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Prologo

Herói ou vilão? Embora em alguns casos possa ser claro quem é quem, em outros essa linha tênue é ultrapassada sem sequer perceber. Às vezes, nos julgamos justiceiros ou salvadores, contudo, tudo o que fazemos é causar dor e morte.

Então, como saber quando passamos esse limite? Mesmo quando nossas intenções são boas, a maneira como as executamos pode ser desastrosa, até mesmo quando a intenção é apenas sobreviver!

Em 2100, a BSRH (Base de Sobrevivência da Raça Humana) guarda não apenas cerca de 200 pessoas, mas grandes segredos. Alguns que perturbam os sonhos, outros apenas para esconder sua verdadeira face; tudo seria pelo bem maior, pelo menos é o que acreditam.

Antoni era um rapaz de cerca de vinte anos, com seus curtos e lisos cabelos ruivos, leves sardas espalhadas pelo rosto, vestindo seu uniforme tradicional de calças de abrigo pretas e uma camisa de manga curta de cor laranja escura.

Ele se encara no espelho, sua mente não para de pensar na sua tarefa: 'Hoje é o dia, não posso errar'. Estando disposto a realizar essa grande honra com enorme orgulho e satisfação.

Suas mãos tremiam de ansiedade, e era possível sentir seu coração bater dentro do peito como a batida de um tambor, era a terceira vez em sua vida que ele se sentia assim.

Então, sons de batidas metálicas chamam sua atenção, fazendo ele dar um leve pulo de susto. "Está tudo bem?", o timbre da voz profunda e vibrante era inconfundível. Heitor.

"Está sim, senhor. Aconteceu algo?" Perguntou curioso.

"Não, e não precisa me chamar de senhor. Só que as crianças estão ansiosas, principalmente porque hoje é o grande dia. Não as faça esperar muito, Antoni." Era o seu dia como tutor delas e ele queria que fosse especial.

Sentindo a água gelada passar pelos dedos de suas mãos trêmulas, jogava em seus rosto para se sentir energia, pegando a toalha e se secando para terminar de se lavar.

"Claro", uma leve pausa para respirar é suficiente "Heitor, é uma grande honra o senhor vir à minha presença".

"Agradeço pelo elogio, mas insisto que se apresse. Elas estão realmente muito ansiosas, e crianças de dez anos naquele estado energético correm um grande risco de quebrar algo aqui dentro", completou, fazendo o jovem rapaz soltar uma risada que se misturava com seu nervosismo.

Ele saía do banheiro que era anexo ao seu quarto, que era visualmente modesto, contudo, possuía uma enorme tecnologia de ponta. O espaço era pequeno e cúbico, com apenas uma cama de casal no centro e, à frente, uma tela de vinte e duas polegadas.

O barulho de seus passos no chão se assemelhava ao de um martelo batendo em uma bigorna, em um ambiente predominantemente azul escuro, sem grandes detalhes decorativos que chamassem a atenção.

"Antoni", uma voz feminina e robótica chamou pelo seu nome. "O senhor está atrasado cerca de 15 minutos para sua palestra, recomendo que se apresse para evitar um atraso maior". Ela falava pausadamente, com um intervalo de quase um segundo entre uma palavra e outra.

"Ok, Anmyni, poderia, por favor, mandar as crianças me esperarem na vista da janela? Estarei lá o mais rápido possível." Enquanto falava, um copo de café saiu de uma repartição da parede, acompanhado de uma maçã de brilho incrível.

Ele pegou o fruto e a bebida, sem perceber a temperatura acabou sentindo uma leve queimação nos dedos que logo em seguida balançou para diminuir o ardor.

Saiu correndo apressadamente pelos corredores estreitos e longos, nos quais não havia nenhuma janela, apenas dutos para circular o ar. Passando por algumas pessoas pelo caminho.

"Bom dia Antoni, atrasado como sempre?" Cumprimentou um velho senhor.

"Perdi o horário, acho que acabei dormindo demais" respondeu, começando a caminhar de costas para olhar em direção de quem conversava.

"Conta-me uma novidade" sorriu o velho homem.

"Hoje é o dia de ficar com as crianças, vão aprender várias coisas comigo". Gritou enquanto se afastava.

"Só não vão aprender a chegar no horário" brincou o homem, fazendo Antoni ri um pouco.

No meio do caminho, enquanto olhava para trás, ele esbarrou em uma menina que estava distraída em seu tablet. O forte choque era como se tivesse levado um empurrão em direção ao chão, derramando o resto do café sobre o piso e fazendo solta um leve suspiro.

"Droga!" Exclamou perdendo seu copo vazio. Levantando rapidamente e ajudava a moça.

"Desculpa, estou atrasado, realmente tenho que ir." Ele tentou se levantar rapidamente, mas antes de sair, ela o puxou pela camisa, aproximando-se de seu rosto e encarando diretamente seus olhos castanhos.

"Não estaria atrasado se acordasse mais cedo." Alertou enquanto acariciava seu rosto, sentindo como se um tecido de seda o estivesse tocando.

"Espero que não se atrase para seu aniversário", disse ela em um tom provocativo e calmo, com um sorriso malicioso.

"Claro que não. E o que você estaria guardando para mim, Enid?" perguntou curioso, enquanto admirava seus olhos azul-claros e seus lábios médios e rosados, um amor que começou há menos de dois anos.

"Surpresa, mas só se você não se atrasar para hoje à noite", ela o empurrou para trás e virou as costas para ele, caminhando de forma elegante, enquanto o barulho de seus passos diminuía à medida que se afastava.

Após alguns poucos segundos pensando, ele lembrou-se de seu compromisso atual e encaminhou-se para lá, enquanto devorava a sua fruta.

Chegando finalmente ao local desejado, encontrou os pequeninos brincando de um lado para o outro, arremessando pequenas bolas de papel uns nos outros, alegremente e indiferentes à presença de seu tutor recém-chegado ao local.

Uma sala um pouco ampla, na qual eram anexados dois corredores apenas, com portas que se abriam como se fossem uma lente antiga de uma câmera fotográfica, de forma automatizada.

Entre as várias bolinhas que cruzavam o ambiente, uma atingiu Antoni no rosto, fazendo-o sentir algo úmido e frio grudando em sua bochecha. Todos ali notaram sua presença e pararam abruptamente suas ações para encará-lo.

"Tudo bem, mas terão que limpar tudo, ok?" falou calmamente, gesticulando com as mãos, com enorme confiança.

Um breve silêncio correu por um segundo, até que... "Ataquem!" uma criança gritou, fazendo todos jogarem suas últimas munições nele.

Usando os braços, ele se defendia do ataque dos pequenos, impacientes pelo tempo de espera de sua presença.

"Ou vocês param, ou vão ficar mais um ano sem ver o que estão aguardando a anos", isso fez as crianças pararem imediatamente.

"Tudo bem? Todos estão calmos?" perguntou, colocando as mãos na frente do rosto.

Naquilo, todas as crianças riram, um momento descontraído para todos. "Vamos ver hoje?" perguntou um pequenino que não conseguia conter sua empolgação, dando vários pulos.

"Não vamos ver só hoje, veremos agora", disse, fazendo todos ficarem esperançosos e alegres. Durante toda a vida delas, só ouviram descrições dos cenários do outro lado e hoje finalmente se deliciariam com aquela visão magnífica.

"Diante dos olhos de vocês, a maior maravilha do universo", disse Antoni. A janela abriu-se lentamente, revelando uma vista deslumbrante. As crianças, boquiabertas, contemplaram o exterior pela primeira vez, com corações acelerados e olhos brilhando.

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