Capítulo 10
Vem ficar comigo um pouco
Quando estou sem você
Tão inseguro
Você é a única coisa, única coisa
Pela qual eu vivo
Eu não quero precisar do seu amor
Eu só quero me afundar no seu amor
E me mata quando você não está aqui
Ooh baby, pois realmente não me importo onde você está
Eu só quero estar onde você está
E eu tenho que provar um pedacinho
Marron 5
Nick
O retorno de Mila para o Rio de Janeiro a deixou estressada e esgotada. Quando chegamos da delegacia, ela foi deitar no quarto para descansar, acho que minha garota não está se sentindo bem aqui e precisa relaxar um pouco. Ela acha que eu não percebi, quando ela ficou observando o apartamento com um olhar perdido, eu sei que ela não está acostumada a viver em um lugar assim, eu estive na sua casa no Morro do Alemão e posso garantir que não se parecia em nada com esse apartamento, eu também sei que vivemos até agora em mundos diferentes, mas eu a encontrei e não pretendo deixar que uma desigualdade sem sentido, faça ela se afastar de mim, por causa disso. Depois daquela experiência na sala de interrogatório, vou convidá-la para um final de semana em Angra, precisamos passar mais um tempo juntos e nos conhecermos melhor, portanto esse final de semana é perfeito para isso.
As horas passam e quando percebo já escureceu, estou morrendo de fome, vou pedir uma pizza, já que sou uma negação na cozinha.
Minutos depois, eu ouço a campainha tocar, deve ser a pizza, vou correndo atender, pago o entregador e volto para a sala, mas percebo passos atrás de mim:
— Achou que iria comer sem mim? — A Mila segura na minha cintura e vamos juntos para a sala.
— Claro que não gata! Eu pretendia chamar você. O que acha de uma pizza para o jantar? Senta aqui no tapete estou assistindo uma maratona de Velozes e Furiosos.
— Quanto tempo você está assistindo? —Pergunta pegando um pedaço de pizza e mordendo em seguida.
— Quando chegamos, tomei um banho rápido e depois deitei aqui, e estou assistindo desde então, mas ainda estou no terceiro filme, faltam 4. — Digo animado e pego um pedaço de pizza também.
— Nossa! Será que você tem pique para tudo isso? — Ela comenta com a boca cheia, por isso sua voz sai um pouco diferente do normal.
— Não sei! Agora que você acordou estou com pique para outra coisa, se é que você me entende. — Eu digo abrindo um sorriso que sugere segundas intenções.
— Você é um tarado mesmo, eu acabei de acordar, ainda estou sonolenta e você já está pensando em outras coisas.
— Desculpe meu amor! O que acha de comer primeiro? —Eu digo num tom de ironia.
— É uma excelente ideia! Estou morrendo de fome. — Ela comenta e depois termina o seu pedaço de pizza em segundos.
— Vem aqui que eu mato a sua fome de comida e você mata a minha fome de você. — Digo beijando seu pescoço e depois cobrindo seu corpo com beijos e caricias.
— Ah, engraçadinho. O que aconteceu com você, hoje hein?
— Nada! É que provei da fruta, adorei e agora quero me lambuzar. —Eu continuo a distribuir beijos pelo seu corpo.
— Tudo bem! Já entendi, vamos comer logo?
Sentamos no tapete da sala, colocamos a pizza na mesinha de centro e comemos como loucos, ou melhor, eu comi como louco, estava morrendo de fome e adoro pizza, sou capaz de comer uma inteira, mas a Mila comeu apenas um pedaço e disse que já estava satisfeita, não sei como. Uma fatia não mataria a minha fome nunca.
Quando os créditos do filme já estão passando e eu acabei de comer, decido atacar a sobremesa, puxo a Mila para o meu colo e termino o que eu tinha começado minutos antes, beijo seu pescoço e vou descendo devagar até sua barriga, ela começa a dar risadas e gritinhos e diz que eu estou deixando-a com cócegas. Resolvo me aproveitar dela e começo a deslizar a minha barba de alguns dias pelo seu corpo. Ela sorri o tempo todo, mas quando chego no meio de suas pernas, entre suas dobras, o riso para e ela geme de prazer, enquanto segura meus cabelos, pressionando contra seu corpo. Eu adoro essa mulher, ela me faz querê-la o tempo todo, virei um maníaco por sexo. Quando ela chega ao ápice de prazer grita meu nome tão alto, me deixando ainda mais empolgado.
E nos esquecemos de que estamos no tapete da sala, eu retiro minha roupa e pego uma camisinha no meu bolso, depois nós entregamos ao prazer de experimentar um ao outro. No final já estamos esgotados e completamente extasiados, deitamos no tapete e dormimos ali mesmo.
Na manhã seguinte, acordo com a sensação que estou nas nuvens, a Mila está enrolada nos meus braços, tento levantar com jeito para não acorda-la, mas ela não se mexe, então coloco uma almofada para dar apoio e vou tomar um banho. Quando saio do banheiro, coloco uma cueca e um short e vou para a cozinha preparar o café da manhã. Quando terminei, coloquei tudo numa bandeja e fui levar para a Mila. Ela acorda meio sonolenta, olha para mim e sorri, depois se levanta puxando o lençol que estava sobre seu corpo nu. Tomamos o café no tapete novamente e enquanto ela come algumas torradas, decido convidá-la para uma viagem.
