que uma delas roubara seu sossego por longos 17 dias. 

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Simonetta estava chorando em seu quarto. Ela tinha encontrado seu grande amor e não podia perdê-lo. O rádio, coitado, foi quem mais sofreu por ali, tocando todas as músicas de Laura Pausini. "Strani Amori mettono nei guai, ma, in realtà, siamo noi", cantava a italiana. Sim, seu amor por Gareth era estranho e repentino.

Decidida, Simonetta falaria com Stella no dia seguinte ou iria para a S.V. Comunicações. Em um dos dois cantos o encontraria e o corrigiria de seu erro fatal: eles tinham se beijado três vezes, não duas.

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Gareth decidiu bater à porta da kitnet de Leônidas às 23h45 daquela noite. Ela precisava confessar os seus maiores medos ao seu melhor amigo, amigo este que lhe fora colega de quarto, limpava o banheiro ao lado do dele para falar besteiras longes dos supervisores.

– Estou com muito medo, Leônidas. – Confessou o geminiano. – Medo que ela descubra tudo e nunca mais queira olhar em meus olhos. – Desabafou.

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Simão se revirava na cama ao lado de Maytê. Talvez faltar ao aniversário da filha lhe fizera lembrar de sua maldita história. Ele se viu novamente com 44 anos, semanas depois da morte de Lúcio, em frente àquela cabana queimada, chorando desesperadamente. Simão nunca mais seria feliz.

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