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27_ Ciúmes.

( Narrado por Mason )

Dei um último chute no saco de pancadas e parei quando senti o suor escorrer por minha testa. Passei a mão direita por meu cabelo, puxando os fios para trás para que não grudassem.

Olhei na direção de Arizona que já estava deitada em minha cama. Seus olhos ainda estavam abertos, mas era nítido que ela estava com sono.

ㅡ Por que não vai dormir? ㅡ A encarei.

ㅡ Não estou com sono. ㅡ Disse com voz de sono.

Balancei a cabeça negativamente e virei as costas para ela para abrir o armário. Puxei uma muda de roupas e saí do quarto deixando a porta aberta. Tomei um banho frio, me vesti e saí do banheiro indo em direção a cozinha. De primeira me assustei com a decoração natalina que enfeitava a minha sala. Eu demoraria um pouco para me acostumar com tantas luzes e cores no meu apartamento.

Passei direto para a cozinha notando que havia algo no forno, como ela costumava fazer. Arizona havia deixado um jantar pronto para mim.

Tirei o prato do forno, o coloquei no microondas para esquentar e bebi um pouco de água. Continuei encarando minha sala toda colorida enquanto esperava que a comida esquentasse.

Lembrei-me dela pulando por aquela sala enfeitando tudo e deixei um sorriso escapar.

Parei quando o microondas apitou. Deixei a garrafa sobre o balcão, peguei a comida, peguei a garrafa novamente e voltei ao quarto.

Coloquei o prato de comida na minha escrivaninha junto da garrafa d'água e olhei para a janela. Eu ainda estava com calor, mas notei que um vento frio entrava por ela.

Olhei na direção de Arizona e, como eu imaginava, ela estava dormindo. Acabei me levantando e indo até o meu armário. Peguei um cobertor e a cobri com cuidado para que não sentisse frio.

Após cobri-la, me peguei encarando seu rosto. Ela dormia de forma bem tranquila. Seus cabelos pretos estavam jogados por meu travesseiro enquanto o seu perfume era tudo o que eu conseguia sentir.

Ela estava tão linda...

Balancei a cabeça negativamente e me sentei na frente da minha escrivaninha. Comecei a jantar enquanto calculava os gastos daquele mês e essas coisas mais chatas. Após passar uns minutos, ter terminado de comer e também ter terminado a garrafa d'água, me levantei tentando não fazer barulho e voltei à cozinha. Lavei o meu prato, peguei outra garrafa e voltei pelo corredor, porém passei em frente ao quarto da Arizona e percebi que ela havia deixado seu notebook aberto sobre a escrivaninha.

Entrei em seu quarto que tinha piscas-piscas nas janelas, fazendo o quarto ficar colorido. Afastei a cadeira da escrivaninha, já que só iria desligar o notebook, não iria demorar. Porém, quando mexi o mouse, o que apareceu na tela foram as fotos que aquele fotógrafo havia tirado de nós dois.

Involuntariamente puxei a cadeira de volta e me sentei na frente do computador. Comecei a passar as fotos até que parei na que ela havia me abraçado por ter topado assistir aos filmes de Natal com ela.

Não sei dizer o motivo por ter ficado meio ansioso vendo aquilo. Talvez nervoso. Eu até dei um zoom na foto para ver o sorriso dela enquanto me abraçava.

Eu estava tão confuso nos últimos dias. Arizona mexia comigo de um jeito que eu não conseguia entender. Ela me deixava todo confuso. Tudo o que eu queria era não confiar em ninguém, mas agora sinto que confiaria até o meu coração a ela.

Me afastei do notebook quando ouvi meus próprios pensamentos e balancei a cabeça novamente.

ㅡ O pai dela a confiou a mim e eu preciso me concentrar em cuidar dela, só isso. ㅡ Disse para mim mesmo. ㅡ Não posso gostar dela. Quando tudo isso passar, ela volta para o Brasil e eu vou continuar aqui, sozinho. ㅡ Puxei o ar, mas o soltei de forma desanimada.

Desliguei seu notebook e, após fecha-lo, voltei ao meu quarto. Arizona continuava na mesma posição. Minha coberta ainda a cobria até seus ombros.

Puxei a cadeira da minha escrivaninha e me sentei olhando para ela. Ela certamente me odiava por ser rude e " rabugento ", como ela mesmo diz o tempo todo. Era isso que eu queria antes, assim a manteria longe, como todos. Mas... Agora já não queria.

[...]

ㅡ Você não está com dor nas costas? No pescoço? ㅡ Ela insistia. Estávamos no carro indo para o teatro.

ㅡ Não, Arizona. Eu estou bem. ㅡ Eu estava sim com um pouco de dor, mas não quis admitir.

ㅡ Mason, você podia ter me acordado! Você dormiu naquela cadeira, com certeza está com dor. ㅡ O tom de sua voz e sua expressão entregavam o quanto ela estava se sentindo culpada.

