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Capítulo 14



"Pessoas são como cobras! Você pode dar amor, carinho, afeto ate mesmo alimenta-las, mas em um determinado momento elas vão acabar lhe picando, pois é da natureza delas."

Olimpia mãe de Alexandre


Nick

Depois que deixei a Mila no seu antigo apartamento para buscar algumas coisas e conversar com a sua amiga Carol, fui direto para a delegacia, estacionei na vaga para funcionários e fui conversar com Jonas e o delegado Ramirez.

Logo na porta encontro o Jonas que conversava com outro cara, mas quando me viu, veio logo me cumprimentando.

— E aí cara, preciso conversar com você sobre o caso da Mila. Como vai o levantamento das evidências? —Pergunto assim que nossas mãos se encontram.

— Fala sério Nick! Estamos sem pistas e nenhum suspeito, sempre que acho alguma evidência e começo a segui-la descubro o quanto estou longe de encontrar o assassino. — Ele fala desapontado.

— Conta outra, Jonas! Estamos investigando há quase dois meses e sempre que encontramos alguma pista nova e começamos a seguir, ela nos leva para outro rumo, como se alguém quisesse nós afastar dos verdadeiros culpados, já que o tempo todo nós somos bombardeados com informações falsas.

Estou irritado com essa situação, porém hoje eu estou decidido, só saio daqui com informações concretas, deve existir alguma e hoje vou encontrá-la.

— É isso mesmo, cara! Eu já estou ficando nervoso! Nunca trabalhei em um caso com tantas denúncias falsas que na maioria das vezes só atrapalham. —Ele comenta também chateado com a situação.

— Nesse caso devemos rever as pistas que temos, pois acho que nós deixamos passar algo importante.

— Não acho que seja isso! Já analisei as pistas inúmeras vezes e não achei nada importante.

— Talvez nós precisássemos procurar melhor, você pode ter deixado alguma coisa passar?

— Tipo o que? Você poderia me explicar? Ele pede nervoso porque acha que eu estou o acusando de não olhar as pistas direito.

— Não sei! Vou até a sala de evidências, verificar as provas para ver se descubro alguma coisa.

—Tudo bem! Fique à vontade. A casa é sua. —Ele abre os braços e depois me dá espaço para passar.

— Não é minha, mas vou ficar à vontade e olhar tudo, eu só vou sair daqui com uma nova pista, preciso salvar a minha garota, cara! — Digo decidido, enquanto o Jonas revira os olhos diante da minha determinação.

Depois da conversa com Jonas pedi permissão para o delegado Ramirez para verificar as provas, ele apesar de relutante e depois de inúmeras recomendações, resolveu autorizar a minha entrada, afinal ele foi meu primeiro chefe na polícia e o considero um padrinho.

Quando entro na sala, vou logo procurar as evidências, elas estão numa caixa com o número do caso, pego as pistas e verifico uma a uma, mas têm apenas objetos que foram retirados da casa à procura de digitais que não foram encontradas, algumas cápsulas de balas de diversos calibres, enfim a perícia deixou a desejar nesse caso e recolheu, ou seja, encontrou poucas evidências, por esse motivo ainda estamos sem suspeitos.

Depois de não encontrar nenhuma pista, ando pela delegacia a procura de quem fez a perícia no local do crime, encontro um jovem policial que parece ter entrado na polícia ontem, começamos a conversar sobre a perícia na casa da Mila, e ele me revela que encontrou duas digitais diferentes no local do crime, além de cápsulas de balas do mesmo calibre que a arma da polícia do Rio de Janeiro, todas essas informações foram passadas para o Jonas, mas por algum motivo ele não me contou nada e ainda, as provas desapareceram. Após essa informação vasculho toda a delegacia a procura de Jonas, pois ele me deve uma explicação, por qual motivo ele escondeu isso de mim?

Mas a procura é inútil, ele não está na delegacia e já anoiteceu, resolvo falar com ele amanhã, agora vou para o apartamento, a Mila deve estar me esperando. Levo exatamente vinte minutos, da delegacia até o apartamento, quando chego lá, a porta está aberta e as luzes apagadas, tiro minha arma e sigo com cuidado pelo apartamento em direção ao corredor, quando ouço vozes e um pedido de socorro, nesse momento não penso em mais nada, me jogo em cima do suspeito e lhe dou voz de prisão, mas ele se levanta e vem em minha direção, fico tão sem reação quando percebo que é o Jonas, meu amigo, que estava atacando a Mila, não tenho tempo de reagir sou surpreendido com socos e pontapés.

—E ai Playboy! Está decepcionado? Você nunca imaginou né? Você é um investigador de merda mesmo! Eu sempre agi pelas suas costas, vendendo suas provas e ganhando suborno dos traficantes do Morro do Alemão. —Ele diz enquanto estou caído no chão de costas para ele.

