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3 - O LIVRE ARBITRIO

— Sara, preciso da melhor farinha! — A esposa de Abraão, assusta-se  com a entrada repentina e eufórica do marido na cozinha. — São três medidas da melhor farinha! Vamos fazer os melhores pães para os convidados!

— Convidados? Eles vão ficar para comer? Por que não me disse? — Abraão sai tão rápido da cozinha, que nem responde à mulher. Ele segue correndo até onde está seu rebanho.

— Ei! Você! — Grita o patriarca para um dos seus servos, que está tomando conta dos rebanhos.

— Eu? — Pergunta o rapaz, chamado Eliã.

— Sim! Você mesmo! Venha aqui! — O rapaz vem correndo ao encontro de Abraão. — Eu vou escolher o melhor novilho. Leve-o e prepare agora! Mas, prepare como se você estivesse preparando a comida para um rei! Entendeu Eliã?

— S-sim senhor. — O rapaz pega o melhor novilho, dado a ele por Abraão, e vai prepará-lo. Passados alguns minutos, e não tendo como precisar o tempo. As comidas ficam prontas.

Abraão leva até os seus convidados, e os serve com o novilho, coalhada e leite. Thell, começa a degustar. Embora não tenha fome, o arcanjo não pode negar que o novilho está delicioso.

— Está muito bom isso aqui. — Fala Thell.

— Obrigado jovem rapaz. Qual o seu nome? — O patriarca se senta de frente para os três.

— Thell, senhor. Meu nome é Thell.

— E o meu nome é Miguel. Realmente estão de parabéns. Tudo muito bom. — O General de todos os Arcanjos, sorve o leite.  Abraão agradece a gentileza, acenando com sua cabeça.

— Abraão, meu amigo, onde está Sara sua esposa? — Pergunta O Eterno.

— Ela está dentro da tenda. Anda cansada. E não é para menos, estamos velhos. Logo  morreremos. — O patriarca percebe um leve sorriso no rosto do seu amigo. O Eterno sabe que Sara está os escutando, dentro da tenda.

— Meu amigo, você sempre é gentil comigo. Eu voltarei pela primavera.

— Ótimo saber disso! — Responde Abraão. — Haja vista, terei mais tempo para preparar algo mais apropriado e poderemos conversar mais.

— Eu acredito que você não terá esse tempo. — Abraão olha para o Eterno assustado. Ele entendeu que não teria tempo, porque logo morreria. — Quando voltar pela primavera, Sara sua mulher terá um filho. Um homem. — Abraão continua parado. Absorto em seus pensamentos. Thell e Miguel param de comer e olham para o Eterno. — E sim, o filho será seu e de Sara. Mesmo a sua idade sendo avançada... quando eu voltar, vocês estarão com uma criança.  — O Eterno continua: — A mulher que está escondida dentro da tenda sorrindo e pensando: "Como uma velha de noventa anos, poderá ter um filho do próprio ventre?" Não duvide, por quê assim acontecerá!

— Eu não sorri meu senhor! — Fala Sara saindo de dentro da tenda. O Eterno olha para ela, e calmante a diz:

— Existe alguma coisa impossível para mim? — A mulher sente o peso da pergunta. — E não negue, você sorriu sim. Abraão meu amigo, agora precisamos ir.

— Para onde estão indo?

— Nós estamos descendo para Sodoma. — Abraão segue caminhando com eles. O Eterno para. Olha para Thell e Miguel. — Eu não posso esconder do meu amigo Abraão o que vou fazer. — O patriarca sente um calafrio percorre-lhe a espinha.

— O meu sobrinho Ló está lá, meu amigo.

— Eu sei Abraão. — Os dois se olham. — Eu já te disse que sua descendência será grande e poderosa.

— Eu sei.

— E mesmo aos cem anos, sem herdeiros, você nunca duvidou dessa minha promessa, nem por um momento se quer.

— Amigos não mentem um para o outro. — Responde Abraão.

— Verdade meu amigo. E por isso mesmo te abençoou. Todas as nações serão felizes, por causa da sua descendência. Faça o que é justo. Ensine e ordene aos seus filhos, a serem justos.

— E meu sobrinho, meu senhor?

— Todos os dias tem chegado acusações das duas cidades, perante minha presença. As acusações que caem sobre Sodoma e Gomorra são pesadas. Por isso mesmo, eu estou descendo para ver se o que tem chegado até minha presença é verdade.

— Mas, meu amigo... se for, elas serão destruídas?

