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Do Nascer ao Morrer

Numa madrugada fria,
Alguém viria ao mundo,
Numa madrugada fria,
Uma moça gritou,
Seus olhos revirou,
Tamanha era a sua dor,
E tamanha era a felicidade
Que se alastrava por dentro.
A criança nasceu,
Chorou,
Cresceu,
E aos poucos aprendeu
A andar a falar.
A criança brincou,
Seus joelhos ralou,
Pirraça fez,
Trabalho aos seus pais
também deu,
E a crescer continuou,
Até que um adolescente se tornou,
E os problemas começaram,
A maturidade chegou,
E a vida foi perdendo a cor.
Conflitos e intrigas enfrentou,
O caráter se formou,
Conheceu a dor,
Da ansiedade à depressão,
Da raiva à solidão,
Do primeiro amor
à primeira decepção.
Se aventurou
Mas também se quebrou.
Amigos fez e desfez,
Inimigos conquistou,
E a vida pesou,
Não mais vivia,
Apenas sobrevivia
a mais um dia.
E o medo se fez presente,
O medo de fracassar,
E a dúvida era constante,
A dúvida do que ser,
Do que querer.
Irradiou a tensão nas provas finais,
E a pressão que a sociedade causava,
A sociedade julgava.
Na universidade não entrou,
E o sonho se despedaçou.
Um trabalho qualquer arrumou,
E a fase adulta se iniciou.
A vida se tornou monótona,
Regrada pela rotina,
O dia-a-dia repetitivo,
Exaustivo, cansativo,
E o humor foi perdido,
Os dias se tornaram cinzas,
Todo o dia era a mesma coisa,
Acordar antes do sol nascer,
Levantar e sair às ruas,
Pegar o primeiro ônibus,
Trabalhar para um chefe arrogante,
E um salário miserável receber.
E a vida se resumiu em poucas coisas;
Acordar,
Levantar,
Trabalhar,
Se estressar,
Voltar para casa,
Descansar um pouco,
Dormir pouco.
Acordar,
Levantar,
Trabalhar,
Se estressar,
Voltar para casa,
Descansar um pouco,
Dormir pouco.
E assim a vida se passou,
Os anos voaram,
E ao se dar conta,
Os cabelos brancos ficou.
As lembranças se enraizaram
na linha do tempo,
E o tempo perdido,
Por não ter vivido,
Já não adiantava lamentar.

Numa tarde qualquer,
Sentado na velha cadeira de balanço,
Admirando a ciência das coisas,
E a divindade celestial,
O sobrenatural,
Ele sentiu a morte lhe chamar,
E no velho rádio ecoava a voz de Frejat
"Toda idade tem prazer e medo".
E apesar de querer voltar a ser criança,
Ele sentiu já ter vivido o bastante,
Não exatamente vivido,
Mas existido nesse mundo de mentiras
Ao qual não pertencemos.
E então no leve vento da tarde,
Seus olhos se fecharam para o mundo,
Seu corpo retornou ao pó,
E sua alma, por fim, descansou.




Poema de Eduardaah_

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