— Eu nunca desconfiei de você, Jonas. Entretanto também não confiei cegamente, pois sempre tive um pé atrás, agora sei por quê! — Eu falo e me levanto encarando meu adversário nos olhos.

Não falei mais nada e também não precisava ouvir aquela asneira toda, apontei a arma e atirei, mas o que eu não sabia era que ele também estava armado, fui atingido na perna e ele no braço, eu aproveitei que ambos estávamos feridos, desarmei o Jonas e algemei o na perna da mesa, depois fui verificar a minha garota.

A Mila estava encolhida num canto da sala, chorando muito e tinha sangue por todo o seu rosto, quando a peguei no colo, ela me reconheceu e desmaio nos meus braços.

— Parece que algumas coisas nunca mudam, eu estou sempre te salvando e você desmaiando nos meus braços. — Sussurro no seu ouvido.

Ligo para o delegado Ramirez pedindo reforços e uma ambulância, eles chegam dez minutos depois, eu explico toda a cena para o delegado, que por algum motivo não fica surpreso com o envolvimento do Jonas, enquanto a equipe de resgate dá os primeiros socorros para Mila que ainda está desacordada. Jonas é encaminhado algemado e com escolta para o hospital mais próximo, eles querem me examinar, mas digo que não foi nada, pois vou acompanhar a Mila na ambulância, eles nem imaginam que também levei um tiro na perna, está sangrando um pouco, mas fiz um torniquete e troquei de calça, enquanto eles atendiam a Mila, não penso na dor nesse momento, agora só quero cuidar da Mila e vou ficar do lado dela o tempo todo a partir de agora, ninguém mais vai lhe fazer mal.

Chegamos ao Hospital minutos depois e como sou policial e namorado dela, consigo entrar e ficar na sala de emergência, enquanto os médicos a examinam, na sequência ela é levada para uma série de exames, nesse momento aguardo do lado de fora, mas me sinto fraco e cansado, me seguro na parede para não cair e uma enfermeira se aproxima e diz:

— Você está se sentindo bem? Precisa de alguma coisa? —Ela fala educada segurando no meu braço.

Nem tive tempo de responder, cai no chão e não me lembro de mais nada, acordei horas depois num quarto de hospital, tentei abri meus olhos, mas não consegui, por isso continuei dormindo até ser despertado novamente por uma voz estridente e chata que conheço muito bem.

— Olá Nick! Querido como você está se sentindo? Estamos aqui seu pai e eu, nós te amamos, descanse meu anjo. — Murmura a megera da minha madrasta.

Como vou descansar com essa voz chata bem no meu ouvido, parece que acordei direto no inferno e o próprio capeta veio me dar bom dia.

— Oi, Andressa estou bem, não precisava ter vindo. —Falo me sentando na cama.

— O que é isso, Nick! Você é como um filho para mim. —Ela não se cansa de me encher o saco, haja paciência para aguentá-la.

— Não exagera! Andressa eu tenho mãe. —Resmungo num último fio de esperança que ela vá embora e me deixe sozinho.

—Tudo bem! Não está mais aqui quem falou eu só queria ser gentil, pois sua mãe está tão longe. — Ela diz como se importasse comigo, na verdade eu sei que é tudo fingimento.

Nesse momento meu pai se aproxima da cama e resolve se intrometer na conversa.

— Não se preocupe meu filho! Sua mãe já está chegando, ela saiu dos Estados Unidos está manhã e a qualquer momento chegará ao Brasil.

—Ah, pai! Não precisava chamar a minha mãe eu estou bem! E nesse momento preciso ver a Mila. — Falo tentando me levantar da cama do hospital.

—Quem é essa tal de Mila? — A Andressa chega mais perto perguntando e meu pai já faz aquela cara de poucos amigos.

— A Mila é a minha namorada, Andressa. — Respondo sem olhar para ela.

— Nossa Nick! Eu não sabia que você estava namorando. —Ela diz surpresa.

— Pois é! Agora você sabe, e eu preciso ver ela imediatamente. — Falo e tento levantar novamente, mas não consigo.

— Você está muito fraco e não pode sair dessa cama tão cedo meu filho, perdeu muito sangue. — Diz meu pai, tentando me impedir.

— Eu não quero discutir agora pai, mas preciso saber como ela está.

— Não fique preocupado, meu querido enteado, pois eu e seu pai vamos até lá ver como ela está e voltamos aqui para dar notícias, ok! —Ela comenta tão solícita que não tenho como recusar.

—Vocês fariam isso? —Pergunto mais uma vez, sem acredita nessa bondade repentina.

— Claro meu filho, a Andressa tem razão, podemos fazer isso para você. — Meu pai completa ficando ao lado da megera da sua esposa.

—Tudo Bem! Vou ficar aguardando suas notícias. —Falo concordando, pois não tenho alternativas no momento. 

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Mais um capítulo, espero que gostem!!


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