Depressão
Estou quase explodindo
Minha boca seca
meus pés tremendo
Quero gritar
Palavras afiadas, como faca
Tenho que machucar algo
Tento me esconder,
no escuro do quarto
Mas é impossível
tapar todas as frestas
Acho que vou chorar
Mas estou seco, apenas seco
Não possuo umidades
Apenas seco como o pó
Ninguém me fala
O que eu realmente quero ouvir
Falam de tudo, e falam de todos
Das coisas, dos problemas
Falam até de muletas
Mas se esquecem,
que esquecendo o amor
Ficam aleijados da alma
A coragem se manifesta em mim
Mas o mundo maltrata aos corajosos
Tenho medo dos grandes monstros
Que como robôs, são programados
Para iludir, ter ganância,
fazer cair a esperança
Vou abrir a porta e sair
Se o sol ainda estiver lá
Essa divina luz eu vou seguir
Poema de JACKSONEVANDRODASILV
Leia mais no livro Naufragado no Paraíso
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