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Feentina

Sua mão deslizava pela grama, sentindo entre seus dedos e cavando na terra fofa e úmida. Era difícil acreditar no que via, sentia e ouvia. O doce cheiro das flores, era algo totalmente diferente do que havia sentido em sua vida. O seu reflexo na água não era suficiente para provar que ele realmente está ali, naquele lugar, mas que lugar afinal é esse?

Gira em todos os lados, olha para cima, procurando desesperadamente por algo. A forte luz da estrela daquele planeta, que tinha função igual o nosso sol, ofusca sua visão. Obrigando a colocar a mão na frente de seu rosto para proteção.

"Acordou mais cedo do que pensei". Aquela voz era reconhecível, alguém que deveria lhe dar muitas explicações.

"Que lugar é esse?" Perguntou em direção da origem da voz, porém os seus olhos continuam entreabertos por causa da forte luz que invadiu a sua íris.

"Feentina, quarto planeta desse sistema estrelar" Aos poucos sua visão voltou, e a figura que falava ganhou forma. Alexander, seu pai.

"Feentina?" perguntou incrédulo, o encarando demonstrando sua confusão. "o planeta inabitável? Parece bem habitável para mim!" Esticando seu braço, como se estivesse apresentado toda a vida que lá continha.

"Isso aqui é só uma pequena ilha. Boa para duas pessoas, mas longe de ser o ideal para uma população se reerguer. Nem todo lugar é como esse." O cientista carrega consigo uma pequena arma de choque de disparo longo, para a sua segurança.

"Não custava nada então dar uma pequena pausa aqui. Sabe, tem gente enlouquecendo de viver presa lá dentro, apesar de que eu acho que você não está falando toda a verdade, para variar."

Sua voz estava num tom acusador. Ele sentia que tinha algo de misterioso naquele lugar, seria difícil voltar a ganhar confiança em seu pai.

"Mas já que estamos aqui, o que você sabe desse de lugar. Mas por favor, apenas verdades, não vejo necessidade de mentiras. Será que tem algum animal perigoso vivendo nessa ilha?"

Usando sua mão como proteção agora, ousava olhar mais uma vez em direção ao céu que estava limpo e com poucas nuvens, um laranja magnífico, o que indicaria que não choveria pois o vento que sobrava era bem fraco. Um bom tempo para explorar o local.

"Feentina tem uma temperatura média de 25 graus e é cerca de um ponto quarenta e cinco vezes maior do que a Terra. O dia dura cerca de 35 horas e um ano 525 dias, bem maior do que estamos acostumados e temos muito mais tempo. Vai demorar para regular o sonho."

Eles tinham todos os dados do planeta que precisavam, iria demorar a adaptação, mas que outra escolha tinha.

"Sobre os animais" continuou falando, indo em direção do jovem que parecia a procura de algo. "à leitura térmica não apontou nada, mas sempre bom prevenir, não é mesmo?"

Alexander mostrava sua arma imponente com uma tecnologia bem avançada, como um sinal que estaria preparado para qualquer perigo que aparecesse. Sua aparência de assemelha a uma espingarda, mas bem mais robusta e com um cano com uma abertura longa para disparo de alta concentração.

"O que foi que você me deu afinal?" Passava a mão desesperadamente em seu rosto, como se fosse encontrar algum efeito colateral.

"Um gás do sonho, muito forte. Como você estava sobre influência da fruta era perceptível que tivesse um efeito mais fraco, porém não pensei que fosse tanto."

Então Alexander puxa o seu filho em sua direção. "Você acabou de ver o seu rosto no reflexo, quer se acalmar um pouco?"

"Me acalma?" Enquanto se expressava, empurrou o para longe. "Só pode estar de brincadeira comigo! A gente está num lugar que nunca vimos, com quase o dobro de duração do dia do nosso habitual, com uma noite muito mais longa e sem nenhum suprimento" puxou todo o ar que conseguiu antes que pudesse dar um grito bem alto com toda a sua voz.

"COMO CARALHOS QUE VOU ME ACALMAR?" Parecia que tinha gastado todo o ar de seu pulmão de tão ofegante que tinha ficado.

"Já desabafou?" O cientista parecia não ligar para a reclamação dele, quando ficava de braços cruzados.

"Não, tenho muito mais para falar." Antoni apontava de maneira rígida o seu dedo na direção do homem que estava a sua frente.

"Que caralho de ideia foi essa de fugir? Você achou que eles iam fazer o que? Nós matar? Agora imagina o que devem estar pensando sobre a gente, o que a Enid deve estar achando sobre mim?" Nesse momento ele bateu as duas fortemente contra o seu peito, mesmo que o machucasse, batia várias vezes, seu rosto estava vermelho semelhante à de um pimentão.

