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10_ Amelka.

ㅡ Deixa eu adivinhar... ㅡ Coloquei o copo se vidro sobre a bancada e apoiei minhas mãos sobre a mesma enquanto tentava respirar. Sabe quando parece que a água desceu pela sua garganta, mas depois tomou um caminho errado? Foi isso o que aconteceu comigo. Culpei minha epiglote no início, mas sei que a culpa foi minha por ficar parada igual uma maluca olhando para Mason. ㅡ Se assustou de novo?

ㅡ Vai ver se eu to na esquina. ㅡ Falei ainda com dificuldade colocando o copo dentro a pia e respirando fundo.

ㅡ Ta acordada essa hora por que? ㅡ Ele se aproximou, pegou um copo e também o encheu de água.

ㅡ Estava lendo. Mas, mesmo se não estivesse, como poderia estar dormindo com o barulho que você está fazendo? ㅡ O encarei apoiando as mãos na bancada da pia.

ㅡ Que barulho? ㅡ Levou o copo até a boca.

ㅡ Qual você acha? ㅡ Arqueei a sobrancelha.

ㅡ Ué, eu avisei que treinava as vezes. ㅡ Disse após beber toda a água que estava no copo. Devo deixar claro que o copo era grande e estava bem cheio. Ele engoliu tudo em segundos. Logo depois deixou o copo ao lado do meu na pia.

ㅡ Não imaginei que seria de madrugada. Os vizinhos nunca reclamaram com você? ㅡ Observei-o abrir uma das janelas, permitindo que um vento entrasse. Um vento bem frio que me fez dar uns passos para trás e abraçar meus próprios braços. Mason notou isso, mas ele ignorou, como sempre fazia. Apenas deixou seu corpo na frente da janela, parecendo estar sentindo muito calor.

ㅡ Não, eles entendem. ㅡ Disse sem preocupação.

ㅡ Entendem? ㅡ Fiz uma careta.

ㅡ É. ㅡ Fechou a janela rapidamente e se virou para mim. ㅡ O que quer fazer hoje? ㅡ Cruzou os braços.

ㅡ Como assim?

ㅡ O que pretende fazer hoje, Arizona. ㅡ Explicou sem paciência. ㅡ Quero saber se vai querer sair para algum lugar ou coisa do tipo, para já ter em mente o que vou fazer também.

ㅡ Ah... ㅡ Encarei o chão pensativa. ㅡ Acho que quero visitar o centro de Nova Iorque. A Times Square, a estátua da liberdade, o Central Park. Acho que até quero assistir uma peça a noite. ㅡ Sorri me divertindo com a ideia de que eu iria turistar em NY.

Parei de sorrir quando Mason apenas saiu da cozinha sem dizer nada.

Bufei com sua atitude, lavei o meu copo ( eu ia lavar os dois, mas de birra, lavei apenas o meu ) e saí do cozinha voltando para o quarto. No momento em que fechei a porta, notei que meu celular havia acendido a tela com notificação. Caminhei até ele e me sentei na cama, em seguida o peguei.

Pai- Boa noite, filha. Ou bom dia. Desculpe não ter te ligado para saber se tinha chegado bem, estou tão atolado no trabalho que só cheguei em casa agora. Provavelmente você já deve estar dormindo, então me ligue amanhã. Espero que esteja tudo bem.

Assim que terminei de ler a mensagem, liguei para ele. Me levantei novamente e parei perto da janela para olhar lá fora.

Arizona- Oi, pai.

Disse assim que ele atendeu a chamada.

Pai- Minha filha, por que está acordada essa hora?

Arizona- Não consegui dormir. Mas, e o senhor? Sei que aí não está tão tarde, mas ainda assim já passou da hora de dormir.

Pai- Eu sei, é que acabei de chegar do trabalho. As coisas na empresa estão difíceis, estou tendo que trabalhar até mais tarde. Mas, não vamos falar do meu trabalho. Como foi o seu primeiro dia em Nova Iorque?

Arizona- Foi ótimo.