— O que você acha de fazer uma pequena viagem comigo. — Falo parando de comer e esperando a sua resposta.
— Como assim viajar do nada, você deve estar de brincadeira? — Ela diz surpresa.
— Na verdade não, o meu pai tem uma casa em Angra dos Reis e ele me pediu para ir lá verificar como estão às coisas, pois o caseiro reclamou que ninguém vai lá há meses e ele precisa mostrar algumas mudanças. Por isso podemos unir o útil ao agradável e fazer uma visita rápida, nós iremos agora e voltar na segunda de manhã, seria apenas um final de semana. O que acha?
— Bom! Parece que não tenho muita escolha, além do mais ainda não conheço Angra.
— Você vai adorar é um lugar maravilhoso. —Comento animado.
A Mila termina o seu café e vai tomar um banho e se arrumar, enquanto isso eu continuo comendo, afinal vou precisar repor minhas energias.
Quando vou até o quarto, ela está preocupada que as roupas que trouxe não sejam suficientes para uma esticada até Angra. Então eu sussurro no seu ouvido:
— A casa do meu pai fica numa praia particular, você não precisa se preocupar com roupas, se quiser me agradar pode andar até pelada pela casa. — Digo mordendo uma ponta da sua orelha.
—Ah! Meu Deus Nick! Você não se cansa, mesmo. —Ela diz sorrindo.
— Não, eu nunca vou me cansar de você! — Digo empolgado o suficiente para uma segunda rodada e quem sabe uma terceira no chuveiro. Mas meu desejo não se concretiza e paramos na segunda mesmo.
Antes de sairmos do apartamento, Mila liga para a sua amiga Carol e conversa por alguns minutos com ela, depois diz que vai ao seu apartamento na segunda, quando chegar de viagem.
Depois de tudo pronto, descemos até a garagem e aciono o alarme do carro reserva que fica no apartamento sempre a minha disposição, não faço ideia que carro é, o meu pai sempre troca, por isso quando vejo as luzes do Jeep preto piscar, fico surpreso, enquanto a Mila arqueia as sobrancelhas me questionando.
— Quantos carros você tem? — Ela pergunta segurando a minha mão.
— Na verdade, esse é um carro reserva que uso apenas quando estou no Rio.
— Não vai me dizer que você tem um carro em cada casa dos seus pais, além dos seus?
Dou um sorriso sem graça e respondo:
— Tecnicamente, na casa da minha mãe tenho 3 carros.
— Meu Deus! Pode parar. Por que você precisa de tantos carros se você é apenas uma pessoa?
— Bom, eu gosto de carros e os meus pais gostam de comprar, unimos o útil ao agradável, por isso tenho...
Quando iria falar a quantidade de carros que tenho Mila coloca os dedos nos meus lábios, sinalizando para parar, ela não quer saber. Dou uma risada concordando e a puxo para o meu lado, coloco minhas mãos no seu rosto e lhe dou um beijo daqueles de tirar o fôlego, depois seguro suas coxas e pressiono na minha cintura, ouço risinhos e a Mila se afasta envergonhada, com alguns moradores que estão indo em direção aos seus carros. Depois do show particular, com direito a plateia, abro a porta do carro para ela entrar, dou a volta e sento no banco do motorista, em seguida saímos para o paraíso.
A viagem não é longa, cerca de 2 horas e meia, mas quando estou dirigindo levo pouco mais de 2 horas, afinal conheço o caminho como a palma da minha mão. Depois de alguns minutos de viagem em silêncio, ligo o rádio e está tocando uma música pop chata, quando vou mudar de estação a Mila segura na minha mão e diz:
— Por favor! Não muda adoro essa música, é tão divertida.
— Que música é essa? Eu não conheço.
— Você não conhece Maroon 5? A música Sugar é uma graça. — Ela diz cantando o refrão junto com o cantor.
— Não, nunca ouvi essa banda antes.
— E que tipo de música você gosta?
— Rock!
— Só Rock! —Ela diz surpresa.
— Como assim só Rock, eu gosto do que a de melhor nos estilos musicais. Nenhum estilo é tão completo e diversificado quanto o rock.
— Você está enganado, a música não é só para ser ouvida, às vezes queremos uma para dançar, outras para chorar, algumas para lembrar-se de alguém ou até mesmo esquecer, por esse motivo precisamos ter vários estilos, um para cada momento da nossa vida.
— Depois dessa explicação acho que vou escolher outro estilo, talvez um para me lembrar de você, o que você me sugere?
— Eu não tenho um estilo favorito, ouço de tudo um pouco, e estou sempre aberta para novos ritmos. O que me prende a atenção é a letra da música ou em alguns casos a sua melodia.
Continuamos a viagem falando de música, a Mila me dá uma playlist das suas músicas favoritas, desde Beethoven até alguns funks carioca, quando o assunto já está se esgotando, chegamos a Angra e instantes depois estaciono na garagem da casa de meu pai.
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Olá Galera! O que estão achando da história, não tive nenhum comentário ainda não sei es estou indo bem!!!Comentem e divulguem minha história ficaria muito feliz....
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