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Capítulo 17


"Nada na vida é lástima....
nunca se arrependa de amar....
O amor refaz a alma de um sonhador....
Basta acreditar que o amor....
Nasce no meio da dor.....
que a luz tira-nos da escuridão.....
e a solidão faz parte do coração.!!!"

Mila

Tive um final de semana com muito bolo de chocolate e todos os tipos de chás, já estou mais tranquila, mas começo a questionar a minha viagem, será que tomei a decisão certa em fugir do Nick? E ainda por cima não contar sobre a gravidez, segundo a Laura mais cedo ou mais tarde vou precisar contar, afinal ele é o pai e a criança precisa conhecê-lo. Eu não sei ainda, mas sinto que tenho que conversar com Nick, só preciso de um pouco mais de tempo para isso. Minha cabeça está confusa e ficar sozinha no quarto com meus pensamentos não está ajudando muito, ainda bem que tenho ficado com muito sono ultimamente, por isso algumas horas depois já estou dormindo abraçada com meu travesseiro.

Finalmente depois de um final de semana em que meu humor oscilou entre altos e baixos, chega a segunda e acordo cedo, vou escovar os dentes, mas sinto uma ânsia de vômito e para não sujar todo o banheiro me abaixo no chão e despejo tudo que comi ontem, alguns minutos depois quando não tinha mais nada para sair do meu estômago, levanto e já estou me sentindo melhor, nem parece que acabei de colocar quase as tripas para fora, coloco uma calça legging e uma camiseta da companhia de dança na qual eu trabalhava e para finalizar um sapatilha preta, o meu cabelo está terrível esses dias, por isso resolvo amarrar num rabo de cavalo e sigo até a cozinha, mesmo sem nenhuma ânsia prefiro não arriscar e tomo apenas uma xícara de chá com algumas bolachas de água e sal. Quando já estava terminando a Laura entra na cozinha, usando um vestido soltinho e florido, ela nem aparenta ter quase 50 anos, pois tem a postura e o corpo de uma bailarina clássica, coisa que eu nem chego perto.

— Mila você precisa ir ao médico e começar o pré-natal, os enjoos são normais nessa fase da gravidez, mas tem remédios que você pode tomar para amenizar os sintomas. Podemos marcar uma consulta para a semana que vem o que acha? — Ela pergunta animada demais essa hora da manhã.

— Pode ser, mas não tenho dinheiro para pagar as consultas. — Respondo sem graça.

— Não se preocupe com isso, tenho uma amiga que trabalha no hospital público, por isso ela atende no seu consultório os pacientes do SUS e não cobra nada por isso.

— Se não precisar pagar eu aceito, mas agora podemos ir para a escola de dança, pois estou morrendo de curiosidade para conhecer as crianças. — Comento colocando a xícara na pia.

— Hoje dou aulas particulares para grupos pequenos que pagam uma mensalidade, as crianças só veem aos sábados.

— Tudo bem, eu adoro dançar não importa quem seja. — Digo animada pela primeira vez em dias.

— Você não está cansada? Talvez deva ficar em casa, não se esqueça de que está grávida e a Carol pediu que eu ficasse de olho em você o tempo todo.

— Gravidez não é doença, eu estou bem e preciso de uma distração urgente, cada vez que fico sozinha, penso que cometi o maior erro da minha vida fugindo do Nick.

— Sendo assim vamos logo, senão chegamos atrasadas e as alunas já estão esperando. —Ela diz também colocando sua xícara na pia.

Saímos da casa da Laura e caminhamos juntas duas quadras até a escola de dança. Apesar de ser no centro da cidade, não se parecia nenhum pouco com o caos no qual eu estava acostumada no Rio de Janeiro, onde as pessoas andavam desconfiadas de tudo, os policiais passavam correndo suados por nós nas ruas e as mulheres gritavam tiroteio em plena luz do dia. Curitiba era exatamente o oposto, a cidade era tranquila, parecia até que as pessoas eram mais calmas e demonstrava isso enquanto caminhavam pelas ruas bem sinalizadas e com pouco movimento.

