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Capítulo XXV: Clichês sempre dão certo

"She's a good girl, straight a student
She's really into all that self-improvement
I swear she lives in that library
But if you ask her she'll say
'That's where you'll find me!'"
Good Girls — 5 Seconds of Summer

Deitei na cama ao mesmo tempo em que Callie se levantava. Ainda completamente nua, ela caminhou até o banheiro, pegando suas peças de roupas pelo chão, e se trancou lá dentro por alguns instantes.

Que merda eu tinha feito?

— Tô caindo fora — falou de repente, chamando minha atenção. Não cheguei nem a ver o momento em que ela saiu do banheiro.

— Não precisa ir agora, Callie — murmurei e ela riu, se aproximando.

— Estou indo e não pretendo voltar, Johann. Não depois disso.

Eu precisava urgentemente de uma forma de fazê-la ficar. E ficar quieta, de preferência.

— Qual é! Já falei que não foi proposital — eu disse, me sentando e envolvendo sua cintura com meus braços, puxando-a para mais perto da cama e, consequentemente, de mim. — Não precisa ir embora, nós nem começamos.

— Johann, o que você fez... — Tentou argumentar, porém a interrompi com o barulho dos botões da sua calça sendo abertos. Callie fechou os olhos assim que dei os primeiros beijos, tirando a sua calça pela segunda vez hoje.

— Foi um erro, mas já sei como me desculpar — falei, sentindo suas mãos em meus cabelos logo em seguida.

Deitei-a novamente sobre os lençóis antes que ela puxasse a blusa para cima. Talvez, o que eu estava fazendo com Callie não fosse certo. Entretanto, eu precisava apagar da minha mente aquele corpo, aquele toque, aquele beijo e tudo o que aquela maldita noite representava.

A minha mente começou a gritar que fazer aquilo era errado no momento em que Callie abriu o sutiã. Bufei, sentando-me na cama novamente. Seu olhar perdido logo se transformou em um olhar de puro ódio enquanto ela colocava, de novo, suas roupas.

— Talvez, você devesse resolver seus próprios problemas antes de pensar em ficar com alguém — foi o que disse assim que se levantou da cama. Os barulhos a seguir foram as chaves, que pegou da mesa de cabeceira, junto com a bolsa e a porta do meu quarto batendo quando ela saiu.

Parecia que minha consciência estava começando a falar mais alto que o meu lado irracional. Não conseguia mais fazer as coisas sem pensar nela, nem ficar com outras garotas sem dizer o seu nome e isso estava acabando comigo.

Eu precisaria tomar uma atitude.

E rápido.

Hoje, minha detenção era organizar a biblioteca, o local da escola em que eu menos passava tempo. No primeiro dia, a bibliotecária me ajudou, mostrando em qual lugar ficava cada coisa. Entretanto, nos outros, ela apenas me deixou ali, sozinho, dizendo que precisava fumar. Não era uma pessoa muito normal.

Estava entre os livros de História quando ouvi a porta bater. Ninguém aparecia aqui nesse horário, então resolvi ver o que era e me arrependi no exato momento em que fiz isso.

— Ah, você — Karyn falou com um tom de deboche antes de olhar ao redor. — Sabe onde está a Sarah?

— Quem? — perguntei, ignorando seu tom.

— A bibliotecária — explicou como se fosse óbvio.

— Ela saiu para fumar — respondi e Karyn bufou, jogando a mochila em cima da mesa mais próxima e puxando seu celular do bolso, ignorando completamente a minha presença ali. Iria fazer o mesmo, no entanto, se eu não a irritasse, teria algo de errado. E também tínhamos algumas coisas para resolver.

Por isso, resolvi unir o útil ao agradável.

— O que te traz à biblioteca nesse horário? A madame não deveria estar em sua mansão sendo servida? — alfinetei, largando na mesa os livros que carregava e me aproximando.

— Por que você acha que vivo numa mansão sendo servida?

— Olha só pra você, Karyn. Está estampado "patricinha" na sua testa.

— E tem "babaca" na sua, não é? Faz o seu trabalho e me deixa em paz!

— Eu vou — concordei, pegando os livros novamente. — Mas não era de babaca que você me chamava noites atrás.

O olhar que ela me lançou confirmou minhas teorias de que Karyn não se recordava de todos os detalhes daquela noite. Seus dedos pararam de digitar no celular e seus olhos estavam vidrados nos meus quando disse a única palavra que saiu da sua boca naquele momento:

— Não... — Uma de suas mãos deixou o celular na mesa e a outra foi para o seu cabelo, um claro sinal de que Karyn não acreditava naquilo. — Você não está falando sério, está?

O estado de desespero dela me fez avaliar tudo o que estava acontecendo e pensar bastante sobre aquela noite durante os minutos em que ela digeria tudo.

— Eu não faria nada que você não quisesse, Karyn. Não sou um monstro. — Me senti na necessidade de afirmar. — Não te obriguei a nada e você queria aquilo tanto quanto eu.

— Espera, você o que? — disse com surpresa. — Você queria?

Ri, balançando a cabeça e me aproximei. Em um impulso de desejo, segurei o seu rosto e a beijei sem nem pensar, sentindo sua surpresa quando seu corpo enrijeceu, relaxando logo em seguida. Quando nossas bocas se separaram, ela demorou a abrir os olhos azuis e mirá-los nos meus.

— Sempre pensei que o que você sentia por mim não podia ser puro ódio. Ninguém odeia tanto assim outra pessoa — expliquei. Karyn não se afastou em momento algum. — Sempre impliquei com você porque vê-la brava era minha maior diversão, mas te ver dizendo o meu nome aquela noite foi o melhor de tudo.

Não sabia de onde as palavras vinham e nem como conseguia dizer tudo isso sem gaguejar ou morrer do coração. O que importa é que eu falei. A resposta de Karyn, porém, não veio através de palavras. Foi mais um beijo, com suas mãos no meio dos meus cabelos e as minhas na sua cintura, antes que a bibliotecária voltasse à sala.

— Isso é o maior clichê — anunciou a única reflexão que fez, arrancando uma risada de mim.

— O bom dos clichês é que eles sempre dão certo.

Oioi, pessoal! Quem tá vivo ainda?

Eu resolvi adiantar esse capítulo por dois motivos: 1) é um dos meus favoritos, não conseguia segurar, e 2) eu não vou ter cabeça pra postar na sexta que tem jogo.

Eu queria dizer que a teoria da itsbellzinha  de que o Johann e a Karyn se gostam é verdade, o nome riscado no capítulo dos personagens é o deles sim. Eu vivi me segurando pra não confirmar a teoria.

Outra coisa que tenho para falar aqui, sem dar grandes informações senão é spoiler, é que: acho que vocês perceberam que o nome do livro está como "Sobre poemas anônimos, garotos e amor - Livro I", certo? Eu confesso que sou uma autora meio descontrolada, então o que era para ser um livro único, virou uma trilogia. Êeee! Vou colocar as capas aqui embaixo para vocês olharem.

A única coisa que posso falar para vocês sobre a trilogia é que cada livro foca em um casal e se passa em um período da vida.

Acho que é só por hoje. Contem o que acharam do capítulo!

Até semana que vem com o último capítulo da segunda parte!

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