ㅡ Arizona... ㅡ Parei o carro em frente ao teatro e a olhei. ㅡ Eu tinha o sofá se quisesse dormir confortavelmente. Eu dormi na cadeira porque estava calculando as minhas contas desse mês, gastos e tudo mais. Acabei dormindo no meio delas, não foi porque você estava na minha cama. Isso já aconteceu outras vezes, relaxa. Agora sai do carro porque chegamos.

ㅡ Você e seu jeito delicado. ㅡ Disse com deboche, o que me fez sorrir para ela.

ㅡ Às 18h vou estar aqui para ver sua cara de brisada ali na porta! ㅡ Falei de dentro do carro.

ㅡ Vai ver se eu estou na esquina, Mason! ㅡ Ela gritou antes de entrar no teatro.

Toquei o volante do meu carro, mas não saí do lugar. Eu ainda estava com um sorriso por causa do grito dela.

Juro que fiquei um bom tempo ali. Eu ainda não sabia para onde iria, então fiquei parado no carro vendo o cronograma do próximo final de semana. Eu ia ter uma luta na próxima sexta-feira.

Olhei ao canto da tela percebendo que era quarta-feira.

Coloquei o celular no banco do passageiro, mas percebi que havia outro celular ali. O de Arizona.

Ri ao notar que ela havia esquecido, o peguei e saí do carro. Tranquei o mesmo e entrei no teatro, para minha sorte, já dei de cara com Amelka pendurando uns cartazes na recepção.

ㅡ Amelka? ㅡ Chamei por ela.

ㅡ Ah, oi, Mason! O que faz aqui? ㅡ Ela se virou para mim.

ㅡ A Arizona esqueceu o celular no meu carro, você pode entregar para ela? Por favor? ㅡ Estendi o aparelho.

ㅡ Ah... ㅡ Ela olhou na direção de uma porta, porta que eu cri dar para o auditório, onde assisti a última peça com Arizona. ㅡ Ela está ali no auditório com a Lisa projetando uma cena. Pode ir lá, é que eu estou com as mãos cheias de cola. ㅡ Mostrou as mãos sujas.

ㅡ Não tem problema?

ㅡ Não, pode ir lá. ㅡ Ela balançou a cabeça.

Assenti e segui na direção da porta. Abri-a tentando não fazendo barulho para não atrapalhar o que quer que seja um projetar de cena e entrei no auditório.

O auditório estava praticamente vazio, a não ser por uma mulher sentada na primeira fileira observando as duas pessoas que estavam sobre o palco: Arizona e aquele cara que a acompanhou até a porta no dia da audição dela. Acho que se chama Leonard.

ㅡ Eu já ouvi tantos " eu te amo " nessa vida, Matthew. ㅡ Arizona dizia com um papel em sua mão, provavelmente o roteiro. ㅡ Só palavras não vão me convencer.

ㅡ Mas, eu estou disposto a provar todos os dias o quanto te amo, Grace! ㅡ O rapaz se aproximou de Arizona. Ele também tinha um papel nas mãos. ㅡ Eu te escrevo cartas, te mando flores, te elogio quantas vezes forem preciso, farei de tudo para provar que você é o amor da minha vida!

Nesse momento, o rapaz se aproxima mais. Sua mão tocou o rosto de Arizona e seu rosto ficou a poucos milímetros de tocar o dela.

Não sei dizer o que senti naquele momento. Eu sabia que era atuação, o trabalho dela. Mas algo ardeu dentro de mim de repente e um incomodo tomou o meu peito.

ㅡ Ok, podem parar. ㅡ A mulher os interrompeu antes que o beijo acontecesse. ㅡ Eu preciso melhorar esse roteiro.

ㅡ Mas, estamos indo bem? ㅡ O rapaz perguntou.

ㅡ Sim, estão ótimos. ㅡ A mulher subiu no palco.

ㅡ Lisa, eu estou meio... Incerta do meu papel. Digo, é a minha primeira peça e... Fazer de cara uma protagonista é uma responsabilidade muito grande. ㅡ Arizona disse sem jeito.

ㅡ Você não é obrigada a nada, ok? Eu achei melhor colocar você nessa peça porque você e o Leonard se deram muito bem como casal fictício. Mas, você não precisa participar se não quiser. Entendo que seja um peso enorme começar já numa protagonista, então você quem decide. Tudo bem? ㅡ Arizona assentiu e a mulher notou minha presença. ㅡ Posso ajuda-lo? ㅡ A mulher perguntou, fazendo Arizona e Leonard olharem para mim.

ㅡ Mason? ㅡ Arizona arqueou uma sobrancelha e eu me aproximei deles. ㅡ O que faz aqui?

ㅡ Você esqueceu o seu celular no carro, vim te entregar. ㅡ Estendi para ela pegar do palco mesmo.

Arizona agradeceu, mas eu não consegui sair dali sem encarar o rapaz. Eu ainda sentia aquela sensação ruim quando saí do teatro.

•••
Continua...

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