Pai- Mesmo? O que você fez?

Arizona- Não fiz muita coisa, dediquei o dia a arrumar as coisas no quarto que o Mason me deu. Só saí para comprar comida. Amanhã que vou visitar o centro.

Pai- Ah, que bom. E o Mason? Está te tratando bem?

Arizona- Ah, sei lá. Acho que sim.

Pai- Como assim? Ele te fez algo?

Arizona- Não exatamente. É que ele é meio rabugento, pai. Parece até um velho.

Meu pai riu ao telefone.

Pai- O Mason é assim, filha. Não se preocupe. Ele é a cópia do pai dele.

Arizona- Conhece o pai dele?

Pai- Sim, é um grande amigo meu. Conheço o Mason desde criança, por isso o contratei para cuidar de você. Tenho plena confiança nele. E não precisa se preocupar que ele é assim mesmo, sempre na dele e de poucas palavras.

Arizona- Ah, pois comigo ele é de muitas palavras, mas todas ditas com ignorância.

Meu pai riu de novo.

Pai- É só o jeito dele, filha. Não se preocupe.

Ele bocejou.

Arizona- Eu acho que eu vou dormir um pouco para aproveitar bem o dia amanhã. Vá descansar.

Pai- Tá bom, filha. Durma bem. Eu te amo, tá bom?

Respirei fundo após ouvir aquelas palavras. Eu sabia que não tinha pai, que, tecnicamente, aquilo não era de verdade, mas ainda assim era bom. Era bom ouvir um " eu te amo " de um pai.

Nós dois nos despedimos e logo depois me deitei na cama. Deixei o celular carregando bem longe de mim para garantir que eu não iria ler mais nada e me cobri com o edredom. Encarei a janela que me permitia ver o céu estrelado lá fora e agradeci em mente por tudo aquilo estar acontecendo comigo.

[...]

Acordei sentindo uma luz no meu rosto. Abri os olhos e vi que o dia já havia amanhecido. Encarei o meu quarto e sorri ao ver que eu ainda estava ali. Acho que meu maior medo seria acordar e ver que eu estava no orfanato.

Levei os pensamentos ruins para longe e me levantei da cama. Estiquei o meu corpo, cocei os meus olhos e saí do quarto. Fui direto para o banheiro onde tomei um banho, mas acabei saindo de toalha porque não havia levado roupas. Para minha sorte, Mason ainda não havia aparecido.

Vesti uma roupa quentinha, que era um calça xadrez e uma blusa de frio branca colada ao corpo, e fui na direção da cozinha. Observei o lugar pensando no que eu faria para o café da manhã quando olhei para o forno. Abri-o e bufei quando vi a parte do jantar que eu havia deixado para Mason.

ㅡ Esqueci de avisar para Mason que tinha feito para ele também. ㅡ Resmunguei comigo mesma deixando o prato tampado sobre a bancada e ouvi alguém bater na porta.

Estranhei na hora. Aquele cara tão rude tinha amigos?

Fui até a porta arrastando as pantufas pelo chão e a abri. Quem estava ali não era um amigo do Mason, mas sim aquela garota de cabelos loiros enormes, que dessa vez estavam em duas tranças embutidas.

ㅡ Ah... Oi. ㅡ A garota pareceu surpresa quando me viu. ㅡ Tudo bem?

ㅡ Tudo sim. ㅡ Continuei segurando a porta, mas notei que ela segurava umas cartas.

ㅡ Meu nome é Amelka, eu moro duas portas para lá. ㅡ Ela apontou para o lado esquerdo do corredor, direção contrária às escadas. ㅡ O carteiro deixou a correspondência do Mason junto com a minha e eu vim entregar. ㅡ Ela sorriu.

ㅡ Ah... ㅡ Peguei as cartas que a garota estendeu. ㅡ Entra aí. ㅡ Sei que eu não a conhecia, mas depois de passar o dia inteiro com Mason ontem, eu precisava conversar com outra pessoa.

ㅡ Sério? ㅡ A garota me observou com os olhos arregalados.

