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II. Velhos e novos amigos

Quando Elizabeth desceu, os dois homens já se aproximavam do veículo. Um deles, o mais velho, aparentava ter cinquenta e poucos anos; tinha a pele negra; os cabelos grisalhos penteados para trás e os olhos castanho-claros. O segundo era bem mais jovem e um pouco mais alto, devia ter uns vinte e poucos anos; tinha a pele clara, cabelos castanhos, uma barba cerrada e seus olhos, assim como do outro, eram castanho-claros. Ambos pararam na frente de Patrick e o mais velho abriu um sorriso, enquanto o segundo permanecia sério.

- Patrick! - exclamou, estendendo a mão, e de um simples aperto de mãos passaram para um abraço. - Há quanto tempo, meu amigo! Quando o Conselho me avisou que estava me enviando outra feiticeira eu não imaginava que fosse a sua filha - contou assim que se separaram.

- E nem eu imaginava te encontrar aqui - confessou o outro também com um sorriso. - Mas eu tenho que admitir que agora fiquei aliviado em saber que você tá metido nisso também.

- Você me conhece, eu estou sempre metido nisso, parece que essas coisas me perseguem. - Ele brincou, soltando uma risada no final. Depois virou para Elizabeth, que observava tudo com olhos repletos de curiosidade. - Ah, aqui está a Elizabeth, como cresceu!

A jovem-mulher limitou-se a sorrir, ainda sem entender de onde o pai e aquele senhor se conheciam.

- Não lembra de mim, não é, querida? - perguntou ao perceber a confusão por trás daquele sorriso simpático. - Não é de se estranhar, a última vez que nos vimos você ainda era uma criança serelepe. Prazer, Thomas Francis.

O velho estendeu a mão uma segunda vez. Pela idade que aparentava ter e por aquela recepção um tanto calorosa, não foi difícil para Elizabeth perceber que Thomas era o líder da Sociedade dos Feiticeiros Modernos e estava à frente daquela caça ao assassino de feiticeiros.

- Ela tem os olhos da Eleanor - observou, voltando-se para o pai, depois retornou o olhar para a filha -, e o sorriso também.

- Obrigada. - Elizabeth sorriu novamente, mas desta vez de um jeito tímido.

Ela gostava quando alguém apontava alguma característica sua e dizia ser semelhante à sua mãe. Elizabeth não lembrava claramente da figura de Eleanor, pois quando a mulher morreu tinha apenas cinco anos de idade, mas pelas fotos que sempre olhava quando seu coração reclamava a falta da mulher, Elizabeth podia confirmar o que diziam. Ela realmente tinha os olhos e o sorriso de Eleanor. Quanto as características herdadas do pai, pelo menos fisicamente, Elizabeth carregava apenas a altura, sendo um pouco maior que Thomas; já os seus longos cabelos ruivos viera de não se sabe qual membro da família, talvez de alguma bisavó.

Após cumprimentar a jovem-mulher, Thomas virou-se para o homem ao seu lado, pondo a mão em seu ombro coberto por uma jaqueta de cor preta.

- Este aqui é o meu sobrinho, James. - Thomas olhou para Elizabeth e depois para Patrick, onde fixou seu olhar. - Lembra dele?

Patrick e Elizabeth olharam para o mais jovem, que ao receber ambos os olhares forçou um sorriso. Não um sorriso falso, mas o sorriso de alguém tentando ser simpático, alguém que não sorrir tão facilmente, que não mostra o seu sorriso para qualquer um. Os dois também sorriram, mas o sorriso de Patrick fora mais largo, pois ao olhar o jovem com mais atenção, em sua mente finalmente acendia-se a luz da lembrança.

- Não acredito! - exclamou quase em um grito. - Cara, como aquele molequinho nanico e magricela cresceu tanto? É bom te ver de novo. - Patrick cumprimentou o rapaz com um aperto de mãos. James não respondeu ao comentário do homem, apenas fez um sinal positivo com a cabeça.

- Enfim, por que não entramos e conversamos mais um pouco? Preciso apresentar a nossa querida Elizabeth para os outros. James, poderia trazer as malas da senhorita? - Thomas pediu e James fez que "sim" com a cabeça.

