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Capítulo 09

CAPÍTULO 09

Asia Adams aconselhava as pessoas de acordo com o mapa astral, receitava-lhes chás curativos e, sempre que podia, fazia uma oração para a Deusa proteger seu filho. Não era psicóloga, nem médica, mas era mãe de Gareth, o filho que perdera parcialmente.

A bruxa havia prometido a si mesma que nunca mais usaria seus poderes para enganar as pessoas ou enriquecer para, quem sabe, ser digna novamente do amor de seu filho. "Gareth, Gareth, Gareth...",  pensava Asia. O nome de seu filho não saía da sua cabeça e quando o telefone tocou seus pressentimentos foram confirmados.

– Quem fala? Américo, é você? – Indagou a bruxa.

– Oi, mãe. Sou eu. – Respondeu Gareth, vencido por sua curiosidade.

– Gareth, meu amor, quanto tempo. De quem é esse número? – Perguntou a feiticeira. – Ele me parece estranho.

– Não ligue de volta, está bem? É do meu trabalho, de um bico que eu estou fazendo. – Disfarçou o estudante de Economia.

– Como você está, querido? Soube pelo Américo que você foi estudar em Salvador. Quanto orgulho eu sinto de você. – Bajulou-se a bruxa.

– Sim, estou estudando Economia. Não está nada fácil,  já que tenho que trabalhar também. – Confessou. – Mãe, eu estou no meio do expediente, então eu preciso fazer essa pergunta rápido. Qual é o nome mesmo daquela ONG que a senhora trabalhou? Eu recebi proposta de uma ONG, mas esqueci o nome dela.

Asia suspirou, prometendo que deveria mentir para o filho, pelo próprio bem dele.

– Fundação Adalberto Peçanha. – Inventou Asia.

– Ah, não é essa. – Disse Gareth.

– Você conseguiu uma casa, né? Seu tio me disse. – Desconversou a cartomante e adivinha.

– É, eu e Leônidas conseguimos apartamentos vizinhos, os olhos da cara. – Respondeu o rapaz. Mãe, apresse a conversa. Eu estou em expediente.

– O Leônidas foi a melhor pessoa que você conheceu de lá. – Suspirou a irmã de Américo. – E eu soube, também, que uma garota desconhecida ajudou vocês do nada.

– É. Vocês têm o mesmo credo. Mãe, eu preciso desligar. – Respondeu Gareth, de mau humor. – Se cuida!

– Tchau, filho. Se cuida. – Disse rapidamente. – Graças à Deusa, Ela ouviu minhas preces e botou alguém em seu caminho. – Confessou Asia, prometendo que, quando se aproximasse mais de Gareth, agradeceria à moça que salvou-lhe a vida tantas vezes.

****

O principal defeito de Asia Adams havia se manifestado novamente... Sim, ela omitira, mais uma vez, fatos relevantes e isso magoou, profundamente, o coração de Gareth.

– Ela mentiu para mim, Leônidas, na maior cara de pau. – Desabafou Gareth com o melhor amigo.

– Você tem que entendê-la, não deve ser fácil. Ela teve... – Dizia Leônidas, interrompido por Simonetta, que estava atrás de um pé de palmeiras.

– Gare, eu não menti para você. Eu não sabia onde você trabalhava. – Disse Simona, pensando tratar-se dela as reclamações do amado.

– Leônidas, eu tenho outro problema para resolver. Vá trabalhar. – Disse Gareth.

– Gareth, por favor... – Implorou Simonetta.

– Então você foi para a festa da Stella e a Stella, sabendo quem você é, não disse que eu e Leônidas trabalhávamos na empresa do seu avô? Que juizado de menores te mandou me paquerar? Ou foi seu avô ou seu tio?

– Nenhum dos dois e muito menos meu pai, que passeia pela S.V. de vez em nunca. – Contou a virginiana. – Stella não tem obrigação de me dar o CPF, o RG e a data de nascimento de cada convidado dela para eu fazer sinastria amorosa. Eu fui lá me divertir e... eu te amo.

– Você me deu dois beijos e fala que me ama? – Respondeu Gareth, em um tom mais alterado. – Eu em breve faço 18 anos e você tem quantos anos? Doze?

– Doze? Isso é uma ofensa. Eu tenho 14. – Repudiou, como se a diferença fosse grande. – Gare, eu te amo, por favor, me escute.

– É muita informação para um dia só, preciso tomar um ar. – Concluiu o capixaba.

– Gareth... – Gritou Simonetta, sem respostas.

****

O clima que estava bom, de repente, pareceu mudar. Gareth não estava ficando louco e jurava que na frente do estabelecimento não tinha uma barraca de mendigo. Uma mulher trajando preto, com cabelos cobrindo o rosto lhe cumprimentou.

– Boa tarde. – Disse uma voz misteriosa. – Só você será capaz de escolher o caminho de sangue a seguir.

Antes que a mulher, sua velha conhecida, desaparecesse novamente, Gareth fez questão de perguntar:

– Ei, qual é o seu nome?

– Virgo.

Um trem, que não existia, passou em frente a Gareth, dando oportunidade da bruxa fugir mais uma vez.

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