ㅡ Sim, ué. Por que? ㅡ Ri me afastando da porta, para que ela pudesse entrar. Assim ela fez.

ㅡ É que eu nunca tinha entrado no apartamento do " Famoso Mason Ogden ". ㅡ Voltei para a cozinha, que não tinha divisória com a sala, então obviamente ela ainda podia me ver.

ㅡ Famoso? ㅡ Ri voltando a procurar algo para preparar o café da manhã.

ㅡ É, você não sabe? ㅡ Ela se aproximou, parando do outro lado do balcão. Neguei com a cabeça e, novamente, ela me encarou com uma expressão chocada. ㅡ Mason é lutador profissional de Kung fu. Ele compete em campeonatos importantes e é bem famoso por isso. ㅡ Deixei de encarar a geladeira e olhei para ela.

ㅡ É sério? É por isso que ninguém liga dele ficar fazendo barulho enquanto treina de noite?

ㅡ É. Todos gostam dele. ㅡ Ela apoiou o corpo de lado na bancada. ㅡ Mas, ele não gosta muito das pessoas. Pelo menos é o que parece. Sempre sério e gélido. ㅡ Ela voltou a me olhar. ㅡ Mas, e você? É o que dele? Pensei que fosse irmã ou prima, mas você não sabia dessas coisas. ㅡ Ela arregalou os olhos de novo. Comecei a notar que ela era muito expressiva. ㅡ Você é namorada dele??

ㅡ O que?? Não! ㅡ Neguei de imediato. ㅡ Eu nem conheço ele e, pelo pouco que conheço, não namoraria com ele de jeito nenhum.

ㅡ Como assim?? ㅡ Sua expressão era de espanto novamente. ㅡ O cara é perfeito, por que não namoraria com ele?

ㅡ Ele não é tão perfeito assim. ㅡ Fiz uma careta. ㅡ É muito ignorante e eu mal fiquei 24 horas com ele e já quis jogar algo na cabeça dele. ㅡ Amelka riu. ㅡ Eu cresci devorando livros de romance onde os caras são fofos e gentis. São esses que eu idealizo. Não alguém que eu vá querer socar a cada dois minutos.

ㅡ Bem, você é uma exceção. ㅡ Ela passou a mão em suas tranças, jogando elas para trás.

ㅡ Você namoraria com ele? ㅡ Comecei a preparar o café.

ㅡ A resposta é meio óbvia levando em conta o quão gato ele é, mas sei que nunca vai rolar nada. Moramos nesse apartamento faz anos e ele nunca me deu bola. Então, não me preocupo com isso. Foco em mim e no meu trabalho. ㅡ Ela sorriu de novo. ㅡ Mas, ainda não entendi o que você é dele.

ㅡ Meu pai o contratou para cuidar de mim enquanto estou aqui em Nova Iorque. É só o meu " segurança ". ㅡ Fiz aspas com as mãos e ela assentiu entendendo.

Depois de poucos segundos a porta do apartamento foi aberta e Mason já entrou tirando a camisa. O que esse cara tem que quer tirar a camisa toda hora? Ele é o Jacob?

Ao contrário de mim que apenas expressei tédio vendo tirar a camisa, Amelka ficou vermelha igual um pimentão e seu queixo caiu vendo-o entrar.

Após tirar a blusa e dar mais uns passos, ele olhou para nós e franziu as sobrancelhas quando viu Amelka.

ㅡ O que faz aqui? ㅡ A encarou.

ㅡ Ah... ㅡ A garota ficou em silêncio enquanto ainda o encarava com os olhos arregalados.

ㅡ Ela veio entregar sua correspondência. ㅡ Respondi por ela.

ㅡ Já pode ir então. ㅡ Mason ficou parado no lugar até Amelka sair do apartamento sem jeito.

ㅡ Pra que isso? A garota só veio te fazer um favor. ㅡ O questionei.

ㅡ Não confie nas pessoas que não conhece. ㅡ Ele disse antes de virar o corredor limpando o suor na testa com a camisa.

•••
Continua...

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