Patrick tirou as chaves do bolso e entregou para o rapaz, agradecendo pela gentileza. Em seguida, ao lado de Elizabeth, seguiu seu velho amigo para dentro da mansão. Atravessaram o gramado frontal, subiram a pequena escada de pedra e Thomas abriu a grande e pesada porta de madeira, mantendo a mão na maçaneta redonda e dourada para dar passagem aos outros dois. Atravessaram o saguão em direção à sala de estar, que assim como todos os outros cômodos da residência era espaçosa e possuía um aspecto antigo. Porém o que mais encantou Elizabeth foi a lareira, apagada naquele momento, rodeada por uma poltrona e três cadeiras, arrancando a ruiva do momento presente e levando-a a pensar como seria maravilhoso estar ali perto, imersa em uma leitura, em dias chuvosos, de frio, com um cobertor cobrindo as suas pernas e pés e uma xícara de café para lhe esquentar.

Saindo desse breve devaneio e voltando à realidade, Elizabeth percebeu que a sala se dividida em duas partes, pois de costas para a lareira ficava um sofá com uma outra poltrona ao seu lado; no centro, uma mesinha retangular de madeira; uma pequena estante próximo à parede com uma TV suspensa nela.

No sofá estava uma garota lendo uma revista em quadrinhos, ela teve sua atenção voltada para os três quando eles entraram no cômodo. Ela imediatamente jogou seus olhos castanho-escuros sobre ambos e sorriu. Seu nome era Daisy. Elizabeth soube disso porque Thomas o pronunciou, pedindo logo em seguida para que Daisy fosse "chamar os outros", ao que a jovem atendeu prontamente, jogando a revista sobre a pequena mesa e levantando-se em um pulo. Ela saiu por onde Patrick e Elizabeth entraram, pedindo "com licença" ao passar entre os dois. Pela rapidez com que fizera tudo isso era visível para todos que a jovem tinha curiosidade em saber de quem se tratava aqueles dois. Elizabeth e o pai sorriram com o modo apressado da garota, enquanto Thomas não se dava ao trabalho de reprimir o riso e balançava a cabeça em negação.

O anfitrião convidou-os a sentar. Patrick e Elizabeth ocuparam o sofá de couro e Thomas ocupou a poltrona. Enquanto esperavam Daisy retornar com "os outros", os dois homens recordavam fatos do passado e Elizabeth sorria, mas não estava totalmente presente naquele momento, parte de si tentava prever quem iria atravessar o limiar da porta; mas suas suposições eram vãs e em nada lhe ajudavam a descobrir o que tanto desejava.

Por fim, após alguns minutos, viram Daisy retornar à sala acompanhada de outros três jovens, duas mulheres e um homem. Assim que atravessaram o limiar ambos pararam e ficaram ali mesmo de pé. Elizabeth não conseguiu evitar e correu o seu olhar esverdeado sobre todos eles, em um misto de curiosidade e timidez que lhe fazia passar os olhos de um para o outro rapidamente. Daisy, que estava mais adiantada que os outros, era a mais baixa do grupo; tinha os cabelos negros e cacheados, naquele momento com um penteado meio preso, e a pele morena. A garota ao seu lado esquerdo também possuía cabelos negros, porém ondulados que iam até o pescoço; seus olhos eram cor de chocolate e sua pele, clara; ela assemelhava-se bastante com o garoto ao seu lado, que possuía as mesmas características, mudando apenas alguns detalhes para encaixar-se em uma versão masculina, como os seus cabelos, lisos e penteados para trás, encontrando seu fim logo abaixo das orelhas.

- Mandou nos chamar, Senhor Francis?