Os três saem em silêncio, descendo pelas planícies. Abraão os segue e grita:

— Meu senhor, matarás a todos? O justo e o injusto? Todos juntos? — Thell fecha os olhos. Até Miguel não teria ousadia no desafio da pergunta. O Eterno vira-se e sobe até Abraão. Os arcanjos se olham.

O Eterno fica frente a frente com Abraão. O patriarca prossegue:

— Não faças tal coisa, meu amigo. Se fizer isso, você estará tratando os justos e os injustos da mesma maneira. E eu sei que o meu amigo é o juiz de toda a Terra. Então, havendo cinquenta pessoas dignas naquela cidade, por amor à elas, ainda as destruirás?

— Meu amigo — O Eterno envolve os ombros de Abraão com suas mãos. —, se houver cinquenta justos, por amor a eles e a você, não destruirei as cidades.

— Mas, e se faltarem cinco pessoas? Digo, não tenha cinquenta pessoas justas, mas quarenta e cinco? Mesmo assim vai extermina-las?

— Não, meu amigo. Se em Sodoma e Gomorra tiverem quarenta e cinco pessoas, eu não as destruirei. — O Eterno vira-se para ir embora.

— Por favor, não recaia sua ira sobre mim... mas, deixe-me falar. E se você achar trinta? Apenas trinta?

— Eu não as destruirei. Pouparei a todos por amor a esses trinta. — Abraão coça a cabeça. Thell está em agonia com a aflição que o patriarca encontra-se.

— O que é mais uma queimadura, para quem está no fogo? Vinte! Apenas vinte? — Abraão pergunta seguindo o Eterno.

— Eu não destruirei!

— Sei que já fui longe demais — Thell está admirado e sensibilizado com a atitude de Abraão. Miguel, por outro lado está tenso. —, mas dez. Pronto meu amigo! Se você achar dez pessoas ali, que sejam justas... — O Eterno vira-se e olhando nos olhos de Abraão responde.

— Meu amigo, por amor aos dez eu não destruirei as cidades. — Abraão faz uma conta rápida em sua mente, Ló seu sobrinho, a esposa, duas filhas e os dois genros. Seis pessoas.

O Eterno fica parado. Os dois amigos se olham. Abraão suspira e não volta à falar. Sem mais demorar, os três voltam a descer as planícies.

Abraão coloca as mãos na cintura. E se ele tivesse continuado? E se não houver dez pessoas? Abraão volta para sua tenda.

Depois de alguns minutos de caminhada.

— Se ele continuasse...

— Eu pouparia a cidade, Thell. Não tenho prazer na morte do justo ou do ímpio. Eu dei o livre arbítrio ao ser humano.

— Nós sabemos disso meu senhor.

— Eu chamei você, por quê não quero destruir as cidades. A ordem já foi dada para o Anjo da Morte. As coisas que estão acontecendo ali, tem que parar ali.

— E vão parar ali?

— Lógico que não. — Responde o Eterno. — Mas, o mundo vive pelas leis da causa e consequência. O que o homem planta, ele colhe. — O Eterno segura no braço do general, o parando. — O Anjo da Morte trás esse equilíbrio. Ele foi criado para esse fim.

— E ele só lhe obedece.

— Exato meu general. Porém, há coisas acontecendo ali, que você ainda não sabe.

— Lembra-se do dilúvio Thell? — Pergunta Miguel.

— E como poderia esquecer?

— O dilúvio existiu para exterminar os nephelins, deter os anjos rebelados e evitar a união das raças humanas e anjos. Mas, fracassamos.

— A prova disso foi Nimrod.

— Exato Thell. — Miguel suspira. — Nimrod criou híbridos, a partir do sangue da filha de Lilith. Eles são humanos e ao mesmo tempo não o são.

— Eu mesmo tenho caçado um, já algum tempo. — Responde Thell.

— E vide como está sendo difícil achá-lo.

— O que precisamos saber meu filho — O Eterno volta a falar. —, é como separar o joio do trigo, antes que meu Anjo desça sobre Sodoma.

— E o senhor não sabe diferencia-los? — Thell pergunta de pronto.

— Eu sei meu filho, mas a maldade impregnou a todos eles. O cheiro podre do pecado, está entranhado em tudo. Por que acha que estou descendo juntamente com vocês?

— O livre arbítrio dos humanos não deixa sua onisciência saber, quem está por trás de tudo isso!

— Exatamente, meu filho. E não foi Lúcifer. — Thell franze o cenho com a afirmação do Eterno. — Foi ele quem trouxe as acusações contra Sodoma e Gomorra, diante do meu trono.

As cidades já despontam ao longe, quando o Altíssimo aponta para o palácio do rei.

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