Quando chegamos na escola, as meninas já estavam esperando sentadas na escada. A Laura cumprimentou suas alunas e me apresentou como sua ajudante e em seguida, abriu uma porta de vidro e entramos em uma academia duas vezes maior que a da ONG na qual eu aprendi a dançar, tinha espelhos por toda parte, quadros de bailarinas famosas e algumas crianças dançando passos complicados e fazendo piruetas, o salão era perfeito, tinha espaço de sobra para dançar e perambular por todos os espaços.

— Esse lugar é maravilhoso, Laura. — Digo feliz em estar num lugar tão lindo.

— É o meu cantinho secreto e adoro ficar aqui, é nesse lugar que a magia acontece e muitos sonhos se realizam. — Ela está sorrindo e orgulhosa da sua obra.

— Você tem razão, esse lugar faz você querer dançar o tempo todo.

— Talvez você possa mostrar um pouco do que sabe para as alunas. O que acha?

— Só preciso trocar de roupas, me dê um minuto.

— No vestiário têm collants, saias e as sapatilhas estão no armário, procure o seu número, pois lá têm várias, fique à vontade.

Entrei num quarto ao lado e sai com um collant, uma saia, uma meia calça tudo preto e uma sapatilha meia ponta. Prendi o cabelo num coque bem apertado e fui para a sala de dança onde as meninas me aguardavam ansiosas para a minha apresentação, cumprimentei todas e depois fui até o aparelho de som, para minha sorte a música que eu precisava estava num cd, junto com outras músicas ao lado do som, aqueci um pouco antes de começar a dançar.

Coloquei a música e fui para o centro da sala, a coreografia era curta cerca de 4 minutos e era a mesma que fiz no teste de audição para entrar na companhia de dança no Rio, a música era Demo interpretada por Herbert Gronemeyer, instrumental e a coreografia era a mesma da bailarina Polina Semionova, dancei e senti a música como se estivesse me apresentando para os professores e coreógrafos da companhia de dança, esqueci que só tinha crianças me assistindo e caprichei, eu sentia a música e meu corpo se entregava a ela como sempre.

No final estava muito contente com meu desempenho e fui aplaudida de pé pelas alunas que eram adolescentes e pela Laura. Fui muito elogiada e agradeci mais uma vez a dança, se não fosse por ela, acho que minha vida seria muito diferente, pois ela me deu esperanças, quando eu já não tinha nenhuma e me deu sonhos quando eu não sabia o que poderia existir além dos morros e a pobreza na qual eu vivia, por isso me dedico tanto, talvez eu nunca seja a primeira bailarina do balé de Bolshoi, mas eu preciso tentar.

Depois da minha apresentação ganhei um respeito pelas alunas que nunca poderia imaginar, já que fui eu quem deu a aula, fizemos movimentos e passos simples no começo, mas depois pegamos o ritmo e realmente nos divertimos muito, no final do dia estava exausta, mas feliz quando seguimos o caminho para casa da Laura.

Ao entrar tomei um banho quente e relaxei todos os meus músculos, depois vesti meu pijama favorito, com estampa de desenho animados da Disney e fui para a cozinha.

— Olá, querida estou preparando um caldo de legumes, espero que você goste. A Laura falou mexendo uma panela quando entro na cozinha.

— Claro, não se preocupe eu como de tudo e agora então, sinto uma fome insaciável, parece que tenho um elefante no meu estômago. Na verdade, estou brincando, hoje eu realmente estou feliz, é isso que a dança me faz, ela traz felicidade para a minha alma, eu me sinto livre, parece que posso fazer qualquer coisa.

—Não brinca Mila, seu aumento de apetite provavelmente é por causa do bebê. —Ela fala séria e depois não aguenta e também ri do meu comentário anterior.

— Bom se ele continuar me deixando com tanta fome assim, no final da gravidez vou estar redonda como uma bola e não vou poder andar mais, só sair rolando quando quiser ir para algum lugar.

— Não exagere, você é tão magra e tem um corpo perfeito, se continuar dançando, vai ficar ótima até no final da gravidez.

Sentamos à mesa e jogamos conversa fora. A Laura serviu nosso jantar e comemos o caldo, estava delicioso, por isso comi duas vezes, alternado as colheradas com as conversas sobre a Carol.