Quem perguntou foi a quarta mulher na sala, atraindo os olhares dos que estavam sentados para si. Era mais alta que as outras duas ao seu lado, quase da mesma altura de Elizabeth, porém esta ganhava por alguns centímetros. Aquela tinha cabelos loiros e ondulados, escorrendo um pouco abaixo dos ombros. Seu olhar era profundo e hipnotizante, tanto pelo azul que preenchia aquelas íris, como pela firmeza que ostentava. Sua pele era clara e a sua postura firme. Elizabeth não sabia quantos anos ela tinha, mas a julgar pelo seu corpo esbelto, de seios grandes e quadril arredondado, parecia mais velha do que realmente devia ser. Olhando para aquela Afrodite humana e mortal, Elizabeth não evitou em comparar-se com ela.

- Mandei, sim, Raven - respondeu o velho, ajeitando-se na poltrona.

- Eu disse que não era brincadeira. - Daisy falou, cruzando os braços e virando a cabeça na direção da mulher.

Raven fez um "rum" e olhou para Daisy com indiferença.

- Talvez se você e o Adam resolvessem sair da 5a série, alguém levasse a sério o que vocês falam. - Após responder Raven voltou o olhar, agora impaciente, para o outro lado. Daisy fez uma careta para ela enquanto Adam, oscilando o olhar entre as duas, perguntava o que tinha feito, mas ambos foram interrompidos por Thomas.

- Vocês não vão começar com isso agora, não é, meus queridos? Não viram que temos visitas? - Thomas indicou com a mão os dois sentados no sofá. - Aliás, onde está o Josh?

- Tava no banho, mas se o senhor quiser posso verificar se ele já saiu - falou Daisy.

- Não é necessário - respondeu, fazendo um certo esforço para levantar-se da poltrona, quando finalmente se pôs de pé, continuou: - Chamei-os aqui para lhes apresentar o novo membro da Sociedade dos Feiticeiros Modernos; esta é Elizabeth Furler e este é seu pai, Patrick.

Os recém-chegados sorriram para os quatro jovens, que após a fala de Thomas lhes desejaram "bom dia" e "boas-vindas" para Elizabeth. Contente, Thomas voltou a se sentar.

- Já que nos chamou apenas para isso, acho que posso voltar para os meus estudos. - Raven forçou um sorriso e fez um sinal com a cabeça de que ia se retirar.

- Espere, Raven - chamou o Francis no instante em que a loira se virou. Raven voltou a olhá-lo. - Poderia mostrar à srta. Furler o seu quarto?

- Claro. Me siga. - Após dizer estas palavras, Raven saiu da sala, Elizabeth foi logo atrás.

- Alice, poderia pegar um café para mim e o sr. Furler? - Thomas perguntou para a jovem de cabelos pretos e ondulados ao lado de Adam.

- Posso, sim - disse com um sorriso, saindo imediatamente, sendo seguida por Daisy.

- Sério, sr. Francis? Logo a Raven? Ela vai assustar a garota - comentou Adam, esboçando um sorriso sarcástico.

- Não fale assim, Adam, ou Patrick vai achar que a filha dele estará entre más companhias - respondeu o velho com uma pitada de humor.

Patrick soltou uma risada.

- Não se preocupe, eu sei que não está - afirmou o Furler, oscilando o olhar entre o jovem e o seu amigo.

Enquanto isso, no andar de cima Raven guiava Elizabeth até o seu quarto, como pedira o Francis. Caminhavam em silêncio, mas enquanto a primeira mantinha aquele par de olhos azuis sempre à sua frente, Elizabeth olhava ao redor, observando as paredes, os quadros nelas suspensos; as janelas; as portas dos quartos pelos quais passavam; de vez em quando, também olhava para Raven, pensando no que poderia falar para quebrar aquele silêncio um tanto desconfortável.

- É uma mansão muito bonita - comentou, tentando atingir o seu objetivo.

- É, sim. - Raven concordou, parando em frente a um dos quartos, depois virou para Elizabeth. - Mas lembre-se que você não está aqui para tirar férias e sim para nos ajudar a capturar um assassino e evitar um genocídio; já que o Conselho dos Anciões a escolheu para se juntar a nós, é porque você deve ter algo de proveitoso. Esse é o seu quarto, a chave deve estar em algum lugar lá dentro. - Ela indicou o cômodo com a cabeça e saiu sem olhar para trás.