"Sugiro que esqueça tudo, aqui vai ser uma nova vida, do zero. De qualquer forma estamos mais seguros aqui, do que lá. Não se preocupe, trouxe vários equipamentos para gente sobreviver, colher e filtrar a água da chuva, cultivar algumas plantas e temos comida para dois meses dentro da cápsula"

Alexander falava com um enorme sorriso em seu rosto, como se trouxesse grandes e ótimas novidades, para ele parecia que foi um simples acampamento com o seu filho. Porém, Antoni tinha uma ideia totalmente diferente de seu pai.

"Chega disso, vou usar a cápsula e mandar um sinal. Melhor admitir a culpa e voltar logo para dentro, foi legal e vi a natureza pela primeira. Agora vamos voltar para um lugar realmente seguro " Antoni dava os primeiros passos em direção a cápsula, porém foi interrompido pelo seu pai que se atravessou em seu caminho de maneira apressada.

"Melhor não fez isso!"

"Ou o que?" O jovem ruivo desafiou sua autoridade, fazendo um clima pesado circular por eles.

"Você não vai querer saber"

"Estou louco para saber" A tensão entre os dois pareceu aumentar drasticamente, Antoni fecha seus dois punhos como se a qualquer momento fosse o golpear.

"Tudo bem, mas depois não diga que não te avisei" Sentindo o ódio crescendo dentro do jovem, preferiu abrir passagem e logo foi entrando na nave junto de seu filho.

"Como faço para enviar alguma mensagem, sinal, sinalizador, qualquer coisa. Ou como faz para pilotar de volta?" Antoni olhava para todos os botões, porém estava muito confuso, pois não entendia nada e não sabia onde apertar.

"Anmyni, mostrar imagens de algumas horas mais cedo" Nesse instante uma pequena tele se projetou do teto na frente deles.

"Anmyni está aqui?" O ruivo parecia mais confuso e o seu pai respondeu apenas com um aceno respondendo de forma positiva. "Que imagens são essas?"

"Olha, somente olha" apontou em direção a pequena tv.

As imagens eram da reunião que houve, podia ouvir a declaração de Heitor, o que chocava ver ele sendo acusado daquela maneira. Logo após as pessoas se voltando e acusando a Enid, fazendo o coração de Antoni disparar, queria poder se tele transporta para a proteger, mas nada podia fazer e aquilo só o deixa mais angustiado e com mais raiva.

"Precisamos voltar, a Enid não tem nada a ver com isso. Não ligo o que façam comigo, ela não pode ser punida por algo que não fez" Seus olhos ficavam vermelhos, como se estivessem ardidos. Seus dentes rangiam, emitindo um barulho irritante.

"Se acalme, Heitor convenceu todos que ela é inocente e ninguém vai tocar nela. Fiquei olhando-os toda hora para ver suas reações com a verdade, melhor do que ver ao vivo."

"Se fizeram isso com ela que é inocente, imagina com a gente. Foi por causa dessas imagens que tive certeza de que eu fiz o certo. Essa é a nossa nova realidade, temos que aceitar." Gentilmente coloca a sua mão sobre o ombro do pequeno médico desolado com o cenário que tinha que enfrentar.

Aos poucos sua ficha parecia que tinha caído, a verdade amarga que teria que aceitar pelo resto de sua vida. Significaria nunca mais a ver, nunca mais a ter em seus braços. Provavelmente ela não gostava mais dele, sabia que não deveria ter mentido para o seu amor, e agora só deveria ter sobrado ressentimentos.

Suas pernas fraquejam, como se fosse simples varetas de bambus. Seus braços buscam algo para se apoiar, para que não despenque no chão gelado da nave. Dando um poderoso soco contra a parede para extravasar toda a sua frustração.

"Sinto muito" Era a única coisa que o cientista conseguiu elaborar.

"Não importa, que diferença faz. Agora ela me odeia e com razão e eu nunca vou conseguir falar a verdade. E mesmo que ela fique do meu lado, significaria que todos iriam a odiar. Enid está melhor com a gente aqui, longe dela" esfregava seus olhos vermelhos, para esconder suas lágrimas. Antoni só conseguia ver Enid deitada em seu quarto, antes de desligar o monitor de maneira definitiva.

"O que temos que fazer aqui?" Enxaguando toda a água de seus olhos antes de se virar para seu pai, tentando demonstrar nenhum sentimento.

"Vamos, vou de mostrar um lugar. Talvez mude um pouco seu ânimo"

Os dois saiam da nave em direção do desconhecido, novas terras, áreas e sabe-se lá o que iriam encontrar naquele território. Agora cada dia seria uma luta pela vida, não teriam mais o conforto que estavam acostumados.

A cápsula se fecha lentamente após a saída dos dois homens, garantido que ninguém entraria naquele lugar além deles. Porém, cerca de meio minuto depois aparece um aviso na tela de comando, piscando e iluminando o local por dentro.

"MENSAGEM RECEBIDA DE B.S.R.H.
ORIGEM: ENID
ASSUNTO: URGENTE
DESTINO: CÁPSULA DE FUGA 03" 

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