A Laura me contou que foi ela que ensinou a Carol dançar e incentivou-a desde o começo quando ela percebeu que a menina tinha talento. As horas se passaram e já estava satisfeita, mas ajudei a Laura com a louça. Eu lhe dei boa noite e fui para o meu quarto, estou bem cansada, mas por alguma razão, ou melhor, uma pessoa, eu não consigo pegar no sono. Fico pensando no Nick, o que ele está fazendo agora? Será que ainda pensa em mim?

Quando já está amanhecendo pego no sono e acordo horas depois chorando por causa de um pesadelo, no qual vejo minha mãe e irmã sendo mortas na minha frente, abro os olhos assustada e vejo a Laura sentada na beirada da minha cama.

— Desculpe-me eu fiquei preocupada, ouvi os seus gritos e vim ver o que estava acontecendo, mas quando percebi que era um pesadelo resolvi te acordar.

— Obrigada, Laura eu sempre tenho esses pesadelos, já é uma constante em minha vida. — Falo desanimada, voltando a deitar na cama.

—Talvez, você devesse procurar um terapeuta.

— Não sei não, fazer terapia nessa altura do campeonato acho que não vale a pena.

— Eu acho que pode ajudar sim, se você quiser podemos ir juntas, todo mundo precisa fazer terapia uma vez na vida, inclusive eu.

— É, mas acho que ainda não estou preparada para contar a minha vida para um estranho.

— Tudo bem, podemos conversar sobre os seus problemas, eu vou tentar te ajudar o máximo que eu puder, mas se os pesadelos forem constantes, vamos procurar um especialista.

— Eu concordo, mas vamos esperar um mês pelo menos. —Tento argumentar a meu favor.

— Certo, eu aceito o seu prazo. E já que estamos falando sobre médicos, consegui marcar sua consulta para a semana que vem.

—Tudo bem, semana que vem vou ver como está o meu bebê. Tento não pensar nessa criança e o que vou fazer quando ela nascer, nem tenho uma casa para morar. — Falo passando a mão na minha barriga que ainda está bem plana, sem nenhum sinal de que eu estou grávida.

— Não fale assim, você tem a mim e a minha casa está de portas abertas para te receber sempre que precisar.

—Porém não sou só eu, tenho um bebê que chegará em breve e isso vai mudar a sua vida e atrapalhar a sua rotina. Nem eu sei como vou lidar com tudo isso sem a ajuda da minha mãe.

No instante que me lembro dela meus olhos se enchem de água e as lágrimas rolam pelo meu rosto, não consigo evitar, se pudesse choraria um dia inteiro sem parar e ainda assim, não seriam lágrimas suficientes para todo o sofrimento que passei, por isso coloco toda a minha dor em um lugar escondido e tento não pensar mais nela, pois tenho alguém que depende de mim e nesse momento não posso me dar ao luxo de fracassar.

— Não se preocupe Mila eu estou aqui para te ajudar no que for preciso e aceito de bom grado o pacote completo, você e o seu bebê.

— Nossa Laura eu não sei o que seria da minha vida sem você. Eu estou muito agradecida.

— Não precisa se preocupar com nada estarei aqui sempre que você precisar de mim. — Ela completa me deixando totalmente sem reação diante de tanta bondade.

Depois dessa conversa e apoio por parte da Laura, comecei a contar meus problemas, aflições e medos para ela, desde a falta que sentia da minha mãe e irmã, os pesadelos que tinha com as imagens delas sendo assassinadas na minha frente, o ataque do Jonas e até a sensação de que cometi o maior erro da minha vida, deixando o Nick e fugindo para Curitiba.

Todas as noites eu sentava na varanda da sua casa, ela preparava uma xícara de chá, me entregava e em troca eu confidenciava meus medos e aflições. Se os ingleses tinham o chá da tarde eu e a Laura tínhamos um chá noturno, nossas conversas me relaxavam antes de dormir e meus problemas antes impossíveis de carregar sozinha, agora compartilhados eram mais fáceis de suportar, em consequência disso os pesadelos diminuíram conforme as noites passavam.