Elizabeth acompanhou a loira com o olhar por alguns segundos, antes de rir da situação, enquanto balançava a cabeça de um lado para o outro. Em seguida, aproximou-se da porta, girou a maçaneta e entrou no quarto. Ela parou no meio do cômodo, deixando a porta encostada, e esquadrinhou o quarto com o olhar; era mais grande que o seu, no apartamento que morava com o pai, em um dos lados havia uma cama com um criado mudo, que segurava um pequeno abajur; na frente, ficava uma cômoda com um espelho oval, estilo vitoriano, suspenso na parede acima do móvel. Na outra extremidade, oposto ao espaço onde a cama estava, Elizabeth viu uma pequena estante de madeira recheada de livros; sorriu e apressou-se para conferir os títulos naquelas pequenas prateleiras, suas malas, que quando ela entrou já estavam de pé próximo à cômoda, podiam esperar.

Enquanto estava de joelhos, conferindo o título dos livros e sua sinopse, folheando alguns de forma rápida, Elizabeth ouviu a porta abrir. Imediatamente ela se levantou e ao se virar, viu que tratava-se de Daisy e a outra garota de olhos cor de chocolate.

- Espero que não estejamos incomodando - falou a segunda com um pequeno sorriso.

- Não estão. Eu só tava olhando esses livros. - Elizabeth olhou rapidamente para a estante atrás de si.

- Ah, que bom, então. Nós viemos novamente te dar as boas-vindas à equipe, se precisar de ajuda com algo é só falar com a gente. Aliás, meu nome é Alice... Alice Bailey. - Ela estendeu a mão para Elizabeth, que apertou imediatamente.

- Agradeço pela gentileza. Na verdade eu preciso mesmo de alguém para me mostrar a mansão, pois acho que a Raven não gostou muito de mim. - Elizabeth riu.

- Relaxa amiga, aquela ali não gosta de ninguém. - Daisy afirmou. Ela estava de braços cruzados atrás de Alice.

- Não é verdade, é apenas o jeito dela - comentou a outra, dando espaço para Elizabeth passar. - No fundo a Raven é uma boa pessoa.

- Deve ser bem lá no fundo mesmo, tão lá no fundo que não dá nem pra ver - ironizou a primeira, observando Elizabeth sentar-se na cama.

Elizabeth soltou uma risadinha com a fala da sua mais nova amiga.

- Ai, desculpa meninas, não era a minha intenção falar da Raven, eu nem conheço ela direito, talvez só esteja tendo um péssimo dia; mas enfim, querem me ajudar a desfazer as malas?

- Eu quero! Principalmente se você tiver algo pra me doar. - Daisy falou rapidamente, correndo para sentar ao lado da ruiva.

- Daisy, pelo amor!... - repreendeu Alice, depois riu baixinho e andou para perto das duas.

A porta que fora fechada por Alice e Daisy quando estas entraram novamente foi aberta e as três garotas viram Adam entrar no quarto.

- Oi, meninas - cumprimentou o jovem com os olhos semicerrados sobre Elizabeth, tentando ser sedutor.

- Adam, bate na porta! Você não tá entrando no seu quarto! - Alice reclamou, franzindo as sobrancelhas e cruzando os braços.

- É verdade. - Adam falou baixinho, retornando à sua expressão normal. - Desculpa por isso. - Ele sorriu amarelo para Elizabeth.

- Tá tudo bem, só não faz isso de novo, tá bom? - falou a ruiva, levantando-se.

- Você é muito sem noção mesmo - comentou Daisy, encarando o jovem e balançando a cabeça de um lado para o outro.

- Eu já pedi desculpas, okay? Eu só vim avisar que o pai dela tá indo embora. - Adam desviou o seu olhar de Daisy para Elizabeth. - O senhor Francis pediu pra eu te chamar.

- Okay, eu já tô indo. - Elizabeth falou quase em um sussurro, pois a ideia de ficar sem o pai continuava causando um aperto no seu peito. Por fim ela respirou fundo e deixou o quarto.

•••

Se chegou até aqui não esqueça de deixar a estrelinha e me dizer o que achou do capítulo ;)

Sugestões, elogios e críticas construtivas serão bem-vindas!

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