As aulas na escola de dança eram alternadas, um dia íamos de manhã e no outro era à tarde, e duas vezes por semana era à noite, mas o que eu mais gostava era o sábado, não sei se era porque as meninas me lembravam da minha infância e as aulas de balé que tinha na ONG, ou as crianças que eram uma mais doce e meiga que a outra.

As aulas eram as mais divertidas da semana e eu curtia cada segundo, tanto nas risadas como nas posições e giros que realizavam, as meninas eram esforçadas e ficavam empolgadas com tudo desde um simples gesto, um passo ou movimento mais complicado que conseguiam realizar, cada aula era uma descoberta nova e eu estava adorando.

Seguindo essa rotina passamos a semana, liguei algumas vezes para a Carol, conversamos sobre tudo, mas não tocamos no nome de Nick, já que ela percebeu que eu estava aflita com essa situação e o tempo todo questionando a minha decisão, nessa altura do campeonato eu estava arrependida e precisava arrumar um jeito de falar com ele, mas com que cara eu vou aparecer na sua porta e dizer, olha eu fugi porque fiquei com medo da sua família me rejeitar e tem mais eu estou grávida. Surpresa, você vai ser papai!

Definitivamente preciso pensar em como vou falar com o Nick, porque se contar tudo de uma vez ele provavelmente vai surtar.

No decorrer da semana os enjoos foram aumentando e teve dias que não consegui sair de casa, não podia sentir o cheiro de alguns alimentos que corria para o banheiro e colocava tudo para fora, a Laura teve que ir sozinha para a escola de dança esses dias, até que chegasse o dia da minha consulta.

Na maioria das vezes eu consegui controlar os meus enjoos, comendo algumas bolachas de água e sal e tomando bastante líquido. Sempre que podia estava ensinando as crianças a dançar, era meu passatempo preferido e se a Laura não me pedisse para parar, eu ficava horas dançando e assim quando deitava na cama dormia feito uma pedra, e o melhor sem pesadelo.

Levantei na manhã seguinte com uma sensação estranha, hoje era o dia da minha consulta e acho que essa sensação era apenas medo, nada na minha vida era fácil, mas eu rezava para o bebê estar bem na minha barriga. Fui até o banheiro tomei um banho demorado, depois escovei os dentes e coloquei um vestido azul de alcinhas e uma jaqueta por cima que tinha ganhado da Carol, no dia do meu aniversário, além disso, como íamos a pé, coloquei um par de botas curtas e sai em direção a cozinha, a Laura já me esperava com uma mesa farta para um simples café da manhã.

— Bom dia querida, você está linda, que sorriso mais radiante. Sente-se aqui e aproveite seu café. — Ela fala animada demais essa hora da manhã, como sempre.

—Laura não precisava se incomodar está tudo perfeito, por isso vou experimentar de tudo um pouco, acordei sem nenhum enjoo está manhã e por isso eu vou aproveitar.

Comi muito e um pouco de tudo que estava na mesa, desde bolo com calda de laranja, até alguns pães de queijo, quando terminei peguei minha bolsa e saímos para o consultório da médica amiga da Laura.

A clínica ficava perto da casa da Laura, mas fomos devagar e jogando conversa fora, por isso só chegamos lá 20 minutos depois, era um lugar muito arrumado e elegante e não sei por qual razão essa médica atendia as pessoas de graça num lugar tão sofisticado assim, quando chegamos à recepção a Laura fala que temos uma consulta com a Dra. Márcia, a recepcionista confirma nossa consulta e pede para aguardarmos nossa vez, sentadas num dos sofás na recepção. Quando estamos sentadas pergunto para a Laura.

— Por que uma médica como esta atende as pessoas sem cobrar nada? Pergunto sem encontrar uma razão aparente, para esse comportamento totalmente atípico da doutora.

— A Márcia é minha amiga desde a época da escola, nos conhecemos há anos e na sua adolescência ela teve uma gravidez complicada e perdeu o bebê, na porta de um hospital público por falta de atendimento, além do bebê seu útero foi retirado, por esse motivo ela nunca teve filhos, apesar de ser casada há muito tempo, depois dessa tragédia ela nunca mais foi a mesma, decidiu fazer medicina e se especializar em ser obstetra e está ajudando as mulheres a ter os seus bebês desde então.

— Que história triste é uma pena que as coisas boas acontecem, depois que as tragédias assolam a nossa vida.

Os minutos passam lentamente, sendo assim tenho tempo para observar as pessoas a minha volta, todas as mulheres que aguardam na recepção estão grávidas e acompanhadas por seus respectivos maridos e não tem nenhuma que aparenta ter a minha idade, diante dessa observação percebo que estou sozinha nessa jornada e pela primeira vez, tenho receio de não cumprir meu papel de mãe, sou interrompida de meus pensamentos, pelo som do meu nome que está sendo chamado pela enfermeira, me levanto e vou ao seu encontro.

—Você é a Ludmila Mendonça Guimarães? — Ela pergunta olhando para uns papéis na sua mão.

— Sim sou eu.

— Você pode entrar, tem algum acompanhante? — Ela provavelmente está procurando o meu marido.

— Sim, ela pode entrar comigo? — Pergunto apontando para a Laura sentada ao meu lado.

— Claro, vamos. — Ela segura a porta aberta até que entramos.

Estou muito nervosa e não sei o porquê, por isso pego na mão da Laura e aperto forte, enquanto seguimos até a sala da médica. Quando abrimos a porta, encontramos uma mulher sorridente que aparentava ter a mesma idade da Laura. Ela nos cumprimenta e pede para sentar nas cadeiras a sua frente. A consulta foi tranquila, conversamos sobre os enjoos durante a gravidez e as vitaminas que vou precisar tomar durante esse período, no final ela me encaminhou para uma sala de exames.

— Agora preciso que você vista essa roupa e deite nessa maca, pelos meus cálculos você está com 10 semanas por isso preciso fazer um ultrassom transvaginal, pois é mais confiável nesse início de gravidez.

Eu troco de roupa e deito na maca sendo acompanhada de perto pela Laura que segura a minha mão o tempo todo, enquanto a médica mostra um pontinho preto na tela e o coração do bebê batendo, em seguida o som ecoa pela sala até que é interrompido pela voz surpresa da Dra. Márcia.

— Espere um momento, acho que temos uma novidade para a futura mamãe. — Ela comenta observando a tela do computador.

— O que é? Doutora Márcia eu estou morrendo aqui de preocupação. —Pergunto aflita com o coração batendo a mil.

— Espere mais um minuto, enquanto eu verifico para ter certeza.

— Por que será que está demorando tanto? Meu bebê está doente? Tem algo de errado com ele? — Pergunto desesperada para saber a terrível notícia.

— Não é nada disso, o bebê está bem até agora, porém não é apenas um bebê você está grávida de gêmeos.

— O QUE? GÊMEOS? EU NÃO POSSO ACREDITAR NISSO. — Grito em alto e bom som para quem quiser ouvir.

— Entretanto vai ter que acreditar, já que estou 100% segura que sua gravidez é de gêmeos.

— E agora como vou cuidar de duas crianças, o que vou fazer? —Falo muito preocupada com a minha situação. Se seria difícil cuidar de um bebê, imagina agora que preciso cuidar de dois.

— Não se preocupe Mila eu estarei aqui para te ajudar no que for preciso e agora mais do que nunca você precisa procurar o Nick.

— É talvez agora eu tenha uma boa desculpa para procurá-lo, pois eu provavelmente não conseguirei cuidar de duas crianças se nem emprego eu tenho. — Digo desanimada.

A consulta termina e nós saímos chocadas da clínica, percorremos o caminho todo de volta para casa num silêncio absoluto, eu pensando na minha situação daqui para frente e a Laura com medo da minha reação se ela mencionar o assunto dos gêmeos.

Quando eu chego vou direto para o quarto, enquanto as lágrimas já jorram generosas pelo meu rosto. Agora estou perdida, o que vou fazer com dois bebês e sozinha? 

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Olá pessoal estou empolgada com a história e pretendo colocar mais um capítulo amanhã espero que gostem!


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